Derrota por 4-3 com o Minho dita quarto lugar

A selecção de Lisboa não terminou da melhor forma a sua prestação na 39ª edição do Torneio Inter-regiões, realizado até ao presente domingo na Mealhada. Depois de cair nas meias-finais frente ao combinado do Porto por 6-2, os pupilos de Nuno Henriques voltaram a ceder no jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares, desta vez perante o Minho, por 7-4. Pela primeira vez, o técnico da formação da capital fez alinhar de início os quatro ‘leões’ presentes na selecção que equipa de preto e branco, Frederico Lourenço na baliza, Diogo Alves, José Tiago e Gustavo Pato, este que marcou o último tento lisboeta, de grande penalidade. A selecção do Porto foi a vencedora da prova, derrotando Aveiro na final por 5-2. Hugo Santos foi o homem do jogo ao marcar três tentos, ao passo que Miguel Moura e Hugo Santos facturaram um golo cada. Para Aveiro concretizaram António Coimbra e Daniel Lopes.

Derrota por 2-6 com o Porto impede revalidação

Fim da linha para a selecção de Lisboa na 39ª edição do Torneio Inter-regiões, a decorrer na Mealhada até este domingo. A equipa de Rui Henriques cedeu nas meias-finais, frente ao Porto, por 6-2. Depois da vitória por 6-0 sobre o Alentejo na última jornada da fase de grupos - com dois golos de Diogo Alves e um de José Tiago, ambos titulares juntamente com o guardião Frederico Lourenço, os três ‘leões’ em prova – a formação lisboeta não foi suficientemente forte para bater o combinado portista que ao intervalo já vencia por 5-2, acabando por marcar mais um tento na etapa complementar e fechar o resultado final em 6-2, impedindo a revalidação do título alcançado em 2014 pelo conjunto da capital. Frederico Lourenço e José Tiago entraram de início, pertencendo ao segundo o último golo de Lisboa na partida. A fechar a prova, Lisboa defrontará o Minho no jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares.

Infantis goleiam HC Portimão por 6-0

O conjunto de juvenis do Sporting perdeu hoje na deslocação a Grândola por 8-7, num encontro antecipado da sexta jornada da Zona Sul D da primeira fase do Campeonato Nacional da categoria. Com este resultado, os ‘leões’ mantêm o segundo lugar com 12 pontos (quatro vitórias e duas derrotas), os mesmos do que HC Grândola e Benfica (com menos um jogo). Na sétima jornada, que se disputa a 11 de Abril, o Sporting recebe o rival ‘encarnado’. Já a equipa de infantis recebeu e venceu na Casa do Gaiato o HC Portimão por 6-0 na sexta jornada da Zona Sul D da primeira fase do Campeonato Nacional da categoria. Com o triunfo, os ‘leões’ subiram à terceira posição do Campeonato com nove pontos (duas vitórias, três empates e uma derrota), menos quatro do que o Paço de Arcos que também venceu hoje o CP Beja (13-3). Na próxima jornada, a 11 de Abril, o conjunto ‘verde e branco’ defronta fora o Benfica.

Reacção de Ricardo Figueira ao 4-4 com a Oliveirense

Ricardo Figueira, capitão de equipa do Sporting, considerou o empate a quatro na recepção à Oliveirense injusto mas admitiu que existiu muita culpa própria no desfecho final. “Demos o ouro ao bandido porque os erros individuais que cometemos permitiram que a Oliveirense pudesse respirar e entrar de novo no jogo. Com 3-0 ainda pudemos marcar mais, a Oliveirense reduziu num remate que bateu na rede e pensávamos que teria sido falta. Os golos foram consentidos e esses erros pagam-se caro”, explicou o número quatro ‘leonino’ na ‘flash interview’ da Sporting TV, que transmitiu a partida. “É um resultado injusto porque os quatro golos deles foram oferecidos e tivemos muito mais oportunidades para ampliar o resultado. O jogo do Pico não teve grande influência porque conseguimos controlar o ritmo de jogo e gerir bem o esforço, o que fez com que não se notasse esse desgaste. Até por isso merecíamos ganhar mas o desporto às vezes é cruel e castiga quem comete erros. Temos de aprender com os nossos erros”, sublinhou. “Está tudo tudo em aberto mas podíamos ter saltado dois degraus. Ainda não estamos onde queremos mas temos de analisar bem o jogo porque foram erros nossos que motivaram este empate. Mostrámos que nos pudemos bater com as grandes equipas”, completou Ricardo Figueira.

Análise de João Pinto ao empate com a Oliveirense (4-4)

O Sporting empatou hoje na recepção à Oliveirense a quatro bolas, num encontro relativo à 23.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão onde os ‘leões’ entraram a dominar, estiveram a ganhar por 3-0 mas acabaram por consentir a igualdade. “Estivemos a ganhar 3-0, podíamos ter feito mais um ou outro golo na segunda parte, até de bola parada, tivemos bolas de ferros mas a Oliveirense acabou por empatar aproveitando alguns erros nossos. Há mérito deles mas perdemos dois pontos, a haver um vencedor éramos nós”, começou por salientar o avançado ‘verde e branco’ na zona de entrevistas rápidas da Sporting TV, que transmitiu em directo e exclusivo o encontro. “Cansaço? Joguei os 50 minutos e fazia outro jogo a seguir, não penso que tenha sido por aí. Fizemos 13 horas de viagem do Pico, parece que fomos quase jogar à China, mas os jogos não cansam. O que houve sim foi falta de concentração: defendemos bem na primeira parte, descurámos depois um pouco na defesa no segundo tempo e a Oliveirense aproveitou porque também tem grandes jogadores”, complementou. Ainda assim, e com o Sporting apenas a um ponto de OC Barcelos e Oliveirense, João Pinto acredita que é possível conquistar uma posição entre os quatro primeiros para chegar à Liga Europeia na próxima temporada. “Está tudo em aberto e podem todos perder pontos. Queremos aproveitar se isso acontecer. Estamos aqui para ganhar os nosso jogos e esperar mas sabemos que hoje perdemos dois pontos”, concluiu o internacional angolano.

Nuno Lopes dá mérito ao adversário pela recuperação

Após o empate a quatro com a Oliveirense, Nuno Lopes considerou o empate injusto mas sublinhou a forma como o adversário procurou a recuperação. “Foi um bom jogo. Não ganhámos mas há que ressalvar a forma como a Oliveirense jogou. As equipas encaixaram-se e quando tivemos a vantagem de três golos não soubemos gerir a defesa. Perdas de bola que não se podem ter deram aso a que eles subissem de forma e nós descêssemos”, disse. A diferença de marcador entre o primeiro e o segundo tempo não se deveu, segundo o treinador ‘verde e branco’, a um abrandamento do Sporting. “Não abrandámos. Com o resultado em 3-1 tivemos diversas oportunidades de fazer o quarto. Não marcando, fomos ressentido amimicamente e eles, por outro lado, foram-se motivando cada vez mais. O golo do João Pinto (4-3) foi muito bom para nós e cabia-nos guardar essa vantagem até ao final. Não creio que tenha sido um resultado justo. A vitória assentava-nos melhor”, salienta. O técnico afirmou também que nenhuma das equipas esperava este desfecho. “O empate não era esperado por nenhum dos conjuntos. Ficámos numa situação complicada em termos de vantagem directa com a Oliveirense mas continuamos na luta. Precisávamos de quatro vitórias para chegar ao terceiro lugar, ficou mais difícil, mas conseguindo nove pontos nos três encontros que faltam alcançaremos o quarto lugar e o acesso à Liga Europeia que é o nosso grande objectivo”, explica.

Divisão de pontos após vantagem de três golos

Frente a um adversário directo na luta pelo acesso à Liga Europeia, o Sporting não foi além de um empate a quatro perante a Oliveirense, mantendo-se assim na sexta posição a três jornadas do final do Campeonato. O início de jogo não poderia ter sido melhor, com uma vantagem de três tentos aos 17 minutos da primeira parte. Marcou primeiro Losna num contra-ataque, dilatou Ricardo Figueira de grande penalidade e completou o 3-0 Poka, após recuperação de bola de João Pinto. A Oliveirense parecia não ter ideias para dar a volta ao texto mas a mudança dos quatro jogadores de campo que começaram a partida transfigurou os aveirenses, que começaram a criar perigo nos últimos minutos do primeiro tempo. Rúben Pereira marcou o primeiro logo no minuto seguinte ao tento de Poka, fechando o resultado ao intervalo. Na etapa complementar, um hino ao hóquei em patins. Magnífica prestação dos dois conjuntos, com um misto de grande qualidade e impaciência que originou um jogo verdadeiramente explosivo, daqueles que tornaram esta modalidade tão querida entre os portugueses. A diferença esteve na concretização. O Sporting não aproveitou as oportunidades de que dispôs sentenciar o jogo, enquanto a Oliveirense foi-se aproximando da igualdade. Rúben Pereira voltou a marcar ao minuto seis e fazia antever um segundo tempo difícil para a formação ‘leonina’ que ainda viu Martín Montivero falhar um livre directo. No seguimento do cartão azul mostrado a André Moreira, é o Sporting quem acaba por marcar, com João Pinto a finalizar no interior da área ao minuto 12. A Oliveirense não deitou a toalha ao chão e continuou a pressionar o Sporting que, continuando com muitas oportunidades, não as concretizou, nomeadamente um livre directo de Poka e uma grande penalidade de Ricardo Figueira. A pressão forasteira deu os seus resultados, proporcionando erros à equipa ‘leonina’ em zonas de grande perigo. Diogo Silva reduziu ao minuto 14 e Albert Casanovas empatou a quatro minutos do final. Divisão de pontos que não premeia quem dispôs de mais oportunidades e, por outro lado, castiga a desconcentração defensiva ‘verde e branca’ desde os minutos finais do primeiro tempo. Com este desfecho e a três jornadas do final, o Sporting mantém-se na sexta posição, a um ponto de Oliveirense e Óquei de Barcelos, que perdeu com o FC Porto por 7-5. O Valongo venceu a Sanjoanense em casa por 10-4 e aumentou a vantagem para os seus adversários directos, estando com mais seis pontos que os ‘leões’.

Goleadas sobre Coimbra e Setúbal

Depois da derrota inaugural frente a Aveiro por 4-2, a selecção de Lisboa recuperou o fôlego ao golear os combinados de Coimbra e Setúbal por 9-0 e 8-1, respectivamente. Desta forma, a equipa de Rui Henriques encontra-se no segundo lugar do grupo A da 39ª edição do Torneio Inter-regiões, a ter lugar na Mealhada, com seis pontos. O primeiro encontro do segundo dia de competição, frente a Coimbra, só teve um sentido. A selecção lisboeta vencia por 5-0 ao intervalo, marcando mais quatro golos na segunda parte. Gustavo Pato com dois golos e Diogo Alves com um, foram os marcadores ‘leoninos’. No segundo jogo do dia, nova goleada, desta vez por 8-1. Ao intervalo Lisboa vencia por 3-0, fazendo um parcial de 5-1 no segundo tempo. Gustavo Pato voltou a bisar e José Tiago também fez o gosto ao ‘stick’, marcando um tento. O guardião ‘verde e branco’ Frederico Lourenço foi titular nas duas partidas, juntamente com Gustavo Pato e José Tiago. O combinado lisboeta fecha a sua participação na fase de grupos frente ao Alentejo, carimbando a passagem às meias-finais em caso de vitória.

Sabia que o Sporting foi o primeiro a ganhar todas as provas europeias?

O fenómeno que se vive hoje no Pavilhão do SC Livramento, sempre que a equipa do Sporting joga em simbiose com centenas de ‘leões’ devotos no apoio incondicional aos atletas, é ainda um meio para atingir um fim: regressar aos bons velhos tempos em que o conjunto ‘verde e branco’ dominava o panorama nacional e europeu da modalidade. O hóquei em patins começou a ser praticado no Clube em 1924, curiosamente com equipas compostas por jogadores ‘versáteis’ que praticavam mais do que uma modalidade – basta recordar que, anos mais tarde, Jesus Correia, um dos ‘Cinco Violinos’, tão depressa marcava golos com os pés como de stick na mão. Depois de um período de suspensão, o hóquei voltou em 1936 e conquistou o primeiro Campeonato Nacional em 1939, vencendo ainda o Regional e a Taça de Honra. Mas foi na década de 70 que o Sporting se assumiu em definitivo como verdadeira potência da modalidade, com uma equipa ainda hoje recordada como o ‘Cinco Maravilha’: Ramalhete, Júlio Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento, considerado por muitos um dos melhores jogadores de todos os tempos. A par do tetracampeonato no plano nacional, os ‘leões’ foram a primeira equipa portuguesa a ganhar a Taça dos Clubes Campeões Europeus (1977) e a primeira equipa a ganhar as três competições europeias (em 1984, com a Taça CERS, que venceram após a Taça das Taças, em 1981). Falar de hóquei nacional ou de hóquei 'verde e branco' quase se confundia. No total, a formação ‘leonina’ soma sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, três Taças dos Vencedores das Taças, uma Taça dos Clubes Campeões Europeus, uma Taça CERS e uma Supertaça, além dos Campeonatos da 3.ª e da 2.ª Divisão já este século, quando o Clube voltou a ter equipa sénior de forma autónoma até regressar de novo ao seio do Sporting, esta temporada, após a extinção a meio dos anos 90. Leia no próximo dia 2 de Abril a surpresa que o Jornal Sporting está a preparar pelo 93.º aniversário

Tiago Losna quer a mesma atitude com a Oliveirense

Quarto 'round' com a Oliveirense. Depois de duas derrotas e uma vitória, o Sporting prepara-se para defrontar a formação aveirense para a 23ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Repetir o último encontro de Oliveira de Azeméis (1-4 a favor dos ‘leões’) é o objectivo. Tiago Losna, que já alinhou pelo lado oposto, afirma que é importante a equipa não relaxar. “No último jogo contra a Oliveirense fizemos uma grande exibição e um excelente resultado. As réstias desse encontro virão ao de cima este sábado, na minha perspectiva. Eles vão respeitar-nos mais e jogar mais fechados e desconfiados das nossas capacidades. Temos de continuar com a mesma atitude, sendo unidos e combativos”. Apesar de ser uma partida de características distintas das duas últimas por ser de campeonato e, como tal, não a eliminar, o hoquista ‘verde e branco’ acredita que tal facto pouco mudará na actuação dos dois conjuntos. “Cada equipa vai fazer o seu jogo. Apesar de estarmos a disputar o campeonato que é uma prova de regularidade, estamos numa fase terminal do mesmo e isso traz semelhanças com provas a eliminar à competição. Há pouca margem neste momento. Os quatro jogos que nos restam são autênticas finais”, realça. A equipa ‘leonina’ havia perdido os dois primeiros encontros com a formação de Tó Silva, o primeiro para o campeonato (9-5) e o segundo para a primeira mão dos quartos-de-final da Taça CERS (2-3). Ao terceiro surgiu a primeira conquista (1-4). Para Tiago Losna, pouca diferença houve entre os três embates. “São situações normais no desporto. Treinamos e jogamos sempre para ganhar mas não somos os únicos a fazê-lo. O último encontro era de extrema importância já que era um dos nossos grandes objectivos da época passar à final a quatro da Taça CERS e, como tal, éramos obrigados a vencer em Oliveira de Azeméis e sabíamos que tínhamos de dar o que tínhamos e o que não tínhamos para vencê-los. É essa a atitude necessária para termos sucesso no sábado”, atira o jogador natural de Odivelas. Por fim, e pegando nas palavras do técnico Nuno Lopes que, referente ao jogo de sábado, afirmou que o aspecto individual é o que faz a diferença perante equipas tão equilibradas, Losna não poderia estar mais de acordo. “É um facto. Quando as equipas têm semelhantes argumentos é o rasgo individual que por vezes decide”, sublinha. O jogo frente à Oliveirense jogar-se-á este sábado pelas 16 horas, no Pavilhão do Sporting do Livramento.