Nuno Dias: "Há que realçar a seriedade"
03 Jan, 2021
Análise da goleada imposta ao Eléctrico FC (15-1)
No seguimento da vitória por 15-1, este domingo, sobre o Eléctrico FC, Nuno Dias analisou o desafio da equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal e não poupou os elogios aos seus jogadores.
"Há que realçar a seriedade com que a equipa assume o jogo e joga independentemente do resultado se estar a avolumar. Isso é respeitar a instituição, o Clube, os colegas, o adversário e toda a gente. Nunca deixámos de querer mais e isso é uma característica que queremos continuar a ter e até melhorar. Fomos mais eficazes e verticais no sentido de atacar a baliza do adversário quanto tivemos hipótese. Estivemos muito bem a esse nível. Há outra aspecto super importante: a equipa podia ter relaxado após a época festiva e após a conquista da Taça de Portugal, mas não. A equipa foi bastante profissional e o resultado traduz a seriedade e o compromisso que a equipa manteve ao longo dos 40 minutos. Só tenho de estar satisfeito com isso e dar os parabéns aos meus jogadores", começou por dizer à Sporting TV na zona de entrevistas rápidas, admitindo também que os números da goleada o deixaram satsifeito.
"São números extraordinários. Não há nada a dizer. E hoje jogámos contra o terceiro classificado, que está a fazer uma boa época e tem belíssimos jogadores, mas que encontrou um Sporting CP fantástico que não deu qualquer hipótese", lembrou.
Por fim, Nuno Dias comentou a estreia a marcar de Diogo Santos, jovem de 18 anos proveniente dos escalões de formação Leoninos.
"O Diogo é um miúdo que precisa de espaço e de aprender. Está-se a desenvolver e a perceber que o jogo é diferente daquilo que é o jogo nos sub-20. Está a aproveitar os minutos dele para jogar, correr e crescer. Todos têm crescimento. O Tomás [Paçó], o Bernardo [Paçó], o Zicky. Por mais qualidade e potencial que os miúdos tenham, não é de um dia para o outro que se entra no Sporting CP. Não é uma equipa qualquer, é o Sporting CP. São miúdos bons e inteligentes que entendem que o processo é gradual. Não os queremos lançar às feras de forma inconsciente. Temos de os lançar no jogo em alturas mais fáceis e noutras alturas mais difíceis para entender o comportamento deles. Estão no sítio certo para crescer, ao contrário de outros que podiam estar aqui a crescer e que preferiram outros ares", concluiu.