"Estou entusiasmado. Até mais entusiasmado do que ansioso por voltar ao Estádio José Alvalade. Será o primeiro momento entre nós e os nossos Sócios e adeptos e uma afirmação de Sportinguismo. Queremos mostrar a união do nosso Clube. Sei que este é um período de férias, mas quantos mais estiverem presentes, melhor. Queremos vencer e jogar bem, queremos que as pessoas tenham vontade de nos ver depois de tudo o que se passou, sabendo que o que apresentarmos no sábado não será tudo o que podemos apresentar no primeiro jogo do campeonato", disse José Peseiro, sem fugir ao 'atraso' face a FC Porto e Benfica. 

 

"Vamos reduzir essa diferença. O Hamilton partiu em 14.º e venceu a corrida. Já regressaram dois jogadores [Bruno Fernandes e Bas Dost] e veremos se é possível chegar a acordo com outros. As restantes situações devem ser resolvidas até ao próximo domingo, sendo que há que respeitar os interesses do Clube, porque estamos a perder tempo na esperança de que os assuntos tenham resolução. Existe uma ideia sobre a estrutura principal [sistema táctico], que poderá ser alterada em função de atletas que ainda queremos e dos outros que podem voltar. Iremos apresentá-la amanhã", frisou. 

 

Como já tinha comentado, irá manter total profissionalismo até às eleições de 8 de Setembro, revelando que compreende os candidatos à Presidência que não apostaram no seu nome. "Sou o treinador de todos os Sportinguistas. Aqui, foco-me em construir uma boa equipa, treiná-la bem e vencer o primeiro jogo. Depois, o segundo. Aceito e compreendo todos aqueles que expressaram a vontade de serem Presidentes do Sporting CP sem incluir o meu nome enquanto treinador. A minha resposta não está dependente disso". 

 

 

Antes de terminar, explicou o desenvolvimento do empréstimo de Francisco Geraldes ao Eintracht Frankfurt (Alemanha) e assumiu que tem potenciais capitães na cabeça. 

 

"O Francisco é um miúdo de que gosto. Falámos sobre a importância de ficar no Sporting CP. Por várias vezes, procurou-me a mim e à SAD, expondo a sua vontade de sair. Explicámos-lhe a sua posição na equipa, deixando as coisas claras. Se calhar, sentiu que não será primeira opção. E também não foi isso que lhe prometi, mas entendi que tinha condições para este plantel. Na última conversa que tivemos, que foi ontem [quinta-feira, 26 de Julho], perguntei-lhe se lá seria titular indiscutível. Respeito a vontade do Francisco, ainda que o Presidente tenha estado contra a sua saída. Tanto ou mais do que eu", sublinhou.

 

"Tenho potenciais capitães na minha cabeça, embora precise de conhecer melhor alguns jogadores em entrevista. Amanhã até posso utilizar um capitão na primeira parte e outro na segunda, o que não quer dizer que essa pasta esteja estabelecida. Temos de ser assertivos na escolha", finalizou.