Está tudo pronto para a estreia do musical "1906 - o nosso grande Amor", que terá lugar esta quarta-feira à noite no Teatro Tivoli, em Lisboa.
Está tudo pronto para a estreia do musical "1906 - o nosso grande Amor", que terá lugar esta quarta-feira à noite no Teatro Tivoli, em Lisboa.
O ensaio geral decorreu na véspera e os jovens actores amadores estão determinados em retratar da melhor maneira os 106 anos da história do Clube, em 90 minutos de espectáculo.
A encenadora, Matilde Trocado, e os actores Francisco Rebelo de Andrade, Ruben Chama e Francisco Madeira Rodrigues (o mais jovem actor deste musical), revelaram o seu entusiasmo, horas antes da estreia no Teatro Tivoli:
Matilde Trocado : 'Apanhámos a essência do Sporting'
(encenadora)
"A tarefa do guionista, o Pedro Madeira Rodrigues, foi bastante complicada, e encenar também não foi fácil, porque retratar 106 anos de história, e com tantas coisas importantes, foi difícil apanhar tudo. Acho que apanhámos a essência do Sporting. Não foi díficil coordenar os actores, pois são uma equipa espectacular. Trabalhámos três meses com imensa motivação e garra. Foi giro para eles também conhecerem figuras que fizeram a história do Clube. Para os sportinguistas será uma experiência consoladora, pois irão sentir mesmo o orgulho de pertencer a este Clube centenário. Para os não sportinguistas creio que também pode ser uma história interessante, pois a história do Sporting está ligada à história de Portugal, já que nos deu muitos atletas olímpicos e muitas vitórias internacionais."
Francisco Rebelo de Andrade: 'Tudo preparado'
(nos papéis de José de Alvalade, Manuel Fernandes e Bessone Basto)
"Está tudo preparado. Vou fazer de José de Alvalade, um dos fundadores do Sporting, logo no início da peça. Vou fazer também de Manuel Fernandes, célebre pelos quatro golos ao Benfica, na vitória dos 7-1, e farei de Bessone Basto, que foi um grande atleta e campeão em diversas modalidades pelo Clube. O que me deu mais gozo «encarnar» foi o Manuel Fernandes, porque temos uma cena super engraçada, com o António Oliveira e o Jordão. O adepto sportinguista vai poder rever muita da história do Clube, vai emocionar-se, vai poder cantar, vibrar e chorar também, e acho que este musical é um espectáculo obrigatório para qualquer adepto. Para o não sportinguista acho que também será bom ver este musical, porque o Sporting não é um Clube de bairro, é um grande Clube português, que formou muitos atletas e pessoas, e acho que também é bom conhecer-se a história dos clubes adversários."
Ruben Chama: 'Em pulgas para começar'
(no papel de Jordão)
"Estamos em pulgas para começar. Há um certo nervosinho, pois foi muito tempo a trabalhar para isto. Acredito neste projecto pois é muito divertido de fazer. Fazer de Jordão foi interessante mas também algo difícil, porque ele sempre foi uma pessoa muito reservada, mas sei que é um artista. É um lado de fraternidade com os restantes colegas, com o Manuel Fernandes, o António Oliveira, etc, que vamos tentar recriar e vai ser divertido. Conheci a história do Sporting e com a visita ao Museu fiquei bastante surpreendido ao ver tantos troféus e o eclectismo do Clube nas mais diversas modalidades."
Francisco Madeira Rodrigues: 'Satisfazer o público'
(no papel de filho)
"Vou ser o filho que vai narrando a história com o pai. Os ensaios correram muito bem. Vou tentar satisfazer o público, falando da história dos 106 anos do Clube. O que me deu mais prazer foi retratar a vitória dos 7-1 ao Benfica."
Texto: Sandro Baguinho
Foto: Pedro Cruz