Balanço final do triunfo no clássico de hóquei em patins frente ao FC Porto por 4-0

Após o triunfo da equipa de hóquei em patins do Sporting CP por 4-0 frente ao FC Porto na jornada 12 do Campeonato, o treinador do Sporting CP, Edo Bosch, fez a análise do jogo aos meios do Clube.  

“Pouco a pouco fomo-nos habituando à pressão do FC Porto, conseguimos superar a primeira linha, começámos a criar perigo e vieram os dois primeiros golos que nos deu mais tranquilidade para o resto do jogo”, começou por referir, acrescentando:

“Muito satisfeito com a resposta física, sobretudo, porque animicamente sabia que tínhamos feito bem as coisas [no Pavilhão da Luz] de onde logicamente não saímos satisfeitos com o resultado [derrota no dérbi por 3-1], mas mostrámos que a equipa estava a crescer e hoje foi outra prova disso, cada vez melhores, cada vez mais sólidos na defesa, cada vez mais inteligentes e mais pragmáticos no ataque e acho que foi outra vez um jogo muito completo e com este público maravilhoso, ainda melhor”.

Edo Bosch extraiu a ideia de evolução constante da equipa Leonina. “Em 2025 já tínhamos feito algumas exibições muito boas, acho que se está a notar que a equipa tem o processo assimilado, com um sistema defensivo muito forte e pouco a pouco vamos crescendo e quando o sistema defensivo falha, aparece o Girão”.   

O técnico frisou a qualidade do plantel Leonino, que vale pelo todo. “Somos uma equipa de onze grandes jogadores. A nossa força não está no individual, a nossa força está no colectivo e hoje notou-se, como se notou na quarta-feira [dérbi com o SL Benfica]. Haverá dias em que jogaremos muito bem e não vamos ganhar, mas hoje jogámos bem, ganhámos e há que celebrar. Mas digo: a força desta equipa não é o individual, às vezes sobressai um jogador ou outro, mas a força está no colectivo e eles [jogadores] sabem-no muito bem”.

Rafael Bessa, avançado da equipa Leonina, deu também o parecer sobre o triunfo do Sporting CP frente ao FC Porto. “Foi um grande jogo da nossa parte, principalmente defensivamente estivemos superagressivos e isso deu-nos a confiança para depois, no ataque, conseguirmos construir o nosso jogo de forma fluída. Demorámos um, dois minutos para nos adaptarmos à pressão do FC Porto, mas conseguimos depois fazer dois golos e a partir daí o jogo também se tornou um pouco mais fácil para nós, permitiu-nos gerir, deu confiança e acabar com este resultado [4-0] com que ficamos muito satisfeitos”.