Taciana Lima, Joana Ramos, Sergiu Oleinic e Jorge Fonseca na calha para os Jogos

Se a qualificação para os Jogos Olímpicos de 2016 terminasse hoje, o Sporting dobraria o número de judocas presentes no maior palco desportivo mundial, aumentando de dois para quatro os atletas em competição. Taciana Lima (-48 kg), Joana Ramos (-52 kg), Sergiu Oleinic (-66 kg) e Jorge Fonseca (-100 kg) – sétima, 14.ª, 21.º e 24.º classificados do ranking mundial, respectivamente – encontram-se virtualmente apurados para o Rio de Janeiro e superam o último melhor registo ‘verde e branco’, que data de 2012, quando Joana Ramos e João Pina foram os ‘leões’ presentes em Londres. Se Sergiu Oleinic subiu na classificação, fruto dos bons resultados que tem alcançado, Joana Ramos experienciou a situação oposta, ao passo que Jorge Fonseca também registou uma descida, motivada pela ausência de competição nos últimos seis meses. Ainda assim, o técnico ‘leonino’ Pedro Soares confia numa participação a quatro no próximo Verão.

“Acredito que os quatro se consigam qualificar. Neste momento, o caso mais complicado é o do Jorge Fonseca, não porque o nível dele não seja mais do que suficiente para garantir a presença, mas devido ao problema de saúde que o obrigou a parar. Está de regresso aos treinos e, embora tenha perdido algum terreno para os adversários directos, conseguiu manter-se no lote dos qualificados, o que é notável e demonstra bem a sua qualidade”, explicou, continuando: “O Jorge Fonseca deve voltar a competir na primeira semana de Janeiro, no Grand Prix de Havana, e depois é esperar que se volte a encontrar com os bons resultados e que atinja o nível competitivo que vinha a ter. Se as coisas correrem assim, penso que os quatro estarão no Rio de Janeiro com boas hipóteses”.

Quando se fala de Jogos Olímpicos e dos ‘leões’ que neles marcarão presença, é inevitável o aparecimento de uma pergunta: é legítimo sonhar com medalhas? Pedro Soares responde: “Acredito que todos eles podem ter um resultado muito bom. É evidente que estamos a falar dos Jogos Olímpicos e ninguém apostaria que sairíamos de lá com quatro medalhas. Nem as selecções o fazem, quanto mais um Clube. Se bem que o Sporting está ao nível de uma selecção, chegando mesmo a levar mais atletas do que alguns dos países que vão participar, mas é sempre difícil falar de medalhas porque falta muito tempo até lá e a forma desportiva deles ainda vai mudar muito. Mas, num dia bom, qualquer um deles tem condições para chegar a uma medalha”.

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