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Foto João Pedro Morais

Equipa de hóquei em patins entregou novo título europeu ao Museu Sporting

Por Sporting CP
24 maio, 2024

WSE Champions League é a mais recente conquista na modalidade

O Museu Sporting já está devidamente actualizado, no que a troféus diz respeito, agora pelas mãos da equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal. O plantel entregou, esta sexta-feira, a WSE Champions League 2023/2024 conquistada há menos de duas semanas, num momento simbólico que contou com a presença do presidente Frederico Varandas e de Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo.

Numa caminhada para recordar, onde deixaram FC Barcelona, FC Porto e UD Oliveirense pelo caminho até levantar o troféu, os Leões orientados por Alejandro Domínguez trouxeram para Alvalade a quarta Liga dos Campeões (1976/1977, 2018/2019, 2020/2021, 2023/2024), que faz do Sporting CP o clube nacional que mais vezes conquistou a prova europeia máxima da modalidade. No total, o emblema verde e branco soma 11 títulos internacionais em hóquei em patins.

Depois da foto de família e antes de a taça ser colocada, juntamente pelas mãos do presidente e do capitão Ângelo Girão, no expositor dedicado à modalidade, Frederico Varandas dedicou algumas palavras ao grupo que não deixaram indiferente, desde logo, o treinador Alejandro Domínguez.

“É um museu que impõe e ouvir o presidente foi emocionante, porque nota-se que sente o que diz e realmente bateu na tecla certa. Esta Liga dos Campeões tem muito valor”, realçou o técnico verde e branco aos meios de comunicação Leoninos, sublinhando “a qualidade dos adversários” ao longo do percurso até à Glória.

Para Alejandro Domínguez significou também o primeiro título alcançado de Leão ao peito. “Vinha com grandes expectativas e entrei com uma equipa que estava feita e jogava de uma certa maneira. Tivemos de mudar, foi duro e no primeiro ano perdemos duas finais [Campeonato Nacional e Taça de Portugal em 2022/2023], por isso, quando chegou o momento de levantar este troféu, todo este contexto faz com que seja um título incrível. Agora, só penso nas vezes que vou voltar ao Museu para vir ver o troféu (risos)”, atirou, antes de distribuir os méritos desta conquista, mais uma plasmada no Museu do Clube.

“Amo o hóquei e sou eu o que agradece a oportunidade de trabalhar aqui. Os jogadores é que são os protagonistas, o contributo dos treinadores passa por fazer com que eles acreditem e que superem os momentos maus. Eu só pus o meu ‘grãozinho de areia’, mas claro que também o valorizo”, frisou, antes de destacar as memórias “vinculadas à emoção” que, a nível pessoal, ficarão ligadas ao troféu já em exposição.

“Os abraços sinceros, os gestos [nos festejos] de pessoas que nunca tinha visto, as caras dos meus jogadores e coisas que me disseram num momento emocional muito intenso, essas são as coisas que levo”, reconheceu.

Já com as atenções viradas para as decisões no campeonato, onde os Leões estão nas-meias-finais dos play-offs, o treinador verde e branco reafirmou a ambição que guia o seu grupo: “Estamos num bom momento, superámos os quartos-de-final com solidez e autoridade [frente ao SC Tomar] e, agora, vamos ver com o FC Porto, que deve ter muita sede de vingança. Temos argumentos, estamos preparados e queremos fazê-lo. A pergunta, entre nós, depois da conquista foi: temos fome? E sim, queremos ganhar o Campeonato Nacional”.

Por sua vez, o avançado João Souto, autor do golo da vitória na final da WSE Champions League (2-1 frente à UD Oliveirense), considerou que “entregar esta taça ao Museu e aos Sportinguistas” marca o “finalizar deste ciclo de festejos”. Além disso, não escondeu que foi um título com “muita carga emocional”, assinalando o desejado regresso dos Leões do hóquei em patins às conquistas, depois da Taça Continental em 2021.

“Esta é especial, tal como disse o nosso presidente no discurso para a equipa, porque se calhar muitas pessoas duvidavam da nossa capacidade. É muito bom estar aqui”, acrescentou o hoquista internacional português, que recordou de seguida as emoções vividas durante a bola parada concretizada que acabou por decidir a final.

“Felizmente, consegui fazer o golo da vitória, mas o mérito é de toda a equipa. Naquele momento tentei abstrair-me ao máximo de todo o barulho para estar focado na bola parada. Essa parte é, talvez, a mais difícil, porque depois sabia que estava muito bem preparado para aquele momento”, garantiu, deixando um agradecimento ao papel, quer do treinador, quer dos guarda-redes Zé Diogo e Girão nos treinos.

Por fim, também João Souto colocou o Campeonato Nacional na mira verde e branca para voltar em breve ao Museu pela melhor das razões. “A nossa ambição é diária para conquistar títulos. Estes pequenos momentos dão-nos mais motivação para continuar a trabalhar e ter cada vez mais momentos de reconhecimento como este”, concluiu o avançado de 31 anos, junto à sua segunda Liga dos Campeões - ambas conquistadas ao serviço do Sporting CP.