Cinco atletas do Sporting CP passaram a tarde num lar de idosos no Barreiro
Paulinho, Koba Koindredi, Leonardo Barroso e Mariana Rosa, futebolistas do Sporting CP, e Daniela Loureiro, capitã das Leoas do voleibol, visitaram, esta terça-feira, o lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, no distrito de Setúbal, e fizeram desta uma tarde lúdica e diferente junto dos seus utentes.
Foi mais uma acção solidária protagonizada pelo emblema verde e branco e inserida no projecto de responsabilidade social, coordenado com a Fundação Sporting, que tem aproximado o Clube e os seus atletas da comunidade envolvente com iniciativas mensais desde o último trimestre de 2023.
Desta vez, o dia foi de lazer e convívio com toda a atenção a ser dedicada à população idosa, que também tem sido um dos públicos-alvo da missão solidária Leonina, especialmente para ajudar a promover um envelhecimento activo e saudável e combater também o idadismo - discriminação em relação à idade, particularmente às pessoas mais velhas, e que já mereceu uma campanha do Clube (Stop Idadismo) que deu a oportunidade a um grupo de idosos de acompanharem os jogadores do Sporting CP, esta época, na entrada em campo, em Alvalade, frente ao Gil Vicente FC.
No lar da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, as tardes começam com actividades e jogos para todos os gostos e desta vez contaram com participantes muito especiais que ajudaram a quebrar a rotina: à vez, Paulinho, Koba Koindredi, Daniela Loureiro, Leonardo Barroso e Mariana Rosa passaram a tarde em convívio com os vários utentes, jogando ao dominó ou ao mikado, entrando num jogo de perguntas e respostas para testar a memória e participando também numa aula de ginástica. E também não faltaram utentes devidamente equipados com as cores e camisolas do Sporting CP e alguma emoção à mistura.
“Foram bons momentos”, reconheceu o avançado Paulinho, sempre muito solicitado ao longo das actividades. “Fomos muito bem recebidos, o carinho é muito grande e há sempre aquele sentimento de estar com pessoas mais velhas, como com os nossos avós, e que gostam muito do Sporting CP”, destacou, antes de falar sobre a sua divertida experiência no dominó.
“Foi engraçado. Acho que no primeiro jogo deixaram-me ganhar, porque depois perdi os outros dois (risos). São pessoas que conhecem muito bem o jogo pela experiência que têm”, referiu, bem-disposto.
Já Daniela Loureiro, jogadora e capitã da equipa feminina de voleibol, salientou a “interacção” que teve “com toda a gente” na aula de ginástica. “Deu para brincar e estar perto das pessoas e foi para isso que viemos, pelas pessoas”, enalteceu, confessando ainda que este foi um dia diferente também para os atletas do Sporting CP.
“Foi uma partilha boa com pessoas que gostam de nós e que ficam felizes de nos ver e de nos ter aqui. Acima de tudo, é bom que o Sporting CP e a Fundação Sporting venham aqui e tenham este cuidado com pessoas de todas as idades. Conseguimos estar com eles e fazer as actividades que fazem no seu dia-a-dia. Foi fantástico e diferente também para nós”, sublinhou.
“O Sporting CP vai muito além do futebol e do desporto e isso ficou demonstrado com acções como esta”, referiu, por sua vez, Mariana Rosa, lateral da equipa feminina de futebol do Sporting CP, acrescentando: “Foi bom porque fomos jogando e falando ao mesmo tempo. É bom ver que continuam a ser competitivas e a querer ganhar os jogos”.
Durante a tarde, rapidamente os cinco atletas do Sporting CP se tornaram o centro das atenções na sala, em conjunto com a habitual animação trazida pela mascote Jubas, e todos corresponderam com disponibilidade total para jogar, conversar e, claro, distribuir autógrafos e tirar fotografias para recordar o momento.
O dia de convívio não acabaria sem que os jogadores e jogadoras entregassem um cachecol verde e branco, como lembrança, a todos os idosos. E de uma forma que só o desporto proporciona, os utentes deste lar, apesar da idade avançada, puderam voltar a sentir-se crianças outra vez.
“Antes, [os utentes] podiam ter este contacto porque iam ao estádio e tinham essa mobilidade. Hoje isso só é possível vindo até eles para que possam voltar a fazer aquilo que gostavam quando eram crianças e jovens”, disse Sara Oliveira, provedora da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, antes de reafirmar o impacto de visitas e acções como esta no dia-a-dia dos seus utentes.
“São sempre importantes porque quebram a rotina e, por isso, tornam o dia diferente. É sempre uma mais-valia e de certeza que este dia vai ficar marcado nas suas memórias”, considerou, agradecendo a iniciativa da Fundação Sporting: “Foi excelente e correu muito bem. Já não é a primeira vez que o Sporting CP colabora connosco e todos gostam do contacto com os atletas. Hoje, para os idosos também foi muito bom. Venham sempre, a casa é vossa”.