Paulo Freitas: "Não merecíamos este resultado"
10 Dez, 2021
Técnico sublinhou domínio Leonino na primeira parte do dérbi
No rescaldo do desaire em casa do SL Benfica (4-3), em jogo referente à 12.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional, o treinador da equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal, Paulo Freitas, reconheceu que o balanço final é “negativo” para os Leões, mas frisou a injustiça no marcador.
“Saímos com um resultado que não queríamos e que não merecíamos. Um dérbi é um jogo de grandes emoções, mas os resultados acabam por se conquistar com razão e faltou-nos isso na parte final, depois de chegarmos ao empate e de muito trabalharmos diante de um grande adversário e contra forças ocultas também”, começou por dizer em conferência de imprensa.
“O resultado na primeira parte foi tremendamente enganador pois o Sporting CP dominou: teve mais posse de bola, mais chegadas à baliza e mais transições ofensivas, além de ter travado as transições do SL Benfica. Acabámos por sofrer dois golos, um em situação de inferioridade numérica e outro numa transição que o SL Benfica definiu bem. Houve erros graves e dualidade de critérios por parte de quem estava a ajuizar. A segunda parte foi mais repartida, mas faltou-nos na parte final a razão que era necessária”, considerou.
O técnico sublinhou depois a solidez defensiva apresentada pela equipa verde e branca.
“Sofremos um golo em inferioridade numérica, outro de bola parada e dois em transições. Isso quer dizer que conseguimos conter o SL Benfica com a nossa organização defensiva, o que não é fácil pois defrontámos uma grande equipa com grandes intérpretes”, referiu, antes de completar: “Saímos tristes com o resultado, mas tranquilos e confiantes pois há muito caminho pela frente e temos a forte convicção de que vamos atingir objectivos novamente”.
Paulo Freitas deixou ainda uma palavra de apreço aos Sportinguistas, que não puderam assistir ao jogo nas bancadas do Pavilhão da Luz. “Sentimos sempre o carinho e o apoio dos Sócios e adeptos. Embora hoje não tenham estado presentes, jogámos com eles na nossa alma porque não temos memória curta, sabemos o quanto nos ajudam e são importantes”, concluiu.