‘Leões’ batem Quinta dos Lombos por 7-1 com ‘hat-trick’ de Cavinato

O Sporting CP goleou esta tarde a Quinta dos Lombos por 7-1, na casa do adversário, em jogo a contar para a 24.ª jornada da Liga SportZone, mantendo assim a liderança da prova, com menos um jogo do que o rival directo, Benfica. Cavinato fez o ‘hat-trick’ e Diogo, Fortino, Caio e Fábio Lima apontaram os restantes golos dos ‘leões’, que hoje igualaram o maior diferencial de golos marcados e sofridos de sempre do Campeonato, desde que existem ‘playoffs’.

A formação da casa começou o encontro bem organizada defensivamente, o que dificultou as acções ofensivas do Sporting CP. Prova disso foram as várias tentativas de marcar de fora da área, como as de Miguel Ângelo (1’), Diogo (3’) e de Marcão (5’), que subia para tentar o desequilíbrio ofensivo. As tentativas surtiram efeito à passagem do sétimo minuto, quando Merlim apontou um canto pela direita e serviu Cavinato no corredor central, que deu à bola uma trajectória que surpreendeu o guarda-redes Sandro Azenha. Estava feito o 1-0.

Aos 9’, um mau atraso de Caio para Marcão quase pôs tudo a perder – Marinho aproveitou o passe curto demais para rematar, mas o guardião ‘leonino’ estava lá. Na sequência deste lance, Marcão lançou longo para Cavinato que, nas costas da defesa e sem oposição, atirou certeiro para o fundo das redes – com o ex-‘leão’ Erick a ter alguma culpa no lance, já que falhou a intercepção da assistência. No minuto seguinte, mais um golo: Djô impediu a saída de bola da Quinta dos Lombos, com a bola a sobrar para Diogo que, à entrada da área fez o 3-0.

Com a entrada fulminante dos ‘leões’, a deitarem por terra a estratégia dos da casa, o jogo estava praticamente resolvido a meio da primeira parte. Talvez por isso, a partida desceu um pouco de intensidade e até de interesse, havendo menos oportunidades, menos posse de bola do Sporting CP (pelo menos menor intencionalidade nas acções) e uma ligeira subida da equipa da casa – sem que isso se convertesse em oportunidades de golo, saliente-se. Aliás, mesmo assim foi o Sporting CP a chegar ao quarto golo, já depois de Miguel Ângelo ter atirado à trave: Merlim apontou a reposição lateral, Fábio Lima fez o bloqueio na zona central e Fortino surgiu soltou para fazer o 4-0. Antes da ida para o balneário, a formação de Carcavelos ainda podia ter reduzido, mas Ilídio Pina falhou o alvo, depois da assistência de Marinho.

A segunda parte começou como terminou a primeira: com uma intensidade menor e com diminutas ocasiões claras de golo. Já com uma troca nas balizas, de lado a lado – André Sousa rendeu Marcão e o emprestado ‘leão’ Gonçalo Portugal tomou o lugar de Sandro Azenha –, uma transição rápida de Diogo, a combinar com Cavinato, podia ter dado o quinto para os ‘verde e brancos’ (27’), assim como o remate de Cavinato, logo de seguida, após assistência de Caio, para uma grande defesa do guardião da Linha.

O júnior Ludgero entrou a 11 minutos do final e logo podia ter agitado o marcador, se Gonçalo Portugal não tivesse feito mais uma grande intervenção, depois da excelente movimentação do jovem pivot, a receber a bola de costas, a rodar e a rematar pleno de intencionalidade. Logo depois, foi Diogo que teve o golo nos pés, mas o remate, na ressaca da defesa de Gonçalo a remate de Caio, saiu ao lado. Paulinho teve pontaria a mais – enviando uma bola à trave aos 34’ – e Fortino permitiu mais uma boa intervenção a Gonçalo, depois da assistência de Varela, de ala a ala.

A resistência não haveria de durar muito. A dois minutos do final, o Sporting CP carregou no acelerador e fez mais dois golos: primeiro Cavinato apontou o ‘hat-trick’ depois uma boa paralela de Caio na esquerda, e em seguida, numa triangulação de Miguel Ângelo, Cavinato e Caio, o jogador nipo-brasileiro fez o 6-0 ao segundo poste. Mais um minuto, mais um golo, com Ludgero a demonstrar grande visão de jogo e a fazer a diagonal para Fábio Lima, que se esticou para o 7-0. O júnior já tinha avisado que contribuiria para o dilatar do marcador... No último minuto, o Sporting CP não foi capaz de manter a baliza inviolada, depois do ‘cabrito’ de Marinho ter selado as contas finais.