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Português, Portugal
Foto César Santos

Coates: "Quero dar tudo por quem confiou em mim"

Por Jornal Sporting
12 maio, 2016

Qualidade do central uruguaio fez com que o Sporting CP prolongasse por mais um ano o empréstimo do Sunderland

Sebastián Coates assinou pelos ‘leões’ em Janeiro e, para muitos dos adeptos do Clube de Alvalade, o central uruguaio era desconhecido. No entanto, depressa apareceu a opinião do seu companheiro de selecção e ex-colega em Liverpool, Luís Suárez: “Um jogador como o Sebastián acrescenta muita qualidade a uma equipa. Tenho a certeza de que será um excelente reforço”. Na verdade, à medida que Coates ia envergando a listada ‘verde e branca’, as declarações de Suárez foram-se revelando verdadeiras. A forma como Sebastián se impôs na defesa ‘leonina’, formando uma dupla extraordinária com Rúben Semedo, justifica na totalidade o prolongamento por mais um ano do empréstimo do Sunderland ao Sporting CP. O jogador não esconde as razões que o fizeram tomar esta decisão.

“Todos os jogadores sonham jogar num Clube onde se lute por títulos, com objectivos ambiciosos, e isso fez a diferença na minha vinda e na minha continuação”, referiu, para depois explicar o porquê de já se ter aventurado no ataque: “Pessoalmente, a minha primeira função é a de defender, mas se posso ajudar e chegar mais longe no ataque, fá-lo-ei”.

A preocupação de Jorge Jesus com o sector recuado foi algo que surpreendeu o internacional uruguaio de forma positiva, isto porque apesar de ter consciência de que os golos são necessários para conquistar vitórias, o trabalho na defesa é um pormenor que pode definir a vitória ou a derrota ao longo do encontro.

“O treinador preocupa-se muito com o que é defensivamente a equipa. Logicamente que os jogos se ganham com golos, mas ele preocupa-se muito em trabalhar a defesa e toda a equipa a defender. Isso não só nem todos os treinadores o fazem, como poucos o fazem. É isso que faz a diferença”, vincou Sebastián, que com os seus 1,96m tem sido uma autêntica parede nos duelos aéreos. No entanto, o central não esqueceu e reforçou a importância dos adeptos, a força que transmitem durante os noventa minutos de qualquer partida: “Encontrei um excelente Clube, com adeptos que estão sempre a puxar pelos jogadores e isso também faz com que o Sporting seja muito importante. Quero dar tudo por esta camisola, pelo Clube, por quem confiou em mim e oxalá que, colectivamente, tenhamos os resultados que todos queremos”.

Nos dias que correm, já não há nenhum adepto ‘sportinguista’ que não saiba que Coates é sinónimo de segurança defensiva e aplauda a alcunha que o atleta trouxe do Uruguai: ‘o chefe’.

Leia a entrevista na íntegra na edição do Jornal Sporting desta semana. 

Foto César Santos

Bruno de Carvalho: “Não há campeões antecipados”

Por Jornal Sporting
12 maio, 2016

O Presidente do Sporting deu uma entrevista exclusiva ao jornal do Clube antes da jornada decisiva

Temos de recuar 42 anos para podermos passar os olhos pela última vez em que Sporting CP e Benfica levaram a decisão do título português para a última jornada. Foi em 1974 que o ‘suspense’ ficou preso em milhões de gargantas até ao último apito do último jogo do Campeonato Nacional. A história não favorece o Clube de Alvalade, isto porque das 25 vezes em que esta situação aconteceu, no século XXI, quem entrou na frente acabou por festejar. O Presidente ‘leonino’ não se rende perante as estatísticas e ainda acredita numa reviravolta épica.

“À entrada para a última jornada, estamos a dois pontos do primeiro lugar. Não é, com certeza, o lugar onde gostaríamos de estar; gostávamos de estar em primeiro e não estamos. Ma estamos absolutamente focados neste jogo que falta e sabemos que, até ao último segundo, tudo pode acontecer – é essa a beleza do futebol. Enquanto matematicamente for possível e enquanto a vontade for grande tudo pode acontecer”, afirmou em entrevista exclusiva ao Jornal Sporting, referindo também o ambiente que se vive em torno deste último embate contra o Sp. Braga: “Vejo a equipa do Sporting CP completamente focada neste encontro e a acreditar que até ao fim pode ter a felicidade de comemorar um título que nos foge há muitos anos. Vamos, pelo menos, fazer o que está ao nosso alcance para alcançar o objectivo e isso passa por vencer este último jogo e acreditar até ao último segundo”.

É verdade que o sucesso ‘verde e branco’ não depende somente do que se passar no Estádio Municipal de Braga. Na Luz, à mesma hora do Sp. Braga-Sporting CP, estará a disputar-se o Benfica-Nacional, e Bruno de Carvalho não acredita que os jogadores do conjunto ‘madeirense’ queiram ser os “bobos da festa”.

“Quanto ao Benfica-Nacional, tenho andado a observar e ouvir o que se diz e parece que o Nacional não conta, que o adversário não tem mínimo interessa e que o jogo está ganho. Tenho sentido isso nas palavras dos comentadores afectos ao Benfica, mas não acredito nisso” vincou, antes de deixar rasgados elogios ao trabalho que tem sido feito por Rui Alves, o presidente ‘nacionalista’: “Sei que o Nacional é uma grande equipa, não acredito que queiram ser os bobos da festa do Campeonato. Sei o trabalho que o presidente Rui Alves faz ao colocar o Nacional no mapa e a verdade é que o Nacional começou a surgir e a lutar por lugares cimeiros, sendo uma presença assídua e natural na I Liga. O Benfica estará motivado porque a vitória lhe garantirá o Campeonato, acho que o Nacional vai estar motivadíssimo porque tem sido desdenhado nestes últimos tempos e isso não é merecido para uma equipa que tem feito as épocas que tem feito e que ganhou por mérito próprio o seu lugar neste Campeonato”.

Bruno de Carvalho rejeita balanços da temporada antes do soar dos apitos, embora o que se tem passado ao longo da mesma venha dar razão à competitividade que o líder ‘verde e branco’ sempre defendeu que iria existir. 

“O nosso objectivo sempre foi lutarmos e sermos campeões nacionais. Estamos a lutar e só no final veremos se somos ou não campeões. Só a partir daí dará para fazer o balanço desta época. Agora, mantendo o que disse o início desta temporada em relação a termos três grandes equipas que se reforçaram muito bem que seria um Campeonato muito bem disputados, com grandes jogadores, e que tinha a certeza de que seria um Campeonato que iria agradar aos amantes do futebol”, comentou, para depois finalizar com o desejo de que o lado bonito desta modalidade tem de continuar a passar dentro e não fora das quatro linhas, porque só assim haverá margem de progressão: “O jogo fora das quatro linhas está a emperrar o futebol português e não o deixa progredir. As pessoas lá fora também já o perceberam e é muito importante que as coisas se alterem e que consigamos ter estes Campeonatos bem disputados até ao fim, com boas equipas mas que consigamos acompanhar com outro tipo d dirigismo e regulamentação para que possamos crescer todos porque, no fundo, somos todos rivais mas vivemos todos do mesmo negócio, o futebol”.

Poderá ler a entrevista na íntegra na edição desta semana do Jornal Sporting. 

Entrevista a João Pereira

Foto Pedro Zenkl

Francisco Salgado Zenha: "Vão ser tempos difíceis para o futebol"

Por Sporting CP
23 Mar, 2020

Vice-presidente falou sobre a actualidade Leonina

Francisco Salgado Zenha, vice-presidente do Sporting Clube de Portugal com o pelouro da área financeira, deu uma entrevista ao jornal Record na qual que abordou diversos temas da actualidade Leonina, com especial incidência sobre a pandemia de COVID-19 que o país e o mundo atravessam.

Impacto causado pela COVID-19

“Estamos há duas semanas sem futebol, já há uma expectativa grande de estarmos mais tempo, mas a nossa perspectiva é a de que ainda vamos conseguir terminar a época e isso seria positivo para todos. Aliás, não sendo vidente nem podendo fazer previsões em relação a um evento que não é controlável nem é previsível, se estivermos mais um mês nesta situação, será inevitável que os sectores de actividade relacionados com o entretenimento, no qual o futebol está incluído, tenham de ser reactivados, nem que seja para entreter as pessoas que estão em casa. A minha expectativa é a de que o futebol possa ser um dos primeiros a recomeçar. Lentamente. Eventualmente com estádios à porta fechada, de uma forma gradual que garanta que os intervenientes estejam seguros e que não correm risco de contágio”.

Mercado mundial do futebol

“Tenho poucas dúvidas de que vai ser afectado. Aliás, as entidades responsáveis pela organização e regulação do futebol vão ter de intervir. Seja por via de criar estruturas de competição que sejam mais atractivas, do ponto de vista de receitas – isso até já estavam a fazer – mas, sobretudo, pela via de alterar algumas regras do jogo. Por exemplo, o mercado de transferências, este ano, só vai estar aberto até ao final de Agosto? Não é possível nem praticável que feche na mesma altura dos anos anteriores. Isto terá de ser revisto. (…) Por exemplo, esta é uma delas. Não restem dúvidas: vão ser tempos difíceis para o futebol”.

Recurso a fundo de reservas ou antecipação de receitas

“Se esta situação se estender pela próxima época, ninguém faz ideia das consequências. Serão seguramente dramáticas. (…) Se eu entro na época 2020/2021, em que não há jogos nem transmissões televisivas, com certeza que também não haverá financiamento dessas transmissões televisivas. O mercado vai estar fechado. (…) A dificuldade que existe é conseguir fazer-se o que quer que seja, designadamente financiamento. Isso é um problema para mim, para a economia global e também para o futebol. Até os grandes clubes europeus terão dificuldade em comprar jogadores, o que criará problemas aos clubes que são vendedores”.

Linhas de crédito criadas por parte do Governo

“O futebol não pode ser deixado de parte. (…) É um sector de actividade que (…) tem uma importância significativa para a economia nacional, representando 0,3% do PIB (…). Mas não é apenas isso. Estamos a falar de um sector de actividade que tem três jornais diários, que alimentam esta indústria e as pessoas em casa com notícias. Mais de 90% da população portuguesa tem interesse no futebol. Falamos de uma indústria que tem uma importância social brutal e que é fundamental para a felicidade das pessoas. (…) É óbvio que o futebol vai ter de ser tratado da mesma forma que outras indústrias importantes”.

Medidas a tomar para enfrentar a situação actual

“Nós, como todos os clubes, estamos em contenção, a fazer os possíveis para gerar o máximo de liquidez e vivermos o melhor possível uma situação que não sabemos quando será ultrapassada. No fim, teremos de tomar mais medidas – ou não –, em função do impacto económico. (…) Em termos de receitas, é quase impossível fazer mais porque está tudo parado. (…) Felizmente, tomámos a decisão certa e temos reduzido ‘gorduras’, desde há algum tempo, e reduzimos massa salarial. Temos feito um esforço e estamos mais preparados, mas vai ser muito difícil”.

Orçamento para a próxima época

“Não confirmo o valor (70 milhões de euros), até porque no futebol é subjectivo. Depende de que variáveis e rubricas querem lá colocar. De qualquer maneira – e não confirmando esse valor –, há uma coisa que eu garanto: face à situação gerada pela pandemia do coronavírus não será superior. Garantidamente. Tenho muitas dúvidas de que sairemos desta situação com igual ou maior capacidade do que tínhamos antes”.

Segunda fase da reestruturação financeira começaria agora

“Sim, [esta situação] atrasa tudo. (…) Não sabemos como é que o mercado vai reagir ou como vai interpretar o risco do futebol depois desta crise, quanto tempo, sequer, vai durar esta crise, que impactos é que vai ter. (…) Continuo a trabalhar diariamente e a avançar com tudo aquilo que tenho em mãos. Agora, também admito que há muitos dossiês que estão completamente parados”.

Contornos do negócio

“A grande maioria das empresas, para não dizer todas, vive de crédito. Nós não somos diferentes. O que temos de fazer é trabalhar com os parceiros financeiros que temos há muito tempo e com os quais temos uma boa relação. (…) Continuamos a trabalhar em alternativas, porque não podemos estar parados. Este foi o primeiro, em muitos anos, em que, com excepção das receitas inerentes à venda de jogadores, não fizemos mais nenhum financiamento, vivemos essencialmente de receitas orgânicas e da venda de jogadores. E isso reflecte-se na redução do passivo. Estamos a continuar a reduzi-lo”.

Frederico Varandas: “Que o SCP continue a ser dos Sócios e não sequestrado por claques”

Por Sporting CP
10 Fev, 2020

Presidente verde e branco falou sobre as agressões a membros do Conselho Directivo

Após as agressões a membros do Conselho Directivo que marcaram o dia de ontem, Frederico Varandas, presidente do Sporting Clube de Portugal, esteve esta segunda-feira no Jornal das 8 da TVI para comentar os incidentes ocorridos e aproveitou ainda para criticar a actuação das direcções das claques.  

"O problema deste Conselho Directivo é com as direcções destas claques. Eu fiz parte de uma claque e conheço pessoas que fazem parte delas e não têm este tipo de comportamentos. No caso da Juventude Leonina, há senhores que se julgam acima dos estatutos, presidentes e mandatos. Esse tem sido, não o único, mas um dos sérios problemas do Sporting CP. Eu não decidi entrar nesta guerra, tive de tomar uma decisão porque defender o Sporting CP obrigou-me a isso”.

“Temos de defender o Clube, mas a direcção não consegue fazer isso sozinha. Enquanto a maioria do Sporting CP for silenciosa, será muito mais difícil. Faço este apelo aos Sócios do Sporting Clube de Portugal porque eles sim são os donos do Clube. Nenhuma claque é dona do Clube. A minha missão é que o Sporting CP continue a ser dos Sócios e não sequestrado por claques", começou por dizer, explicando depois o que aconteceu no momento das agressões e garantindo que os culpados, caso sejam Associados do Clube, serão expulsos de Sócios.

"Não foi um incidente menor, foi algo premeditado. Dois elementos da Juventude Leonina, cujas caras já conseguimos identificar, agrediram ao pontapé um segurança ARD (assistente de recinto desportivo), agrediram Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo, três vezes, e tentaram agredir também Filipe Osório de Castro. A filha de Miguel Afonso foi ainda cuspida três vezes na cara. O Sporting CP não pode pactuar com isto. As imagens vão ser entregues às autoridades e, se os agressores forem Sócios, serão expulsos”, assegurou.

Também o fim das regalias de que as claques usufruíam anteriormente foi um dos temas abordados com Frederico Varandas a acusar os membros dos grupos organizados de adeptos de desejarem “que o Clube perca”.

"Propusemos uma Gamebox a um preço de 120 euros para cada elemento que fosse Sócio do Sporting CP e da claque, mas exigimos que fosse vendido nas bilheteiras do Clube, para que o processo fosse o mais transparente possível. O que as claques querem é bilhetes de época sem nome para revendê-los mais tarde, mas nós dissemos que não. À terceira jornada, o Sporting CP jogou em Portimão, venceu, era líder e choveram insultos e ameaças. O que mudou foram os 300 ou 400 mil euros que eram dados às claques, acabámos com o negócio deles. Ontem, em Alvalade, o golo do Portimonense SC foi festejado pela claque do Sporting CP. Neste momento, temos uma claque que deseja que o Clube perca", referiu.

Por fim, o presidente verde e branco fez questão de deixar claro que não abdica do cargo e deixou ainda uma garantia.

“Não estou agarrado ao lugar e isso dá-me força. A minha missão é entregar o Clube melhor do que estava quando cheguei. Fui eleito pelos Sócios e o mandato tem a duração de quatro anos, vamos levá-lo até ao fim. Esse é o nosso objectivo. Mesmo com ruído e ameaças físicas, não nos vamos demitir!”, finalizou.

Foto Pedro Zenkl

Luís Neto: “Espero começar a treinar já em Janeiro”

Por Sporting CP
23 Dez, 2019

Defesa-central agradeceu o apoio de todo o plantel

Luís Neto, jogador do Sporting Clube de Portugal, deu uma entrevista ao Jornal Sporting na qual abordou os momentos vividos depois de ter sofrido uma fratura na grelha costal com pneumotórax num lance dividido com Luís Maximiano.

“Nunca tive lesões graves durante a minha carreira. Por isso, foi ainda mais alarmante para todos o facto de nem me conseguir levantar, mas é uma situação normal. Tentei bloquear o remate e o Max não teve culpa nenhuma. Foi uma pancada muito forte e tive a certeza de que não conseguia continuar, principalmente pela dificuldade que tinha em respirar. Foi isso que me assustou”, revelou.

O defesa-central aproveitou ainda para recordar o dia em que o plantel lhe enviou uma mensagem de melhoras e, mais tarde, a dedicatória feita por Bruno Fernandes na sequência do último golo marcado diante do CD Santa Clara.

Aproveito esta oportunidade para agradecer a todo o plantel o carinho demonstrado, porque no dia em que fizeram a homenagem no treino com a minha camisola não consegui sequer agradecer. Em relação ao Bruno Fernandes, não esperava o que aconteceu. Estava a assistir ao jogo e foi uma imagem forte que me marcou, até porque, quando estamos em dificuldades, estes pormenores têm uma grande importância. A parte bonita do futebol também é a entreajuda entre a família Sportinguista, sendo que todos cuidamos uns dos outros”, disse, perspectivando depois o seu regresso para o início de 2020. 

“Espero recuperar e começar a treinar com a equipa já em Janeiro, mas tudo a seu tempo. Temos três jogos logo no primeiro mês do ano que podem ser decisivos, frente a FC Porto, Vitória FC e SL Benfica. Podemos aproveitar essas oportunidades para dar uma mostra da nossa força e daquilo que valemos. Quanto à Liga Europa, creio que podemos passar à próxima fase e demonstrar que o nosso lugar é no topo, juntamente com as melhores equipas”, referiu.

A finalizar, o internacional português revelou que deseja uma “equipa coesa” e deixou uma certeza para o futuro: “No dia em que todos no Sporting CP remarem para o mesmo lado, estou seguro de que os outros clubes vão ter medo de nos defrontar”.

Foto Pedro Zenkl

Francisco Salgado Zenha: "Não estamos aqui por dinheiro"

Por Sporting CP
30 Set, 2019

Vice-presidente falou da actualidade Leonina em entrevista à Rádio Observador

A dez dias da Assembleia Geral do Clube, o vice-presidente e administrador da SAD responsável pela área financeira do Sporting Clube de Portugal, Francisco Salgado Zenha, deu uma entrevista à Rádio Observador em que tocou em diversos assuntos que dominam a actualidade Leonina.

O primeiro destaque diz respeito à instabilidade que se vive no Clube, uma situação para a qual o administrador da SAD pede tempo e espaço para que se possam atingir resultados.

"Temos de dar condições a quem está à frente do Sporting CP. Não pode ser por um momento mais negativo no futebol profissional que podemos colocar em causa todo um plano e a estratégia definidas pela direcção. A estabilidade é fundamental para tornar o Clube sustentável", lembrou.

A saída de Bas Dost e a novela criada em torno de Bruno Fernandes no mercado de Verão estiveram também na ordem do dia, com o vice-presidente a revelar que a SAD teve de seguir uma estratégia.

"Tudo o que fizemos, voltava a fazer, não tenho dúvidas. Não fazia sentido aceitar o que ofereciam pelo Bruno Fernandes. A venda do Bas Dost foi efectivada porque o custo que ele representava não era comportável para a realidade do Clube. O que temos de perceber é que o Sporting CP não tem capacidade para ter todos os jogadores e tem de tomar decisões", revelou.

Outro dos temas quentes nas últimas semanas tem sido a subida na remuneração do presidente, Frederico Varandas, e dos administradores da SAD. Salgado Zenha defende que esta opção visava apenas e só "profissionalizar a estrutura".

"Há uma comissão accionista independente que faz uma proposta com base na análise do que deve ser o pacote de remuneração do conselho de administração. Essa proposta tem como objectivo aumentar os salários de todos os colaboradores, não só da administração, porque queremos fazer aquilo que para nós faz sentido, que é profissionalizar a estrutura”, disse.

Apesar da proposta ter sido aceite pelo Clube, o vice-presidente assegura que o Conselho de Administração abdicou dela e vai continuar a receber o mesmo que até aqui, vendo ainda reduzidos os prémios por desempenho.  

"O Clube vai aceitar a proposta, mas o Conselho de Administração vai abdicar neste momento e não vai receber nem mais um cêntimo do que no ano passado. (…) Não estamos aqui por dinheiro. Quero salientar que nós, no ano passado, recebemos efectivamente menos do que o Conselho de Administração anterior. Abdicámos do prémio variável, porque para nós não fazia sentido receber os mesmos valores que os jogadores de futebol, ou seja, o que acontecia com o CA anterior é que recebia o mesmo que o Bruno Fernandes. Isto quer dizer que, no ano passado, poderíamos ter recebido o mesmo variável que o Bruno Fernandes, mas não achámos que isso fizesse sentido. Abdicámos”, assegurou.

Para Salgado Zenha, é importante ter todos os colaboradores do Clube motivados e a trabalhar na máxima força, mas para isso é preciso investir: "Não podemos ter jogadores muitíssimo bem pagos e depois todos os que estão nos bastidores insatisfeitos e desmotivados porque são mal pagos”, disse.   

Em relação ao programa eleitoral apresentado há um ano, o vice-presidente dos verdes e brancos garante que parte das promessas foram já cumpridas e reforça que o plano estratégico definido sobrepõe-se a todos os imprevistos.  

"Esta direcção tem um mandato que quer cumprir. Em teoria, todas as direcções devem cumprir mandatos e o que espero é cumprir o mandato e entregar aos Sócios o que nós prometemos. Temos cumprido exactamente aquilo que estava no programa eleitoral. Fazer isso em apenas um ano de mandato prova que sabemos para onde queremos ir", referiu.

Quanto ao empréstimo obrigacionista contraído pelo Clube, Salgado Zenha revela que foi preciso muito trabalho e horas sem dormir para que as negociações chegassem a bom porto.   

"Foi um processo muito difícil, dos mais difíceis em que trabalhei. (...) O que foi conseguido aconteceu por duas razões: pelo trabalho de toda a equipa e por o Clube e os Sportinguistas terem muita força. Tivemos senhores de idade que não sabiam como investir a fazer doações. Isto é o Sporting CP".

Apesar das dificuldades encontradas desde a entrada desta nova administração, o braço-direito de Frederico Varandas acredita que o Clube está mais vivo do que nunca.  

"Acredito que o Sporting CP será eterno. Vamos aguentar se todos estiverem unidos e trabalharem no mesmo sentido e o Clube tem todas as condições para ser sustentável. Posso chegar aqui e dar uma entrevista negativa, pessimista sobre a situação do Sporting CP, mas eu considero que o Clube tem condições para ser sustentável e eterno. Há ferramentas para o fazer e nós temos um plano", concluiu.

Foto José Cruz

"O ambiente no Sporting é de outro Mundo”

Por Jornal Sporting
15 Mar, 2018

Matevsz Skok é o mais recente guardião da baliza do andebol leonino. Tem 31 anos e 1,88 metros de altura, uma dimensão recheada de uma personalidade atípica, ‘louca’, mas fascinada com o Clube que encontrou em Alvalade

JORNAL SPORTING – A curiosidade é comum a todos os Sportinguistas: como se define enquanto jogador?
MATEVSZ SKOK
– Normalmente, quem se cruza comigo define-me como um ‘maluco’. Todas as conversas acabam com as pessoas estupefactas comigo. Penso que isso me liga ao andebol, um jogo emocionante que tem a ver com a minha personalidade. O meu pai também jogou, e foi daí que veio o meu interesse. Moldei-me muito com este desporto. 

Ficou surpreendido com o interesse do Sporting, um Clube eclético, na sua contratação?
Toda a gente diz que, na Europa, as pessoas só se interessam com futebol, e era mesmo isso que também pensava. Quando soube do interesse, comecei a perceber que o andebol também importa, que tem boas equipas que jogam muito bem e fiquei muito entusiasmado. 

O que conhecia dos leões?
Falei com alguns atletas que passaram por cá e outros que ainda cá estão. Já sabia do novo pavilhão, tinham-me contado da grandiosidade dele e é inevitável falarem dos adeptos, que estão espalhados pelo país inteiro.

Leia a entrevista na íntegra na edição impressa do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas

Foto José Cruz

"Este grupo de trabalho é fantástico"

Por Jornal Sporting
16 Nov, 2017

Rui Patrício concedeu uma entrevista conjunta ao Jornal Sporting e Sporting TV

Sente que, este ano, o título de campeão nacional está mais perto do que em temporadas anteriores?
Sim. Sabemos que todos os anos lutamos para conquistar o campeonato e que temos tido um bom crescimento com os jogadores que estão a aparecer. Cada jogo é o ideal para crescer e aprender mais. Temos de estar preparados para as coisas menos boas que possam aparecer. O principal objectivo do Sporting é ganhar todos os títulos em que está inserido. É isso que um clube com esta dimensão exige.

O grupo sabe cada vez melhor conviver com as coisas menos positivas e alavancar para as boas que possam vir?
Exactamente. Momentos menos bons vão acontecer sempre no Clube, mesmo em termos individuais. Nesse sentido, o ideal é nem sequer sermos surpreendidos e estarmos preparados. Um grupo campeão tem de saber reagir. O crescimento tem estado à vista de todos.

Como é que avalia o grupo de trabalho desta época?
Fantástico. Muito competitivo. Podemos lutar em todas as frentes e acreditamos que vamos fazê-lo até ao fim.

É um grupo jovem, mas a experiência também aumentou neste plantel?
Sem dúvida. É importante haver essa mistura entre experiência e juventude. Mas o fundamental é darmo-nos todos bem, como acontece. Depois lutamos unidos dentro de campo pelas vitórias.

Com esta paragem no campeonato, que avaliação faz daquilo que já foi percorrido até ao momento?
Boa, apesar do empate no último jogo. Não era o resultado que queríamos. Lá está. Agora, temos de reagir, saber o que fazer para melhorar porque ainda há muito campeonato. O que aconteceu com o Sp. Braga só tem de nos dar força para que não se repita. Há que ganhar essa responsabilidade, pois vão existir partidas em que as coisas correm menos bem. Nesses jogos, mesmo que não estejamos tão bem, temos de vencer. 

(Este é um excerto da entrevista a Rui Patrício, conjunta do Jornal Sporting e da Sporting TV, que poderá ler na íntegra na edição desta quinta-feira)

Foto César Santos

"Temos o plantel 99.9% fechado"

Por Jornal Sporting
21 Jul, 2017

Bruno de Carvalho concedeu à Sporting TV a primeira entrevista depois dos 113 dias de castigo

113 dias depois do castigo imposto pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a Bruno de Carvalho, o Presidente do Sporting CP concedeu uma entrevista ao canal do Clube para abordar a actualidade do futebol português. Antes de referir as declarações mais importantes, relembrar que o líder máximo dos leões foi sancionado após declarações sobre Vítor Pereira, ex-presidente do Conselho de Arbitragem: "Vítor Pereira não deixará saudades ao futebol português" - queixa foi apresentada pelo Benfica, tornando-se no maior castigo de sempre desde o caso 'Apito Dourado'. 

Quanto às temáticas da entrevista, destacar os pontos dominantes: a época 2017/2018, o mercado de transferências, a polémica com Octávio Machado, antigo dirigente verde e branco, e os vários processos que têm sido impostos a Bruno de Carvalho. Numa conversa de cerca de hora e meia conduzida por Sérgio Sousa, director de informação da Sporting TV, o Presidente dos leões deixou mensagens de confiança no que à temporada que se avizinha diz respeito, reforçando que está muito satisfeito com o trabalho que tem vindo a ser feito por toda a estrutura de futebol. Seguem os destaques da entrevista. 

Época 2017/2018

A poucos dias do arranque da Liga NOS (6 de Agosto, fora, frente ao Desportivo das Aves), o Presidente lançou aquelas que serão as "palavras-chave" e que terão de estar na cabeça de todos os jogadores. "Atitude e compromisso são as palavras-chave. É preciso associar esforço ao talento existente. Queremos fazer muito mais do que aquilo que fizemos na temporada passada. Além disso, assumi que o Sporting CP vai ser campeão mais do que uma vez no meu segundo mandato. Não é um objectivo fácil, mas também não o era a construção do Pavilhão João Rocha. Precisamos da força dos adeptos, que nos puxam nos momentos em que precisamos de uma motivação adicional", vincou.

Mercado de transferências

Quanto ao mercado de transferências, Bruno de Carvalho revelou-se directo e pragmático, garantindo que, apesar do plantel estar praticamente fechado no que toca à chegada de novos jogadores, admite ainda haver a possibilidade de saírem alguns atletas. "O plantel está 99.9% fechado. Claro que admito que possam haver saídas caso surjam propostas irrecusáveis. Mais uma vez, demonstrámos estar sólidos do ponto de vista financeiro, pois não precisámos de efectuar vendas para construírmos um grupo com qualidade", explicou, frisando ainda que a chegada de reforços provenientes do Real Madrid e do Barcelona não é mais do que a que o Sporting CP tem de começar a habituar-se para que possa voltar a ser o crónico vencedor em Portugal. "Felizmente, ensinaram-me o que era o verdadeiro Sporting CP. É que isso quero para a minha equipa. Além da ambição a nível nacional, pretendemos conquistar um troféu europeu no futebol", sublinhou. 

Polémica com Octávio Machado

"A entrevista veio na pior altura possível, mas o Sporting CP já está vacinado. As pessoas não resistem e eu tenho pena, porque precisávamos de paz. Realmente, andarmos sempre neste jogo da necessidade de protagonismo é triste". Estas foram as primeiras reacções relativamente às palavras de Octávio Machado, ex-dirigente dos leões. "Desejo tudo de  bom para Octávio Machado e agradeço todo aquele que foi o seu trabalho no Clube, só não agradeço a entrevista que concedeu", frisou.

Processos

Por último, o Presidente verde e branco lamentou o castigo que o impossibilitou de, durante 113 dias, estar longe do local de que mais gosta: o banco de suplentes. Na opinião do máximo dirigente do Sporting CP, é "fantasmagórico" este ter sido o maior castigo de sempre desde o caso 'Apito Dourado'. "Deriva de uma queixa do Benfica. Vítor Pereira leu e encaixou, os órgão de disciplina leram e encaixaram e o Benfica feio em defesa de Vítor Pereira, vá-se lá sabe porque, e castigaram. Só quero que os Sportinguistas se mantenham focados e unidos, não ligando a faits divers descontextualizados daqueles que são os nosso objectivos", concluiu. 

 

 

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