Equipa orientada por João Couto derrotou a Académica por 4-1, na Pedrulha, e conquistou o título de campeão pelo segundo ano consecutivo

A equipa de juvenis do Sporting CP sagrou-se na manhã desta quinta-feira bicampeã nacional do escalão, após derrotar a Académica, na Pedrulha, por 4-1.

A partida começou muito equilibrada, sem grandes oportunidades de golo de parte a parte, até que aos 13 minutos entrou em acção o suspeito do costume a desequilibrar. Bernardo Sousa arrancou pelo meio e, depois de tirar da frente os adversários, atirou colocado para o primeiro golo. Os leões chamaram a si o domínio das incidências após o golo e dez minutos depois ficaram perto do segundo, com novamente o médio ofensivo em evidência.

A Académica tinha muitas dificuldades para chegar em condições ao ataque, sendo que numa das poucas vezes que ultrapassou o meio-campo ganhou um pontapé de canto que originou o empate por intermédio do lateral Pedro Marques (27’). A partir daí, e até ao intervalo, foi um festival de golos falhados por parte dos pupilos de João Couto. Dos 32 aos 34 minutos, três oportunidades flagrantes, com Tiago Rodrigues, Bernardo Sousa e Gonçalo Costa a pecarem na finalização. Os leões tentavam chegar de novo à vantagem de todas as formas possíveis e já nos descontos Babacar Fati viu Diogo Sá evitar os festejos com uma excelente intervenção.

O início do segundo tempo trouxe o tão desejado golo do Sporting CP e a explosão de alegria dos muitos adeptos que encheram as bancadas, transformando o Campo da Pedrulha num mini Estádio Aurélio Pereira (42’). Gonçalo Costa acelerou na esquerda, passou pelo seu opositor e cruzou tenso, tendo o defesa da briosa, André Pires, feito um desvio infeliz para a própria baliza. Passaram apenas dois minutos e os leões voltaram a marcar. Passe de outro mundo de Bernardo Sousa para Edmilson e o médio, com toda a calma e classe, a picar a bola sobre o guarda-redes. Os campeões nacionais não estavam satisfeitos e queriam mais. Aos 57 minutos, ‘Benny’, quem mais poderia ser, tentou a sorte de canto directo, a bola bateu no poste e ressaltou contra um defesa da Académica, que colocou a bola na própria baliza.

Até final, ambos os conjuntos ainda tiveram oportunidades, mas o importante já estava garantido: os verdes e brancos conquistaram o bicampeonato, quando ainda falta disputar uma jornada. A festa foi muita e promete ser ainda mais intensa no próximo domingo (11h), em Alcochete, frente ao Benfica, no encontro de consagração.  

Juvenis do Sporting CP receberam e venceram o FC Porto por 3-2, com golos de Bernardo Sousa, Babacar Fati e Gonçalo Costa

O Sporting CP venceu este sábado o FC Porto por 3-2 , em jogo da 8.ª jornada da fase de apuramento de campeão, ficando a uma vitória de revalidar o título nacional, quando faltam disputar dois jogos.

A partida começou muito equilibrada, com as equipas a estudarem-se mutuamente e a não quererem correr riscos. Sem Diogo Brás, habitual titular no lado esquerdo do ataque que está castigado até o final da época, o Sporting CP apostou em Edmilson para a posição e foi mesmo dos pés do número sete que surgiu a primeira jogada de perigo (9’). O jovem médio arrancou pelo lado esquerdo e, depois de não conseguir passar pelos adversários à primeira, insistiu, tendo ganho espaço para o cruzamento, mas a bola chegou às mãos do guarda-redes João Gonçalo.

Pouco depois, Bernardo Sousa teve ao dispor uma bola parada à medida do seu pé esquerdo, mas o remate saiu ligeiramente por cima. Depois do aviso, o criativo leonino fez mesmo o gosto ao pé. Jogada de envolvimento do lado esquerdo do ataque dos verdes e brancos e o lateral Gonçalo Costa a cruzar rasteiro para ‘Benny’, que não desperdiçou (21’).

O Sporting CP começou a dominar completamente as operações, tendo sido compensado por isso mesmo com o segundo golo (26’). O pé esquerdo de Bernardo Sousa voltou a fazer a diferença, com o jovem médio a colocar a bola na cabeça de Babacar Fati, que aproveitou a saída em falso do guardião portista.

Os dragões tentaram reagir e ficaram perto de reduzir a desvantagem aos 31 minutos, valendo aos campeões nacionais o excelente corte do central Tiago Djaló. Até ao intervalo nada mais houve a registar, com os leões a conseguirem levar para o descanso uma importante vantagem no marcador.

O segundo tempo começou praticamente com um lance muito polémico (41’). Bernardo Sousa foi derrubado dentro de área, mas o árbitro da partida entendeu que não era motivo para marcar grande penalidade. Na sequência do lance, a bola chegou ao avançado Tiago Rodrigues, que, bem posicionado, rematou muito por cima. Cinco minutos depois, foi tempo de existir uma situação dentro da área leonina com o guarda-redes Filipe Semedo, sendo que desta vez o árbitro Paulo Raposo assinalou o castigo máximo. Uma jogada que gerou muitos protestos dos jogadores e equipa técnica dos verdes e brancos. Nada importado com isso, Vasco Paciência pegou na bola e colocou-a no fundo das redes.

O jogo entrou depois numa toada de maior agressividade, com muitas faltas de parte a parte. Aproveitou melhor esse aspecto o Sporting CP, com o lateral esquerdo Gonçalo Costa a fazer um grande golo na cobrança de um livre directo (54’).  Um golo muito festejado no Estádio Aurélio Pereira e que deu, novamente, o domínio da partida ao conjunto orientado por João Couto. Algo que foi notório e que ia tendo efeitos práticos aos 61 minutos, quando Tiago Rodrigues e Bernardo Sousa combinaram bem, tendo o segundo rematado fraco e à figura de João Gonçalo.

 A resposta do FC Porto foi imediata e ia resultando no segundo golo. Grande passe de Romário Baró e desvio subtil de Afonso Sousa para a barra. Os azuis e brancos acabaram mesmo por conseguir reduzir a diferença no marcador, em cima do apito final, através de mais uma grande penalidade (80’ +5). Um lance em que o árbitro da partida expulsou Tiago Djaló pela suposta falta quando não foi o defesa leonino que a tinha cometido, mas sim Gonçalo Costa. Vasco Paciência foi chamado à conversão e, depois de Filipe Semedo defender, acabou mesmo por bisar na partida na recarga.

Os dragões ainda tentaram um forcing final para chegar à igualdade, mas os leões conseguiram mesmo manter a vantagem e somar os três pontos, respondendo da melhor forma ao triunfo matinal do Benfica sobre a Académica (4-2). O Sporting CP manteve os quatro pontos de vantagem para os encarnados na classificação e pode sagrar-se bicampeão já no próximo fim-de-semana na deslocação ao terreno da Académica. 

João Couto destacou o facto de o Sporting CP ter chegado à vitória com menos um jogador em campo

João Couto era um treinador feliz após o triunfo dos juvenis leoninos frente ao Oeiras (2-0). “Foi mais uma boa vitória. Mesmo com menos um elemento, conseguimos vencer, que era o nosso grande objectivo. Agora vamos ver o que fizemos mal neste jogo e corrigir. Foi mais uma final e agora faltam três”, assegurou ao Jornal Sporting, tendo depois feito já uma breve análise ao jogo frente ao FC Porto da próxima semana.

“O FC Porto voltou a entrar na corrida pelo título com a vitória frente ao Benfica e sabemos perfeitamente que vai ser mais uma final. Vamos com tudo para cima deles no próximo fim-de-semana”, finalizou. 

Juvenis do Sporting CP venceram o Oeiras (2-0), com os golos a serem marcados numa altura em que jogavam com menos um elemento

Foi suado, mas os juvenis do Sporting CP conseguiram mesmo levar de vencida a formação do Oeiras (2-0). Um resultado que foi construído nos últimos quinze minutos do encontro com golos de Bernardo Sousa e de Francisco Oliveira, ambos em lances de bola parada. Os leões aproveitaram assim da melhor forma a derrota do Benfica frente ao FC Porto (2-1) e aumentaram a vantagem para os encarnados para quatro pontos.

Os verdes e brancos jogaram a favor do vento na primeira parte, mas mesmo assim sentiram muitas dificuldades para impor o seu jogo. O Oeiras tinha as linhas muito juntas e defendia muito perto da área, o que dificultava a circulação de bola leonina e a criação de espaços para criar perigo. Foi por isso sem surpresas que o intervalo chegou com o nulo no marcador, com o Sporting CP a dominar totalmente a partida, mas sem grandes efeitos práticos, tendo feito apenas um remate na direcção da baliza.

Quanto ao segundo tempo foi totalmente diferente. A equipa orientada por João Couto entrou muito mais intensa em campo, com muito mais velocidade, o que começou a causar muitas dificuldades à defesa do Oeiras. Só que o golo teimava em não aparecer, tendo a situação ficado ainda mais complicada aos 62 minutos com a expulsão de Diogo Brás. O extremo leonino foi travado em falta e reagiu, com o árbitro da partida a entender que tinha existido agressão e a expulsar o jovem.

Os leões ficaram então em inferioridade numérica, mas nem isso impediu que chegassem ao triunfo. O primeiro golo surgiu apenas quatro minutos depois pelo suspeito do costume, Bernardo Sousa (66’). Babacar Fati foi derrubado dentro de área e o médio ofensivo, na conversão da grande penalidade, não desperdiçou. A equipa da casa tentou reagir, mas foi mesmo o Sporting CP a marcar novamente e a acabar definitivamente com as dúvidas quanto ao vencedor do encontro. Livre à entrada de área e Francisco Oliveira, com uma cobrança irrepreensível, a fazer o 2-0 final (80’ +4).

João Couto elogia o adversário Sporting de Braga, mas realça a excelente primeira parte e as contínuas vitórias na fase final

João Couto sabe bem como ser campeão. E o menu terá sempre a mesma receita: ganhar. O treinador dos juvenis leoninos realçou o bom início de jogo e o pragmatismo de conquistar mais um triunfo, desta feita por 2-1 sobre o Sp. Braga: "Jogámos muito bem na primeira parte. Ganhávamos por 2-0, com um bom controlo do jogo. No segundo tempo entrámos bem, mas não 'matámos' o jogo. O Tiago [Rodrigues] teve uma boa ocasião com o pé esquerdo, o [Babacar] Fati também atirou por cima...[lances na segunda parte] Podíamos ter concluído o encontro. Merecemos a vitória e é preciso saber sofrer quando não estamos tão bem. Foi um jogo muito competitivo e ganhar por 2-1 é goleada. Vamos sofrer mais nos jogos que restam".

O Sp. Braga voltou à discussão do jogo com o golo a 12 minutos do fim e ainda atirou ao poste, daí que Couto tenha 'aplaudido' o esforço do adversário: "Tivemos na segunda parte um jogo menos conseguido. O Sp. Braga é uma boa equipa, conseguiu aproveitar num canto e depois fica difícil para quem está a ganhar. Podiam ter feito o 2-2. É uma equipa complicada que espero e acredito que complique a vida ao Benfica e ao FC Porto. Estes são jogos de Liga dos Campeões, não se pode dormir. Houve raça e crer. Estar na frente é sempre bom e ganhar cria pressão contínua aos adversários".

O timoneiro verde e branco explicou que alguma da incapacidade de controlar os ritmos se deveu a alguma fadiga.

"Andamos a gerir alguns jogadores porque a época é madrasta. É o terceiro jogo nesta semana. Temos um plantel equilibrado, mas temos de gerir os que mais fazem a diferença. Quem entra, acrescenta valor e o jogo contra o Benfica [vitória leonina] foi exemplo disso. É um final de época muito competitivo e é difícil para todos. Tivemos, tal como o Sp. Braga, menos dois dias de recuperação. Isso nota-se depois de 11 meses de trabalho e sem esquecer que falamos de jovens de 17 anos", detalhou ao Jornal Sporting, antes de focar baterias para o trabalho no relvado, desvalorizando o importante confronto para o Campeonato Nacional entre FC Porto e Benfica na sétima jornada: "Sim, será um jogo complicado. No Porto, é sempre complicado. Há a história dos jogos entre ambos, agora o melhor é ganhar ao Oeiras [próximo embate dos leões]. Temos de fazer a nossa história e a dinâmica de vitória só podemos ser nós a fazê-la. Às vezes, não é nos jogos grandes que se perdem pontos. Vamos analisar a prestação e intervir, tanto nas coisas boas como nas más. O nosso conceito é fazer a nossa parte", concluiu.

O Sporting CP lidera o Campeonato Nacional, tendo quatro pontos de vantagem sobre o Benfica, ainda com um jogo a menos. Os leões prosseguem a busca pela revalidação do título de juvenis.

Juvenis prosseguem senda invencível e derrotam Sp. Braga por 2-1, garantindo uma liderança provisória de quatro pontos

Os juvenis do Sporting CP continuam a trajectória de sucesso e voltaram a fazer da Academia Sporting o espaço ideal para mais um triunfo (2-1).

Os leões somaram a quinta vitória na sexta jornada da fase de apuramento de campeão, garantindo que a liderança continua verde e branca até à sétima jornada, ante o Oeiras.

As equipas apostaram em estratégias idênticas, privilegiando dinâmicas ofensivas também similares. Os avançados 'arrastavam' os centrais para que os extremos aparecessem em zona de finalização. Não houve enganos e o início de partida foi muito repartido. Aos cinco minutos, o Sp. Braga cruzou com perigo para a área, mas o Sporting não tardou a responder. Primeiro, Bernardo Sousa abriu na direita com Sérgio Velosa a decidir-se pelo remate. Foi desenquadrado, mas serviu de mote.

Aos 11', Sousa combinou com Velosa, este tabelou com o 10 leonino que colocou em Brás. O extremo, de calcanhar, serviu Velosa que procurou o segundo poste, onde Tiago Rodrigues bem se esticou, ficando perto do tento inaugural. Domínio gradual dos verdes e brancos ia-se consolidando e Sérgio Velosa atirou ao poste, após sobra na área. Não marcou aos 15', acabou por conseguir aos 20'. Bavikson Biai recuperou no miolo e depois de um passe na esquerda, Bernardo Sousa desferiu um colocado pontapé de pé esquerdo, abrindo a contagem em Alcochete.

Velosa ainda teve hipótese para ampliar a vantagem, mas a bicicleta acabou por cima da baliza. O Sp. Braga ainda criou perigo através das faixas laterais e de bola parada, mas Goulart e Tiago Djaló iam rechaçando as intenções. Aos 40', e talvez no momento mais precipitado dos leões no jogo, Diogo Brás foi derrubado na grande área. O extremo não perdeu a chance e chegou ao 23.º golo nesta época.

Na segunda parte a fadiga adensou-se e o Sporting CP não conseguiu controlar o jogo. O Sp. Braga recorria aos cruzamentos e à bola parada, mas aproveitavam alguma intranquilidade verde e branca que, em 20 minutos, só conseguiu duas jogadas de perigo. Aos 43', Tiago Rodrigues finalizou de primeira, após passe de Bernardo Sousa, mas o 'tiro' acabou por rasar o poste. Aos 62', Gonçalo Costa, o lateral-esquerdo, subiu e fez uma triangulação com Fati, assistindo depois Diogo Brás que, ao segundo poste, atirou por cima, saindo, inclusivamente, lesionado do lance.

Aos 68', o Sp. Braga regressou à discussão do resultado. O central Lotitto cabeceou, reduzindo a diferença para um golo. O canto foi batido da esquerda e Gonçalo Costa ainda desviou a bola para a própria baliza. Babacar Fati, aos 76', não conseguiu resolver a partida, atirando por cima, e os arsenalistas continuaram o 'assalto' ao forte verde e branco. Aos 77', Samuel rematou ao poste direito das redes leoninas e, no livre lateral que se seguiu a um canto perigoso, Tiago Antunes obrigou Semedo à melhor intervenção do jogo. O central vermelho e branco ainda foi expulso por acumulação de amarelos, depois de uma entrada imprudente sobre Tiago Djaló e não mais o Sp. Braga assustou, valendo assim uma primeira parte de grande valia para um resultado importante para a luta pela revalidação do título de juvenis.

O Sporting chegou aos 16 pontos, mais quatro do que o Benfica e nove do que o FC Porto, ambos a jogar no domingo e na véspera de se encontrarem, em partida referente à sétima jornada da fase final do Campeonato Nacional de juvenis. 

Extremo leonino esteve em evidência ao fazer os dois golos da vitória do Sporting CP frente ao Benfica

Os juvenis do Sporting CP deslocaram-se este domingo ao terreno do rival Benfica, onde venceram por 2-0, assumindo a liderança da fase final do campeonato. Diogo Brás foi decisivo ao apontar os dois golos, numa partida em que os leões, pela exibição rubricada na segunda parte, mereceram o triunfo.

O jogo começou com ligeira superioridade para a equipa da casa, mas sem grandes situações de perigo. Os leões tinham dificuldades em ter bola e assim conseguir impor o seu jogo, com os encarnados a conseguirem assumir o domínio do encontro. Apesar disso, o primeiro lance digno de registo da partida foi para o Sporting CP. Babacar Fati trabalhou bem no lado direito e cruzou para área, mas Tiago Rodrigues chegou ligeiramente atrasado (19’). A resposta das águias foi imediata e com muito perigo. Jogada pelo lado esquerdo e a bola a chegar ao médio Tiago Dantas, que viu o seu remate embater em Tiago Djaló e quase entrar no ângulo superior da baliza.

O Benfica continuou a ser superior e Ricardo Marques teve na cabeça a melhor oportunidade do encontro (35’). Iniciativa do lateral esquerdo Nuno Tavares e cruzamento para a cabeça do avançado, com o guarda-redes Filipe Semedo a evitar o golo com uma grande defesa.

Os jovens leões sentiam muitas dificuldades para sair a jogar a partir de trás, sendo que praticamente na primeira vez que o conseguiram fazer chegaram à vantagem (36’). Boa jogada colectiva, com a bola a chegar a Diogo Brás e o virtuosismo do extremo a vir ao de cima. Lançado na direita, tirou Nuno Tavares do caminho com uma grande simulação, puxou a bola para o pé esquerdo e rematou forte e cruzado, sem hipóteses para Celton Biai.

Os verdes e brancos entraram no segundo tempo com uma postura diferente, a querer chamar a si o domínio do encontro, mas foi o Benfica a criar perigo (47’). Desentendimento entre a dupla de centrais do Sporting CP quase aproveitado pelo avançado Ricardo Matos, valendo aos leões a rápida saída dos postes de Filipe Semedo.

O Sporting CP apresentou-se muito melhor no segundo tempo e no espaço de três minutos (53’ e 56’) teve duas boas oportunidades para dilatar a vantagem. Primeiro Bernardo Sousa, após uma boa combinação com Babacar Fati, não conseguiu bater Celton Biai, e, depois, numa má abordagem do guarda-redes do Benfica, que Diogo Brás e Babacar Fati não conseguiram aproveitar da melhor maneira.

A equipa da casa arriscou tudo à procura do empate e foi castigada com o segundo golo. Contra-ataque letal dos leões, com a magia de Diogo Brás a voltar a fazer a diferença. O extremo passou pelo adversário directo e, à saída do guardião Celton Biai, rematou para o fundo das redes, confirmando o triunfo dos verdes e brancos. O Sporting CP tem agora mais um ponto do que o rival na classificação, sendo a única equipa sem derrotas até ao momento. 

O central açoriano 'bisou' na vitória do Sporting CP por 4-1 contra a Briosa

Veio da defesa a mais valia do ataque leonino. João Goulart, com dois golos (65' e 78'), e Tiago Djaló, com um (69'), foram os autores de três dos quatro remates certeiros com os quais o Sporting CP venceu a Académica por 4-1. A curiosidade? Ambos são centrais. Mas vamos às incidências da partida. 

João Couto considera que o empate no Olival não reflectiu o ascendente do Sporting CP no segundo tempo

O treinador de juvenis do Sporting CP, João Couto, destacou a competitividade do encontro diante do FC Porto, salientando que o golo sofrido no último minuto do jogo acabou por ser cruel para a evolução dos seus pupilos ao longo do jogo: "Foi um jogo equilibrado. O FC Porto foi melhor do que nós nos primeiros 15 minutos. Acertámos posicionamentos e penso que depois fomos sempre superiores. A segunda parte foi nossa e ficou um amargo de boca porque acabámos por sofrer num penálti já nos descontos. Penso que não foi justo".

Diogo Brás queixou-se de uma entrada grosseira do guardião azul e branco, já depois de, na primeira parte, o guarda-redes portista ter derrubado Félix Correia à entrada da área. Acrescida a grande penalidade, João Couto atenta a alguns erros de arbitragem que possam ter impedido os leões de trazerem os três pontos: "O Diogo Brás ficou com um buraco no joelho e já na primeira parte o João Gonçalo [guarda-redes do FC Porto] devia ter sido expulso porque trava uma jogada em que o Félix Correia ficava isolado. O penálti também é bem ganho, pois penso que o Fati não toca no Romário, que acaba por aproveitar a situação. Há rivalidade, os nervos estão à flor da pele e tentámos acalmar os jogadores. O massagista do FC Porto ajudou os nossos jogadores, a relação entre as equipas técnicas é boa, procurámos sempre acalmar as hostes. Toda a tensão é natural, numa partida que é do nível de Liga dos Campeões no escalão de juvenis".

O Sporting CP está a dois pontos da liderança, mas, para o técnico, a discussão pelo bicampeonato ainda agora começou: "Há sete finais para disputar. Todos vão sofrer quando vierem ao Olival, até pelo ambiente crispado que aqui se gera. Antes, quem perdesse cinco pontos estava arredado da discussão, mas numa prova disputada a 10 jornadas tudo pode acontecer. Sofremos com o Oeiras e acredito que todos vão sentir dificuldades. Principalmente as deslocações apresentarão muitos problemas para as várias formações".

Equipa leonina esteve a vencer no Olival, mas permitiu uma igualdade que traduz o equilíbrio entre as duas formações

A equipa de juvenis do Sporting CP empatou (1-1) no Centro de Treinos do Olival, frente ao FC Porto, naquela que foi a terceira jornada da Fase de Apuramento de Campeão.

Os leões sentiram algumas dificuldades no início da partida, comandada territorialmente pelos azuis e brancos. Aos minutos sete e oito, o FC Porto teve duas jogadas perigosas no centro do terreno, mas, logo aos 10', ficou bem perto do tento inaugural. João Mário fez o chapéu ao guardião Filipe Semedo, remate ligeiramente ao lado da baliza leonina. Aos 15', Tiago Djaló acordou os verdes e brancos. Recuperou a bola na área e prosseguiu até à baliza contrária. Não finalizou, mas despertava Bernardo Sousa que atiraria logo de seguida, para o primeiro tiro do Sporting CP. Félix Correia ainda teve uma oportunidade no 1x1, mas a falta do guardião João Gonçalo fora da área travou os intentos do extremo leonino.

Aos 40', e depois de um crescente equilíbrio no jogo, Tiago Djaló teve a principal oportunidade do primeiro tempo, mas o remate saiu fraco, não correspondendo a uma boa jogada de Bernardo Sousa e Diogo Brás. Na segunda parte os leões entraram melhor. Bernardo Sousa, discreto durante grande parte do jogo, rematou com perigo, mas o guarda-redes azul e branco voou para segurar o nulo. O FC Porto ainda ameaçou o golo numa finalização de cabeça por parte de Cláudio Silva, mas foi o Sporting CP que teve a melhor chance até aí. Diogo Brás cabeceou dentro da pequena área e a bola embateu na barra. O ressalto ainda sobrou para o extremo, mas este não conseguiu desviar de João Gonçalo (54'). De parada e resposta, aos 59' Miguel Magalhães rematou à entrada da área. Babacar Fati, entrado há pouco nos verdes e brancos, avisou aos 65'.

Um minuto volvido e Tiago Rodrigues finalizou ao segundo poste. Boa jogada dos leões, com Gonçalo Costa a dar sequência ao toque de calcanhar de Brás. Cruzamento milimétrico do lateral para o avançado encostar de pé direito para o golo. O Sporting CP tentou trancar a vantagem, contudo a pressão do FC Porto acabou por dar resultados. Filipe Semedo ainda salvou a baliza aos 80+1, desviando o remate de João Mário, perto da marca de penálti. Antes, Cláudi Silva, o central portista, reclamara uma grande penalidade e, aos 80+4', Romário caiu na área, depois de uma falta evidente do bloco defensivo leonino. Miguel Magalhães não desperdiçou e igualou a partida, mantendo o FC Porto a três pontos do Sporting CP.

Em caso de vitória, os leões dificultavam (e muito) a tarefa dos azuis e brancos, mas continuam na luta pelo título, estando agora em segundo lugar, a dois pontos do Benfica. A 14 de Maio, o Sporting CP recebe a Académica.

Resultados 3.ª jornada 

FC Porto 1-1 SPORTING CP

Académica 2-6 Benfica

Sp. Braga 2-1 Oeiras