Técnico satisfeito após a passagem à final da Taça da Liga

No rescaldo do triunfo sobre o FC Arouca (1-2), que garantiu a passagem à final da Taça da Liga, o treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Rúben Amorim, considerou que os Leões controlaram “muito bem o jogo na primeira parte”.

“Rodámos bem a bola e criámos algumas situações, mas não conseguimos marcar. Ainda assim, gostei bastante do controlo na primeira parte. Fomos muito fortes a não deixar o FC Arouca sair, até porque sabíamos que as transições eram muito perigosas, só que mais uma vez não conseguimos marcar. Depois, com o lance no fim, conseguimos reagir e fizemos golo de bola parada”, começou por dizer o técnico Leonino na conferência de imprensa de análise à partida.

“Na segunda parte não entrámos bem, o FC Arouca mudou um pouco a forma de sair a jogar e demorámos um pouco a adaptarmo-nos, o que bastou para sofrermos um golo. Depois voltámos a tomar conta do jogo, embora não com tantas oportunidades como na primeira parte. Mas chegámos ao golo com justiça, pois fomos a equipa que esteve sempre mais perto da vitória”.

Rúben Amorim considerou depois que as maiores dificuldades sentidas no início da segunda metade deveram-se ao mérito do adversário, e não a alguma quebra por parte do Sporting CP.

“Houve muito mérito do FC Arouca, foi uma meia-final com uma equipa que está a fazer um excelente campeonato e que está perto dos lugares europeus. (…) No entanto, fomos uns justos vencedores e penso que na primeira parte tivemos ocasiões claras para fazermos mais um golo”.

O técnico verde e branco explicou depois a opção de deixar Pedro Porro no banco de suplentes.

“O Porro já tinha tido muitas dificuldades contra o FC Vizela e nesse jogo foi um risco deixá-lo tanto tempo em campo. Mesmo hoje, jogar os últimos 20 minutos foi arriscado. Entrou porque precisávamos de um jogador que desequilibrasse mais no corredor”, disse, elogiando a exibição de Ricardo Esgaio. “Esteve muito bem na primeira parte, mas na segunda sentiu-se cansado porque não tem tido minutos e agora vai recuperar. Faz parte da equipa e confio muito nele”.

A fechar, Rúben Amorim deu conta da situação de Paulinho, que após ter ‘bisado’ abandonou o relvado com o braço ao peito. “Acho que não é nada de grave, vamos ver. Se não estiver pronto para a final, estará outro e entraremos com um onze forte, apesar de sabermos que ele é importante, principalmente no momento que vive na Taça da Liga. Vamos cuidar dele e ver se está apto”, disse, afirmando que é preciso “esperar para ver” quem será o adversário na decisão.