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O 22.º DO ANDEBOL

Por Juvenal Carvalho
30 maio, 2024

Um fim-de-semana agridoce, mas com um denominador em comum: no futebol, escapou a dobradinha que nos foge desde 2002 e no andebol, que conquistou no "João Rocha", o 22.º título nacional da nossa História, ambos se bateram com uma garra incrível, de que, mesmo tristes com o insucesso no futebol, uma certeza existe, caímos de pé e com a cabeça bem erguida. Desta forma, divido este texto em duas partes:

Futebol − A derrota no Jamor em nada pode abalar tudo o que foi conseguido no decorrer da época. Uma equipa que teve momentos de esplendor, que conseguiu mesmo ser uma verdadeira máquina trituradora, foi derrotada mas ficou o mais importante, o título nacional. No passado domingo, sem desculpas fáceis, pese a arbitragem de Fábio Veríssimo tenha sido muito fraca, e com nítido prejuízo do Sporting CP, teve que ser um Leão limitado pela inferioridade numérica durante mais de 90 minutos que muito lutou e que em nada foi inferior ao adversário. Ao ponto de que, quem não soubesse que tinha havido uma expulsão, não se teria apercebido do facto, tal o equilíbrio de valores em compita.

Agora temos de preparar a próxima época. Está mudado o paradigma e o Leão quer mais. Quer o bi, mas também temos que afinar pelo diapasão do míster Rúben Amorim, que na conferência de imprensa do pós-jogo disse que podíamos ter feito mais do que ganhar "só" o Campeonato Nacional. É com este espírito de exigência que temos que caminhar lado a lado, em busca de mais. E seguramente que mais conquistas virão. Desengane-se quem pensa que o Leão se deixou abater. Venha a Supertaça. Queremos começar 2024/2025 a ganhar.

Andebol − Depois de duas épocas a perder o campeonato por apenas um golo, eis que desta feita, finalmente e de forma inequívoca, a conquista teve o signo do Leão e o nosso Museu fica mais engalanado, com a chegada do 22.º Campeonato Nacional do tão brilhante historial nesta modalidade. 

Foi com um "João Rocha" a servir de muralha inexpugnável, com um ambiente único, que os rapazes superiormente comandados por Ricardo Costa alcançaram a conquista que nos vinha fugindo por tão pouco. Uma época que já nos havia trazido a conquista da Supertaça e que tem sido a todos os títulos fantástica. Não só em Portugal como na Liga Europeia, em que ganhámos a verdadeiros "tubarões". Um trabalho fantástico o desta secção, merecia inquestionavelmente ser coroado com a conquista do ceptro máximo. O espírito de conquista é o nome do meio desta equipa. Ouvir o capitão Salvador Salvador de microfone em punho a dirigir-se aos adeptos é o reflexo de um espírito de conquista arrebatador. Que tenha sido o primeiro de muitos que queremos para o futuro. Dois nomes que não posso deixar de mencionar nesta conquista, porque já havia referido o treinador Ricardo Costa − que em boa hora chegou acompanhado pelo Martim e pelo Kiko, seus filhos e dois jogadores estratosféricos −, são os de Carlos Carneiro, coordenador do departamento, e de Miguel Afonso, o responsável do Conselho Directivo com a pasta das modalidades, pelo excelente trabalho que têm desenvolvido. Respira saúde, o nosso andebol. E como a vontade de ganhar é indómita, vamos lutar pelo "triplete" no próximo fim-de-semana e juntar a Taça de Portugal ao Campeonato e à Supertaça. Força, rapazes. Conquistem ainda mais!

P.S − O futsal e o hóquei em patins também estão no momento decisivo da época. Acreditar, é o lema. Afinal, ambas as modalidades, já nos habituaram a ter êxitos.