​Treinadora satisfeita com a exibição frente ao Länk FC Vilaverdense

No rescaldo do triunfo sobre o Länk FC Vilaverdense (4-0), em duelo referente à 22.ª e derradeira jornada da Liga BPI, a treinadora Mariana Cabral mostrou-se satisfeita com os sinais deixados no encerramento da temporada pelas suas jogadoras, que fizeram um “óptimo jogo” em Alcochete.

“Fomos muito fortes não só a atacar mas também na transição defensiva, o que foi essencial para nos mantermos no ataque. Não deixámos o Länk FC Vilaverdense tirar partido das suas maiores qualidades, que têm a ver com a saída rápida para o contra-ataque. Foi um jogo muito bom da equipa e uma forma bonita de fechar a época”, começou por afirmar à Sporting TV, antes de lembrar que a turma verde e branca concluiu a segunda volta apenas com vitórias e um empate.

“No fim da primeira volta propusemo-nos a fazer uma segunda volta melhor, o que não era muito tão difícil pois a primeira não foi condizente com o que deve ser o nível do Sporting CP. Tivemos momentos que não foram bons, mas aprendemos e melhorámos muito em termos ofensivos e defensivos. Fizemos uma segunda volta com melhores exibições e muitas jovens da formação a contribuírem. A primeira também devia ter sido nesse nível, mas a responsabilidade é nossa”.

Mariana Cabral definiu depois a sua equipa como sendo “muito resiliente”. “Aprendemos muito e as jogadoras sabem para onde temos de ir. Agarramo-nos muito uns aos outros e é assim que temos de seguir, todos juntos e a acreditar no que fazemos porque isso é que nos dará sucesso”.

Já a capitã Ana Borges falou numa época “muito longa”. “Terminar com uma vitória é sempre bom porque dá-nos outra vontade e disponibilidade para começar a próxima época. A segunda volta comprovou que temos uma grande equipa e, se tivéssemos feito uma primeira igual, se calhar não estaríamos no segundo lugar, mas sim a lutar até ao fim. Infelizmente não foi assim, mas há que dar os parabéns a todas as minhas colegas e ao staff porque lutámos até ao final”.

Para a internacional portuguesa, o ponto mais forte que o plantel demonstrou ao longo da presente campanha foi a “união”. “Tivemos muitas lesões e, ainda assim, conseguimos ajudar-nos. Quando não estava uma ou outra jogadora, as que entraram jogaram sempre bem e ajudaram, o que é uma mais-valia. Viu-se muita entreajuda e penso que, acima de tudo demonstrámos o nosso carácter”, frisou, antes de fazer um balanço de 2022/2023 para as Leoas.

“Na primeira volta não conseguimos demonstrar o valor que o Sporting CP tem, e que é muito. Ainda assim, é de realçar a aposta que o Clube tem feito nos escalões de formação, houve muito jogos em que actuaram jogadoras de 17 ou 18 anos e a idade não se notou. O nosso colectivo é muito forte quando conseguimos demonstrar o nosso futebol”, concluiu a experiente jogadora.