Que enorme Leão é o André
10 Out, 2024
Este espaço que me é proporcionado semanalmente pelo Sporting Clube de Portugal tem para mim como única, e inevitável condição, falar do meu/nosso Clube com o coração. Só assim o sei fazer quando entra em equação qualquer assunto sobre o símbolo do Leão.
E hoje aproveito esta coluna de opinião para falar do meu amigo e Sportinguista de todas as horas e de todas as modalidades – literalmente todas, o André Dias. E não creiam que estas linhas são por "amiguismo". São apenas e só, porque me revejo no André como Leão. Conheci o André ainda ele era um adolescente que respirava Sporting por todos os poros. Fiquei desde logo arrebatado com a cultura de clube e sobretudo com o amor feito de uma enorme racionalidade com que vive o Clube.
Ele é o adepto de todos os momentos. De todas as horas. De todas as conquistas, e tantas ele já viveu in loco, mas sobretudo porque como poucos sabe estar ao lado dos seus nos momentos menos bons. Sim, porque eles também existem. E é nesses que, como fazemos com os amigos e com a família, no caso a família Sportinguista, que mais precisamos da palmada nas costas em forma de incentivo e de uma palavra de conforto. Um verdadeiro exemplo.
Um exemplo que me faz até recuar no tempo e rebobinar o que eu, de geração diferente, e com muitos menos meios então, vivia o Sporting CP. Que não falhava a um jogo das modalidades e também do futebol e que até os treinos ia ver. Como já aqui o escrevi em tempos, ao ponto da minha mãe, uma incondicional adepta do CF Os Belenenses, me dizer ironicamente para levar a cama para Alvalade e por lá dormir.
O André percorre quilómetros atrás de quilómetros para estar onde o Sporting estiver. Programa meticulosamente cada deslocação para ver o "seu" Sporting, sozinho tantas vezes.
No passado fim-de-semana, como nos dois anteriores, o caminho dele foi o Norte do País. Nos anteriores foi a Matosinhos – estive com ele na Taça Ibérica de Voleibol, e a Santo Tirso, para ver a Supertaça também de voleibol.
Agora, a aventura foi maior. E para ele não existem limites para estar ao lado do nosso grande amor. Veio na sexta-feira para o Norte, onde estivemos lado a lado a ver o voleibol masculino ante a AA Espinho, para sábado subir no mapa e ir a Braga ver o andebol frente ao ABC, e no domingo deslocar-se até Matosinhos para ver o confronto de voleibol feminino, em que o opositor foi o PV 2014 Colégio Efanor. O saldo final desta deslocação foi fantástico, com três jogos e outras tantas vitórias. Mas estes foram apenas exemplos recentes. Tantos outros ele viveu, que seria impossível mencionar nesta coluna de opinião, por não haver espaço para os mencionar.
Como naquele velho ditado português, quem corre por gosto não cansa. E, decididamente, o André não se cansa de estar onde está o símbolo do leão rampante. Em que modalidade for. A ganhar ou a perder!
Obrigado, André. Também por seres meu amigo!
P.S 1 – O Casa Pia AC, que trouxe para Alvalade um autocarro que colocou literalmente em frente à sua baliza, foi a oitava vítima consecutiva do Leão. Cumprido que está o objectivo, o regresso às competições será agora no dia 18, em Portimão, para a Taça de Portugal. A ambição nesta competição é a de sempre. Com respeito seja por que adversário for, ganhar é aquilo que move o Sporting CP.
P.S 2 – A aprovação do relatório e contas (95,15%) e da recompra do Alvaláxia (96,09%), uma decisão tão importante para revitalizar aquele espaço dando-lhe sobretudo mais cultura de clube, na última Assembleia Geral, mostram um Sporting a caminho do futuro e sobretudo trilhando um rumo assertivo