Hino ao hóquei não merecia terminar em penáltis
18 Mar, 2018
Equipa leonina lutou durante os 60’ de jogo, mas acabou por ser traída na decisão de seguir em frente na Taça de Portigal através de grandes penalidades
A equipa de hóquei em patins do Sporting CP perdeu frente ao FC Porto (5-5 nos 50 minutos regulamentares mais 10 de prolongamento, com 3-0 nos penáltis), este domingo, no Pavilhão João Rocha, em jogo a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. Numa partida extremamente disputada do início ao fim por ambas as equipas, o FC Porto acabou por ser mais feliz nas grandes penalidades.
O encontro até começou com um FC Porto a ameaçar cedo (4’), mas foi do stick de Henrique Magalhães que surgiu o primeiro golo (5’), numa jogada de contra-ataque conduzida por Pedro Gil pela direita do rinque. O resto do primeiro tempo continuou com Ângelo Girão a presentar os 2.139 espectadores com defesas extraordinárias, permitindo chegar ao intervalo com a vantagem de um golo.
No segundo tempo, a equipa portuense entrou melhor concretizando o primeiro golo (30’) por itermédio do argentino Reinaldo Garcia e o segundo, logo de seguida, por Jorge Silva (33’), passando para a frente do marcador. Após o desconto de tempo pedido pelo Sporting CP, a equipa voltou com garra suficiente para Matias Platero, de remate directo, chegar ao golo (45’). Nos últimos três minutos da partida, ainda houve tempo suficiente para Reinaldo Garcia fazer o 2-3 e João Pinto repor o empate que permitia continuar a discussão no prolongamento.
Com o Pavilhão inteiro a cantar, numa só voz 'O nosso amor, a nossa fé!', Vítor Hugo, inspirado, fez o primeiro golo (53’). A luta continuou com a equipa azul e branca a chegar, não só ao empate, mas também para a frente do marcador com golos de José Costa (4-5). A luta continuou e, numa jogada estratégica, após a defesa de Ângelo Girão, a equipa comandada por Paulo Freitas, sem guarda-redes, apostou num cinco para quatro que resultou no golo de Vítor Hugo, a quatro segundos do fim do prolongamento. Estava feito o empate (5-5). O Pavilhão João Rocha entrou em delírio, autêntico vulcão verde e branco em erupção!
Com a equipa leonina a impor um grande espírito defensivo durante toda a partida, os penáltis acabaram por ser fatais para os leões. Caio, Vítor Hugo e João Pinto a não conseguir ir mais além do que as barras adversárias contra a eficácia extrema dos dragões.