O mestre, Nuno Paiva, também coordenador técnico do departamento leonino, fez a sua antevisão da prova, revelando que o principal objectivo passa por melhorar os resultados do ano passado. "Trata-se da segunda edição do evento. Este ano, além do envolvimento da Federação Portuguesa de karate, existem outras identidades a apoiar. É uma prova com um alto nível de exigência, mas o Sporting CP está em condições de melhorar os registos de 2016. Temos atletas que, apesar de jovens, já levam uma grande rodagem competitiva, por isso estamos optimistas", sublinhou. 

 

 

Os karatecas jovens são aqueles que demonstram, naturalmente, mais problemas no aspecto da concentração. No entanto, o técnico verde e branco explicou que o trabalho tem dado os seus frutos. "Não é fácil. Está provado que as crianças apresentam dificuldades de concentração, mas o karaté desensolve essa capacidade na base do treino e da disciplina. Os resultados do ponto de vista da formação são bons", vincou, destacando ainda a importância de actividades desta magnitude para a projecção da modalidade em Portugal. 

 

 

"Este Open de Lisboa promove o karaté. Pela organização, pelo número de inscritos, que superou o do ano transacto, assim como pelos excelentes combates que se realizam. Como sabem, em 2020, o karaté estará presentes nos Jogos Olímpicos, por isso tudo o que nos engradeça torna-se positivo. As pessoas não têm esse conhecimento, mas é o desporto de combate mais praticado no Mundo. Pode ser que um dia cheguemos ao patamar de Espanha ou França, por exemplo", soltou. 

 

Quanto aos desafios futuros, Nuno Paiva abordou um ponto específico do desenvolvimento da secção. "Potenciar ao máximo a capacidade dos atletas é a principal meta. Depois, há que referir que estamos a apostar no kata, ou seja, na categoria mais técnica. Posso acrescentar que é uma disciplina espectacular do ponto de vista visual", rematou. 

 

 

Confira a lista de atletas do Sporting CP que vão estar em acção: