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Faltam oito "finais"

Por Juvenal Carvalho
20 Mar, 2025

Numa época em que o Sporting CP, pese as diversas vicissitudes que têm acontecido ao longo da mesma, sobretudo com o inusitado número de lesões, tem sido quase sempre líder, seria "criminoso" não acreditarmos até ao fim neste grupo de trabalho, chegados que estamos apenas a oito "finais" do fim.  
Lembro o mote do míster Rui Borges, aquando da chegada a Alvalade: "Quando faltar a inspiração que não falte a atitude".

E de uma coisa tenho uma inabalável certeza. Ninguém, mesmo no lote daqueles que são mais cépticos, pode ter qualquer espécie de dúvidas de que estes rapazes dão tudo o que têm, lutando por cada bola como se fosse a última e não houvesse amanhã. Aplicam na plenitude, a cada jogo, a máxima preconizada pelo míster.

E no passado sábado, o jogo com o FC Famalicão começou literalmente com uma arrancada fulminante do "animal" Viktor Gyökeres, que deu o golo a Iván Fresneda. Daí até ao fim o jogo teve momentos fantásticos, misturado com outros menos bons. Chegou ainda na primeira parte o golo dos homens vindos do Minho, através de uma grande penalidade e com ele o intervalo, não sem que antes os Leões estivessem de novo estado perto de ir para os balneários a ganhar.

E, sem surpresa, veio para a segunda parte um Sporting CP que não deixou o adversário jogar, com uma pressão que teve foros de sufocante. Quando chegou o penálti sobre Maxi Araújo aos 64 minutos, já o resultado podia ser diferente. O que é certo é que, Viktor Gyökeres, como de costume, concretizou a grande penalidade com a sua habitual frieza glaciar e ainda estaria na assistência a Geny Catamo, para este se limitar a empurrar a bola para a baliza para o terceiro golo, quando estávamos a jogar em inferioridade numérica por expulsão de Maxi Araújo.

Está de regresso aos grandes momentos o "furacão nórdico", que faz as delícias desde os mais entrados na idade até às crianças, que imitam o seu gesto a cada golo, com uma alegria contagiante.

Mas não é só ele. O grupo de trabalho vale pelo todo. E a inspiração e a atitude são palavras-chave nesta equação que todos queremos e sonhamos, que é o Bi que nos escapa há sete décadas.

Ver o país pintado de verde continua a ser uma inequívoca ambição. E é na lógica do todo que, agora nesta paragem para as selecções, apesar da presença de inúmeros jogadores nossos espalhados pelas diversas partes do Globo, terá que ser para recarregar baterias e recuperar um ou outro lesionado.

Sabemos que as coisas fáceis não são para o Sporting CP. Sabemos também que estamos a incomodar o "sistema" e as virgens ofendidas, como nunca me lembro antes. Que até se juntam no essencial e também no acessório para nos querer desestabilizar. Com eles estão acompanhados os dos gritos histéricos. Os habituais "cartilheiros" que andam pelas televisões a dizer "coisas". A espalhar a mentira como se fosse verdade. Bem a tentam repetir diversas vezes... sem sucesso.

Até podemos cair. O futebol não é uma ciência exacta. Mas, desculpem terminar com um "calão" tão tipicamente português: Vão ter de levar connosco até ao fim. Força, rapazes. Estamos sempre convosco. Somos do Sporting Clube de Portugal.