Rúben Amorim: "Fomos a melhor equipa"
31 Dez, 2023
Treinador analisou vitória em conferência de imprensa
Após a vitória em casa do Portimonense SC (1-2), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida e começou por considerar que depois de “um jogo difícil” que opôs “duas estratégias diferentes”, o Sporting CP foi “um justo vencedor”.
“Tirando as transições ofensivas, que o Portimonense SC teve duas, fomos a melhor equipa, com mais remates, a jogar em um quarto de campo e a tentar arranjar soluções”, disse aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio Municipal de Portimão, antes de abordar as diferenças entre as duas partes do jogo.
“A primeira parte foi mais difícil, com o Portimonense SC, mais fresco, a conseguir tapar todos os buracos. Tivemos de fazer correr a bola e tentar cruzamentos, mas a equipa adversária era muito alta. Nós também tínhamos dois homens na área porque estávamos à espera de um bloco muito baixo”, frisou, continuando a sua análise.
“Na segunda parte começa a chegar o cansaço do Portimonense SC, já chegavam mais tarde [aos duelos], o Marcus [Edwards] já se conseguia virar e o Paulinho fazia as roturas. Criámos as nossas ocasiões, chegámos ao golo e tínhamos o jogo controlado, mas sofremos o empate. Já sabíamos das bolas paradas, estávamos sem o Seba e o Inácio e tínhamos o Neto também por isso… Depois, voltámos a criar ocasiões e podíamos ter feito mais golos”, referiu, antes de explicar ainda a substituição de Pedro Gonçalves, que “teve qualquer coisa no pé e saiu porque não aguentava a dor”.
Depois, instado a recordar a época de 2020/2021, na qual os Leões também viraram o ano na liderança isolada e, no fim, sagraram-se Campeões Nacionais, Amorim realçou que “são histórias diferentes”. “Agora o Sporting CP tem expectativas e uma pressão e experiência também diferentes. Acredito desde o primeiro dia que podemos ser campeões, mas temos de trabalhar. Não há campeonatos iguais, mas acredito no mesmo desfecho”, atirou o técnico verde e branco.
Por fim, abordando as ausências de cerca de um mês, durante Janeiro, de Hidemasa Morita, Ousmane Diomande e Geny Catamo devido a compromissos internacionais, Rúben Amorim não escondeu que são “três jogadores importantes”, mas reconheceu que, além de haver “alvos a acertar” no que toca ao mercado de Inverno, “todos os jogadores que estão cá têm de [ajudar a] colmatar as ausências”, sublinhou, acrescentando, por fim: “Janeiro vai ser decisivo, como vai ser Fevereiro, Março, Abril… Jogo a jogo, seremos competitivos”.