Análise de Nuno Lopes ao empate na Póvoa (2-2)

O Sporting voltou a perder pontos no terreno do último classificado, à semelhança do que já tinha acontecido na deslocação a São João da Madeira, frente à Sanjoanense. Num “jogo de sentido único”, Nuno Lopes apontou a finalização como principal lacuna para o empate com o Póvoa a duas bolas. “Foi um jogo de sentido único. Sabíamos o que nos esperava e o que nos competia atacar. Na primeira parte o Póvoa foi à nossa baliza três vezes e marcou um golo. Após o intervalo aumentámos o caudal ofensivo mas os remates não foram certeiros e o guardião adversário esteve excelente. Os jogadores foram briosos mas isso às vezes não chega e existem jogos onde a bola parece não querer entrar. Tivemos remates ao poste, bolas paradas mas a ansiedade acabou por se notar, sobretudo depois do 2-1 do Póvoa”, comentou. “Faltou qualidade no último toque. É certo que podemos criar ainda mais oportunidades, que foram muitas, mas a nossa finalização não foi a melhor. Estamos a ter dificuldades nos jogos em que temos de atacar mais e com o Póvoa isso voltou a acontecer”, acrescentou. No entanto, Nuno Lopes acredita que a equipa poderá melhor com algumas correcções que entretanto sejam feitas, mantendo em aberto a obtenção dos objectivos para a presente temporada: “É preciso levantar a cabeça, apesar de sabermos que não podíamos perder pontos com o Póvoa. Lutámos, trocámos posições mas, do ponto de vista técnico, não fomos tão evoluídos. A entrega foi óptima mas nestas alturas quer-se mais e temos de aumentar a qualidade. Agora é ir roubar pontos a outros lados, não desperdiçando mais vitórias em jogos assim. Não devemos lamentar mas sim reflectir e trabalhar para melhorar”.