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Derrota inglória

Por Jornal Sporting
25 maio, 2015

Sporting perde com o Benfica na final

Muitas maneiras haveria para se perder, mas por condicionantes externas ao mérito das duas equipas custa a todos. Curiosamente, um dos intervenientes, o árbitro Miguel Guilherme, apita pela terceira vez - em três possíveis - o dérbi esta época.

O Sporting perdeu a final da Taça de Portugal em Vila Franca de Xira por 3-0, frente ao Benfica. Perante um pavilhão mais uma vez repleto, as duas formações quiseram cumprir com o seu papel e fizeram-no no primeiro tempo, com todos os intervenientes a darem o melhor de si. O nulo verificado a um minuto do intervalo justificava-se na qualidade de dois dos melhores guardiães do Mundo, com destaque para o ‘verde e branco’, chamado a intervir por inúmeras ocasiões, e sempre a grande nível. Quando faltavam 36 segundos Nicolia rouba a bola a Poka no meio-campo e isola-se, não perdoando. Os dois conjuntos respeitaram-se no primeiro tempo e também por isso o jogo não ganhou muito ritmo.

Com o 1-0 ao intervalo, tudo estava em aberto para a etapa complementar. Na segunda parte, é difícil fazer qualquer análise. Quatro cartolinas azuis mostradas ao Sporting em nove minutos – apenas os primeiros dois bem mostrados – fizeram com que o jogo se descaracterizasse, principalmente depois do 2-0 – marcado numa grande penalidade inexistente por João Rodrigues -, altura em que foi mostrado o quarto e último cartão azul do jogo, precisamente a Ângelo Girão, autor de uma exibição memorável, onde se incluem quatro livres directos. Estavam decorridos 14 minutos no segundo tempo.

Até final o Sporting continuou a tentar o golo - que poderia tê-lo conseguido de livre directo, quando ainda se verificava a vantagem mínima do oponente -, obrigando o guardião adversário a um número de defesas bem maior quando comparado com o restante tempo de jogo. Acabou por não surtir qualquer efeito e, a dois minutos do términus, Carlos Nicolia fechou o resultado final em 3-0.

Devido aos acontecimentos do segundo tempo que limitaram o Sporting grande parte do tempo (um minuto a jogar com menos dois elementos e sete a jogar com menos um), não se questiona a justiça do resultado, mas fica a ideia de que as expulsões condicionaram bastante o jogo ‘leonino’ que poderia ter uma palavra a dizer quando o marcador ainda se encontrava com a diferença mínima.