Até ao fim!
13 Abr, 2023
Aquando da eliminatória com o Arsenal FC, que para muitos seria quase com foros de inultrapassável, até porque era - é - o líder incontestado da Premier League, escrevi aqui neste espaço, em forma de pedido saído do fundo da minha alma Leonina ao nosso grupo de trabalho, para se superar. Porque era escusado pedir para lutar por cada bola como se fosse a última. Isso, mesmo quando as coisas correm menos bem, é intrínseco ao grupo de trabalho de Rúben Amorim. E assim aconteceu. De forma clara, foi um Leão que espalhou classe em Alvalade e no Emirates Stadium, e que rejubilou com o fantástico apuramento junto dos cerca de quatro mil bravos Leões que estiveram em Londres.
Hoje, perante muitos Leões ao vivo, e outros milhões via televisão, e em mais um dia em que o nosso jornal chega às bancas e ao digital, são os quartos-de-final da UEFA Europa League e o adversário será de novo de peso. A Juventus FC, também celebrizada como a "vecchia signora", espera-nos para mais um jogo de '180 minutos'.
E mais uma vez, em forma de grito de alma, e daqui deste cantinho, quando os jogadores estarão concentrados e com o foco total no jogo, nesta caminhada incessante pelo prestígio, pela honra e pela história do Sporting Clube de Portugal, peço de novo superação. Dirão vocês que estarei a ser fastidioso ao fazer pedidos a um colectivo em que faz escola o 'onde vai um vão todos', porque eles se superarão naturalmente. Eu sei bem disso, mas também - confesso ser supersticioso, nunca é demais pedir mais um bocadinho. Pode ser esse o bocadinho que nos faça felizes. Que esse bocadinho até inspire mais algum momento mágico a acrescentar ao de Pedro Gonçalves, num 'pote' em forma de um chapéu feito de talento.
Se fosse fácil, como ouço dizer aos anos, não seria para nós. Mas se nos habituamos a estar nesta fase das provas europeias, poderemos juntar valor ao já imenso valor que temos. Para que os "tubarões" conheçam melhor o imenso rugido de um Leão que não quer ser fofinho, mas sim, e ao invés, feroz. É lá estando mais vezes, preferencialmente na UEFA Champions League, a grande montra, que adquirimos esse estatuto. Que os adversários nos passarão a respeitar mais a cada ano.
Sonho - porque sonhar ainda é grátis - viver pela primeira vez na minha existência, porque ainda não era nascido em 1964, e em 2005 chorei - sim, os homens também choram - a final perdida em pleno Estádio José Alvalade, mais uma conquista europeia do nosso futebol a juntar à Taça das Taças. Pode outra vez ser de 'cantinho', porque o Sr. Morais, onde estiver, não se importará de ser plagiado.
Para já o caminho faz-se caminhando.
Superem-se e façam-nos felizes. Até porque a vossa felicidade será sempre a nossa felicidade. Sejam Leões indomáveis. Até ao fim!
PS - Alexis Santos, o campeão dos campeões, abandonou a natação aos 31 anos. Obrigado, Alexis. Ficará eterno na nossa História. Uma verdadeira lenda das piscinas. Ganhar, muito e quase sempre, foi o seu habitat natural.