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Português, Portugal
Foto José Cruz

"Vais para o nosso Clube, pai"

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Em entrevista à Sporting TV, Beto falou do seu percurso pelo futebol e contou a reacção do filho quando soube do regresso a Alvalade

Depois de representar o Sporting CP durante 11 anos na formação, mas sem nunca conseguir a estreia pela equipa principal, Beto Pimparel regressou ao Clube em que se formou e do qual é adepto. Esta semana, falou abertamente, em entrevista à Sporting TV, sobre todo o seu percurso e, especialmente, sobre os momentos de leão ao peito, desde o momento em que soube da possibilidade de regressar, até aos dias de hoje.

"Quando soube do interesse do Sporting CP, perguntei ao meu empresário onde é que eu tinha de assinar. Depois, quando liguei ao meu filho, ele chorou muito e disse-me ‘Vais para o nosso clube, pai’. Isso preenche-nos completamente", recordou, explicando que se tratava de mais do que um desejo antigo - era uma promessa que havia feito. "Infelizmente, durante os 11 anos em que representei o Sporting CP nunca consegui o sonho de representar a equipa principal. Foi muito importante porque fiz essa promessa a uma pessoa muito importante na minha vida. Valeu a pena", considerou o guarda-redes português.

Actualmente com 34 anos, e depois de representar vários clubes tanto nacionais como europeus, Beto diz ainda se sentir bem nas balizas, mas não exclui a possibilidade de terminar de leão ao peito. "Terminar com a camisola do Sporting CP? Porque não? Mas não estabeleço limites. Posso jogar mais quatro ou sete anos. Quem trabalha comigo sabe que sou bom profissional. Adoro treinar e trabalhar e jogar e tento dar sempre o meu máximo. Sinto-me em perfeitas condições, estou motivado e competitivo", disse, antes de realizar uma retrospectiva pelos anos de carreira e pelo período fora de Portugal. "Quando se está longe de casa faz falta a família. As tecnologias ajudam, mas não há um abraço físico num dia mais triste ou em que as coisas não saem bem. É difícil, mas quando me prontifiquei a ir, pesei os prós e os contras. Tentar explicar ao meu filho, o porquê de ter ir para fora, foi o mais difícil. O meu filho ver no mapa o trajeto entre o Porto e Cluj, na Roménia, custou-me muito. Hoje somos os melhores amigos e ele percebe que fui à procura de um melhor nível de vida para nós", afirmou o guardião.

A terminar, Beto abordou o presente e recusou-se a deitar a toalha ao chão, afirmando que até ser matematicamente impossível, os leões irão lutar até ao fim. "Estamos na melhor série da época e a equipa está motivada e confiante. Estar mais próximos dos rivais dá motivação extra, apesar de sabermos que é difícil chegar lá. Enquanto matematicamente for possível, o Sporting CP não vai deixar de lutar pelos três pontos", terminou o guarda-redes português.

Foto César Santos

"Era o que faltava não poder representar o Sporting CP"

Por Jornal Sporting
29 Mar, 2017

Em entrevista concedida à TVI, Bruno de Carvalho comentou o castigo de 113 dias de suspensão dado pela FPF

Os temas foram aparecendo, pois a conversa é como a fita de uma cassete: parece que há sempre mais alguma coisa para desenrolar. Contudo, Bruno de Carvalho sabia qual o mote do seu discurso na entrevista concedida à TVI e conduzida por José Alberto Carvalho no Jornal das 8. "Este é o maior castigo a um Presidente desde o Apito Dourado", afirmou o líder reeleito do Sporting CP quanto à decisão tomada pela Federação Portuguesa de Futebol, que o suspendeu por 113 dias. 

"Sou punido por três infracções autónomas, mas o acórdão não analisa cada uma delas de forma individual e isso as pessoas não sabem. Trata-se de algo inaudito", começou por explicar, acrescentando logo de seguida mais pormenores relativamente ao processo disciplinar. 
 
"A minha defesa quis juntar vídeos à investigação, pois estavam a tratar declarações públicas. No entanto, nunca aceitaram, sendo que se basearam em notícias de jornal", continuou. Afinal, que palavras foram essas que motivaram o órgão federativo a ter mão tão severa? Bruno de Carvalho respondeu. 
 
"'O senhor Vítor Pereira [ex-presidente do Conselho de Arbitragem] já ultrapassou os limites do bom senso; O senhor Vítor Pereira permite que as notas dos árbitros que arbitram o Sporting CP - e neste caso estou apenas a referir-me às avaliações negativas, pois eram as únicas que apareciam - saiam na imprensa quando têm carácter confidencial; Esta pressão sob os árbitros já mete nojo'. Retirem daqui onde é que estou a atacar a classe em questão. Muito pelo contrário. Estou a atacar alguém que, daqui a uns tempos, verá o que lhe pode acontecer...", deixou no ar.
 
Quando a postura do Presidente leonino passou a ser tema, o dirigente foi peremptório ao dizer que "estão-me sempre a bater à porta de casa quando não convidei ninguém para entrar", mostrando a primeira página do Jornal Record onde se podia ler: "Benfica castiga Bruno de Carvalho". "O Benfica não castigou ninguém. Que eu saiba, o castigo veio da FPF", palavras de João Alberto Carvalho. E o diálogo prosseguiu, dessa vez em direcção àquilo que o representante dos leões nunca irá deixar de fazer - representar o Clube enquanto lhe concederem esse direito - e aos objectivos do próximo mandato. 
 
"Era o que faltava não poder representar o Sporting CP. Ainda há-de aparecer a pessoa capaz de me tirar o direito que os Sócios me deram", destacou, virando-se de seguida para o 'que falta jogar' (mais quatro anos de presidência).
 
"Disseram-me que não durava três meses. Aqui estou. Estamos concentrados e a crescer para que possamos ser campeões em tudo. É arriscado, mas de coração. Em relação à Liga, nada mais tenho a acrescentar a não ser que se deveria focar-se na gestão de negócios. A Federação, olhar para as selecções e para o futebol amador. Justiça, arbitragem, etc., deveriam ser independentes, estilo modelo inglês. Eu vou trabalhar, em conjunto com Jorge Jesus, para que o Sporting CP seja campeão mais do que uma vez no meu próximo mandado", finalizou. 
Foto César Santos

"O mister Jorge Jesus é fora do normal a nível táctico"

Por Jornal Sporting
16 Mar, 2017

William Carvalho esteve à conversa com o Jornal Sporting e a Sporting TV

É um dos capitães de equipa dos leões e conta no currículo com um título europeu ao serviço da Selecção Nacional. Em entrevista ao Jornal Sporting e Sporting TV, William Carvalho recordou a estreia com a listada verde e branca, sublinhou a importância do empréstimo de jovens talentos e garantiu que está a render o dobro com Jorge Jesus

SPORTING – Numa entrevista recente disse que teve três momentos de maior ansiedade na carreira: 1.º, a estreia pelo Sporting; em 2.º, o primeiro jogo pela Selecção Nacional e o 3.º, a final do Euro-2016. Podemos dizer que o 4.º momento será esta entrevista?

WILLIAM CARVALHO – [Risos] Não, não posso dizer que seja um momento de ansiedade. É algo que não faço constantemente, por isso não estou habituado. Ainda assim, sinto-me confortável.

É mais fácil desarmar um adversário ou falar com os jornalistas?

[Risos] Desarmar um adversário. É dentro de campo que me sinto bem.

Encara os treinos com naturalidade ou ainda fica ansioso como da primeira vez que vestiu a camisola do Sporting?

Encaro os treinos com naturalidade, até porque é algo que já faço há muitos anos.

E quanto aos jogos? A primeira partida que fez de leão ao peito ainda está no seu pensamento?

Não fico ansioso como no primeiro jogo, mas sinto a responsabilidade de representar este grande Clube desde o primeiro dia.

Estreou-se na temporada 2010/11, frente ao Vitória de Guimarães (entrou aos 89’ por troca com Matías Fernández). Seguiram-se dois empréstimos, primeiro ao Centro Desportivo de Fátima (seis meses) e logo depois ao Cercle Brugge (uma época e meia). Foram experiências importantes para o seu desenvolvimento?

Sim, foram. No Fátima, cheguei a jogar uns cinco ou seis jogos como central, uma posição a que não estava habituado. Adaptei-me bem e foi bom para a minha aprendizagem.

Considera que estas experiências também foram importantes para os jogadores mais novos do plantel, como João Palhinha, Daniel Podence ou Francisco Geraldes?

Claro. Estiveram meia época emprestados e ganharam maturidade e experiência. Hoje são uma mais-valia para a equipa.

Até que ponto um jogador consegue crescer nestes contextos?

Principalmente dentro de campo, jogando com regularidade. Só assim um jogador consegue evoluir. Por vezes, estando num Clube desta dimensão, e não tendo oportunidades, o melhor é ser emprestado para voltarmos mais fortes.

Sabemos que, ainda assim, apesar deste crescimento inerente a um empréstimo, que vos tira da vossa zona de conforto [Academia]… ainda não aprendeu a cozinhar.

[Risos] Já faço algumas coisas. O básico [risos].

Ainda assim a evolução, como dizia, é grande, dentro e fora das quatro linhas…

Falo por mim, que depois da transição de juniores para seniores fui emprestado e tive que me desenrascar. Aprendi muito.

Uma entrevista para ler na íntegra no Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas.

Foto César Santos

"Sempre tive um gosto especial pela observação de jogadores"

Por Jornal Sporting
15 Out, 2016

Aurélio Pereira concedeu uma entrevista à UEFA onde falou sobre a formação do Sporting CP e a pérola madeirense

Chegou ao Sporting CP, na pele de jogador, com apenas 14 anos. Anos mais tarde, a convite de Hilário, regressou ao Clube de Alvalade onde ficou cerca de duas décadas como treinador no futebol de formação. Em Julho de 1988 criou o departamento de formação, um local que descobriu jogadores tão desconhecidos como Luís Figo, Cristiano Ronaldo, Paulo Futre, Simão Sabrosa, Ricardo Quaresma, Nani e tantos mais.

“Sempre tive um gosto especial pela observação de jogadores. Ainda hoje, se passar por algum lugar onde há um grupo de crianças a jogar futebol, tenho que parar o carro porque é mais forte do que eu”, revelou o ‘Mestre’ Aurélio Pereira, em declarações à UEFA.

Na entrevista que concedeu ao organismo que gere o futebol europeu, o senhor da formação dos leões, hoje com 68 anos, falou sobre o processo de recrutamento, que se encontra subdivido em três fases: a descoberta, a selecção e, por fim, a assinatura.

“Somos responsáveis ​​pela descoberta e o primeiro rosto que as famílias vêem. A partir do momento em que estabelecemos contacto com um jovem que vem de longe, o nosso objectivo passa por trazê-lo para a nossa Academia. Somos responsáveis por mudar o curso da vida de um adolescente que, eventualmente, pode vir a ser um bom engenheiro ou um jogador razoável. Nesta casa, ajudamos a desenvolver jogadores e a construir homens. Testemunhamos todo o seu desenvolvimento e acabamos por criar uma ligação especial. Há jogadores na equipa principal do Sporting CP que conheço desde os 12 anos. O nosso elo está praticamente assente numa relação familiar”, explicou Aurélio Pereira, que ganhou o respeito e o carinho de muitos atletas, a tal ponto de ser chamado de pai. Um bom exemplo disso é Cristiano Ronaldo, de quem guarda grandes histórias na memória.

“Quando estávamos a construir a Academia, os jogadores tiveram de deixar o antigo estádio e vieram morar para uma residência. Aí perto, havia uma rua onde o Cristiano ia regularmente. Ele colocava pesos nas pernas e depois ia para junto de uns semáforos. Assim que ficava verde ele começava a correr, competindo com os carros, para ver se conseguia chegar ao topo da colina em primeiro lugar. Fez isso muitas vezes, porque estava convencido de que iria dar-lhe mais velocidade e força. Isso dá-nos uma ideia do desejo que esta criança tinha em superar-se, quer do ponto de vista técnico quer físico”, explicou.

"Temos o plantel que queríamos"

Por Jornal Sporting
09 Set, 2016

Presidente do Sporting CP falou dos jogadores que partiram, dos que ficaram e da actualidade leonina

Bruno de Carvalho abordou esta noite, em entrevista à SIC, vários assuntos da actualidade leonina, entre os quais o mercado de transferências, a relação com Jorge Jesus e o estado do futebol português. Sobre as mexidas no plantel, o Presidente verde e branco frisou a sua satisfação pelo conjunto de jogadores construído.

"Temos os jogadores que queríamos e o plantel que queríamos. Disse que o Sporting CP era um Clube que estava no mercado mas que, acontecesse o que acontecesse, não colocaríamos em causa o que para nós são os objectivos principais: ter um plantel que permita lutar por todos os títulos nacionais. Ficámos contentes com os negócios que fizemos", começou por afirmar, respondendo também às dúvidas em relação aos valores que o Clube recebeu: "dos 70 milhões das transferências, 54 entraram nos cofres do Sporting CP", esclareceu.

Ainda sobre o mercado, mais especificamente acerca dos jogadores que saíram, Bruno de Carvalho revelou que as relações com Slimani e João Mário mantêm-se intactas, fruto do bom comportamento que ambos demonstraram. 

"Ainda ontem estive com o Slimani e ele sabe perfeitamente o que o Sporting lhe proporcionou. Era um jogador na Liga da Argélia, que tinha começado a jogar a nível profissional há dois anos, cresceu muito e aprendeu o que é a mentalidade do Clube. Disse-me hoje: "Presidente, cá estarei no final da época para festejarmos todos juntos". Com o João Mário a relação também ficou óptima. Às vezes as pessoas não percebem que nesta altura do mercado temos de conciliar várias coisas. Interesses do Clube, do jogador, financeiros. Todos nós temos as nossas ambições. É tudo perfeitamente normal. A relação com o João Mário é perfeita", sublinhou o líder leonino, dizendo também que, com Adrien, a relação é igualmente boa, voltando a defender o médio.

"Tive de aprender bastante sobre algumas realidades do futebol. Esta fase do mercado é muito complicada, sobretudo quando há várias pessoas perto dos atletas a gravitar e a criar várias realidades. Estou a falar por exemplo do presidente do Lyon que falou de um agente que esteve a oferecer jogadores do Sporting CP. Digo o que dissemos no comunicado: o Adrien é um jogador formado aqui, um profissional de mão cheia e uma pessoa que me encata".

Ao longo da entrevista dada à SIC, também o treinador verde e branco foi tema de conversa: confrontado com as palavras que Jorge Jesus proferiu a meio da semana, Bruno de Carvalho clarificou as mesmas, dizendo que ambos se dão muito bem e se encontram em sintonia em relação aos planos para o Clube.

"O que Jorge Jesus disse não é chocante. Quando entramos num projecto tudo é novo. O primeiro embate no Clube não é fácil. Sempre disse que o Sporting CP precisava de um grau de exigência e de qualidade elevada. Ao longo do tempo isso foi-se perdendo. Só foi possível ir buscar o nosso treinador e ir buscar este plantel com um trabalho de consolidação muito grande. Este treinador não é um treinador para qualquer presidente: alguns não conseguem estabelecer um projecto a médio-longo prazo com um treinador como ele, mas eu consigo perfeitamente. Somos ambiciosos, gostamos da excelência, de ficar na história por onde passamos", rematou o Presidente leonino, que comentou ainda algumas questões relacionadas com o futebol português, estando a arbitragem no centro da questão.

"O futebol português podia e devia sofrer grandes alterações. Penso que algumas já as está a sofrer. Os árbitros têm de estar de cabeça limpa para fazer a melhor arbitragem possível e não a arbitragem que a pessoa que o classifica mais quer ver. Há que dar condições para que estes homens consigam ir para o campo fazer o seu trabalho da melhor forma e com auxílio do vídeo-árbitro. Foi sempre por isto que me bati. Espero que isto aconteça e que o futebol português ganhe um novo ar", concluiu.

Foto DR

"O Presidente tem sido um elo de ligação fantástico"

Por Jornal Sporting
04 Set, 2016

A cumprir o segundo ano como treinador do Sporting Clube de Portugal, Jorge Jesus destacou a evolução do Clube

Desafio. Este deveria ser um dos nomes do meio de Jorge Jesus. O contracto do treinador português com o Sporting Clube de Portugal foi a prova de que a ambição do técnico não tem limites. Quando, pela primeira vez, Jorge Jesus pisou o relvado do Estádio José Alvalade, houve uma frase que ficou nos ouvidos dos cerca de cinco mil adeptos presentes: "Temos de acordar o leão adormecido". 

A cumprir o seu segundo ano no Clube, já não existem dúvidas de que o leão rampante está bem de saúde (e recomenda-se), algo que o treinador frisou, em entrevista ao Record, que não teria sido feito sem a ajuda de Bruno de Carvalho.

"Ele [Presidente leonino] acreditava em mim, deu-me força, disse-me que as coisas iriam resolver-se a pouco e pouco e a verdade é que as tem resolvido comigo. Verdade seja dita, tudo o que tenho pedido, caso possa, o Presidente tem-me dado. Esta gente tem sido espectacular", afirmou, abordando os primeiros tempos, aqueles que revela terem sido os mais difíceis. Já dissemos que 'desafio' é o seu nome do meio?

"Mudei o Sporting todo por dentro, em termos de estrutura, e aí o Presidente tem sido um elo de ligação fantástico porque não se nega a nada. Ele também tem muita ambição", vincou. Se uma ambição é boa, duas não são demais! A verdade é que ninguém fica indiferente ao crescimento sustentado do Clube verde e branco. Uma evidência que se alastrou até para o último defeso. 

"Se acham que o Sporting foi, dos três grandes, o que se reforçou melhor, isso deve-se à qualidade de quem escolheu. Se hoje o Sporting pode pagar 10 milhões pelo Bas Dost é porque antes viu os seus jogadores valorizarem-se e serem transferidos por valores recorde", frisou. E por falar em valorização de atletas, Jorge Jesus quis encerrar de uma vez por todas o assunto 'Adrien Silva'. 

"É completamente falso que tenha ameaçado demitir-me devido à possível saída de Adrien Silva", sublinhou, acrescentando ainda que a braçadeira não cai do braço de quem a fez por merecer. "Não é por estes motivos que um jogador meu deixa de ser capitão. Nunca pensei tirar-lhe a braçadeira", garantiu.

O campeonato ainda agora começou, mas Jorge Jesus tem vindo a impor as suas tácticas há muito. Será que alguém vai conseguir atrasar quem nasceu para vencer?  

Foto César Santos

"O objectivo é sermos campeões nacionais"

Por Jornal Sporting
12 Ago, 2016

Na entrevista transmitida pela Sporting TV, o Presidente Bruno de Carvalho abordou a actualidade do Clube a poucos dias do início de uma nova época

Saídas, entradas, período de mercado, equilíbrio de expectativas, metas, tratamento das notícias pela comunicação social portuguesa. Todos estes pontos e muitos mais foram abordados por Bruno de Carvalho na entrevista exclusiva desta quinta-feira dada à Sporting TV, que lançou o arranque de uma nova época desportiva.

O líder leonino começou por reforçar a posição serena do Clube no mercado, reafirmando o que tem vindo a ser transmitido desde que este dossier voltou a atingir o seu período mais crítico. “Vamo-nos habituando, porque já são algumas temporadas, mas a verdade é que existe alguma destabilização na cabeça dos atletas. Estamos a gerir uma entidade, mas sobretudo gerimos pessoas. Conjugar as necessidades financeiras, os propósitos desportivos e as expectativas emocionais não é fácil. Ainda assim, cá estamos, porque este é o nosso trabalho. Somos ponderados e o Sporting CP está no mercado com toda a calma possível, ciente da importância das suas decisões”, afirmou, referindo também a clara necessidade de contractar um ponta-de-lança, depois da lesão de Lukas Spalvis e dos empréstimos de Teo e Barcos.

“A questão do Spalvis baralhou-nos um pouco as contas. Vamos ter de colmatar uma falha que, provavelmente, durará uma época inteira. O Sporting CP não precisa de vender ninguém, mas estamos abertos a possíveis bons negócios que não coloquem em causa os nossos objectivos desportivos”, vincou, num discurso totalmente directo quanto à postura a tomar frente a agentes desportivos. Quem tentar o sucesso negocial através da pressão via comunicação social, nunca colherá frutos da relação com Bruno de Carvalho.

Para todas as modalidades, têm-se vindo a construir plantéis capazes de triunfar internamente e de alargar horizontes na Europa. No caso do futebol, a mensagem foi clara. “Fazer melhor do que o ano passado é ser campeão. Esse é o objectivo. É ganhar a Taça de Portugal e construir uma participação interessante na Liga dos Campeões – a partir do momento em que passamos a fase de grupos, chegam os momentos em que tudo é possível”, sublinhou. As restantes modalidades não foram esquecidas. Antes pelo contrário, pois estão intimamente ligadas com a cada vez mais real existência do Pavilhão João Rocha. “É um sonho, enquanto Sportinguista, ver este pavilhão ser erguido. Os nossos adeptos precisavam da sua casa. Por dentro, já quase se sente o cheiro a jogo. Estamos também a formar conjuntos capazes de conquistar títulos europeus”, frisou.

Por último, o Presidente leonino não deixou escapar a forma como a comunicação social tem abordado os temas relacionados com o Clube, defendendo que existe um tratamento diferente mas, mais importante ainda, destacando que nenhuma das partes beneficia com isso: “Espero que os órgãos de comunicação social percebam que a fidelidade dos Sportinguistas advém da não identificação do conteúdo produzido”.

Estas e muitas outras declarações de alguém que garante ser leão desde que nasceu e prometeu dar todas as forças que tem para continuar a defender o Sporting CP.

"Surpreendeu-me ver adeptos como os do Sporting CP"

Por Jornal Sporting
21 Abr, 2016

Alguns destaques da entrevista de Ezequiel Schelotto ao Jornal Sporting, disponível nas bancas

Chegou do futebol italiano há sete meses e admite nunca ter visto nada assim. Ezequiel Schelotto está apaixonado pelos adeptos do Sporting CP, admite evoluir todos os dias com Jorge Jesus e partilha o objectivo de mais de três milhões: ser campeão nacional. Em entrevista ao Jornal Sporting, o ítalo-argentino falou sobre a sua adaptação a Portugal e a Alvalade, assim como o bom ambiente que rapidamente partilhou com o grupo de trabalho. “No Inter, tinha um grupo muito experiente. Aqui, temos uma equipa muito jovem, um grupo fantástico. Estamos todos unidos e remamos para o mesmo lado, com o mesmo objectivo. Não descansamos nunca, queremos crescer sempre”, atira o lateral, apontando ao título: “As pessoas pensam que o Campeonato já está feito, mas faltam quatro jogos, 12 pontos e isso dá para mudar muita coisa, ainda”.

O ‘leão’, aposta de Jorge Jesus nos últimos encontros, não poupou nos elogios ao técnico ‘verde e branco’, recordando quase uma década de futebol italiano ao serviço de vários clubes, sob as ordens de diferentes treinadores. “É a pessoa que me convenceu a vir para o Sporting CP. Sabia que ia crescer com ele aqui e, graças a ele, estou numa posição da qual estou a gostar e que me está a ajudar a crescer com objectivos mais altos”, confessa, acrescentando: “Joguei oito anos em Itália e, lá, muitas equipas não têm ideia do que é o jogo sem bola. Não significa que trabalhem mal, apenas sinto que fazia falta ao futebol italiano um técnico com os conhecimentos de Jorge Jesus. Aprendi mais sobre o processo defensivo em sete meses com o ‘mister’ Jorge Jesus do que em oito anos de futebol italiano”.

A Onda Verde também não passa despercebida a Schelotto, que admite nunca ter presenciado tamanha demonstração de apoio e dedicação a um Clube. “Surpreendeu-me chegar a Portugal e ver adeptos como os do Sporting CP. Em casa, as bancadas estão cheias; fora, sentimo-nos a jogar em casa. É espectacular”, atira, colocando os adeptos ‘leoninos’ num patamar superior aos restantes: “Nos momentos bons é fácil estar presente, todos o fazem. Nos menos bons é que se vê quem está lá, quem merece ser campeão. Nós, jogadores, e os adeptos do Sporting CP não somos como os restantes. Hoje, o Sporting CP quer ser o melhor de Portugal”.

"Queremos voltar a ser dominantes no futebol"

Por Jornal Sporting
21 Abr, 2016

Resumo da entrevista de Bruno de Carvalho à TSF no 'The Future of Football'

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting Clube de Portugal, concedeu uma extensa entrevista à TSF na antecâmara do Congresso Internacional ‘The Future of Football’, explicando os frutos colhidos na primeira edição e os desafios para os painéis que ontem tiveram início no Auditório Artur Agostinho. “Todos os anos temos de ir falando de situações distintas. No ano passado falámos de temáticas relevantes como as novas tecnologias e as ‘Third-party ownership’, que as pessoas conhecem mais como fundos mas que é muito mais do que isso, e foram assuntos em que o Sporting teve uma grande intervenção cá e além-fronteiras de forma vincada e assertiva. Foram pontos importantes para nós, apesar de já dever ter sido apresentada uma legislação transparente em relação a essa matéria para atrair mais parceiros financeiros para o futebol. A nossa batalha e uma das nossas ideias fundamentais, que eram as novas tecnologias, já têm hoje um discurso correcto. Este ano falamos de novas matérias, tocando ainda alguns pontos da primeira edição, como as novas fontes de receitas, apostas, direitos televisivos, quais são os mercados emergentes e perceber como funcionam, e a relação dos media com o desporto. É preciso perceber essa ligação porque se está a moldar milhões de pessoas”, comentou o líder ‘leonino’ a propósito do evento. “Se o ambiente acalma com estas introduções das novas tecnologias? Penso que é importante sendo acompanhado de outros pontos. Exemplos: como se classificam os árbitros, quais são as regras para isso, como fazem os observadores as análises... Sabe-se tudo no futebol menos isso, que é algo importante. Para trazer racionalidade ao futebol é necessário trazer a transparência. Sou uma pessoa que gosta de defender com paixão aquilo em que acredita. Disseram-me que, em relação aos fundos e às arbitragens, seriam necessários 20 anos; três anos depois, estão à vista as mudanças. Alguns dirigentes têm segundos objectivos e querem criar pressão junto dos árbitros, sendo que já disse várias vezes junto das instituições que se colocam a jeito e como poderiam fugir a isso. Como as pessoas estavam aborrecidas de corrupção no futebol, tudo deu uma volta de 180º. Irrita-me estar num mundo onde as pessoas acham que é tudo corrupto e assobia--se para o lado. Se as nomeações, observações e classificações não são entendidas por ninguém, tenho de alertar a opinião pública da realidade e do que deve acontecer. Ouvi de pessoas responsáveis, mais do que uma, na FIFA, na UEFA e na ECA, que quando deixar de haver esta guerra relacionada com a arbitragem o futebol morre – este raciocínio é arcaico e assustador”, acrescentou.

Em paralelo, Bruno de Carvalho falou de diversos temas da actualidade ‘verde e branca’ e do futebol. “Estou a aguardar pelo programa, é por aí que nos guiamos. Para mim, primeiro é o que se quer fazer e depois se a pessoa consegue ou não exercer o cargo. No futebol, infelizmente, é sempre ao contrário: quem são as pessoas é que interessa. Se for aquilo que trabalhámos em conjunto e que apresentámos como propostas, acredito nisso em pleno. Mas estou à espera de saber se será assim”, comentou a propósito da hipótese de José Fontelas Gomes, actual líder da APAF, substituir Vítor Pereira no Conselho de Arbitragem. “Ser campeão é um objectivo assumido e se não formos admito que será uma desilusão grande para a nação Sportinguista, porque se percebe que, apesar de alguns resultados menos bons, continuam a encher estádios. Sabíamos que estávamos a lutar com uma realidade em que diziam que fechávamos em três meses, que não tínhamos grande parte das percentagens dos jogadores mas que devíamos manter o lema do Clube que é a glória, onde se chega com esforço, dedicação e devoção. Estabilizámos o Sporting em termos financeiros, num caminho muito difícil mas onde conseguimos entrar de forma directa na Champions. O Jorge Jesus é o cimento que veio agarrar toda a infra-estrutura e este projecto, alguém com ambição, excelência, compromisso – ou seja, todas as qualidades que nos permitem consolidar o projecto financeiro e desportivo, que nunca podemos separar. Não ser campeão será uma desilusão mas não põe nada em causa porque toda essa consolidação já é uma realidade”, destacou sobre as próximas quatro jornadas do Campeonato, antes de abordar o actual plantel ‘leonino’: “Este plantel já foi reformulado naquilo que eram as ideias e as vontades do que se queria para o Sporting lutar pelo título e ter um aproveitamento claro da formação. Aconteça o que acontecer, não coloca em causa o projecto nem eleições antecipadas. Nada!”.

“O Sporting conta na próxima época com Alan Ruiz, é mais ou menos público. Tivemos uma política muito clara de renovações e deu uma mensagem muito clara para dentro e para fora do balneário do que quer para o futuro. Quando vejo as notícias da venda das pérolas, não percebo... Queremos voltar a ser dominantes a nível do futebol, algo que já somos a nível desportivo – o Clube é a maior potência desportiva nacional mas ainda não o é no futebol. Por isso, queremos estabilizar a base do plantel e não vamos entrar em loucuras de vender os melhores jogadores. O Sporting vai manter os seus valores e de forma cirúrgica fazer duas ou três aquisições. A mensagem está dada, só não percebeu quem não quis: não renovamos para saírem mas sim porque queremos que continuem”, explicou ainda o Presidente ‘leonino’, completando: “No Sporting nunca estou tranquilo, quero sempre mais e melhor porque não posso nunca ficar satisfeito. Estarmos a uma vitória da Liga dos Campeões é algo natural pelo trabalho que fomos fazendo, apesar de não ser algo regular no Clube. As ambições do Sporting, do Presidente e do treinador, é de reafirmação europeia. O que tem sido feito a nível de resultados desportivos e financeiros tem sido excepcional mas não podemos passar de uma equipa que não lutava pelo título para, de repente, uma equipa campeã e que vai à final da Champions. Temos de ir com calma. Um jogo europeu exige outra preparação e outra mentalidade a quem nem estava habituado a ir à Champions”.

"Vou recandidatar-me porque o Sporting precisa de estabilidade"

Por Jornal Sporting
27 Mar, 2016

Entrevista do Presidente Bruno de Carvalho ao jornal 'A Bola'

Bruno de Carvalho admite que não é uma pessoa talhada para fazer balanços, a propósito do aniversário dos três anos de mandato que cumpriu na passada semana, mas explica que “quando se abraça um projecto como a presidência do Sporting Clube de Portugal, com a ambição de recuperar um Clube que estava falido, competitivamente arredado das decisões e aparentemente condenado a pertencer ao passado, só há uma atitude possível: permanente inconformismo!”. “Não me envolvo em muitas lutas, não viro é a cara à luta”, argumenta antes de anunciar uma nova candidatura à liderança dos ‘leões’.

“Vou recandidatar-me porque o Sporting necessita de estabilidade. Basta ver o que se passa noutros clubes com os quais competimos para perceber que a estabilidade abriu o caminho para as conquistas desportivas. O FC Porto tem o mesmo presidente há quase 34 anos, o Benfica há 12. A estabilidade é fundamental, prescindir dela seria interromper o crescimento de um ciclo vitorioso que já se iniciou no Clube”, ressalva antes de elencar uma série de “duras batalhas” que foram sendo resolvidas: “Fundos, novas tecnologias, alterações na Liga, respeito conquistado nas instâncias do futebol nacional e internacional, recuperação da maior parte dos passes dos jogadores do nosso plantel, independência em relação à banca e recuperação económica do Clube, trabalho muito profundo e regular em termos de propostas e alterações com a APAF e o Sindicato de Jogadores, voltar a colocar o Sporting como candidato real à conquista de títulos em todas as suas modalidades, nomeadamente o futebol...”.

E onde espera ver o Clube daqui a dez anos? A resposta do Presidente ‘verde e branco’ sai pronta. “Devolvido à sua vocação natural: a glória! O trabalho que estamos a desenvolver frutificou, e muito, em três anos. Tivemos a ambição de recuperar um Clube moribundo, não para lhe dar uma morte digna mas para o devolver à vida! Muitos dos nossos objectivos vão dar resultados sólidos e consolidados no futuro: a expansão, os novos mercados, a apetência do mundo do futebol pelo ‘know how’ da Academia que formou os dois melhores do Mundo. São tudo sinais muito auspiciosos em relação ao futuro que sabemos ter a responsabilidade de estarmos a construir. A nível nacional, em dez anos, teremos seguramente um Sporting ganhador de forma regular e consistente em todas as modalidades e nos títulos individuais. Este é o caminho para a conquista dos títulos europeus que tanto desejamos”, antevê, apesar dos jogos fora das quatro linhas que persistem: “O maior orgulho que é possível ter até agora é ter devolvido aos muitos milhões de Sportinguistas em Portugal e no Mundo o orgulho de serem do Sporting. Como? Entregando um Clube com saúde financeira, unido como nunca se viu, com equipas e atletas que transportam para todos os campos, pavilhões, piscinas e pistas a ambição que faz parte do ADN do Sporting e que, daqui a um ano, acolherá de novo no seu Pavilhão João Rocha as modalidades que fazem deste Clube a maior potência desportiva nacional. Ao nível do mundo do futebol, o meu maior orgulho é assistir às mudanças profundas em relação às quais levantei a minha voz e dei o meu contributo enquanto outros duvidavam e resistiam. Maior desilusão? Aperceber-me ‘in loco’, e é pior do que se possa imaginar, o quanto se joga fora das quatro linhas e o que isso pesa”.

Na extensa entrevista ao jornal ‘A Bola’, Bruno de Carvalho abordou também a relação com Jorge Jesus, defendendo que “ganhar ou não nada coloca em causa”. “Devolveu a alma à nossa equipa de futebol, a mística vencedora aos nossos atletas e a todos os que envolvem o futebol. Tem sido um factor determinante e diferenciador para atingir os objectivos a que nos propusemos e é o treinador que queremos para nos acompanhar neste processo de solidificação e crescimento que nos fará ser campeões de forma regular. Assumi claramente, desde o primeiro dia, independentemente do estado caótico do Clube, que o Sporting tinha de ser sempre um real candidato ao título. Na primeira época, ficámos em segundo lugar; na segunda, ficámos em terceiro e conquistámos uma Taça de Portugal; nesta terceira, já ganhámos uma Supertaça e estamos na luta nesta recta final. O objectivo é claro: iniciar um conjunto de títulos neste mandato, criando as condições necessárias para que essas conquistas deixem de ser esporádicas e passem a ser regulares”, frisa. “Se mudei a forma como os adeptos olham para o seu Presidente? Na verdade o que mudou foi a forma como os adeptos olham para o seu Clube e o facto de, agora, se reverem no seu Presidente. Reveem-se no perfil, nos princípios, nos valores, nos objectivos, na defesa intransigente do Clube, na eficiência, na eficácia. Presidente-adepto? Ninguém deve alterar a sua personalidade e carácter pelo poder que advém das funções que desempenha. O ser real, genuíno, frontal e apaixonado é vital para o sucesso no desempenho das funções. Tenho muito orgulho em, como Presidente, ser o adepto número 1 e é esta postura e genuinidade que fez voltar o orgulho dos Sportinguistas. É bom verificar as primeiras palavras do presidente da FIFA, Gianni Infantino, pessoa com quem por várias vezes e durante largas horas falei do Sporting e das suas propostas para o futebol, terem sido ‘O futebol precisa de presidentes-adeptos’”, acrescenta.

Por fim, o Presidente ‘leonino’ abordou também a relação com vários organismos ligados ao futebol. “Não abro frentes de batalha mas sim frentes de batalha”, esclarece. “Na Liga, desde que chegámos que estamos em trabalho constante através das nossas propostas e dos grupos de trabalho de que fazemos parte. Com a Federação, temos feito um trabalho cada vez mais próximo e cooperante, sendo que já se prontificou para ser uma das federações que quer testar o vídeo-árbitro porque quer trazer transparência para todo o sector da arbitragem. Com a APAF, desde o primeiro dia que temos trabalhado em conjunto que se congratulou e apoiou as propostas do Sporting em relação à arbitragem. Com o Sindicato também. Fui o primeiro dirigente que, nos últimos anos, apresentou de forma concreta propostas para dignificar a classe dos árbitros. É inegável que existem equipas que são mais prejudicadas com erros grosseiros. Infelizmente nos últimos anos, e isso é factual, a nossa equipa, entre os grandes, tem sido a mais prejudicada. É fundamental alertar para isto para que aconteça o que neste momento está a acontecer: vai ser mudada de forma radical a política inerente à arbitragem e o vídeo-árbitro vai iniciar os seus testes no terreno. Ser crítico é uma forma de contribuir para alterar. Temos sido frontais e directos com factos nas críticas, mas temos o orgulho de, com as mesmas, estarmos a ajudar para as alterações a que me referi, que vão contribuir para uma melhoria tremenda na arbitragem e, consequentemente, na sua dignificação e credibilização”, conclui.

A entrevista pode ser lida na íntegra aqui

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