Braços no ar, crianças de pé, todas a dançar: musicais allez
03 Jun, 2018
Pavilhão João Rocha esgotou hoje de manhã para receber, pela primeira vez, o Sarau Anual de ginástica
Hoje, a ‘criançada’ levantou-se bem cedo para recriar os personagens com os quais costuma fantasiar. A sessão da manhã do Sarau Anual, realizada pela primeira vez no Pavilhão João Rocha, reuniu todas as classes de formação da ginástica verde e branca em torno do tema ‘Musicais Somos Nós’. Apesar das intervenções de alguns ‘pais e avôs’, o espectáculo de abertura foi dedicado aos leitores mais assíduos do ‘Livro da Selva’, aos verdadeiros fãs da força de ‘Hércules’ e àqueles que nunca hão-de saber escolher entre uma viagem à Terra do Nunca (‘Peter Pan’) ou aos aposentos do ‘Rei Leão’.
“Para ali não há lugares de certeza”, lançou uma voz paternal na direcção de um menino que desatou a correr mal atravessou as portas do João Rocha. Faltavam cerca de cinco minutos para o início do Sarau e não há criança que goste de chegar atrasada. Os quatro/cinco aninhos de altura impossibilitaram-no de olhar além da multidão que ainda procurava o seu lugar no instante em que as luzes baixaram. “Papá, papá! Vai começar!”, gritou, como quem diz ‘ou corres ou perdes-me de vista’. O pai apressou o passo, vencido pelo cansaço. No centro do terreno, que dessa vez não foi de jogo, perfilaram, de cócoras, centenas de ginastas. O único a ficar de pé exibiu a bandeira do Sporting Clube de Portugal ao som dos aplausos de uma lotação esgotada. Seguiram-se vistosos saltos nos trampolins, danças consecutivas, cambalhotas bem executadas e algumas quedas disfarçadas. As músicas de Marilyn Monroe ofereceram a dose essencial de classe, enquanto os fados de Amália evidenciaram a bonita diferença de idades dos participantes.
Leia a restante reportagem na edição do Jornal Sporting.