O Leão rampante
04 Fev, 2022
Este grupo de trabalho é feito da raça que nunca se vergará, e o #ondevaiumvãotodos veio para fazer escola.
Ter o privilégio de, semanalmente, escrever esta coluna de opinião no Jornal Sporting é, por si só, motivo de particular júbilo e orgulho.
Mas, acrescer a esse privilégio, a felicidade de escrever num momento, aquele momento que para mim − e eu, que não sou mais Sportinguista que ninguém, mas que já vivi do lado de dentro e de fora grandes conquistas do nosso Sporting CP − é o mais ganhador do nosso futebol em tão curto de espaço de tempo na minha existência, e com isso seria pouco correcto da minha parte não dar mérito ao presidente Frederico Varandas e aos restantes elementos do Conselho Directivo e da SAD, por tão importante momento, ainda mais garbosamente sinto este prazer inexplicável de descrever nestas linhas.
Além disso, e porque também eu gosto de ver o protagonismo ser dado aos jogadores, treinadores e restante staff, gosto igualmente muito dessa postura de quem lidera o nosso Clube.
E porque falei em protagonismo, o todo que é este grupo de trabalho liderado por Rúben Amorim − que qualidade na orientação da equipa em campo e na forma como faz a antevisão e o rescaldo de cada jogo, decididamente diferenciador dos demais − com jogadores que vão para as suas cavalitas com uma entrega e um denodo ao jogo completamente digno de ser destacado. No passado sábado, em Leiria, nem um fortuito golo do rival, naquela que foi a sua única abordagem à nossa baliza, faria demover um Leão sempre superior, que viria naturalmente a ser feliz com a reviravolta a ser consumada por Gonçalo Inácio e Pablo Sarabia, e assim além da conquista da Taça da Liga, que passou a ser, até ao momento, o título número 54 do historial do nosso futebol sénior (23 Campeonatos, 17 Taças de Portugal, nove Supertaças, quatro Taças da Liga e uma Taça dos Vencedores das Taças), os que pensaram que o Leão estaria em queda, desenganem-se. Vamos ter Sporting CP até ao fim. Ainda há troféus para tentar ganhar. Este grupo de trabalho é feito da raça que nunca se vergará, e o #ondevaiumvãotodos veio para fazer escola.
Que orgulho é este o de ser do Sporting Clube de Portugal. Como disse a nossa atleta do futebol feminino, e também ela uma campeã, Ana Borges, ao nosso jornal da passada semana: 'Não é o Sporting CP que tem sorte em ter uma Ana Borges, eu é que tenho sorte em ser do Sporting CP'.
Estas declarações são a evidência do carácter de quem representa o símbolo do Leão rampante, e são ainda a prova provada de um clube ímpar, que vive um momento ímpar,
Depois desta Taça da Liga, que venham mais conquistas. Do futebol às modalidades. Somos o Sporting CP, e isso não se explica, sente-se!