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Ganhar, ou Ganhar...Eis o Basquetebol

Por Juvenal Carvalho
28 Jan, 2022

A semana passada escrevi aqui, com uma emoção imensa, sobre a morte de Edgar Vital, o "Senhor Basquetebol".

Hoje, o meu propósito é falar de vida, e de quem tanto ajudou a dar vida ao nosso basquetebol. De alguém que moveu montanhas, e que depois de, em 2012, ter sido o mentor principal, entre um grupo de pessoas que orgulhosamente me incluo, ter sido dado o passo decisivo para este projecto. Em boa hora foi colocado em andamento pelo actual Conselho Directivo, com o regresso de uma equipa sénior masculina...e que projecto este, que sob a liderança técnica do professor Luís Magalhães, um homem que faz a palavra vitória fazer parte recorrente do seu léxico, tem dado tantas alegrias ao universo Leonino, e pode dar largas à sua satisfação pelas sucessivas conquistas.

No passado domingo, dizer que o basquetebol não é a modalidade que mais mexe comigo, seria estar a faltar à verdade, vi o dérbi eterno debaixo de enorme tensão, que nem um início menos bem conseguido, me demoveria de acreditar. 

O extravasar da tensão, com um grito em forma de rugido de Leão, foi quando o nosso Joshua Patton conseguiu brilhantemente "abafar" o lançamento de três pontos, que poderia decidir o jogo para o nosso adversário em cima do toque da buzina.

Estava destinado, e sem menosprezar o rival, que desde o nosso regresso à modalidade tem sido aquilo a que se chama uma presa simpática, mais uma conquista, com a particularidade de esta ter sido a segunda conquista oficial desta época, e terem tido ambas como palco a cidade alentejana de Sines, que funciona assim como um bom talismã para o nosso basquetebol.

Desde o regresso de 2019/2020, ano em que liderávamos o campeonato, mas que devido à pandemia em que ainda vivemos não viria a terminar, esta foi a quinta conquista, e com a importância de, depois do Campeonato Nacional, duas Taças de Portugal e uma Supertaça, a conquista da Taça Hugo dos Santos ter preenchido todas as vitórias de provas do calendário nacional, e de estarmos a discutir a passagem aos quartos-de-final da FIBA Europe Cup, o que se pode dizer mais, que não isto: brilhante. Simplesmente brilhante.

E como os vencedores e os grandes são reconhecidos, não foi sem uma enorme emoção que ouvi Diogo Ventura, um dos "capitães", bem como o professor Luís Magalhães, e sua equipa técnica, a dedicarem esta conquista ao Edgar Vital, agradecendo a sua importância neste momento.

Que a Taça Hugo dos Santos, a quinta conquista desde o regresso, sirva de mote para mais conquistas. Quem trabalha como o nosso basquetebol, tem tudo para acreditar e para fazer acreditar.

Como no cântico tão nosso, "Nós acreditamos em vocês". E não é por acaso. Porque sabemos aquilo de que são capazes.