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“Sabemos o que temos de fazer”

Por Jornal Sporting
26 Set, 2015

Análise de Tuco e Luís Viana à Supertaça frente ao Benfica

A equipa de hóquei em patins do Sporting arranca amanhã a época em termos oficiais com a Supertaça António Livramento, frente ao Benfica, em Aljustrel. Tuco e Luís Viana, dois dos reforços para a presente temporada, realçam as dificuldades que os ‘leões’ irão encontrar diante do campeão nacional mas reforçam que o mais importante é preparar o duelo da melhor forma para evitar ao máximo os erros que decidem as finais.

“Entraram quatro jogadores novos na equipa e às vezes pode haver algum desentendimento ainda mas estamos a praticar um bom hóquei. No início tivemos sobretudo trabalho físico, agora estamos a afinar o jogo propriamente dito para chegarmos à Supertaça da melhor forma”, comenta Tuco a propósito de uma pré-época onde o Sporting somou por vitórias todos os encontros realizados, frente a Oeiras, Física, Marinhense, Juventude de Viana, Turquel e Liceo, na passada semana.

“É uma final e aí não há antecedentes, joga-se só uma partida e em campo neutro. Vamos fazer o nosso trabalho para ganhar, jogando de igual para igual com o nosso rival. O Benfica também teve alterações no seu plantel como nós, penso que será um jogo equilibrado. Só temos de nos preocupar com a nossa estratégia sem pensar no adversário. Sabemos o que temos de fazer e temos a noção de que as finais são ganhas por quem falha menos”, completa o argentino que jogou as últimas temporadas na Luz.

Também Luís Viana, melhor marcador dos últimos Campeonatos Nacionais, defende a importância de uma preparação positiva do encontro. “Um ‘derby’ tem sempre resultado incerto. O Benfica parte como favorito pelos títulos conquistados e por manter uma base, ao passo que o Sporting teve no ano passado o ‘ano zero’, que foi espectacular, e agora apostou no fortalecimento da equipa. Não estamos preocupados com o adversário mas com o nosso trabalho”, destaca o avançado ex-Juventude de Viana.

Em paralelo, o experiente jogador admite que o facto de poder não fazer tantos minutos como era normal no Minho pode trazer pontos positivos: “Temos um lote de excelentes jogadores, o que nos permite rodar e ir descansando quando é necessário. Assim quando entramos estamos mais lúcidos para ajudarmos a equipa e isso é positivo. Como tenho dito desde o início da época, o mais importante são as vitórias colectivas e não o que fazem os jogadores. O que interessa é ganharmos todos”.