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Foto José Cruz

As mesmas medalhas em nível superior

Por Jornal Sporting
03 Dez, 2017

Sporting CP somou quatro distinções no II Open de Lisboa de karaté

A equipa de karaté do Sporting CP igualou o desempenho de 2017 e somou quatro medalhas na segunda edição do Open de Lisboa de karaté, que decorreu este sábado no Pavilhão do Casal Vistoso.

No lado masculino, Fábio Santos, dos juniores -61 kg, conquistou a prata e César Neto levou o bronze na categoria de júnior -68 kg.

No feminino, Bruna Henriques perdeu com a vice-campeã do Mundo de cadetes -54 kg e Ana Sofia Ramos ficou em terceiro na competição de sub-21 dos -65 kg.

A prova reuniu cerca de 1.200 atletas, oriundos de 18 países, e Nuno Paiva, coordenador e mestre da arte marcial no Clube, destacou os bons resultados perante uma elite competitiva: "Tivemos o mesmo número de medalhados, mas o nível da competição subiu. Com campeões seria melhor, mas não deixa de ser um desempenho muito positivo. Havia escalões só com atletas estrangeiros e objectivo passa por colocar esta prova na elite da Federação Mundial de Karaté. Na competição feminina estiveram muitas medalhadas a nível mundial e, no masculino, esteve um espanhol renomeado que é um ídolo para muitos jovens".

Fábio Santos que já havia sido medalhado em 2016 explica o crescimento da modalidade no Sporting CP: "O karaté do Sporting CP está a evoluir bastante. Recebemos de braços abertos os atletas do kata, quando só tínhamos atletas de kumite. Na técnica não tínhamos ninguém e estamos a crescer. Ao longo destes três anos, mostrámos que estamos mais fortes".

Ana Sofia Ramos estreou-se em sénior com uma medalha. A atleta descreveu a sensação: "Não está mau atingir o pódio no primeiro ano de sénior". Já Bruna Henriques queria mais: "Podia ter sido melhor, mas correu dentro das minhas expectativas. Fica para a próxima. Foi bom o contacto com atletas internacionais, já que aprendemos uns com os outros".

Para Nuno Paiva ficou o dever cumprido, a propagação da modalidade e a preparação para os Campeonatos Nacionais de sub-21, juniores e cadetes que decorrerão na Maia, no próximo fim-de-semana.

"A ideia era preparar o Campeonato Nacional de sub-21, a mais importante do patamar nacional. Foi um bom teste em fase embrionária da época. Também o kata não esteve mal, dando bons indicadores. Os atletas sabem que têm de trabalhar o bom e mau, quando se ganha ou quando se perde, há que ser equilibrado. O pavilhão esteve a 'abarrotar' e os familiares ficaram com uma ideia daquele que é o desporto de combate mais praticado do Mundo. Em três/quatro anos, estaremos no topo. O karaté tem sido de grande valia para o ecletismo do Sporting, com campeonatos nacionais e representações internacionais", finalizou.