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Foto João Pedro Morais

Nuno Figueiredo é o novo director técnico da formação

Por Sporting CP
03 Jul, 2024

Dirigente leva quase duas décadas de Sporting CP

O Sporting Clube de Portugal apresentou Nuno Figueiredo como novo director técnico do futebol de formação, substituindo João Couto no cargo.

Com 41 anos, estando no futebol de formação do emblema de Alvalade há praticamente 19 tanto enquanto treinador como na coordenação de projectos desportivos e em outras funções, Nuno Figueiredo é formado em educação física com especialização em treino de futebol.

Nas primeiras palavras depois de assumir as novas funções e de assinar contrato com Tomaz Morais e Paulo Gomes (codirectores gerais da Academia Cristiano Ronaldo), e em entrevista à Sporting TV, o dirigente explicou que vai ter agora "a responsabilidade de manter uma identidade formativa, de continuar a potenciar e ser uma referência na formação e desenvolvimento de jogadores a nível internacional, de continuar a alimentar a equipa principal, de promover jogadores desenvolvendo o modelo centrado no jogador, de modernizar e dar uma evolução ao que foi bem feito no passado".

"Tem um peso muito grande, mas não fica centrado em mim, uma vez que a chave disto tudo são os jogadores. É fundamental termos os melhores connosco para os podermos potenciar. O meu trabalho vai ser alinhar e articular os coordenadores com as equipas técnicas para construir o que queremos que seja a nossa identidade", acrescentou.

Nuno Figueiredo explicou "que se um jogador precisa de ser acelerado e estimulado noutro patamar para ganhar outras competências isso tem de acontecer, mas não pode ser sempre". "Em alguns momentos, temos de lhes dar algum conforto e algum sucesso. Nos últimos anos, temos alimentado cada vez mais a equipa principal e a equipa B, o que nos obriga a acelerar este processo. No dia-a-dia, olhamos para aquilo que o jogador precisa. Por vezes, temos de ter a capacidade de voltar atrás e o jogador também tem de entender isso porque o crescimento precisa de ser sustentado. As experiências competitivas em patamares mais baixos também são ricas para o crescimento deles", referiu.

Admitindo que recebe "a herança pesada de dar continuidade ao trabalho desenvolvido por João Couto e pelos anteriores coordenadores técnicos", Nuno Figueiredo reforçou que o papel do departamento que agora lidera "é dar as melhores ferramentas para que os jogadores cheguem à equipa principal". "O histórico tem trazido isso", lembrou.

Para o futuro, a proposta é a de aproveitar e desenvolver o que tem sido bem feito com um toque de modernização: "O que vamos continuar a tentar fazer é modernizar a lógica do Clube. Olhar para os processos, modernizá-los e utilizar cada vez mais as novas tecnologias para o crescimento dos jogadores. Cada vez mais, as novas gerações precisam de outros estímulos e desafios. As práticas do passado são válidas e boas e queremos entender de que forma é que as podemos aproveitar para as novas gerações. Queremos, na mesma, ter jogadores tecnicamente eficazes e preparados para o alto rendimento com carácter e valores. O importante é que tenham as ferramentas para serem profissionais no alto rendimento".

"Tem havido estabilidade no desenvolvimento pessoal de quem cá está e no crescimento da carreiras das pessoas. Sou exemplo disso: comecei há muitos anos como treinador estagiário no Pólo EUL e chego agora a este patamar. O reconhecimento vem da lógica que já está montada no Clube. Quem toma decisões tem a consciência de que o mais importante de tudo são as pessoas, os recursos humanos que trabalham com o jogador. Sem isso, dificilmente vamos ter sucesso", proferiu, antes de lançar 2024/2025.

"É mais um ano de desafios e de desenvolvimento dos nossos jogadores. Vamos ter dois contextos muito importante para o futebol de formação. A UEFA Youth League, onde queremos ter uma boa prestação porque é um espaço de desenvolvimento dos jogadores totalmente diferente e porque é uma montra do nosso trabalho. Temos também a Premier League International Cup, outro espaço de desenvolvimento. Queremos continuar a ter torneios para as equipas de formação. As competições federadas também são importantes enquanto espaços de desenvolvimento. Queremos ganhar, mas se não ganharmos temos de entender porquê e aprendermos com esses processos", contou.

Por fim, Nuno Figueiredo garantiu não ter dúvidas de que o sucesso da equipa principal tem um papel muito forte em tudo o resto: "Podemos trabalhar muito bem na formação e ter boas equipas, mas se a equipa principal não estiver bem e sustentada temos um bom problema. Se estiver bem, com um projecto de crescimento e de valorização do jogador da formação, é muito bom para nós".