Jorge Jesus mostrou-se confiante na vitória do Sporting CP no clássico deste sábado

'Em nome do clássico, vencer, vencer'. Este poderia muito bem ser o lema do Sporting CP na deslocação ao Dragão (este sábado, às 20h30), referente à 20.ª jornada da I Liga. Confiança é palavra de ordem antes do duelo com o FC Porto.

"Um clássico tem sempre importância acrescida. Duas grandes equipas do nosso futebol, independentemente da classificação. Neste momento, estamos por baixo, mas vamos ao Dragão com muita confiança. Ganhar lá não é novidade para nós, mesmo sabendo que vamos ter algumas complicações. Importante é a personalidade da equipa e a estratégia. Vai ser um jogo bem jogado pelas duas equipas. Espero que os meus jogadores estejam melhor do que os do FC Porto", começou por dizer Jorge Jesus na antevisão ao encontro, recusando a teoria de que se trata de um jogo de 'vida ou de morte' para os leões.

"No futebol não há jogos de vida ou de morte. As equipas têm momentos de oscilação ao longo da época e, por vezes, quem joga de baixo para cima em recuperação pode conseguir galvanizar-se. Temos dois concorrentes muito fortes, mas temos que fazer o nosso trabalho jogo a jogo porque não dependemos de nós. Temos todas as possibilidades de vencer no Dragão e com isso ficamos mais perto, mas isso não quer dizer nada", referiu o técnico leonino, conformado com a ausência de William Carvalho [castigado]. Em sentido inverso, Palhinha será titular.

"É verdade que o William tem sido um jogador nuclear neste ano e meio comigo. É um jogador de seleção e não vamos esconder o valor que ele tem. Mas o Palhinha, se for jogar, de certeza que vai jogar bem, porque já nos deu boas indicações no jogo da Madeira. É assim que se vai crescendo com os jogadores. Se tivermos que dar um passo atrás para darmos dois em frente, isso é que é importante. Acredito muito naquilo que ele faz, até porque é ele que vai jogar", garantiu.

Quanto à questão da luta pelo título, a resposta foi peremptória: "O Sporting tem que pensar jogo a jogo, porque depende de terceiros e só pode fazer contas no final".

Por último, houve ainda tempo para um comentário às renovações de Gelson Martins e Sebastián Coates. "São dois jogadores que têm sido fundamentais neste tempo que aqui estou. O Coates era um jogador emprestado, neste momento parece que já não é assim. O Gelson já não é assim, por isso nunca tive medo de o perder. Esta decisão do Presidente de dar maior estabilidade foi muito importante, porque é a pensar no futuro. Com estes elementos acreditamos que o futuro vai ser risonho", rematou.