Presidente também esteve em conferência de imprensa para abordar saída do técnico

A seguir à conferência de imprensa de Rúben Amorim, o presidente Frederico Varandas também esteve no Auditório Artur Agostinho para falar sobre a confirmada saída do técnico Leonino.

“Confirmo que no final da época passada [Amorim] considerou que o final desta época era o momento ideal de terminar o seu ciclo”, corroborou inicialmente, admitindo também que a proposta do Manchester United FC nesta fase da época obrigou a um reajuste no plano inicialmente traçado.

“Os adeptos têm o privilégio de viver o presente e nós, enquanto estrutura, temos de preparar o futuro, o que já estávamos a fazer. Obviamente que esta chegada do Manchester United FC não era o que queríamos e o treinador achou que era o momento de ir. Nós respeitamos e simplesmente antecipamos o que tínhamos preparado”, explicou o líder máximo do emblema de Alvalade, que reconheceu também “entender muito bem todas as reacções” que esta mudança tem espoletado nos Sportinguistas.

“Por mérito dele, o nosso treinador criou uma relação muito forte com os adeptos, e quando há paixão há irracionalidade e com a separação há dor e desânimo. Faz parte. Nós tentamos ter a visão mais racional possível”, referiu, acrescentando: “Quando olho para Rúben Amorim vejo o segundo treinador com mais jogos na História do Sporting CP, um treinador brilhante. O Sporting CP é grande e nobre de valores, por isso sejamos grandes e, nesta casa, trataremos sempre bem quem nos fez bem”.

De seguida, Frederico Varandas deixou muitos elogios ao percurso realizado pelo treinador de Leão ao peito, realçando que “com todo o respeito pela sua carreira de jogador”, o presidente acredita que “daqui a muitas décadas, Amorim será recordado como um treinador”.

“E foi o Sporting CP que arriscou e investiu num jovem treinador com apenas oito jogos na Liga. Rúben Amorim terá sempre um selo de Sporting CP na sua vida e a História do Clube terá sempre também um selo de Amorim”, garantiu, desejando publicamente a Amorim “as maiores felicidades a partir do dia 11 de Novembro, embora a cor das camisolas [do Manchester United FC] não vai ajudar”. “Estamos muito, muito, muito gratos por tudo o que fez para ajudar a reerguer este clube”, reforçou.

Questionado sobre a opção tomada de manter Rúben Amorim à frente da equipa até à próxima paragem de selecções, o presidente dos Leões justificou-o como uma forma de “defender o Sporting CP”, sublinhando “o profissionalismo” de ambas as partes.

“Já ouvi muitas opiniões, respeito-as, mas ninguém sabe tão bem como eu a forma como o meu treinador conhece os seus jogadores. O meu papel aqui é defender o Sporting CP e conheço bem o profissionalismo do treinador e dos jogadores, que querem ser Bicampeões”, apontou.

Já sobre o sucessor de Amorim, Frederico Varandas assegurou apenas que “é exactamente a mesma solução que estava preparada para o próximo Verão”, o qual é considerado pela estrutura verde e branca “a peça-chave para o projecto seguir em frente”, destacou. “O treinador será sempre a peça-chave do projecto desportivo, é a minha concepção. O futuro treinador do Sporting CP será anunciado a 11 de Novembro”, confirmou ainda o líder do emblema de Alvalade.

Por fim, questionado sobre os valores desembolsados pelo emblema inglês para tirar Amorim do Sporting CP, Frederico Varandas detalhou que “foi vendido acima da cláusula de rescisão e pela primeira vez o Sporting CP coloca um treinador num colosso europeu”.

“Com os títulos que tem, se é mal vendido? Ter de pagar dez milhões para mandar embora um treinador é que seria caro para o Sporting CP”, atirou, acrescentando que a cláusula fixada nos dez milhões “era o que estava acordado”.

“Se é barato ou muito caro? É um treinador que nos deu o que nos deu, valorizou o plantel em três ou quatro vezes e vai estar no top-5 de treinadores mais caros em termos de transferências”, concluiu o presidente verde e branco.

Momento juntou plantel, equipa técnica e o presidente Frederico Varandas

A quinta Taça de Portugal do palmarés, conquistada no passado fim-de-semana, em Viana do Castelo, já está no Museu Sporting. A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal entregou, esta quinta-feira, o troféu, num momento que contou com a presença do presidente Frederico Varandas e de Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo.

Três anos depois da última conquista, então também uma Taça de Portugal (2020/2021), o plantel e a equipa técnica dos Leões do voleibol voltaram à sala de troféus do Clube “pela melhor das razões”, começou por destacar o treinador João Coelho.

“No início da época, com todo o plantel completo, fizemos uma visita e definimos como prioritário para esta época voltar aqui com um contributo e adicionar humildemente mais uma competição. É uma sensação excepcional e de dever cumprido. Quem está no Sporting CP arrisca-se a isso mesmo”, sublinhou aos meios de comunicação do Clube, considerando ainda que “a forma épica” como foi vencida a Taça de Portugal mostra que o grupo está “no caminho certo”.

Além disso, o técnico verde e branco destacou que a sensação “ainda se torna melhor” por anteceder um desafio imediato e “ainda maior”: os play-offs da Liga, que para o conjunto verde e branco começam este sábado, em casa.

“Queremos muito atingir a final, um passo de cada vez. A equipa está a trabalhar bem, não anda ‘nas nuvens’ e há um adversário a respeitar, o Leixões SC. Queremos abordar a meia-final para ganhar de forma convincente”, apontou João Coelho.

Também o capitão Tiago Pereira começou por enaltecer o simbolismo do momento, já depois de, em conjunto com o presidente Frederico Varandas, ter colocado o troféu no expositor do museu dedicado à modalidade.

“Hoje estamos todos aqui a contribuir um bocadinho para a História do Sporting CP e é um motivo de grande orgulho”, referiu zona 4 dos Leões, realçando também que “o trabalho não fica concluído”.

“Ainda há troféus para ganhar esta época e esta equipa vai lutar até ao fim”, garantiu Tiago Pereira com a mira na fase de todas as decisões da Liga.

“Tivemos direito a festejar durante um dia. Depois voltámos aos treinos para preparar o primeiro jogo com o Leixões SC. A conquista deste troféu dá mais ânimo para o que falta da época, mas esta equipa tem demonstrado que trabalha sempre da mesma forma”, disse o voleibolista de 32 anos, sem esconder que a grande meta da equipa é sempre “encher este museu de conquistas”.

Frederico Varandas discursou em Carregal do Sal

Em virtude do 19.º aniversário do Núcleo do Sporting Clube de Portugal de Carregal do Sal, Frederico Varandas, presidente do Conselho Directivo do emblema de Alvalade, discursou aos mais de 300 Sportinguistas presentes.

O líder da direcção verde e branca destacou o "caminho difícil e duro" do Sporting CP, sempre pautado pela "integridade, rectidão e honra", sem procurar "atalhos assentes em condutas ilícitas". "Mais valiosos do que os 23 títulos no futebol, do que os 42 títulos europeus, do que os milhares de títulos nas nossas modalidades, são os nossos valores, a nossa integridade e o nosso carácter", disse Frederico Varandas.

O dirigente Leonino destacou ainda a evolução do Clube ao longo dos últimos anos e lembrou o histórico de Pinto da Costa, presidente do FC Porto, tendo também condenado a violência adjacente ao futebol português.

Por fim, Frederico Varandas garantiu que "podem contar com o Sporting Clube de Portugal nesta luta e em todas que venham a acontecer para que o desporto português seja mais limpo, transparente, saudável e digno".

Confira o discurso de Frederico Varandas na íntegra:

No Sporting, antes de fazermos a pergunta do que queremos ganhar, temos que nos perguntar o que queremos ser. Essa é a nossa prioridade e a nossa filosofia nestes 115 anos. A base do Sporting são os valores.

O caminho da vitória no Sporting é sempre um caminho difícil, duro, mas sempre assente na integridade, na rectidão, na honra e não procuramos atalhos assentes em condutas ilícitas. Os títulos serão sempre o resultado do trabalho e da aplicação desses valores.

E mesmo quando, no passado recente, o Sporting ameaçou desviar-se desses valores, o próprio Sporting resolveu a situação sem precisar de ninguém ou da justiça. Os Sócios do Sporting mobilizaram-se e fizeram-se ouvir. Mais do que o presidente ser o fulano A ou B, ele tem é de seguir o código de valores do ADN do Sporting. Os nossos valores são a nossa força motriz. E não é por acaso que cada vez há mais jovens a seguirem o Sporting. Mais jovens e mais famílias no Estádio José Alvalade. Mais do que tudo, as pessoas seguem valores. Mais valiosos do que os 23 títulos no futebol, do que os 42 títulos europeus, do que os milhares de títulos nas nossas modalidades, são os nossos valores, a nossa integridade e o nosso carácter.

Terminada a época de futebol há duas notas extremamente relevantes que quero destacar.

A primeira é como é motivador, hoje, os nossos Sócios e adeptos já só ficarem realmente realizados com título de campeão. Como é motivador constatar que os Sócios e adeptos já não ficam realmente realizados por termos ficado no segundo lugar, termos feito exactamente os mesmos 85 pontos que na época anterior, termos vencido duas taças e termos atingido os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Ninguém ficou 100% realizado, mas também é real o sentimento de orgulho de todos os Sportinguistas nos seus jogadores, no seu treinador e sobretudo no trajecto e crescimento do seu Clube.
 
Se é verdade que há um ano fomos campeões também é verdade que, apesar de hoje sermos vice-campeões, temos hoje um Clube mais bem preparado do que há um ano. Temos um Clube mais forte, mais estável, mais sustentável e batemos vários recordes de receitas, tais como do merchandising, da bilhética e de quotização. Temos também o maior número de Sócios com quotas em dia da história do Sporting – dados estes que demonstram a vitalidade da militância e envolvimento dos Sócios no seu Sporting. Concluindo, o Sporting continua a seguir o seu caminho, a crescer enquanto Clube de uma forma sustentável e sem hipotecar o seu futuro por qualquer vitória de curto prazo.

Há quatro anos era unânime que o Sporting estava a uma grande distância dos seus dois rivais e que não era tido sequer como um sério candidato. Hoje, é igualmente unânime que o Sporting passou a ser um natural, sério e óbvio candidato a qualquer título em Portugal. Em quatro anos recuperámos muitos anos de atraso para os nossos rivais do ponto de vista organizacional, financeiro e competitivo. E no curto/médio prazo cá estaremos para ver quais os clubes portugueses mais bem preparados para continuarem a ser competitivos.

Todos os Sportinguistas estão de parabéns e os Sócios são parte fundamental desse sucesso.

A segunda nota que quero referir é que não me lembro de ver o nosso rival FC Porto vencer um campeonato e o Sporting e o seu presidente serem o  alvo da sua comunicação e o centro da sua atenção. Não só não é motivo de preocupação como é reconfortante, motivador e encorajador. É a confirmação que estamos no rumo certo. É a confirmação que o Sporting já não é visto como o terceiro grande. Como o terceiro e o simpático grande. E como é maravilhoso ouvir o sr. Pinto da Costa com saudades e a elogiar o Sporting do passado recente.

Há gente que por muito que ganhe continuará sempre a ser muito pequena e, sobretudo, muito pobre. Não existe maior pobreza que a pobreza do carácter, da integridade e de valores. São e serão sempre gente muito pobre ao contrário da grandíssima e honrosa instituição que representam.

Instituição essa que jamais será chamada em Alvalade, pelo nosso speaker, por outro nome que não seja FC Porto.

Instituição essa que jamais terá os seus jogadores agredidos por elementos da organização do Sporting.

Instituição essa que jamais verá em Alvalade o seu presidente a ser-lhe roubado o telemóvel cobardemente.

Instituição essa que terá sempre os seus órgãos sociais e colaboradores recebidos em segurança e de uma forma institucionalmente correcta e digna.

Instituição essa que jamais verá em Alvalade jornalistas agredidos, ameaçados ou coagidos por colocarem questões no exercício da sua profissão.

Pois eles não sabem, nem nunca saberão, o que é de facto ser grande. E jamais o Sporting será pobre ou pequeno.

E, sobre o sr. Pinto da Costa, sou obrigado, a discordar veementemente com o sr. Secretário de Estado do Desporto que recentemente tomou posse. O sr. Pinto da Costa não é, nem nunca poderá ser, uma referência do desporto nacional. E eu vou explicar porquê convidando o sr. Secretário de Estado a ouvir apenas uma escuta, uma entre muitas que estão disponíveis para qualquer pessoa na internet, do processo 'Apito Dourado'. Destaco esta de 24/01/2004 (horas antes de um FC Porto vs. Estrela da Amadora), onde, de viva voz, o presidente do FC Porto, sr. Pinto da Costa, por intermédio do empresário de jogadores António Araújo, oferece os serviços sexuais de três prostitutas à equipa de arbitragem liderada pelo árbitro Jacinto Paixão, a quem Pinto da Costa, nessa escuta, chama carinhosamente por 'JP'. É verdade que estas escutas não foram autorizadas pela justiça portuguesa para uso de prova - esse é um problema para a justiça responder – e o sr. Pinto da Costa foi absolvido do processo. Mas se é verdade que essas escutas não puderam ser usadas como prova, também é verdade que essas escutas são reais e aconteceram mesmo. Aqui, sr. Secretário de Estado, neste caso, não é preciso a justiça portuguesa dizer o quer que seja para sabermos que o sr. Pinto da Costa é um corruptor activo e alguém que deveria estar banido do dirigismo desportivo há décadas. Difícil é explicar a qualquer cidadão como é que uma pessoa apanhada a dizer isto não é condenada. Ao sr. Pinto da Costa, por mais que lhe custe e por mais tentativas que faça para tentar apagar as suas acções, será sempre recordado como um corruptor ativo. E eu aqui estarei para lhe recordar até ao último dia da sua presidência que é um corruptor ativo e uma vergonha para o desporto português, ao mesmo tempo que aguardarei com expectativa o desfecho do processo 'Cartão Azul'.
Um país que reconhece o sr. Pinto da Costa como uma referência é um país sem valores. E um país sem valores é um país sem futuro. Portugal não pode, nem nunca poderá ser esse país.

Mas não é justo referir apenas o sr. Secretário de Estado. Nestas últimas semanas, tive a oportunidade de ler inúmeros comunicados e textos de personalidades da nossa praça a felicitarem os 40 anos da presidência do sr. Pinto da Costa e a enumerarem as qualidades, as conquistas e os feitos. Fiquei surpreendido porque que na lista dos feitos não vi nada sobre as vergonhosas escutas do 'Apito Dourado', não vi nada sobre o facto de este ter fugido para a Galiza horas antes da Polícia Judiciária ir buscá-lo a sua casa, de ter pagado a familiares seus milhões de euros da FC Porto SAD e dos inúmeros casos de coação e intimidação a jornalistas como a recente agressão, vista por todo o mundo, a um jornalista da TVI por um elemento da comitiva do presidente. Se é para referir os feitos dos 40 anos de presidência, então, por favor que o façam com rigor e coragem.

Por fim, e agora dirijo-me novamente ao sr. Secretário de Estado do Desporto, mas também ao sr. Ministro da Administração Interna. No dia 8 de Maio, o país assistiu a um bárbaro assassinato, em plena via pública e aos olhos de todas as pessoas que ali estavam. Ocorreu às portas do Estádio do Dragão aquando das celebrações do título. É seguramente dos episódios mais brutais de violência que há memória em Portugal. O que aconteceu foi muito, mas muito mais grave que o ataque de Alcochete, apesar de ter tido apenas um centésimo de cobertura mediática. Foi um episódio chocante que mereceu o seguinte comunicado do FC Porto:
 
"A morte de um adepto, durante as celebrações da conquista do título nacional de futebol, não pode deixar de ser lamentada independentemente das circunstâncias que venham a ser apuradas. À família da vítima, o FC Porto endereça sentidos pêsames."

E pergunto: só a mim é que este comunicado faz confusão?

"A morte"? - Não. Não foi apenas "a morte". Foi um bárbaro assassinato.
"Não pode deixar de ser lamentada" – Lamentada, claro que sim, mas o termo que devia estar bem vincado era 'condenada'.

Este é um comunicado pobre, cobarde e condicionado.

Apelo ao sr. Ministro da Administração Interna para ser implacável na luta contra este crime organizado que se acha impune à justiça e à lei portuguesa. Muitos dizem que isto é um problema da sociedade e não do futebol. Não é verdade, meus senhores. Claro que é da sociedade, mas a origem deste problema está intimamente ligado ao futebol e aos clubes que permitem o seu financiamento ilegal, alimentando este crime organizado. Estes episódios são tão chocantes como embaraçosos para o nosso país.

Podem contar com o Sporting Clube de Portugal nesta luta e em todas que venham a acontecer para que o desporto português seja mais limpo, transparente, saudável e digno.

Viva o Sporting Clube de Portugal!

Presidente do Conselho Directivo foi reeleito

Conhecidos os resultados da assembleia geral eleitoral deste sábado, com a Lista A a vencer por larga margem, Frederico Varandas, presidente reeleito do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, destacou o triunfo "da estabilidade".

"Hoje venceu a estabilidade no Sporting CP. Os Sócios votaram pela estabilidade. Gostaria de recordar que está para fazer 40 anos que um presidente do Sporting CP cumpre um segundo mandato. Desde aí, o Sporting CP entrou num ciclo de instabilidade destrutiva. A vitória de hoje não tem um nome. Não é do presidente nem dos órgãos sociais. É da estabilidade do Sporting CP. Há alguns meses, tinha alertado que o Sporting CP precisa de aprender a viver em estabilidade. Foram quatro décadas de autodestruição que condenaram o sucesso desportivo. Podemos ter os melhores treinadores, formação, jogadores e massa Associativa, mas sem estabilidade não teremos sucesso desportivo. Os Sócios do Sporting CP deram um passo de maturidade ao escolherem a estabilidade. Há cerca de três anos e meio lembro-me de prometer uma coisa: chegar a este dia e deixar o Sporting CP melhor do que quando chegámos. Essa missão está cumprida. Hoje, com [cerca] de 86% dos Sócios a votarem na nossa lista, a nossa missão é a mesma: servir o Sporting CP. Vamos servi-lo exactamente com a mesma humildade e responsabilidade de quando vencemos com 42%. Não há maior honra do que um Sócio do Sporting CP servir o seu Clube. Vamos servi-lo pensando sempre primeiro no Clube. Vamos continuar a trabalhar com discrição, sem ruído. O nosso objectivo hoje é o mesmo de há três anos e meio e prometo a mesma coisa. Não prometo títulos, mas sim que eu e a minha equipa entreguemos o Sporting CP ainda melhor do que está hoje. Fico muito feliz por termos chegado hoje a um Sporting CP saudável, livre, independente, campeão e unido. Não à volta de nenhuma direcção ou presidente, mas unido à volta de quem interessa: do Sporting CP", começou por dizer aos jornalistas no Auditório Artur Agostinho, onde se apresentou com Júlio Rendeiro, mandatário da candidatura e lenda do hóquei em patins verde e branco, e com a restante lista vencedora.

Em resposta às questões dos órgãos de comunicação social, Frederico Varandas lembrou que "o Sporting CP é um Clube democrático e não é um regime como a Coreia do Norte": "Respeitamos opiniões, sabemos as dificuldades que passámos e um dos grandes méritos da minha equipa é não irmos abaixo quando algo corre mal. Também não tiramos os pés do chão quando temos vitórias. Nunca me preocupei muito com o ruído exterior. Quem passou por este lugar sabe que tem de ouvir sempre os Sócios do Sporting CP, que nem sempre têm a informação que o Conselho Directivo tem. Por vezes, temos de tomar decisões que não são populares, mas se forem o melhor para o Sporting CP vamos tomar".

Sobre se o Clube está dependente do sucesso dentro de campo, o líder Sportinguista admitiu e lembrou que isso acontece em qualquer instituição desportiva e principalmente naquelas que têm a grandeza histórica e actual do Sporting CP.

"A missão do Sporting CP é potenciar a nossa vertente desportiva, que é o core business. Qualquer clube está sempre dependente dos resultados desportivos. O nosso objectivo é criar as condições para que o Sporting CP, porque assim exige a sua história, lute por títulos. A cada mês que passa, o Sporting CP está mais forte, maduro e competitivo e é mais respeitado", contou.

Destacando a garantia do capital da SAD através das VMOC como "a melhor medida de gestão" do primeiro mandato, Frederico Varandas recordou também que a estabilidade dos rivais ainda lhes dá alguma vantagem: "O que temos de fazer é tornar o Sporting CP mais capaz de vencer constantemente. Nestes três anos e meio, muito foi feito para nos aproximarmos dos rivais, mas esses rivais são muito fortes e gozam de estabilidade. Ainda hoje, têm vantagem competitiva. Muito menos do que tinham há três anos e meio".

Por fim, o dirigente considerou que "muito mal estaria o Sporting CP se tivesse o mesmo presidente daqui a 40 anos" e terminou garantindo que "a responsabilidade é enorme". "Todos os dias, quando acordo, sinto-me sempre muito pequeno ao lado do tamanho e da história deste Clube. Quero-me sentir assim sempre. A responsabilidade, humildade e dedicação vão ser as mesmas", finalizou.

Rogério Alves recebeu documentos esta quarta-feira

A lista encabeçada por Frederico Varandas entregou, esta quarta-feira, a candidatura e as assinaturas necessárias para participar nas próximas eleições para os órgãos sociais do Sporting Clube de Portugal, marcadas para 5 de Março.

Rogério Alves, presidente da Mesa da Asssembleia Geral (MAG), recebeu, no Estádio José Alvalade, os documentos das mãos do actual presidente do Conselho Directivo e de outros membros da lista candidata. A documentação vai agora ser analisada pela MAG para ser validada.

Em declarações aos jornalistas no Hall VIP do Estádio José Alvalade, Frederico Varandas não escondeu o "sentimento de dever cumprido" e falou do mandato que está prestes a terminar na liderança do Clube.

"Há cerca de três anos e meio, exactamente neste local, tinha dado a garantia de que o Sporting CP estaria melhor e a verdade é que está muito melhor. É um grande orgulho, em representação de todos os órgãos sociais, ter cumprido este mandato que fica para a História", começou por dizer, continuando.

"Estamos a falar de seis títulos no futebol, nenhum clube ganhou tanto como o Sporting CP: dois troféus com Marcel Keizer e quatro com Rúben Amorim, um dos quais o título nacional que fugia há 19 anos. Curiosamente, estamos a falar dos dois treinadores mais titulados dos últimos 13 anos, e nesse mesmo período voltámos a estar nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Nas modalidades, conseguimos vários títulos nacionais, 12 europeus e um mundial, o que significa 31% de todos os títulos internacionais do Sporting CP nos seus 115 anos de História, [conquistados] em apenas três anos e meio", referiu.

A níve financeiro, Frederico Varandas destacou a "redução estrutural dos custos em cerca de 15% no Grupo Sporting CP, Clube e SAD, além da evidente valorização dos activos". "Conseguimos recuperar a credibilidade da Sporting CP SAD nos mercados, o que ficou evidente no último empréstimo obrigacionista. No que toca à marca, temos uma nova Loja Verde online e no estádio e fizemos uma verdadeira revolução na comunicação entre o Clube e os seus adeptos e Sócios. Com arrojo, criámos o ADN de Leão, os Duelos de Leão, o Backstage, uma política de comunicação positiva que aproximou os adeptos e os Sócios de quem realmente interessa: os jogadores e treinadores. Um Clube com uma grande pujança, já que pela primeira vez atingimos os 90 mil Sócios com as quotas em dia", contou ainda.

O presidente e candidato deixou também um apelo aos Sócios Leoninos: "Apelo e acredito num Sporting CP dos Sócios, ou seja, que saibam cuidar do seu Clube e é muito importante a sua presença no dia eleitoral para dizerem de sua justiça".

De seguida, Frederico Varandas explicou o que o motivou a avançar com a candidatura. "Estamos a candidatar-nos novamente porque acreditamos que é possível continuar a fazer o que estamos a fazer. É possível continuar a fazer com que o Sporting CP cresça, esse é o nosso objectivo. Isso só se faz com títulos num Sporting CP corajoso, independente e com valores, é isto que os Sócios gostam", frisou.

Por fim, Frederico Varandas comentou as outras duas candidaturas anunciadas: "Fico muito contente que o dr. Ricardo Oliveira e o dr. Nuno Sousa se candidatem. Este é o momento de falar, acho perfeitamente normal e legítimo e é assim que gostamos de um Sporting CP democrático".

Órgãos sociais Leoninos na aldeia mais Sportinguista do país

Uma comitiva do Sporting Clube de Portugal liderada por Frederico Varandas visitou, este sábado, Parambos, a aldeia mais Sportinguista do país.

Localizada no concelho de Carrazeda de Ansiães e no distrito de Bragança, a aldeia e freguesia de Parambos ganhou fama por ter praticamente toda a população a torcer pelo Clube Leonino.

Com Frederico Varandas, presidente do Conselho Directivo, Alexandre Ferreira e Miguel Nogueira Leite, membros do Conselho Directivo, Nuno Correia da Silva, membro não executivo do Conselho de Administração da SAD, e os antigos jogadores Manuel Fernandes e Leal em representação do emblema de Alvalade, a comitiva foi recebida por António Pinto, presidente do SC Parambos, e Adalgisa Barata, vice-presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.

Depois de ser dada a conhecer a aldeia ao grupo liderado por Frederico Varandas e da habitual troca de recordações, o presidente do Sporting CP falou aos presentes, expressando a sua satisfação pela visita à "aldeia mais Sportinguista de Portugal", referiu.

"Enquanto presidente do Sporting CP, é um prazer enorme estar nesta mítica aldeia, conhecida por todo o universo Sportinguista. Era um objectivo estar aqui e hoje, podemos dizê-lo, não está aqui apenas o Sporting CP, mas também o Campeão Nacional", começou por dizer o presidente Leonino, sob muitos aplausos, continuando.

"Não há maior retribuição do que sentir e ver a felicidade genuína nas caras dos adeptos e Sócios do Sporting CP por verem o Clube bem e saudável. É para isso que nós trabalhamos, para ver a vossa alegria e orgulho em vestir a nossa camisola com o símbolo de Campeão Nacional", sublinhou, antes de agradecer aos presentes.

"Acima de tudo, o Sporting CP voltou a ser respeitado internamente, mas sobretudo pelos nossos grandes rivais. Hoje, o Sporting CP é campeão, luta por todos os títulos, é competitivo e nunca abdica dos seus valores. Este é um grande orgulho que sinto e sei que é inegociável para os Sportinguistas. Agradeço a todos os Sócios e adeptos que aqui estão e estas vitórias são para vocês", concluiu Frederico Varandas.

No final do dia, em declarações à Sporting TV, António Pinto mostrou-se muito feliz por ter recebido a comitiva do Sporting CP: "É uma grande alegria. É o quarto presidente do Sporting CP a visitar a nossa aldeia e o nosso Clube. Trouxemos, finalmente, um presidente Campeão. Hoje, lembrámo-nos dos Cinco Violinos até ao último campeonato. Trazer um presidente do Sporting CP é sempre uma grande alegria, honra e prazer, mas trazer um presidente do Sporting CP Campeão Nacional tem outro gosto e outro estímulo".

O presidente do SC Parambos explicou que o amor que toda a aldeia tem pelo Sporting CP "é genuíno". "Todos os largos da aldeia têm tarjas alusivas ao Sporting CP. As ruas, as casas e os portões são pintados de verde. As tabuletas das ruas são verdes e temos a palavra 'Sporting' por cima da tabuleta da Rua da Vitória. (...) Somos todos do Sporting CP. Costumo dizer que temos genes verdes que são passados de pais para filhos e de avós para netos. É uma aldeia em que só há o símbolo do Leão. Para nós, ser do Sporting CP é uma autêntica religião", garantiu.

Presidente revelou que pediu marcação de Assembleia Geral para 23 de Outubro

Frederico Varandas, presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, revelou, esta sexta-feira, que pediu a Rogério Alves para convocar uma nova Assembleia Geral para 23 de Outubro.

"O Conselho Directivo reuniu-se e acabámos de pedir ao presidente da Mesa da Assembleia Geral [MAG] para convocar uma nova Assembleia Geral para o dia 23 de Outubro, dia em que o Sporting CP jogará em casa, às 20h30, contra o Moreirense FC. Fizemo-lo porque entendemos que todos os Sócios do Sporting CP percebem que existe, hoje, uma minoria de bloqueio. Uma minoria que, como ontem ficou evidenciado, não se interessa se o Sporting CP vence ou se apresenta bons resultados financeiros. Num ano em que conseguimos reduzir custos, dar lucro no Clube, ter um dos melhores anos desportivos da história do Sporting CP, vimos um espectáculo degradante onde nem se respeita a opinião do Sócio, onde se ofende e insulta Sócios que têm, apenas, uma opinião diferente da deles. Tenho a certeza de que este não é o Sporting Clube de Portugal fundado há 115 anos nem o Sporting Clube de Portugal da maioria dos Sócios. O Sporting CP não deve ser refém desta ou de outra minoria. O Sporting CP deve ser gerido por um Conselho Directivo mandatado pelos Sócios. Acreditamos que os Sócios são os donos do Clube, mas também não se devem demitir das decisões do Clube", começou por dizer Frederico Varandas aos meios de comunicação Leoninos, continuando.

"Foi um ano extremamente difícil para o Sporting CP e para os cidadãos portugueses. Tivemos um ano de pandemia e os Sócios deram uma resposta espectacular. Batemos o recorde de quotização e de Sócios pagantes, o que demonstra o envolvimento do Sócio do Sporting CP num ano em que nem se podia assistir às equipas a jogar ao vivo. Mas um dos deveres do Sócio do Sporting CP é cuidar do Sporting CP e cuidar do Sporting CP é estar presente nestas decisões. Quisemos, com o pedido ao presidente da MAG, criar condições para que se realize uma Assembleia Geral em que não haja melhor motivo para vir. O jogo vai-se realizar às 20h30, a Assembleia Geral começará depois da hora de almoço e queremos ouvir a maioria dos Sócios do Sporting CP. Para este Conselho Directivo, é importante ouvir os Sócios do Sporting CP e analisar a adesão e os resultados que esta Assembleia Geral vai ter. Para terminar, relembro que o Sporting CP é dos Sócios. Que os Sócios saibam cuidar do Sporting CP", finalizou.

Declarações no seguimento da Assembleia Geral

No final da Assembleia Geral comum ordinária que se realizou esta quinta-feira no Pavilhão João Rocha, Frederico Varandas, presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, reagiu aos resultados da reunião magna.

"Acima de tudo, esta noite é a noite ideal para os Sócios do Sporting CP fazerem uma séria reflexão do que querem do Clube e de que participação querem ter neste Clube. Temos um grupo de cerca de 400 pessas que se apresenta sempre nas Assembleias. Têm a sua orientação de voto quer o Sporting CP seja Campeão Nacional, quer o Sporting CP venha a ganhar a Liga dos Campeões. Estão no seu direito. Estamos a falar de um grupo inferior a 1% dos Sócios votantes e a pergunta que eu faço é se esses 99% de Sócios votantes querem que uma minoria - que se dirige sistematicamente à Assembleia com insultos e ameaças - continue a bloquear a gestão do Clube. Vamos cumprir os Estatutos, mas acho que é altura do Sporting CP e da sua grande massa Associativa pensarem o que querem para o Clube e que participação querem ter", disse o líder verde e branco aos jornalistas no Hall VIP do Estádio José Alvalade.

São 115 anos de uma história interminável e de um legado repleto de Esforço, Dedicação, Devoção e Glória

Hoje celebramos o 115.º aniversário do Sporting CP.

Parabéns a todos os Sportinguistas. Aos de ontem, aos de hoje e aos de amanhã.

São 115 anos de uma história interminável e de um legado repleto de Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.

Escrevemos esta época mais uma página de Glória na História do Sporting Clube de Portugal, plena de Eclectismo, materializada com conquistas de registo em todas as modalidades. O tão esperado 23.º título de Campeões Nacionais de futebol é nosso, e esta época, do futsal ao basquetebol, do hóquei ao atletismo, do râguebi ao ténis de mesa, passando pelo judo ou pelo surf, as nossas e os nossos atletas voltaram a superar-se, alcançando a melhor época do Clube em 115 anos.

Estas vitórias reflectem o esforço ímpar dos Sócios e adeptos, dos atletas, dos nossos colaboradores e parceiros, que diariamente contribuem para continuar a fazer do Sporting Clube de Portugal um “Clube tão grande como os maiores da Europa”. Obrigado a todos.

Em 1906 foi esse o desígnio do nosso fundador, José Alvalade, de quem recuperámos o pioneirismo e a visão futurista.

Caminhemos dia-a-dia cientes de que a nossa força está em honrar os 115 anos do nosso passado, na força da nossa união no presente, e no cumprimento dos valores do nosso ADN que nos assegura o futuro.

Parabéns a todos. Parabéns, Sporting!

Viva o Sporting Clube de Portugal!

Editorial da edição n.º 3826 do Jornal Sporting

João Matos é o jogador com mais jogos na história do Sporting CP

João Matos, jogador e capitão da equipa principal de futsal do Sporting Clube de Portugal, continua a fazer história de Leão ao peito e neste sábado alcançou a marca de 605 encontros com a camisola do Clube, o que o tornou no jogador com mais jogos na história do emblema Leonino.

Nesse sentido, João Matos foi distinguido por Frederico Varandas, presidente do Conselho Directivo, que lhe entregou uma estatueta comemorativa que imortaliza o feito do capitão Leonino.

"É um marco que fica para a história e o João [Matos] tem esse mérito. É um grande jogador, um grande profissional e um grande capitão. Ser capitão, para nós, significa muito e temos uma imagem do que queremos que os nossos capitães sejam e o João representa isso muito bem. É um Leão, um exemplo para os mais novos, para os mais velhos e para os Sócios, por isso merece muito esta distinção. É fruto do seu trabalho, da sua dedicação e, como capitão, é um exemplo a seguir", disse o presidente do Clube de Alvalade em declarações aos meios de comunicação Leoninos.

O momento aconteceu no Pavilhão João Rocha e mereceu vários aplausos do restante plantel e equipa técnica de futsal, bem como de Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo do Sporting CP com o pelouro das modalidades, que também esteve presente.

Em 2001, João Matos integrou a equipa de juvenis do Sporting CP e em 2005/2006 subiu definitivamente à equipa principal, afirmando-se, daí em diante, como uma referência verde e branca e chegando também ao papel de capitão.

O fixo de 34 anos soma já 16 temporadas de Leão ao peito e 143 golos marcados.

No seu longo percurso no Sporting CP, João Matos conquistou oito Campeonatos Nacionais, uma UEFA Futsal Champions League, oito Taças de Portugal, três Taças da Liga e sete Supertaças. 

Internacional por Portugal, o futsalista, que soma 150 internacionalizações, venceu o Campeonato da Europa em 2018.