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Que 2023 seja 'à Sporting'

Por Juvenal Carvalho
05 Jan, 2023

Terminado que está 2022, um ano que no plano social foi marcado, entre outros factores, por uma ignóbil guerra na Europa, entre outras guerras que se arrastam no tempo, embora com menor mediatismo por outros locais do globo, e ainda por uma crise económica sem precedentes, com os portugueses a sentirem com estrondo na carteira o efeito da mesma, o tempo tem - é obrigatório - de ser o de reagir às adversidades.

Chegada que foi a hora de nos despedirmos do ano velho, que, como disse atrás, pouco de abonatório trouxe à grande maioria de nós, coube-nos pedir um ano de 2023 francamente melhor, aproveitando aqui para parafrasear Luísa Semedo, professora e cronista do jornal Público, numa crónica ainda recente naquela publicação em que termina a mesma dizendo:  “A esperança é a última a morrer, aprendi como Sportinguista”.

E em cada um de nós, que trazemos o Leão no coração, chegada que foi a altura das doze passas e de abrir o champanhe, pedimos naturalmente um ano fantástico para o nosso Clube, momento intrínseco à nossa condição, a de ter essa infinita esperança. E nestes pedidos, até tivemos também o direito de aliar o sonho. O sonho de muitas conquistas nacionais e internacionais. Afinal foi o Sporting Clube de Portugal que nos habituou a este sonho transformado inúmeras vezes em realidade. Ganhar é, desde 1906, o nosso desígnio, sabendo nós que só ganha um em cada competição.

Mas de 2022 para o ano que agora está a iniciar, faz sentido pedir conquistas nacionais e internacionais. Ter pelo menos a ambição de lutar por elas. Do futebol às modalidades. Logo no início do ano começam testes de fogo no plano internacional, do futebol ao voleibol, do andebol ao hóquei em patins passando pelo atletismo, pelo ténis de mesa e pelo futsal. É caso para dizer de tanto Sporting CP que todos nós poderemos desfrutar. Direi, sem ponta de exagero, com foros de inigualável.

Também no plano nacional, e pela amostra do que foi disputado até agora, é legítimo ter aspirações, porque parece claro que estamos na luta em todas as decisões que irão chegar mais lá para o meio do ano de 2023. E ninguém irá regatear esforços para que o nosso Museu fique ainda mais emoldurado. Essa convicção que tenho será seguramente partilhada por cada um de vós. E teremos que ser todos juntos no apoio incessante que é tão característico do nosso Clube. Faço também daqui o apelo para que este ano leve mais gente aos pavilhões e aos estádios onde estiver o símbolo do Leão rampante.

Termino com o desejo de que tenham um excelente 2023 extensivo à restante família, e que seja mais um ano de conquistas... 'à Sporting'.

PS - Morreram dois Leões de juba bem alta e amigos pessoais de muitos anos. Até sempre, António Maia, antigo atleta e funcionário do Sporting CP, e José Alvarez, uma figura marcante da vida do Jornal Sporting. O Clube fica muito mais pobre sem vocês. Descansem em paz!