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Clube

Redes sociais do Sporting CP em destaque

Por Sporting CP
27 maio, 2020

Blinkfire elogiou as campanhas levadas a cabo e quis saber pormenores

Em tempos de pandemia e necessidade de reinvenção, as redes sociais do Sporting Clube de Portugal mereceram o destaque da Blinkfire – ferramenta de análise de plataformas digitais.

As campanhas levadas a cabo pelo Clube receberam vários elogios pelo que trabalho que foi feito até este momento, sempre com a intenção clara de continuar a promover não só a marca do Sporting CP, mas também a dos patrocinadores e parceiros.

Os ‘Takeovers’ realizados com várias figuras do Sporting CP foram um sucesso, com uma média de um milhão de visualizações por cada um, com o de Luís Maximiano a chegar aos dois milhões. Por isso, a Blinkfire quis perceber o como e o porquê da estratégia Leonina.

A digital brand manager verde e branca, Mafalda Monteiro, esclareceu as curiosidades e deu conta do desafio que foi trabalhar numa altura ímpar da história, sem competições e com isolamento social, nas redes sociais de uma instituição que vive, naturalmente, do dia-a-dia e do desporto em acção.

Pode ler a entrevista, aqui.

Nota de condolências

Por Sporting CP
11 maio, 2020

O Sporting Clube de Portugal manifesta o seu pesar pela morte de Maria Santos, Sócia cinquentenária, que faleceu nesta segunda-feira aos 85 anos.

Aos familiares e amigos, e em particular ao neto Paulo Poejo, ex-jogador verde e branco e actual funcionário do Clube, o Sporting CP endereça as mais sentidas condolências

Foto Mário Vasa

Sócios 1 e 2 surpreendidos por Neto, Coates e Maria Serrano

Por Sporting CP
30 Abr, 2020

Visita surpresa com adereços do Sporting CP e kit para fazer face à pandemia

Numa altura de isolamento social, o Sporting Clube de Portugal continua a estar perto dos seus Associados e, por isso, nesta quinta-feira, e cumprindo todas as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde, os dois Sócios mais antigos do Clube foram surpreendidos numa iniciativa que pretende homenagear aqueles que têm mais de 75 anos de ligação ao Sporting CP.

O atleta Luís Neto e a vice-presidente Maria Serrano visitaram Eduardo Hilário, o Sócio número 1, e entregaram-lhe em mãos uma camisola personalizada do Sporting CP, o mais recente livro da história do Clube e um kit higiénico para fazer face à pandemia de COVID-19.

No final da visita, Eduardo Hilário esteve à conversa com a Sporting TV e deu conta da satisfação por ser o Associado mais antigo do Clube. No caso, com 94 anos, em 96 de vida: “Sinto-me muito feliz por ter conseguido esta idade. Ser o Sócio número 1 do Sporting CP é uma coisa espantosa”.

Luís Neto também falou, manifestando-se grato por esta oportunidade: “Para mim foi uma honra enorme conhecer o senhor Eduardo, que como Sócio número 1 demonstra a grandeza do Clube ao qual todos pertencemos. Ouvi-lo dizer que, num Clube centenário, nunca se envergonhou do Clube que escolheu é uma enorme prova da grandeza do Sporting CP. Espero que fique connosco durante muito mais tempo”.

Maria Serrano seguiu depois para casa do Associado número 2, Mário Torres Pereira, entregando-lhe as mesmas ofertas, que foram recebidas com muito agradecimento.

“Recebi-as com muito orgulho e satisfação”, disse Mário Torres Pereira, que tem 89 anos de vida e de ligação ao Sporting CP, contando como tudo começou: “Devo isto tudo, e tudo aquilo que sinto, ao meu pai. Ele está no céu e deve sentir um orgulho tremendo, tal como teve quando me fez Sócio quando nasci. Para ele o Sporting CP era muito importante. Sou um Sportinguista sóbrio e com muito amor ao Clube”.

Sebastián Coates surpreendeu depois, Mário Torres Pereira, ao ligar-lhe em videochamada. Ambos trocaram palavras de admiração, em castelhano, com o capitão verde e branco a enaltecer: “Para nós é um orgulho tê-lo como Sócio”.

Nota de Condolências

Por Sporting CP
19 Mar, 2020

O Sporting Clube de Portugal manifesta o seu pesar pela morte de Romeu Branco, antigo presidente do grupo Stromp, dirigente e figura ímpar no universo leonino, sócio nº243 do Sporting Clube de Portugal, que faleceu, esta quinta-feira, com 96 anos.

Nascido a 21 de Outubro de 1923, Romeu Adrião da Silva Branco teve uma vida dedicada ao Clube do seu coração, ingressando na direcção de 1954 a 1956, como dirigente da secção de Atletismo, a que se seguiram dois anos como Director da Associação de Atletismo de Lisboa.

Regressou à Direcção do Sporting Clube de Portugal em 1959/60 e de 1965 a 1969 foi Secretário Geral da Comissão Directiva do Sporting Clube de Portugal, integrando de 1962 a 1969 o Conselho Geral. Mais tarde, nos períodos de 1969/73 e de 1976/ 78 foi Vice-presidente para o secretariado Geral. Por duas ocasiões, foi também membro do Conselho Leonino, de 1969 a 1978 e de 1997 a 2009.

Galardoado com o Prémio Stromp “Dirigente do Ano em 1971, veio a integrar o Grupo em 1977, do qual viria a ser Presidente em 1984, 1997 e 1998.

Foi distinguido pelo Sporting Clube de Portugal, em 1961, com a Medalha de Mérito e Dedicação e com o Leão de Ouro, em 1971.


Aos familiares e amigos, o Sporting CP manifesta o seu mais profundo pesar, não deixando de enaltecer e agradecer a Romeu Branco os anos de esforço, dedicação, devoção e glória ao Clube.

Nota de condolências

Por Sporting CP
13 Mar, 2020

O Sporting Clube de Portugal manifesta o seu pesar pela morte de José Luís Baptista das Neves, carinhosamente conhecido como senhor Zeca, que faleceu, nesta sexta-feira, aos 63 anos vítima de um ataque cardíaco.

José Luís Baptista das Neves chegou ao Clube em Janeiro de 1988 para fazer parte da equipa de tratamento do relvado do antigo Estádio José Alvalade. Entre 2000 e 2002 foi técnico de equipamentos das escolinhas do Sporting CP, tendo passado depois para a Academia Sporting de Alcochete, onde estava desde a inauguração até aos dias de hoje.

Aos familiares e amigos, o Sporting CP manifesta o seu mais profundo pesar, não deixando de enaltecer e agradecer ao senhor Zeca os mais de 30 anos de dedicação ímpar ao Clube.

X Congresso Leonino

Por Sporting CP
05 Mar, 2020

Já estão abertas as inscrições

Realiza-se nos próximos dias 23 e 24 de Maio, no Cine-Teatro Pax Júlia, em Beja, a 10.ª edição do Congresso Leonino, evento que visa congregar os Sócios do Sporting Clube de Portugal num espírito de reflexão e debate, exaltando os valores do Clube e projectando a sua visão para o futuro. O Jornal Sporting esteve à conversa com Tito Arantes Fontes, presidente da Comissão Organizadora, que explicou quais os temas que serão debatidos.

“Vai funcionar com as mesmas quatro secções que estavam previstas, de acordo com o modelo que vem já do passado e que se tem revelado como o adequado porque são quatro áreas distintas da vida do Clube que merecem ser analisadas. Uma dedicada aos Sócios, outra ao futebol, outra às modalidades e, por fim, a última estará focada na sustentabilidade económico-financeira e na marca SCP”, esclareceu, apontando depois qual a mecânica do Congresso.    

“Os Sócios podem inscrever-se em qualquer uma das secções e terão a possibilidade de assistir aos debates de todas elas com a limitação de não poderem votar em duas ao mesmo tempo. Podem inscrever-se apenas numa das secções apresentando as suas propostas para serem discutidas. No final do dia, será feita uma votação em cada uma das secções de acordo com as recomendações que tenham sido apresentadas. Aquelas que forem aprovadas, serão levadas a plenário logo no dia 24 e, no caso de serem aceites, com a totalidade dos delegados presentes, serão entregues ao Conselho Directivo (CD) como recomendações”, referiu.   

As inscrições estarão abertas até ao dia 8 de Maio através do site do Congresso (www.congressoleonino.pt) e Tito Fontes considera “fundamental que todos os Sportinguistas se inscrevam, pois esta é a única oportunidade que os Sócios têm para (…) encontrar as soluções que todos desejamos para o Clube”.

'História do Sporting Clube de Portugal' nas livrarias a 13 de Março

Por Sporting CP
04 Mar, 2020

Novo livro sobre a centenária história do emblema de Alvalade

É já no próximo dia 13 de Março que é lançada a 'História do Sporting Clube de Portugal - Uma nova abordagem das origens aos anos Alvalade'. O livro é da autoria de Luís Costa Dias e Paulo Barata e surge como forma de encerrar o centenário da morte de José Alvalade.

A obra é "imprescindível para qualquer Sportinguista, mas também para os interessados pela história do desporto em Portugal e até da cidade de Lisboa", como refere a nota de imprensa da editora Contraponto.

Contando com documentos "inéditos, pouco conhecidos ou reinterpretados", a 'História do Sporting Clube de Portugal - Uma nova abordagem das origens aos anos Alvalade' tem uma "abordagem inovadora feita pelos autores", que explicam vários momentos da longa vida do Sporting CP, como as origens mais remotas, a prematura morte do fundador José Alvalade ou a forma como o Clube passou a ter "as melhores instalações desportivas do país".

Com 256 páginas, a obra tem o apoio do Sporting CP e é um produto oficial licenciado do Clube, tendo o PVP (preço de venda ao público) de 18,80 euros.

Inscrições abertas para as Férias de Leão da Páscoa

Por Sporting CP
18 Fev, 2020

Iniciativa decorre entre os dias 30 de Março e 3 de Abril

Depois do sucesso registado nos anos anteriores, já estão abertas as inscrições para mais uma edição das Férias de Leão, iniciativa organizada pelo Sporting CP que dá aos mais novos a oportunidade de passarem uma semana completa nos locais mais emblemáticos do universo verde e branco.

Pensada para crianças entre os 6 e os 14 anos, esta iniciativa, que terá lugar entre os dias 30 de Março e 3 de Abril, das 9h às 18h, assume-se como uma forma diferente de viver uma época tão especial como a Páscoa.

Além da prática do futebol, futsal, ginástica, capoeira, basquetebol, ténis de mesa, andebol, atletismo, karaté ou jogos aquáticos, os presentes terão ainda direito a uma visita ao Estádio José Alvalade, ao Museu e à Academia Sporting.    

Estão também programadas sessões de cinema, dinâmicas de grupo e oficinas temáticas com actividades específicas desta quadra, com as crianças a terem ainda a oportunidade de conhecerem uma figura do mundo verde e branco.

As refeições e os materiais necessários para a realização das actividades serão fornecidos pelo Sporting CP, libertando os pais de qualquer preocupação.  

Importa ainda informar que as inscrições, que esgotaram no ano passado, têm vagas limitadas e podem ser feitas na Loja Verde do Pavilhão João Rocha, através do telefone 21 600 61 60 ou do seguinte e-mail: feriasdeleao@sporting.pt

Foto Pedro Zenkl

MAG deliberou rejeitar o requerimento visando a realização de uma AG

Por Sporting CP
11 Fev, 2020

Rogério Alves comunicou decisão

Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal, falou esta terça-feira ao Jornal Sporting para dar a conhecer aos Sócios a decisão tomada em relação ao pedido de convocatória de uma Assembleia Geral de destituição. 

“A Mesa da Assembleia Geral (MAG) deliberou por unanimidade rejeitar o requerimento que nos foi apresentado no dia 7 de Janeiro visando a realização de uma AG cuja ordem de trabalhos seria a destituição dos Órgãos Sociais com invocação de justa causa. Tratou-se de uma deliberação da MAG e não do seu presidente porque a isso corresponde a distribuição de competências que está prevista nos estatutos”.

“Esta rejeição tem fundamentos de forma e fundo. Os primeiros têm a ver com o processo de recolha de assinaturas e a absoluta falta de garantias que correspondem a muitas dúvidas sobre quais os documentos que foram disponibilizados aos 383 subscritores que assinaram o documento. Até pelas informações prestadas pelos próprios representantes dos requerentes fica claro que o documento foi sendo alterado, fica claro que existe um documento e um manifesto e fica claro também, nomeadamente pela referência feita ao adiamento do Congresso Leonino, que essa menção não era conhecida na data em que se iniciou o processo de recolha de assinaturas. A MAG ficou com dúvidas insanáveis sobre quais terão sido os elementos que foram proporcionados aos subscritores no momento em que assinaram o documento que lhes foi entregue”.

“Por esta dúvida e porque nos termos dos estatutos um único requerimento tem de ser assinado por Sócios que representem mais de mil votos. É fundamental garantir que estamos sempre a falar do mesmo requerimento sob pena de haver mais do que um. Isso seria uma forma de contornar o comando estatutário que é muito claro: um requerimento igual para todos aqueles que o venham a assinar. Esta razão é suficiente em si mesma para proceder ao indeferimento”.

“Porém, a MAG não se quis ficar por esta razão de forma que seria suficiente para indeferir o que nos era pedido. Quisemos aproveitar esta ocasião para analisar o próprio conceito de justa causa. Mais uma vez por unanimidade, e convém dizer isto aos Sportinguistas para ganharmos alguma imunidade em relação às notícias que têm sido publicados, deliberámos o seguinte. Os estatutos do Sporting Clube de Portugal impõem, nos termos que lá estão descritos, a justa causa para a destituição dos Órgãos Sociais. Essa justa causa tem de ser prévia à própria convocatória da AG porque se não fosse assim, estaríamos a esvaziar e a fazer letra morta daquilo que os estatutos dizem. Estaríamos a transformar o conceito de justa causa previsto nos estatutos e que nos obriga a todos, nomeadamente à MAG, numa coisa vazia que seria uma causa qualquer. A qualquer grupo de Associados, representando mais de mil votos, bastar-lhe-ia invocar uma causa qualquer, independentemente da sua natureza, daquilo a que respeitasse, do Órgão Social ou do membro a que dissesse respeito, uma causa qualquer para que se realizasse uma AG. A MAG não partilha esse entendimento”.

“Entendemos que, se está nos estatutos que a AG tem como condição de convocatória a existência de uma justa causa, então a MAG tem de indagar se os fundamentos do requerimento constituem uma justa causa. E o que é uma justa causa? Uma violação grave dos estatutos do Sporting CP que suscite a impossibilidade de continuação do mandato, essa sim a ser julgada pelos Sócios. Ou seja, os Sócios, em face da ocorrência de uma justa causa, dirão que, ainda assim, o mandato prossegue ou é revogado. Se não for assim, estar nos estatutos a justa causa ou não, seria o mesmo, ou seja, seria destruir um conceito que, nos termos da lei, foi acolhido pelos nossos estatutos. Era como se não existisse. A MAG entendeu que é necessário num requerimento deste tipo que sejam apontadas violações aos estatutos ou à lei que, pela sua gravidade, possam constituir uma justa causa e, nesse quadro, serem colocadas à apreciação dos Sócios para que, confrontados com a existência da justa causa, possam deliberar se o Órgão Social continua ou se vê o seu mandato revogado por cessação. Se não fosse assim, o conceito de justa causa seria extinto dos estatutos porque a MAG não faria nada que não fosse dizer ao seu presidente para marcar a AG, fosse qual fosse o pedido”.

“Todos podemos imaginar a enorme variedade de pedidos que poderiam ser feitos como por exemplo perdermos um jogo de andebol ou basquetebol, que o presidente não visitou um determinado Núcleo ou que não promoveu determinada iniciativa. Embora pudéssemos ter simplesmente indeferido o pedido por razões de forma, explicámos detalhadamente o nosso ponto de vista e analisámos ainda assim os fundamentos apontados e constatámos que esses fundamentos, ou porque dizem respeito a uma entidade que não é o Clube mas a SAD ou porque não incorporam violações dos estatutos mas, alegadamente, o incumprimento de promessas eleitorais. Ou até porque referem potenciais violações dos estatutos dos quais sobreviveram apenas duas”.

“Por um lado, temos a questão da Gala que é invocada e que deverá ser feita preferencialmente numa data e não o foi. Por outro lado, o adiamento do Congresso Leonino, cujas circunstâncias conhecemos e que entendemos que não constitui potencialmente uma justa causa de destituição. Por último, quero esclarecer que esta é uma decisão jurídica, de uma análise detalhada e consistente numa matéria que é obviamente controversa e que tem várias abordagens. Há quem entenda, num plano mais radical, que basta invocar uma causa qualquer para desencadear uma AG, o que para nós aniquilaria o conceito de justa causa. Estar prevista nos estatutos ou não seria o mesmo, a não ser nos casos em que alguém pedisse uma AG sem qualquer causa, o que é difícil de imaginar”.

“Há ainda outra perspectiva mais radical que diz só se poderia levar à AG uma justa causa depois de o Conselho Fiscal e Disciplinar ou um Tribunal ter declarado que aquilo é uma justa causa e só então o assunto poderia ser colocado à apreciação dos Sócios. Nós temos uma visão intermédia: não é necessário que mais ninguém intervenha no escrutínio da justa causa. O que é fundamental é que a MAG faça uma filtragem para verificar se os fundamentos do requerimento cumprem ou não as exigências dos estatutos”.

Depois de anunciar e fundamentar a decisão tomada por unanimidade, Rogério Alves fez ainda questão de desvalorizar a possível interposição de uma providência cautelar.

“À MAG não compete especular sobre o que é que os requerentes, em função do requerimento, poderão fazer. Em primeiro lugar, a MAG procurou divulgar junto do universo Sportinguista não só a sua deliberação, mas também os fundamentos da sua deliberação. Acreditamos que é uma deliberação bem sustentada, com razões jurídicas fortes e com uma lógica que é facilmente compreendida por quem a lê. Obviamente, há pessoas que podem não estar de acordo porque num estado de direito democrático as pessoas podem não só discordar como podem accionar os meios que a lei lhes faculta para reagirem contra deliberações que são tomadas por quem tem a competência e a legitimidade para as tomar”.

“Neste caso, a MAG tem a competência e a legitimidade para tomar esta deliberação. Se, da parte de alguém, houver inconformismo relativamente ao que foi deliberado, temos de encarar isso com fair play, tranquilidade e civismo. Se lidarmos uns com os outros dentro deste quadro de convívio não poderemos levar a mal que as pessoas reajam recorrendo aos meios que entendam que a lei lhes faculta para reagirem. Naturalmente, não vale a pena especular sobre o que pode vir a acontecer. Estamos aqui para informar o que deliberámos e porquê e quisemos fazê-lo de uma forma detalhada para que todos possam fazer o seu juízo e conhecer o fundamento do que foi requerido e a razão pela qual foi indeferido”.

Aceda ao comunicado original aqui.

Frederico Varandas: “Que o SCP continue a ser dos Sócios e não sequestrado por claques”

Por Sporting CP
10 Fev, 2020

Presidente verde e branco falou sobre as agressões a membros do Conselho Directivo

Após as agressões a membros do Conselho Directivo que marcaram o dia de ontem, Frederico Varandas, presidente do Sporting Clube de Portugal, esteve esta segunda-feira no Jornal das 8 da TVI para comentar os incidentes ocorridos e aproveitou ainda para criticar a actuação das direcções das claques.  

"O problema deste Conselho Directivo é com as direcções destas claques. Eu fiz parte de uma claque e conheço pessoas que fazem parte delas e não têm este tipo de comportamentos. No caso da Juventude Leonina, há senhores que se julgam acima dos estatutos, presidentes e mandatos. Esse tem sido, não o único, mas um dos sérios problemas do Sporting CP. Eu não decidi entrar nesta guerra, tive de tomar uma decisão porque defender o Sporting CP obrigou-me a isso”.

“Temos de defender o Clube, mas a direcção não consegue fazer isso sozinha. Enquanto a maioria do Sporting CP for silenciosa, será muito mais difícil. Faço este apelo aos Sócios do Sporting Clube de Portugal porque eles sim são os donos do Clube. Nenhuma claque é dona do Clube. A minha missão é que o Sporting CP continue a ser dos Sócios e não sequestrado por claques", começou por dizer, explicando depois o que aconteceu no momento das agressões e garantindo que os culpados, caso sejam Associados do Clube, serão expulsos de Sócios.

"Não foi um incidente menor, foi algo premeditado. Dois elementos da Juventude Leonina, cujas caras já conseguimos identificar, agrediram ao pontapé um segurança ARD (assistente de recinto desportivo), agrediram Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo, três vezes, e tentaram agredir também Filipe Osório de Castro. A filha de Miguel Afonso foi ainda cuspida três vezes na cara. O Sporting CP não pode pactuar com isto. As imagens vão ser entregues às autoridades e, se os agressores forem Sócios, serão expulsos”, assegurou.

Também o fim das regalias de que as claques usufruíam anteriormente foi um dos temas abordados com Frederico Varandas a acusar os membros dos grupos organizados de adeptos de desejarem “que o Clube perca”.

"Propusemos uma Gamebox a um preço de 120 euros para cada elemento que fosse Sócio do Sporting CP e da claque, mas exigimos que fosse vendido nas bilheteiras do Clube, para que o processo fosse o mais transparente possível. O que as claques querem é bilhetes de época sem nome para revendê-los mais tarde, mas nós dissemos que não. À terceira jornada, o Sporting CP jogou em Portimão, venceu, era líder e choveram insultos e ameaças. O que mudou foram os 300 ou 400 mil euros que eram dados às claques, acabámos com o negócio deles. Ontem, em Alvalade, o golo do Portimonense SC foi festejado pela claque do Sporting CP. Neste momento, temos uma claque que deseja que o Clube perca", referiu.

Por fim, o presidente verde e branco fez questão de deixar claro que não abdica do cargo e deixou ainda uma garantia.

“Não estou agarrado ao lugar e isso dá-me força. A minha missão é entregar o Clube melhor do que estava quando cheguei. Fui eleito pelos Sócios e o mandato tem a duração de quatro anos, vamos levá-lo até ao fim. Esse é o nosso objectivo. Mesmo com ruído e ameaças físicas, não nos vamos demitir!”, finalizou.

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