Avançado, de 22 anos, reforça equipa principal de hóquei em patins

Rafael Bessa é reforço da equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal. O avançado representava a AD Valongo e, aos 22 anos, já é uma certeza do hóquei em patins nacional.

“É um passo muito grande na minha carreira. Sempre que vinha aqui jogar era diferente pela dimensão do pavilhão e pela dimensão que a própria equipa tinha. Os jogadores eram sempre fantásticos e agora chegar aqui é muito bom, é como um sonho realizado. Espero que corra tudo bem e que a primeira época seja já fantástica. Estou, realmente, muito ansioso por começar”, disse Rafael Bessa aos meios de comunicação Leoninos.

O novo jogador Leonino sente que o grau de exigência vai aumentar, mas era isso que procurava num novo desafio profissional, não deixando de demonstrar enorme gratidão à AD Valongo.

“Passei muitos e bons anos na AD Valongo, foi a minha casa durante muito tempo, fiz a formação lá, tive a oportunidade de conhecer pessoas fantásticas e foi a equipa que me abriu a porta dos seniores e da I Divisão. Chegou o momento de me despedir, tinha de dar o passo em frente e agora o Sporting CP é um desafio completamente diferente. É entrar em todos os jogos para ganhar e saber que temos sempre de conquistar títulos”, referiu.

Avançado e, como não poderia deixar de ser, com muito instinto goleador, Rafael Bessa apresentou-se aos Sportinguistas que ainda não o conhecem: “Jogo principalmente dentro da área, mas o meu jogo vai além dos golos. Acho que consigo aportar muita agressividade à equipa, velocidade e depois os golos, muitas vezes, vêm por acréscimo. Mas pode dizer-se que a minha especialidade é jogar dentro da área. Espero marcar muitos golos”.

Aos 22 anos, Rafael Bessa tem a típica ambição de um jovem e acredita que as características que apresenta se vão coadunar muito bem com o Sporting CP:  “A juventude acaba por trazer alguma irreverência. Não pensamos tanto o jogo, a realidade é essa e podemos não ter tanta noção do que está a acontecer; acabamos por nos tornar muito mais irreverentes. Acho que isso pode ser encarado como um aspecto positivo. Quando se é mais novo também se corre mais, a realidade também é essa e espero também trazer isso. Mais velocidade, mais intensidade”, disse, mostrando-se optimista de que vai encaixar bem nas ideias de jogo do treinador Leonino: “Já tive a oportunidade de falar com o Quim Pauls [director] e com o Alejandro Domínguez [treinador] e eles já me explicaram um bocadinho o processo e penso que as minhas capacidades vão trazer algo de positivo. Acho que consigo trazer alguma coisa de novo.”

Rafael Bessa tem inteira consciência de que o Sporting CP é um clube habituado a ganhar e com um pavilhão que galvaniza muito a, já de si, muito qualificada equipa do Sporting CP de hóquei em patins.

“Para além de ser especial jogar no Pavilhão João Rocha, é complicado para quem vem aqui jogar como adversário, pelo ambiente que se vive e pela qualidade que a equipa do Sporting CP apresenta todos os anos. Lembro-me perfeitamente da primeira vez em que vim aqui jogar, ainda era júnior, vim fazer um jogo à equipa sénior. Na verdade, nem joguei, mas só o facto de entrar aqui pela primeira vez, foi diferente”, referiu, para depois incidir no elevado nível do plantel verde e branco: “Passei grande parte da minha formação como jogador a ver o Sporting CP ganhar.  Há três, quatro, cinco anos, o Sporting CP ganhava tudo e agora estar nesse papel e jogar com este símbolo ao peito traz uma grande responsabilidade. Sei que venho para aqui para ganhar e que somos obrigados a ganhar. Estarei preparado para os desafios”.

Por fim, Rafael Bessa deixou uma mensagem aos adeptos do Sporting CP: “Os adeptos Sportinguistas podem esperar que vou dar sempre tudo, que vou correr muito e que não vou hesitar se tiver de pôr o pé, o joelho ou a cabeça à frente da bola para impedir que chegue à baliza. Espero que sejamos todos muito felizes e que consigamos dar muitas alegrias aos adeptos, porque é para isso que cá estou”.