Vivo e rampante, eis o Sporting!
28 Out, 2021
No passado sábado a minha obrigação de Sportinguista, a caminho do emblema de ouro, chamou-me a Alvalade
No passado sábado a minha obrigação de Sportinguista, a caminho do emblema de ouro, chamou-me a Alvalade, mais concretamente ao Pavilhão João Rocha. Fui um dos mais de sete mil associados - e que bom foi reencontrar amigos - que quiseram dizer presente a um momento importante da vida do Clube e falo, é óbvio, do sempre sensível tema da aprovação das contas.
E, nada tendo contra quem se opõe às mesmas, ou faz oposição a quem lidera, isso faz parte do dia-a-dia de qualquer instituição democrática, e o Sporting Clube de Portugal já o demonstrou à sociedade que o é, achei por bem marcar presença e dizer "Sim", a par dos cerca de 83,9 por cento num ponto e 84,5 por cento no outro, que o fizeram no mesmo sentido.
Fui, quem me conhece bem, e por intervenções tanto presencialmente em Assembleias Gerais, como no mundo da blogosfera ou das redes sociais, crítico a muitas das gestões directivas no nosso Clube, e durante alguns anos. Logo, seria sempre o último a ter moral ou legitimidade para criticar quem se opõe, desde que a crítica seja pela via do respeito. Porque, também eu, sempre pautei a minha criticidade pelo respeito às pessoas, mas sobretudo à Instituição. Porque a Instituição, essa, está acima de todo e de cada um de nós.
Foi já no Estádio, quando saía do jogo do Sporting CP contra o Moreirense FC, que soube da aprovação das contas por números clarividentes. Para que fique claro, repito, não houve vitórias de uns sobre outros. O Sporting CP terá que ser uno e indivisível no essencial, mas debatido com paixão, e sobretudo com educação.
Passaram as contas e agora, com maior margem de manobra pela almofada de conforto dada pela esmagadora maioria dos associados presentes, o Conselho Directivo presidido por Frederico Varandas pode ter o foco naquilo que é o "negócio" do Sporting CP, e esse é Desporto. Do futebol às modalidades. O pulsar do nosso Clube faz-se de golos, pontos, corridas, etc...
É isso que nos faz mover. E desde a tomada de posse destes órgãos sociais os êxitos falam por si. Do futebol às modalidades. A perfeição não existe. Melhorar é sempre possível, mas a justiça tem que ser feita a quem de direito. Vivemos no momento, quiçá dos tempos mais ganhadores de sempre, de uma história já de si ganhadora da nossa grandiosa Instituição.
Sábado, contudo, já passou. Agora o tempo é de unir esforços, e todos juntos lutarmos pelo essencial, e o essencial é entendermos o Sporting CP como um todo.
Para mim, no meu caso pontual, o avançar da idade nada altera quanto ao amor incondicional ao Clube, que está muito acima de qualquer dirigente, treinador ou jogador. O símbolo, esse sim, fascina-me desde criança. É assim que quero continuar a entender o Sporting Clube de Portugal, porque só assim sei estar.
Continuar a viver o Sporting CP ao sol, à chuva, com frio, com calor. Por ser definitivamente um amor que não se explica, e esse é um sentimento comum a tantos e tantos milhares e milhares que trazem o Leão no coração.