Sucesso feito de trabalho competente
12 maio, 2022
Quando falo do Sporting Clube de Portugal, falo sempre, e obviamente, pelo facto de sermos um clube eminentemente ganhador
Quando falo do Sporting Clube de Portugal, falo sempre, e obviamente, pelo facto de sermos um clube eminentemente ganhador, sabendo eu, como todos vós, que é impossível ganhar sempre. Os principais opositores também estão bem apetrechados e querem o mesmo que nós. O por vezes não se alcançar o sucesso não tem que ser obrigatoriamente sinónimo de trabalhar menos bem, antes pelo contrário. É uma frase feita, mas o único local em que o sucesso está antes do trabalho é no dicionário. E é com base no trabalho que está todo este sucesso, que tenho obviamente que falar do nosso basquetebol, que em Albufeira conquistou a sua terceira Taça de Portugal consecutiva − oitava do nosso historial − e o sexto troféu conseguido em duas épocas completas desta modalidade após o regresso 24 longos anos depois. Sob a orientação do professor Luís Magalhães, ganhar tem sido recorrente nesta modalidade. É claro que é de trabalho que falo. Que aliado a uma intrínseca competência de treinadores a jogadores, passando por dirigentes e restante staff, tudo isto é possível. Ouvir o "capitão" Diogo Ventura no pós-jogo, e após três competições ganhas esta época, quando ainda falta disputar o play-off do título, foi apenas delicioso. O foco foi o grupo e o apoio dos Sportinguistas, que nunca abandonaram a equipa nos momentos menos bons. Sempre nós em detrimento do eu. Ninguém ganha por acaso, e decididamente no basquetebol não existem acasos, antes trabalho com base no sangue, suor e lágrimas... sendo estas invariavelmente feitas de êxitos.
E também nas que não conseguimos ganhar, falando somente nas de pavilhão, e reportando-me tão só ao último fim-de-semana, como é bom ver crescer a nossa equipa de andebol. Perdeu? Sim, é um facto. Perdeu com um opositor fortíssimo num simples detalhe. Mas que o caminho é este, que ninguém duvide. Estamos no caminho certo e o ganhar vai acontecer. Será inevitável. No início desta época, feita de transição e mudança de paradigma, poucos esperavam um Sporting a este nível. Que orgulho sinto no crescimento desta equipa. O sucesso é já ali.
Também no voleibol foi perdida a final do campeonato. Estivemos na decisão e perdemos só para o eterno rival, que tem sido o crónico vencedor. Esta modalidade começa a dar os primeiros passos na formação. Roma e Pavia não se fizeram num dia, um ditado tão antigo quanto verdadeiro no caso em apreço. Será a dar corpo ao projecto e a apostar, obviamente de forma assertiva no futuro, que para já o foco passe por reduzir no imediato o fosso, para depois atacarmos os títulos, e neste caso em ambos os sexos. Claro que é possível. Desistir é para os fracos e no nosso Clube isso não existe. Também no futsal, no hóquei em patins e no ténis de mesa, entre outras, começam a chegar os momentos de todas as decisões. Ganharemos em todas? Não faço futurologia, mas acredito também, e muito, no trabalho que tem sido desenvolvido. Somos os actuais campeões nacionais nas três. Porque não sonhar com a revalidação. Afinal, somos o enorme Sporting Clube de Portugal!