Nuno Cristóvão salienta que a final da Taça de Portugal terá contextos muito específicos entre duas formações que se equivalem, garantindo que não acredita no benefício de alterar as rotinas da equipa

A receita para derrotar o Sporting de Braga valeu a conquista do Campeonato Nacional. Um nulo e um triunfo por 1-0, este último já ao 'soar do gongo' em Alvalade, é o melhor espelho de como primeiro e segundo se equivalem em termos de valor. Para a final da Taça de Portugal, Nuno Cristóvão ressalva a dificuldade e reconhece que o Sporting de Braga apresenta características que perigam a superioridade do Sporting CP: "O equilíbrio será a nota dominante. Não vamos estar a 'tapar o sol com a peneira'. O Sp. Braga é uma equipa que no nível físico-atlético está acima do Sporting CP e pode usar essa arma para desequilibrar o jogo a seu favor. Tecnicamente, têm enormes executantes e são fortíssimos em termos tácticos. Agora, somos equipas diferentes. O primeiro jogo contra o Sp. Braga foi muito difícil porque vínhamos de um empate [duas jornadas antes, diante do Albergaria] e sabíamos que não podíamos perder, porque já estávamos a dois pontos de distância. Acredito que as formações já são diferentes desde a última vez que se encontraram. Mesmo reconhecendo que pode haver existir uma ou outra surpresa, conhecemo-nos bem". 

O técnico principal da equipa de futebol feminino procura conquistar a quarta Taça de Portugal e garante que a preparação foi feita de igual modo a qualquer outro compromisso, embora referindo que 'cedeu' as intérpretes à comunicação social mais vezes do que gostaria: "O jogo será discutido ao pormenor. Tudo o que fosse alterar rotinas seria contraproducente. Depois de termos tido mais de nove mil pessoas em Alvalade, acho que o público, a massa adepta de cada equipa, vai tornar a partida ainda mais especial. Houve muita solicitação mediática às jogadoras, mais do que gostaria talvez, mas também percebo que as atletas tenham de estar próximas da comunicação social. Nunca treinámos na véspera do jogo porque treinámos sempre à noite e entendi que as jogadoras não teriam de vir treinar segunda-feira, por exemplo, mantendo o plano de quatro treinos. Não havia a necessidade de alterar o planeamento que seguimos desde o início".

Nuno Cristóvão vincou a importância de a final ser transmitida pela RTP, mostrando compreensão pela ansiedade latente, mas reforçando a convicção de que o Sporting CP joga sempre para vencer: "Espero que seja um grande jogo de futebol, ainda por cima televisionado por um dos canais com maior audiência. Ao que acresce aquilo que se pensa poder vir a ser um recorde em termos de moldura humana. Será difícil e complicado para ambas as equipas, porém, naturalmente que o Sporting CP quando joga, tem de honrar o seu ADN e seguir os seus princípios para ganhar. Não vou contrariar o que a Ana [Borges] disse [em baixo]. Há alguma ansiedade que não conseguimos controlar e que é perfeitamente natural. Agora, se estivermos focados é mais fácil ultrapassar tudo isso. Queremos o pontapé de saída para podermos discutir o jogo".

Ana Borges também agarrou o troféu ao lado do técnico e realçou o valor colectivo, mas também algum nervosismo perante a final de domingo: "Uma final é sempre uma final. É normal que exista algum nervosismo. Não somos imunes a isso e há alguma ansiedade para que o jogo comece. Jogamos sempre com o colectivo e não pensamos sequer o que pode ser diferente neste jogo. Ao longo do ano os adeptos foram muito importantes. Apoiaram-nos sempre e amanhã [domingo] não fugirá à regra". 

O pontapé de saída está marcado para as 17h15 no Estádio do Jamor, em Oeiras.

Hugo Canela perspectiva o jogo decisivo frente ao Benfica em que os leões podem conquistar o título nacional

Depois de vencer um título europeu no fim-de-semana, a equipa verde e branca de andebol prepara agora a última jornada do Campeonato Nacional, que pode conquistar se vencer o Benfica nesta quarta-feira, às 19h30. Hugo Canela, treinador dos leões, diz que o colectivo já deixou para trás das costas os festejos relativos à Taça Challenge e se encontra focado na partida com as águias. 

"A equipa festejou, mas desde logo começou a ter na cabeça a importância do jogo de quarta-feira. Temos dito que é apenas só mais uma final, porque todos os jogos têm sido assim, mas logicamente que quarta-feira poderá ser um momento histórico para o Clube ao voltar a ser campeão nacional e todos estamos focados nisso", começou por dizer, explicando que os últimos tempos têm sido de muita intensidade, mas que isso é um bom sinal.

"Tem sido um turbilhão de emoções, mas um bom turbilhão. Chegarmos a esta altura da época e termos tudo para decidir e tudo nas nossas mãos torna tudo muito mais saboroso e motivador. Os jogadores gerem isto com um foco e uma motivação muito grandes. Acho que não há muito a gerir, mas a desfrutar", afirmou, explicando ainda assim que essa vontade pode não ser positiva: "Querer muito às vezes desvirtua o que fazemos, podemos perder a cabeça por querer muito. Isto é uma balança: se tivermos só coração não é bom, se tivermos só cabeça também não. A ideia é tentar encontrar um equilíbrio entre as duas coisas. A equipa tem de ser disciplinada, não sair do seu jogo e acreditar no que tem feito", recomendou o técnico.

Relativamente à equipa adversária, Hugo Canela elogiou os encarnados e diz esperar dificuldades, que no entanto podem ser ultrapassadas se o Sporting CP estiver ao seu nível. "O Benfica é uma equipa que, pela forma com que trabalha, no final da época está bastante rotinada e a apresentar um bom nível. Criam sempre dificuldades, nunca há resultados dilatados com eles, e sem pressão nenhuma vêm jogar à vontade e tentar que não façamos a festa com eles. Vai ser muito difícil, vamos ter de trabalhar muito, mas felizmente nós também estamos em crescendo", concluiu o treinador verde e branco.

Cláudio Pedroso apelou à presença massiva dos adeptos no encontro frente ao Benfica que pode dar o título nacional

O Sporting CP vai entrar em campo na próxima quarta-feira, às 19h30, frente ao Benfica na última jornada do Campeonato Nacional, prova que os leões vencerão se forem capazes de bater os rivais encarnados. Cláudio Pedroso deu voz ao grupo verde e branco e transmitiu o estado de espírito de toda a equipa. 

"Vencemos um título europeu este fim-de-semana, mas já temos a cabeça noutra competição. Este ano temos três vitórias e um empate frente ao Benfica, o que é favorável para nós, e só podemos pensar na vitória. É bom ter os adeptos do nosso lado, e adeptos conhecedores. Eles sabem que a vitória foi importante para nós, mas também o é para o jogo de quarta-feira, e espero que façam do pavilhão um inferno", disse o andebolista, que deu também a receita para alcançar a vitória e consequente título.

"O mais importante é controlarmos a nossa ansiedade. Em termos técnico-tácticos julgo que somos melhores, mas o Benfica não luta para nada, nós vamos jogar pelo Campeonato Nacional e temos de saber lidar com isso. Sempre acreditámos na vitória final, apesar de sabermos ser difícil, e agora é muito importante estar à frente e depender só de nós", afirmou, esclarecendo também que já se encontra disponível para ser opção depois de um período de fora.

"Estou mais do que preparado, ainda por cima para um jogo tão importante. Não havia melhor altura para voltar", concluiu Cláudio Pedroso.

Antes da 'final' frente ao Boavista, Ana Borges falou da ambição de conquistar o título já este sábado

Recorramos à matemática. Sporting e Sp. Braga estão separados por três pontos na tabela classificativa (68 contra 65). No entanto, matematicamente, como se costuma dizer nestes casos, podemos afimar que são quatro os pontos de diferença entre as duas formações isto porque, no confronto directo, as leoas têm vantagem sob as bracarenses (0-0 em Braga e 1-0 em Alvalade). Desta forma, e quando faltam disputar duas jornadas no Campeonato Nacional, uma vitória frente ao Boavista deixa as orientadas de Nuno Cristóvão com a possibilidade de festejarem automaticamente o título. Ana Borges sabe fazer contas e garantiu que é com o triunfo no pensamento que a equipa irá entrar em campo este sábado. 

Nuno Cristóvão recordou o jogo da primeira volta frente às boavisteiras para antever o duelo da 25.ª jornada

Na jornada 12 da Liga Allianz, Sporting CP e Boavista defrontaram-se na Academia, sendo que as leoas acabaram por vencer a partida com um golo de grande penalidade marcado por Solange Carvalhas (67'). 13 rondas depois, as duas formações voltam a encontrar-se, desta feita para disputar uma partida que pode valer o campeonato às orientadas de Nuno Cristóvão. Nesse sentido, o 'mister' leonino relembrou as dificuldades sentidas frente ao adversário nortenho para abordar o desafio deste sábado. 

Não tem sido um final de época feliz, mas os leões têm mais uma oportunidade para se despedirem da melhor forma dos que melhor exibições têm protagonizado neste ano: os adeptos

Foi o próprio Jorge Jesus quem afirmou, na conferência de imprensa após a derrota diante do Feirense na última jornada da Liga NOS, que “a equipa está à espera que a época acabe”. Sem objectivos pelos quais lutar – com o terceiro posto assegurado e sem possibilidade de chegar ao segundo – a equipa verde e branca entrará nesta última jornada apenas com o intuito de cumprir calendário e de limpar a má imagem dada nas últimas duas partidas, onde foram somadas duas derrotas. O Chaves, que ocupa o 10.º lugar da tabela classificativa, ainda com possibilidades de subir ao 9.º, mostrou durante todo o ano tratar-se de uma equipa competente, e os leões sabem-no bem: nos dois encontros realizados em 2016/17, o Sporting nunca venceu a equipa transmontana.

Ainda assim, a equipa liderada por Ricardo Soares não atravessa o melhor momento. Nas últimas seis partidas, o Chaves somou quatro derrotas e dois empates e o último triunfo a contar para a Liga NOS já remonta a Março, frente ao Paços de Ferreira. De forma mais ampla, nos últimos 13 encontros, o próximo adversário leonino só venceu por duas ocasiões, o que prova que, assegurado o objectivo da manutenção, a equipa flaviense baixou significativamente o seu nível… o que também se verificou no Clube de Alvalade. No entanto, tanto com Jorge Simão, como depois com Ricardo Soares, o Chaves primou sempre pela competência essencialmente na organização defensiva, mas também pelo critério no ataque e pela qualidade acima da média de alguns dos seus intervenientes.

A jogar num 4-4-2 no momento defensivo, com linhas próximas e bons estímulos a definir quando a equipa deve subir, manter o seu posicionamento ou descer de forma a garantir o espaço à frente do seu guarda-redes, o Chaves conseguiu bons resultados em boa parte dos jogos frente aos grandes. Contra o Sporting, um empate e uma vitória, na Taça de Portugal, e frente ao FC Porto também levou o jogo para as grandes penalidades, de onde saiu vitorioso. Para isso, além da segurança sem bola, a equipa de Trás-os-Montes tem-se mostrado capaz de, quando ataca – e é a segunda equipa com menos percentagem de posse de bola da Liga NOS, com 45,5% – fazê-lo com critério e objectividade. No Campeonato Nacional, são a terceira equipa que mais remata, só atrás dos dois primeiros classificados, e os que mais o fazem de fora da área… num polo oposto ao do Sporting, o conjunto que menos o arrisca.

Contas feitas, não se poderá esperar da partida do próximo domingo um jogo com emoções à flor da pele, visto que nenhum dos conjuntos persegue quaisquer objectivos na despedida de 2016/17. No entanto, o público verde e branco quererá uma despedida de nível acima do que se tem verificado e a equipa também vai querer limpar a imagem dada e colocar uma pedra em cima de um ano com poucos motivos para sorrir.

A Figura

O jogador português tem sido um dos grandes destaques da equipa flaviense, com oito golos apontados, entre eles um de grande efeito que deu o empate frente ao Sporting e, mais recentemente, um outro na última jornada que deu a vantagem contra o Rio Ave. Com uma técnica acima da média e muita criatividade, é o mais fantasioso dos próximos adversários leoninos

O Treinador

O treinador português de 42 anos sucedeu ao bom trabalho de Jorge Simão com um trajecto de continuidade face ao que havia sido feito. Inteligente na forma como promoveu poucas mudanças, apesar de as várias saídas, numa equipa que se revelava bem oleada pelo seu antecessor

Sporting desloca-se a Santa Maria da Feira para tentar regressar às vitórias e manter o registo intocável frente ao Feirense

A campanha do Feirense na primeira liga não se pode analisar sem se realizar uma divisão clara entre o período liderado por José Mota e aquele em que Nuno Manta Santos assumiu as rédeas. Na primeira volta, aquando da visita ao Estádio José Alvalade, já era o actual treinador que comandava a equipa do Feirense, e os leões venceram por 2-1, mas essa foi uma das poucas derrotas da equipa fogaceira com Nuno Manta Santos como técnico. Além desse desaire, nos 20 jogos desde a mudança de treinador, só por mais quatro ocasiões o Feirense saiu derrotado.

Antes, com José Mota ao leme, o conjunto recém-promovido não começou da melhor forma, chegando mesmo a um período sem qualquer vitória em nove jogos, com a pior altura em termos de resultados a coincidir com a saída do experiente treinador português, que contabilizava cinco derrotas consecutivas. No total, foram 11 pontos conquistados em 14 partidas que valiam um lugar abaixo da linha da despromoção, apenas acima do Tondela, por um ponto. A direcção do clube de Santa Maria da Feira optou pela saída de José Mota e, interinamente, foi Nuno Manta Santos – então treinador-adjunto – que assumiu o comando da equipa. O certo é que, após a mudança, a equipa bateu o Paços de Ferreira por 2-0 e, ainda sem uma solução definitiva, empatou no Estádio do Dragão em jogo a contar para a Taça da Liga.

Com um estilo pouco convencional e sem que ninguém acreditasse em si no início – tanto a direcção como os próprios jogadores já admitiram que pensaram tratar-se somente de uma solução de passagem –, o jovem treinador que trilhou toda a sua carreira nos escalões jovens do Feirense conquistou o balneário através do seu trabalho e elevou o nível do clube do norte de forma clara, mantendo-se no cargo de forma definitiva. Desde aí, 31 pontos foram conquistados em 16 partidas, somando nove vitórias, quatro empates e cinco derrotas nesse período espacial. Actualmente, o Feirense vem de duas vitórias seguidas e de três jogos sem perder.

Agora, a ocupar o 8.º lugar e já sem hipóteses de chegar aos lugares europeus, o Feirense encontra-se numa posição cómoda para os dois encontros que restam da Liga NOS, mas quererão certamente inverter a tendência histórico dos jogos frente ao Sporting: em nove jogos disputados, nove vitórias para os leões. A equipa de Jorge Jesus, depois do desaire em casa frente ao Belenenses, quer certamente limpar a sua imagem, contando para isso com os regressos de Gelson Martins e de Daniel Podence, dois dos mais desequilibradores elementos verdes e brancos, e ao mesmo tempo existe a vontade de corresponder à tendência muito abonatória entre os dois clubes. Do outro lado vão encontrar um conjunto competente, organizado e por certo muito motivado, com o apoio do seu público.

A Figura

O jovem nigeriano de apenas 21 anos tem sido uma das figuras num conjunto que se destaca sobretudo pelas valências colectivas. Depois de apontar quatro golos em apenas três jogos pela selecção da Nigéria nos Jogos Olímpicos, o extremo fez mais quatro golos ao serviço do Feirense, dois na Liga NOS, um na Taça da Liga e outro na Taça de Portugal.

O Treinador

O treinador português de apenas 38 anos cresceu em Santa Maria da Feira e, perante a oportunidade de liderar a equipa de seniores, da qual era adjunto, agarrou-a com unhas e dentes e tem realizado um trabalho meritório. Neste momento, conferiu organizaçã à equipa, sobretudo no momento defensivo

Tiago Fernandes pediu 'casa cheia' no dérbi da 11.ª jornada frente ao Benfica

Sábado é dia de dérbi para os juniores do Sporting CP. Líderes da tabela classificativa e com um registo 100% vitorioso há cinco jogos (FC Porto, Belenenses, Sp. Braga, Rio Ave e Académica), os sub-19 recebem o eterno rival na máxima força, numa altura em que as duas formações estão separadas por 14 pontos de diferença (25 contra 11 pontos). Ainda assim, Tiago Fernandes, técnico leonino, apontou para as qualidades do adversário. 

Paulinho fez a antevisão à partida frente ao Rio Ave a contar para a 26.ª jornada da Liga SportZone

O Sporting CP volta a competir para o Campeonato Nacional no sábado, às 18h, frente ao Rio Ave. Paulinho, ala leonino, fez a antevisão da partida a contar para a 26.ª jornada, garantindo que os actuais campeões nacionais querem terminar a fase regular com o registo invencível. 

Capitão João Pinto elogia a Juventude Viana, mas realça o compromisso de vencer os jogos que restam no Campeonato Nacional

O capitão da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, João Pinto, elogiou o adversário de domingo, a Juventude Viana, sexta classificada no Campeonato Nacional: "Enfrentaremos uma equipa com muita qualidade e que causa dificuldades a quem está acima. Conseguiram empatar com um candidato ao título [Benfica, 7-7] e preparam bem os jogos, conhecendo de antemão os clubes que enfrentam".

O dianteiro verde e branco, segundo melhor marcador da equipa na Liga, destacou o espírito de grupo e a vontade em cumprir os objectivos nos restantes seis jogos da Liga: "Queremos trazer sempre os três pontos. Encontramo-nos bem, sempre com a perspectiva de vencer. Trabalhamos com muito amor e confiança e somos um grupo unido que apresenta cada vez mais os processos assimilados".

O encontro da 21.ª jornada decorre no domingo, dia 30 de Abril, pelas 16h00.