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Por ti e para ti, Bas Dost!

Por Juvenal Carvalho
03 Nov, 2023

Por razões sobretudo emocionais, começo esta coluna de opinião pelo minuto 28 do jogo do Bessa, que proporcionou um momento que vale bem mais do que qualquer vitória e que tanto nos dignifica enquanto instituição.

No passado domingo, ao cair inanimado no relvado ao minuto 90, em jogo da Liga neerlandesa, o "nosso" Bas Dost pôs em choque o mundo do futebol, e por razões mais do que evidentes, por tudo o que ele representa para o universo Leonino, os Associados e adeptos do Sporting Clube de Portugal. 

Desde logo o clube emitiu um comunicado a desejar as rápidas melhoras ao "bombardeiro" que tantas alegrias nos deu. Todos desejamos que recupere rápido. O jogador, mas sobretudo o Homem. 

Mas por ter vestido, e com que sucesso, a camisola 28 com o Leão rampante ao peito, e como forma de o homenagear e de lhe dizer que jamais o esqueceremos, o topo onde estavam os muitos Leões que se deslocaram ao estádio, irrompeu num tão bonito como comovente momento. Um minuto todo ele dedicado com cânticos ao jogador. Arrepiante. Bonito. Revelador que temos memória. Bas Dost merece. Ele vai agora marcar o "golo" da vida dele e vai regressar aos relvados. Força, Bas Dost. Um Leão só se curva para beijar o símbolo. 

Também na conquista dos três pontos, num reduto em que já lá vão os malfadados tempos dos resultados adversos, a massa adepta, em forma de "onda verde" que vai crescendo exponencialmente ao sabor dos sucessos jogo após jogo, foi determinante para os três saborosos pontos que, apesar de ainda ser bastante cedo, o velho ditado da candeia que vai à frente alumia duas vezes, tem toda a propriedade. E nós lideramos isolados. É factual. 

Geny Catamo, na primeira parte, a culminar um momento colectivo brilhante, e Pedro Gonçalves, num golo fantástico − assim uma espécie de um Pote de talento − coloriram um resultado muito importante para as nossas cores. Uma vitória muito saborosa… 'à Sporting'.

Mas, como repetidamente o digo, somos muito mais do que um clube de futebol e até porque a minha "praia" tem muito de eclectismo, como sabem os que me são mais próximos, não podia − seria mesmo impossível passar sem destacar o judo, uma modalidade em que a palavra ganhar é o seu nome do meio.

E voltámos a conquistar o Campeonato Nacional de equipas. Mais concretamente o Hexacampeonato para engalanar o nosso museu.

Uma modalidade alicerçada num projecto muito sólido, que tem a sua base na formação e que tem muito do "dedo" de Pedro Soares, que é naturalmente o "pai" destes inúmeros sucessos colectivos, mas também individuais. 

No judo do nosso Clube tudo é pensado e trabalhado para ter êxitos. Nada é por acaso. Que agora venha o "hepta". O nosso desígnio é ganhar. Afinal, somos o Sporting Clube Portugal.

P.S − No domingo, dia 29 de Outubro, data que ficará para a posteridade, o "João Rocha" apadrinhou o regresso oficial do basquetebol feminino sénior ao nosso Clube. Por razões óbvias, fiquei muito feliz.  A hora agora é de dignificar o símbolo. Sei que o vão fazer.