Alejandro Domínguez: "Personalidade, mais uma vez"
19 maio, 2024
Técnico no rescaldo do triunfo frente ao SC Tomar (3-2)
No final da partida, o treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, Alejandro Domínguez, expressou o ponto de vista sobre o triunfo da formação que orienta frente ao SC Tomar, por 3-2.
“Para conseguir vencer, acho que a diferença foi a personalidade, mais uma vez. Houve um momento na segunda parte em que a equipa estava a dominar claramente o jogo e aí temos de ser capazes de ‘matar’ o jogo, mas na baliza contrário há não só um grande guarda-redes [António Marante], mas uma equipa [SC Tomar] que está bem construída, que defende bem. Sabíamos que o jogo de hoje ia ser muito duro, não só porque o rival joga muito bem hóquei, mas também porque foi uma semana atípica para nós e havia que voltar a pôr os patins no chão. Já estão postos. Isso já está. Agora só temos de pensar que temos a vantagem do factor João Rocha, mas vamos a Tomar com a clara intenção de fechar lá a eliminatória, sabendo que é dificílimo, mas vamos com essa ideia”, atirou.
O técnico garante que a conquista da Champions não causou, nem pode causar deslumbramento, pois há outro objectivo pela frente. “A Liga dos Campeões foi um feito que nos marcou a todos, staff, jogadores, família Sportinguista, a todos, que nos marcou muito, mas há que virar a página e agora focarmo-nos no play-off. Não finalizámos a época na posição que queríamos [fase regular], mas temos as nossas possibilidades e vamos lutar até ao fim".
Gonzalo Romero, marcador de dois dos três golos da vitória do Sporting CP frente ao SC Tomar, por 3-2, também analisou o triunfo dos campeões europeus, com o segundo golo da conta pessoal a acontecer a dois segundos e meio para o fim, na transformação de uma grande penalidade. “São os momentos em que se tem de estar mais frio, com a cabeça tranquila, o que treinámos aconteceu e estamos muito felizes por isso”, disse aos meios de comunicação do Clube.
Mais em concreto sobre o jogo, o hoquista argentino dos Leões observou a complexidade da missão do conjunto de Alvalade no primeiro jogo dos quartos-de-final. “Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil, muito físico, contra um rival que joga muito bem. Foi até ao fim. Os guarda-redes foram a chave do jogo, Girão mais uma vez intratável, como costuma ser. No fim, ganhámos e estamos muito felizes”, olhando já para o segundo jogo, na quinta-feira em Tomar: “Pensar que vai ser muito difícil, numa pista que é maior do que aqui [Pavilhão João Rocha] e trabalharemos para trazer a vitória, que é o que mais queremos”.