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TriTaça

Por Pedro Almeida Cabral
12 maio, 2022

E vão três Taças de Portugal seguidas para o basquetebol do Sporting Clube de Portugal!

E vão três Taças de Portugal seguidas para o basquetebol do Sporting Clube de Portugal! Depois das Taças de 2020 e de 2021, ganhámos agora a de 2022. Sempre defrontando adversários diferentes. Primeiro, FC Porto, depois Imortal e, no passado domingo, o SL Benfica. Finalmente conseguimos o nosso primeiro trio de Taças de Portugal de basquetebol. De 1975 a 1980 ganhámos quatro em seis edições, mas sem alcançarmos o Tri. Algo que nos faltava. E que não falta mais. Desde 2019, quando a modalidade regressou ao Sporting CP, que temos coleccionado troféus. Este ano já tinham sido a Supertaça e a Taça Hugo dos Santos. Depois da glória maior do Campeonato Nacional do ano passado. Regresso melhor não poderia ser.

E esta vitória tem ainda mais valor pelas circunstâncias que a rodearam. É sabido que atravessámos no fatídico mês de Abril um período sem fulgor. Exibições menos conseguidas, jogo pouco intenso e derrotas perante adversários directos na corrida ao título de campeão. Obviamente que a paragem de Travante Williams fez a diferença. Mas a mestria do nosso treinador Luís Magalhães para nos recuperar também.

Foi assim que voltámos às vitórias e fizemos um percurso imaculado na competição. Primeiro, defrontámos a equipa da casa, o Imortal, que vencemos por 83-75. Os oito pontos de diferença podem ser enganadores. Pois o triunfo só ficou fechado no último período. Seguiu-se o sempre difícil FC Porto, derrotado por 66-58. Travante jogou e fez jogar com 17 pontos e cinco assistências.

A final contra o SL Benfica prometia tudo o que veio a dar. Intensidade, emoção e incerteza até ao fim. Jogávamos contra o passado recente: vínhamos de três derrotas seguidas contra os benfiquistas. O jogo foi seguindo equilibrado até que nos últimos cinco minutos ficámos para trás. Foi aí que mostrámos uma serenidade e uma frieza que valeram a Taça. Os dois triplos de António Monteiro e Travante, a articulação defensiva e o aproveitamento dos erros do adversário tornaram certa a Taça de Portugal ainda antes da buzina final. Ou talvez não tenha sido nada assim. E tenha sido mesmo, como disse Ivan Koustourkov, nosso treinador-adjunto, a vitória do carácter dos nossos jogadores, daquela força interior e vontade de honrar a verde e branca sem a qual o talento de pouco serve. Mais uma Taça de Portugal. Esperemos que não seja a última seguida. E que seja o que a equipa precisa para atacar a fase final do campeonato com os olhos fixos no bicampeonato.