Ricardo Costa: "Vai ser um dos jogos mais difíceis"
11 Fev, 2022
Técnico deixou alerta antes da recepção ao Vitória FC este sábado (18h00)
A equipa principal de andebol do Sporting Clube de Portugal recebe o Vitória FC este sábado, no Pavilhão João Rocha, em jogo referente à 17.ª jornada do Campeonato Nacional.
Antes de perspectivar o duelo frente aos sadinos, o treinador Leonino Ricardo Costa abordou o momento competitivo da equipa, que neste mês de Fevereiro disputará oito jogos em 24 dias.
“Em Setembro, quando tivemos um calendário semelhante, ainda não tínhamos tanto tempo como equipa. Agora os conceitos já estão assimilados, os atletas gostam de jogar e temos um grupo alargado que nos possibilita ir rodando e dar minutos a todos. Claro que entre viagens e jogos para o Campeonato Nacional, EHF European League e Taça de Portugal é complicado gerir, mas um Clube da nossa dimensão disputa várias competições. Temos de ser inteligentes a gerir, mas vamos enfrentar estes jogos com máxima ambição”, começou por dizer aos meios de comunicação do Clube.
Quanto ao Vitória FC, que esta temporada já derrotou o SL Benfica, o técnico deixou um alerta e frisou que “foi dos adversários que mais dificuldades criou à equipa na primeira volta”.
“O Vitória FC tem qualidade para lutar pelos quatro primeiros lugares. Se calhar perdeu um ou outro jogo que não esperava, mas ganhou outros e é uma boa equipa com um bom treinador. Tacticamente é muito evoluída e dificilmente perde uma bola no ataque. Têm jogadores muito pesados, com o Araxá e o Pedro Martins a defender no meio, o que faz com que este seja um dos jogos mais difíceis para nós. Sabemos que jogamos em casa e temos a responsabilidade de ganhar, mas temos de ter noção da dificuldade e daquilo que o adversário é capaz de fazer”.
Por fim, Ricardo Costa deu a receita para o triunfo. “Temos de impor o nosso ritmo de jogo e os nossos pontos fortes, ou seja, continuar com o que temos feito. Falamos sempre em subir o nível defensivo, queremos não sofrer tantos golos. Sofremos 30 com o ABC e gostaríamos de nunca passar dos 23 ou 24. No ataque temos feito as coisas muito bem feitas. Nota-se que os atletas gostam mais de atacar do que de defender, mas precisamos de equilíbrio entre o ataque e a defesa. No fundo, é manter o que de bom temos feito e não perder a nossa identidade”.