Reacções de João Pinto à derrota 'leonina' frente ao FC Porto

O Sporting CP perdeu por 4-2 frente ao FC Porto, num lance marcado pela eficácia ‘azul e branca’ nas bolas paradas, que contrastou com a ineficácia ‘leonina’ nesse capítulo. João Pinto analisou a derrota do conjunto de Nuno Lopes, realçando a dualidade de critérios demonstrada pela dupla de arbitragem.

“Começámos bem no jogo, entrámos bem, a marcar e a ganhar. Depois, com um ressalto e uma bola parada, o FC Porto conseguiu ganhar vantagem. Nós subimos bem, fizemos um bom jogo, mas, sem tirar o mérito à equipa adversária, houve aqui situações em que a terceira equipa em campo não esteve assim tão bem. Não estou a dizer que foi por aí que perdemos, mas, na primeira parte, houve um lance claríssimo do Poka em que fica isolado e o árbitro não deu falta; para o FC Porto já deu e eles passaram para a frente. Mas mostrámos um grande caracter, trabalhamos bem, estamos aqui para a luta e as contas fazem-se no fim. Vamos continuar a lutar pelos nossos objectivos porque ainda falta muito”, atirou João Pinto, continuando: “Tivemos bolas paradas, não conseguimos concretizar. Mas penso que o tempo de jogo em que esses lances apareceram foi crucial, eles passaram para a frente, ficámos sempre atrás. Acho estranhas algumas decisões e as bolas paradas influenciam bastante o jogo. Nós que andamos aqui dentro temos a noção clara de quando é falta ou não é, mas faz parte, vamos lutar e trabalhar. Fizemos um bom jogo, o resultado não é justo e não espelha o que se passou aqui dentro”.

O ‘leão’ deixou ainda uma palavra de agradecimento aos Sportinguistas que se deslocaram até Torres Vedras para apoiar o conjunto ‘verde e branco’. A ganhar ou a perder, João Pinto sabe que pode contar com a Onda Verde.

“Os adeptos estão sempre connosco. É incrível a empatia que temos com os nossos adeptos, temos um grande carinho. Mesmo hoje, que as coisas não correram tão bem, apoiaram-nos, viram que damos tudo pelos adeptos e vamos continuar a dar. Sábado há outro jogo, é levantar a cabeça e trabalhar para irmos para o nosso lugar. Essa é a mentalidade, o nosso espírito e não é fácil mandar-nos abaixo”, rematou João Pinto.