​Rúben Amorim antes das 'meias' da Taça da Liga com o SC Braga

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal defronta esta terça-feira (19h45) o SC Braga, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, para as meias-finais da Taça da Liga.

No lançamento da partida, o técnico Rúben Amorim catalogou esta competição como sendo “diferente” e desvalorizou o momento menos bom dos bracarenses, que venceram apenas um dos últimos quatro jogos.

“Basta olharmos para a época passada. Nos quartos-de-final, o SC Braga estava muito bem e nós não estávamos bem no campeonato, tínhamos sido eliminados da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões, mas conseguimos vencer. Vai ser uma espécie de final por toda a envolvente na cidade de Leiria e tudo o que aconteceu para o campeonato não vai entrar em campo”, começou por dizer o técnico em conferência de imprensa, sublinhando o desejo de voltar a vencer a prova.

“Estivemos uma época desportiva sem conquistar títulos, pelo que tornou-se obrigatório vencer títulos esta época. Temos esta oportunidade e dou muito valor à Taça da Liga porque ganhei várias como jogador e teve um significado muito grande quando a venci pelo SC Braga, numa fase difícil do início da minha carreira com muita confusão à mistura. Foi um momento decisivo para nós, equipa técnica, até para ganharmos confiança para desenvolvermos o nosso trabalho”.

O líder verde e branco analisou depois o SC Braga. “É um adversário que pode mudar alguns jogadores pois tem vindo a fazê-lo ao longo da época, e isso muda a sua forma de jogar. Se jogar o Bruma, é diferente do Rony Lopes. Estamos a falar de jogadores internacionais, têm um plantel muito bom e um dos melhores treinadores da história do Clube. Espero um jogo muito difícil entre duas equipas que querem chegar à final para conquistar um título. Para nós, é obrigatório vencer títulos esta época e queremos começar já”.

Rúben Amorim confirmou depois as titularidades de Franco Israel, guarda-redes que começou de início em todos os jogos da Taça da Liga até aqui, e Francisco Trincão, extremo que atravessa um excelente momento e marcou em três dos últimos quatro jogos da formação verde e branca.

“Vão ser os dois titulares, está aí a resposta ao impacto que eles têm tido na equipa, a importância que têm e a forma como acreditamos neles”, frisou o técnico, revelando que Matheus Reis e Jeremiah St. Juste, que estiveram a contas com problemas físicos, “estão convocados”. “O St. Juste está limitadíssimo em termos de minutos de jogo, mas é mais uma opção para esta partida. O Matheus Reis recuperou, treinou dois dias e senti-o bem, vamos ver”.

Quanto à frente de ataque, o líder da turma de Alvalade não quis abrir o jogo quanto a uma possível titularidade de Paulinho ao lado de Viktor Gyökeres. “Não vou dizer se o Paulinho vai jogar com o Gyökeres, disse que o Trincão ia jogar mas o Artur Jorge não sabe de que lado. Se disser que o Paulinho joga, aí ele saberá onde o Trincão jogará”, referiu, informando que Pedro Gonçalves “está em dúvida”: “Tem um problema no pé, amanhã vamos testá-lo e logo veremos”.

Rúben Amorim foi também questionado relativamente ao formato actual da Taça da Liga.

“Concordo mais com esta fase de grupos, mesmo sendo mais curta. Apesar de estar feita para termos uma final four com as melhores equipas, e isso percebe-se pela atenção que cria, todas as equipas profissionais devem ter oportunidade de competir. Falo contra mim porque sobrecarrega-nos o calendário, mas às vezes temos de fazer sacrifícios para que todos tenham oportunidade de competir e para dar mais valor à competição. Uma Taça da Liga em que todos os profissionais participam tem mais valor do que só os quatro principais clubes competirem entre eles. Gosto deste formato porque dá hipóteses a todos de jogar e dou muito valor à prova porque um título é um título e é uma hipótese de o Sporting CP voltar aos troféus esta época”.