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Português, Portugal
Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "É sempre importante criar uma sequência de vitórias"

Por Sporting CP
29 Abr, 2023

Leões recebem FC Famalicão no domingo (20h30)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal terá pela frente o FC Famalicão no jogo da 30.ª jornada da Liga Portugal e este sábado, na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar a partida.

“Não interessa a altura da época, é sempre importante criar uma sequência de vitórias. Terminar com essa sensação é a nossa obrigação e também um objectivo, tal como voltar a não sofrer golos”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, antes de se debruçar sobre o conjunto de Vila Nova de Famalicão, actual sexto classificado.

“É uma equipa que, quanto a mim, é uma das que mais melhorou pós-paragem do Mundial. Tem um bom treinador que está a demonstrar toda a competência que tem e os jogadores são muito talentosos, até porque nós já fomos lá buscar alguns. Vêm moralizados, estão entre os jogos da Taça de Portugal, mas obviamente ainda têm objectivos neste campeonato, tal como nós”, analisou, realçando: “É um jogo difícil, um bom teste para nós e queremos dar sequência à vitória em Guimarães”.

Depois, o técnico verde e branco olhou para a recta final de temporada e não escondeu que a equipa está “prestes a não atingir os objectivos mínimos”, mas frisou que “isto não acaba aqui”.

“Toda a gente o sabe, jogadores e staff, que daqui a cinco jornadas tudo começa outra vez. Demonstrámos várias vezes esta época que temos uma equipa com potencial, temos algumas lacunas, portanto, nada melhor do que aproveitar cada minuto para melhorar a nossa equipa”, destacou, acrescentando: “Temos uma grande responsabilidade e o nosso objectivo é vencer o próximo jogo”.

Rúben Amorim mostrou-se ainda satisfeito pela confiança que tem sentido em si, apesar do momento menos bom vivido esta temporada. “Mesmo quando ganhei nunca alimentei nenhuma saída, sempre quis ficar cá e, agora, parece que estou a ter o outro lado da moeda e estou a ser correspondido por parte dos adeptos. Sabem que dou tudo pelo Sporting CP. Não é normal um treinador num clube grande, como o Sporting CP, ter a estabilidade que tem nesse aspecto. É sinal de maturidade”, enalteceu, salientando depois que o Sporting CP “profissionalmente foi, de longe, a melhor coisa” que lhe aconteceu. “O Sporting CP mudou a minha vida”, acrescentou também.

De seguida, questionado sobre Ousmane Diomande e Youssef Chermiti, Amorim realçou que são dois jovens jogadores que precisam de continuar a evoluir.

“O Ousmane tem de melhorar certas coisas no jogo dele. Aqui ninguém tem estatuto de titular indiscutível. Vão jogar os melhores e, aqui ou ali, sou capaz de meter algum jogador para testar para a próxima época”, apontou, antes de considerar que Chermiti “tem um potencial muito grande, mas precisa de tempo para trabalhar”, garantindo também que fará parte do plantel na próxima época.

“Quero que ele esteja perto de nós, já se terá a companhia de um ou dois [avançados]… Eu sempre vos disse que precisávamos de mais um avançado (risos)”, atirou bem-disposto.

Já quando instado a falar sobre o momento da equipa B, que está a lutar pela manutenção na Liga 3, o treinador dos Leões garantiu que, depois de ter “prejudicado tantas vezes” a equipa de Filipe Çelikkaya, agora vai ajudá-la retirando-lhe menos jovens jogadores, nomeadamente Dário Essugo e Fatawu.

“O Dário é um jogador que temos de estabilizar cada vez mais na equipa A, mas vai à equipa B. A mesma coisa com o Fatawu e eles sabem que têm de ajudar a equipa B da mesma forma que esta nos ajudou ao longo do campeonato nas muitas lesões que tivemos”, explicou, antes de sublinhar o seu foco para 2023/2024.

“Para a próxima época, o principal não é ir buscar jogadores é manter os nossos e esse é que é o meu papel. Depois, não sei o que vai acontecer”, sentenciou.

Foto João Pedro Morais

Rúben Amorim: "Acho que fomos a melhor equipa"

Por Sporting CP
20 Abr, 2023

Treinador reagiu à eliminação da UEFA Europa League

Após o empate (1-1) que ditou o afastamento europeu da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa a analisar a partida, começando por sublinhar que, acima de tudo, "ficaram a faltar golos". 

"Durante a partida acho que fomos a melhor equipa. Houve alguns períodos, talvez no início da segunda parte, onde perdemos um bocado o controlo do jogo e a Juventus FC teve mais bola, mas depois voltámos a assumir o jogo. Aqui ou ali, mostrámos alguma ansiedade e podíamos ter criado ainda mais ocasiões. Prova disso são as duas bolas finais, onde temos de ter outra calma para levar a bola para o sítio certo. Fomos claramente superiores, mas esses pequenos pormenores fazem muita diferença", disse no Auditório Artur Agostinho, acrescentando: "Tivemos claramente oportunidades para dar a volta à situação. É frustrante sair assim porque acho que fomos a melhor equipa. Agora temos de pensar no próximo jogo".

Uma superioridade que o técnico estendeu à globalidade da eliminatória, a qual considerou bastante "diferente" da anterior, com o Arsenal FC. "Com o Arsenal FC acho que sofremos bastante aqui e tivemos sorte nos momentos certos para estar sempre dentro jogo em Londres, mas esta eliminatória foi diferente. Estivemos sempre no controlo do jogo, foram poucas as oportunidades da Juventus FC e várias do Sporting CP, mas nos momentos-chave fomos inferiores e é isso que conta. Temos de ficar zangados por isso, tem de custar aos jogadores", sublinhou ainda.

Depois, questionado sobre a potencial relevância de ter mais um avançado, Amorim referiu que o pouco aproveitamento ofensivo "é muito maior do que a questão do avançado"

"O 'Pote' podia ter feito golo, o Esgaio também, são zonas onde os nossos jogadores têm de aparecer, não é só o avançado que faz golos. O Seba salvou-nos várias vezes, sobretudo no ano do título, e teve ali aquelas oportunidades que não entraram. Os últimos jogos têm sido assim, não posso dizer que se estivesse lá um avançado ou outro avançado que nós teríamos ganho. Não sabemos isso", atirou, continuando: "Trabalhámos muito mais finalização este ano, mas há coisas no futebol que não consigo explicar. Resume a época, mas não é só isso. O Sporting CP já teve dos melhores avançados, como Liedson, Derlei e Slimani, e não ganharam campeonatos. É curto, pode-nos ter faltado um avançado aqui ou ali, mas só isso é curto".

Rúben Amorim deixou ainda uma palavra aos mais de 45 mil Sportinguistas que se deslocaram ao Estádio José Alvalade, enaltecendo que este foi "o melhor ambiente" que viveu em casa. "Tenho a certeza de que uma equipa com o talento desta, se tiver este ambiente no estádio, poucas equipas conseguem ganhar aqui", acrescentou.

Olhando, depois, para o que falta por jogar nesta temporada, o treinador verde e branco não escondeu que o fim de época será "difícil", mas, por outro lado, realçou o "grande futuro" que o Sporting CP tem pela frente.

"Ainda temos um objectivo, que está muito difícil, mas faltam seis jogos que são seis jogos para vencer. O Clube exige isso, mas não temos como esconder que temos um fim de época difícil. Há épocas assim e temos de preparar o futuro", disse, ressalvando: "Apesar dos resultados não serem os melhores, há uma clara evolução dos jogadores na capacidade de lutar contra os melhores. Sabemos onde erramos, temos de melhorar nesses pormenores e acho que vai fazer a diferença no futuro".

"O Sporting CP tem um grande futuro: tem jogadores jovens, consegue vender, tem visibilidade europeia e teve os melhores resultados financeiros da História. Não vai, talvez, atingir os objectivos mínimos [esta época], mas isso é um problema do treinador, o resto está cá", apontou, por fim.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Precisamos de vencer e manter a nossa consistência de jogo"

Por Sporting CP
08 Abr, 2023

Sporting CP visita Casa Pia AC no domingo (18h00)

Na véspera da partida, Rúben Amorim, treinador dos Leões, projectou em conferência de imprensa o duelo com o Casa Pia AC deste domingo, no Estádio Nacional do Jamor, relativo à 27.ª jornada da Liga Portugal.

“Jogar contra o Casa Pia AC é sempre difícil, porque é uma equipa que sofre poucos golos. Por outro lado, quando sabemos que vamos jogar contra uma equipa com três centrais a preparação pode ser mais fácil, porque treinamos muitas horas contra o nosso sistema, uns contra os outros. Portanto, é mais fácil determinar que jogador cai sobre os centrais e os laterais”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, ressalvando: “Penso que o sistema é idêntico, mas o Casa Pia AC pode apresentar-se com um 3-5-2, como fez aqui na segunda parte em Alvalade. Treinámos tudo”.

Neste momento, os gansos somam 38 pontos e estão no oitavo lugar, a apenas a três pontos do quinto posto. Por sua vez, a turma de Alvalade quer regressar às vitórias e o técnico verde e branco fez um ponto de situação da equipa às portas de mais um encontro da Liga.

“Vimos de uma exibição onde controlámos o jogo, mas de um resultado negativo que custou muito à equipa, e acho que isso é um bom sinal. Depois de várias vitórias, ter um empate num campo difícil soube muito a derrota, portanto temos é de melhorar. Bloquear o jogo adversário, como fizemos com o Gil Vicente FC, mas nos momentos de decisão perto da baliza adversária temos de ser muito melhores. O foco foi esse”, assegurou Amorim, sem deixar de salientar também as melhorias defensivas conseguidas.

“Sofríamos muitos golos no início e agora estamos há cinco jogos sem sofrer, melhorámos, também porque não só estamos mais concentrados, mas também porque temos mais opções. Continuamos a criar muitas oportunidades, isso mantivemos ao longo da época, mas temos de fazer mais golos, obviamente”, considerou.

De seguida, Rúben Amorim confirmou que o avançado Paulinho “ainda não treinou” e vai continuar de fora, sem adiantar prazos. “Temos o Youssef [Chermiti], que é jovem, fisicamente recupera rápido e precisa de jogar para crescer, mas também temos outros jogadores que podem jogar a avançado. Estaremos preparados para o jogo”, referiu, sempre sem abrir o jogo sobre as opções que vai tomar neste fim-de-semana.

“Tivemos atenção à sequência de jogos e olhámos para as características dos jogadores para tentar gerir de forma a vencer os jogos todos. É esse tipo de gestão que vamos continuar a fazer. O ataque móvel é uma possibilidade e o Youssef jogar também é uma possibilidade”, reforçou.

Já o lateral Héctor Bellerín estará de regresso após lesão, confirmou. “Vai ser convocado, mas não sei se vai jogar. Está a voltar à competição e voltou bem, mais forte e mais confiante. O Departamento Médico fez um excelente trabalho, porque acho que ele chegou até melhor agora aos treinos do que quando veio do FC Barcelona”, disse, realçando: “Diria que está a cem por cento e é uma opção para jogar”.

Depois, Amorim reconheceu que “a frustração [de Barcelos] não desaparece”, mas “não é impeditiva no trabalho e na confiança no futuro”, atentou. “Precisamos de vencer o jogo e manter a nossa consistência de jogo. Sei onde temos de melhorar, como temos de melhorar e vamos fazê-lo no futuro. Temos de ganhar e ganhar bem, sem deixar o Casa Pia AC criar situações [de golo]. São uma equipa muito difícil em casa, mas estou confiante”, reiterou o treinador dos Leões, antes de traçar a ambição para esta recta final da temporada.

“Tudo é possível e tudo pode mudar. Agora não quero fazer mais contas, estou farto disso. Vamos querer ganhar os jogos todos. Neste momento, o objectivo é ganhar ao Casa Pia AC e, depois, passar à competição seguinte [UEFA Europa League]. Quero utilizar todos os treinos para continuar a melhorar e no fim da época vamos contar os títulos, isso é que interessa. Temos de estar frustrados e não se pode repetir, isso está muito claro na cabeça de todos aqui no Sporting CP”, sublinhou.

Por fim, questionado sobre a proximidade da primeira mão dos quartos-de-final frente à Juventus FC, em Turim, Rúben Amorim frisou que “a prioridade é o campeonato” e garantiu ainda que “os jogadores sabem que se não estiverem bem contra o Casa Pia AC não jogam contra a Juventus FC”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Faltou marcar golos e ser melhores nos momentos de decisão"

Por Sporting CP
05 Abr, 2023

Técnico reagiu ao nulo em Barcelos

Após o empate a zeros diante do Gil Vicente FC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa, salientando o pouco acerto ofensivo da equipa que acabou por ser muito penalizador no resultado conseguido.

“Faltou marcar golos e sermos melhores nos momentos de decisão, não só no remate, mas também no passe antes do remate. Recuperámos muitas bolas em zonas altas, com o campo aberto, podemos fazer melhores decisões e não fizemos. Assim, os jogos complicam-se e no fim tentámos ir lá de qualquer maneira e não conseguimos”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, destacando também a forma como a equipa se comportou defensivamente.

“No resto, conseguimos controlar o Gil Vicente FC, que é muito perigoso nas roturas com o Navarro e o Murilo a vir para dentro. Mas quando não se marca não se ganham os jogos”, reforçou.

Questionado sobre a importância da ausência do avançado Paulinho, o técnico não escondeu que seria uma peça útil, sobretudo, “pelo momento em que está”, embora tenha ressalvado que Youssef Chermiti “fez o seu trabalho”.

Além disso, Amorim considerou que a equipa podia ter tirado mais proveito das várias situações de transição ofensiva conseguidas após várias recuperações em zonas altas do terreno. “Havia muito espaço em transição e temos de ser melhores nessas situações, porque assim vamos facilitar os nossos jogos. Na primeira parte, eles tentaram dividir o jogo, mas depois na segunda tivemos o controlo do jogo, mas não conseguimos marcar”, insistiu o treinador verde e branco, que se embora se sentisse “frustrado”, agora já está “a pensar no que se segue”.

“Há muito para crescer? Há. Falta-nos esse instinto matador. Crescemos muito, mas temos de ter outra maturidade e vamos tê-la. Estou frustrado hoje, tem sido um ano difícil, mas as vezes que tivermos de voltar à estaca zero assim o faremos”, realçou Amorim, antes de, por fim, analisar o impacto deste empate na ambição Leonina na Liga.

“Baixa-nos um bocado do momento em que estávamos e dá uma folga aos adversários, temos de ter noção disso”, sentenciou.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Vamos mais confiantes"

Por Sporting CP
26 Fev, 2023

Sporting CP recebe GD Estoril Praia (segunda-feira, 19h00)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai enfrentar, esta segunda-feira, o GD Estoril Praia, no Estádio José Alvalade, numa partida a contar para a 22.ª jornada.

Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar o confronto com o 15.º classificado do campeonato, que vem de duas derrotas consecutivas que resultaram no despedimento do técnico Nélson Veríssimo. Ainda assim, alertou para a qualidade do plantel estorilista.

“Não passa por um bom momento, mas tem jogadores com muito talento e com muita escola. E nestes jogos, libertos de responsabilidade e com o Sporting CP a ser favorito, de certeza que vão colocar muitos problemas à nossa equipa. Olhámos muito para o que fizeram contra nós na primeira volta, porque não devem mudar assim tanto, e olhamos também para os jogos da equipa de sub-23 para ver nuances do novo treinador”, começou por perspectivar aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, antes de traçar a ambição verde e branca para este encontro, para o qual o médio Manuel Ugarte estará suspenso.

“Não temos o Ugarte, que já precisava de descansar, mas vamos apresentar uma equipa forte. Prevemos um jogo difícil, é o terceiro nesta semana, mas acima de tudo vamos mais confiantes. Prefiro assim, temos duas vitórias consecutivas, mas queremos mais e é isso que vamos tentar fazer”, sublinhou, acrescentando: “A preparação foi igual, mas o facto de virmos de vitórias e de termos passado na eliminatória [da UEFA Europa League] dá-nos uma confiança extra para este jogo”.

Por sua vez, questionado sobre o Arsenal FC, adversário sorteado nos oitavos-de-final da UEFA Europa League, o técnico Leonino escusou-se a fazer qualquer comentário, reforçando que, agora, a cabeça tem de estar no jogo de segunda-feira. “O nosso foco é no GD Estoril Praia. Não quero ninguém a pensar nisso, não nos interessa agora. O grande objectivo é chegar a esse jogo com mais duas vitórias”, sublinhou, justificando.

De seguida, Rúben Amorim abordou ainda as várias opções à disposição para suprir a ausência de Manuel Ugarte, um dos jogadores mais utilizados esta época, mas sem abrir totalmente o jogo.

“Há soluções e não podemos perder o equilíbrio, que não pode estar dependente de um jogador, embora saibamos da sua importância. O Dário [Essugo] não desapareceu, está lesionado e por isso é que não tem estado nas contas. Terá de entrar lá um jogador que poderá ser o Mateo [Tanlogo], que ainda não tem muita experiência, mas é um jogador inteligente. Poderemos meter lá outro jogador como o Morita, que tem outras características e dá-nos outra capacidade na construção. Vamos ver, não vou entregar o jogo agora”, introduziu, antes de falar sobre a evolução de Tanlongo de Leão ao peito.

“Precisa de tempo. O Ugarte também precisou, mas já jogava em Portugal. O Mateo chegou com um mês e meio de paragem, precisa de crescer e tem de ultrapassar os outros”, atirou, antes de frisar que o jovem Mateus Fernandes, utilizado no último encontro, na Dinamarca, também poderá ser uma opção a ter em conta.

“Não vejo isso como segunda oportunidade. Se ele está connosco ou na B tem mais que ver com o facto de se falta algum jogador ou outro, é fazer as contas aos médios. Se não estiver connosco tem de jogar na B para ter minutos e [os jovens] vão subindo e descendo. A aposta não é uma questão de, a partir de agora, ter de jogar sempre. O Mateus é uma possibilidade para jogar este jogo, vamos ver”, referiu, realçando: “O importante é saber que já o Dário foi titular com 17 anos, o Mateus com 18 e o Youssef [Chermiti] fez três jogos a titular também. Para mim, eles são mais uma opção e quem tiver de jogar, jogará”.

Além disso, instado a comentar as recentes palavras de Pep Guardiola, treinador do Manchester City FC, que considerou Amorim como “um dos melhores treinadores da actualidade”, o técnico dos Leões destacou que “é sempre bom ouvir”, no entanto quer focar-se na “realidade” verde e branca.

“A minha realidade passa por, na semana passada, lenços brancos dos meus adeptos e por uma época muito aquém. Não tenho ilusões, os resultados é que ditam tudo. Eu não quero abrir portas a Inglaterra, já tive alguns contactos, mas estou muito feliz aqui, não estou à procura de nada e o que eu quero é não desiludir os meus adeptos”, atentou.

Por fim, com a primeira convocatória de Roberto Martínez, novo seleccionador nacional, a aproximar-se, Rúben Amorim falou sobre as possibilidades dos seus jogadores serem chamados.

“Digo o mesmo que dizia com o míster Fernando Santos: há muita gente para escolher. Vamos ver como é que o míster Roberto Martínez vai jogar, poderá ser com três centrais, o que pode ajudar o [Gonçalo] Inácio, por exemplo, embora já estejamos a jogar muitas vezes com uma linha de quatro [defesas], porque o Nuno [Santos] está sempre subido. Espero que eles tenham oportunidades de ir à selecção, mas vamos ver, porque é difícil escolher”, concluiu.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Fizemos por merecer"

Por Sporting CP
23 Fev, 2023

Treinador realçou que "os detalhes fizeram toda a diferença"

No final do jogo entre FC Midtjylland e Sporting CP, que terminou com vitória Leonina e apuramento garantido para os oitavos-de-final da UEFA Europe League, Rúben Amorim, técnico verde e branco, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo da goleada na Dinamarca (0-4).

"Acima de tudo, marcar primeiro ajuda sempre. Mesmo assim, tenho a certeza que conseguimos fazer melhor. Acho que até entramos melhor em Alvalade, mas desta vez não perdemos bolas na construção e conseguimos marcar num canto. Ainda assim, tivemos uma oportunidade do Marcus [Edwards] onde podemos ser melhores. Defendemos bem os cantos, mas nas segundas bolas podíamos ter tido mais agressividade. Parece-me que fizemos um jogo onde controlámos o adversário, mas acho que a diferença nos detalhes do jogo foram um bocadinho sempre a nosso favor", começou por dizer aos jornalistas presentes na salada de imprensa do Arena Herning, acrescentando: "os detalhes fizeram toda a diferença neste jogo".

Seguidamente, o treinador elogiou na globalidade a postura da sua equipa, dando "os parabéns aos jogadores" pela missão cumprida "numa semana complicada com uma ida a Chaves, menos tempo para preparar este jogo e num momento complicado". "Fizemos por merecer, marcámos quatro golos, também com uma infelicidade de um adversário", completou.

Além disso, Amorim considerou que "os jogadores interpretaram bem o que se estava a passar e quiseram mesmo ganhar, no sentido de serem muito rigorosos", apontando já à recepção que se segue, para a Liga, ao GD Estoril Praia.

"Manter a nossa estabilidade e interpretar o jogo do GD Estoril Praia com a mesma maturidade de hoje. Acho que a grande diferença é imaginar como seria o nosso próximo jogo em casa, caso não tivéssemos passado, e como vai ser agora. Neste aspecto, acho que pode ajudar bastante no próximo encontro", sublinhou, antes de deixar uma mensagem de união: "O importante é nunca baixarmos a cabeça. Aconteça o que acontecer temos de ir sempre à luta. O caminho é em frente e temos de remar todos juntos, porque isto muda de um momento para o outro".

Depois, quando questionado sobre as ambições Leoninas na UEFA Europe League, o técnico verde e branco preferiu manter os pés no chão e reafirmou que o foco tem de ser jogo a jogo. "Somos um grande clube, mas há que ter noção da diferença no momento das equipas que estão em prova. Estamos a falar de equipas como o Arsenal FC, o Manchester United FC ou o FC Barcelona, etc. Não nos tira a ambição, queremos ganhar todos os jogos, mas há que ter noção disso. A nossa prioridade é o campeonato e, depois, quando chegar à altura, vamos querer ganhar o jogo independentemente do adversário", reforçou, continuando na mesma linha de pensamento. 

"Correr por fora às vezes é muito mais fácil. Não somos candidatos à UEFA Europe League, somos candidatos a vencer cada jogo", frisou, sem desvendar qualquer preferência no próximo adversário.

Já a nível individual, Rúben Amorim falou da prestação decisiva de Pedro Gonçalves - com dois golos -, da opção de Arthur Gomes a titular como ala esquerdo e ainda a importância do capitão Sebastián Coates dentro e fora de campo.

Primeiro, sobre 'Pote', afirmou que "dá rendimento e tem golo", mas "tem de continuar a trabalhar", reforçou. "Sabe todos os momentos do jogo, mas ainda tem muito para crescer. Não olho muito para a posição até porque o primeiro golo que marcou foi numa segunda bola e podia estar a médio e o outro bateu num adversário", disse.

Por sua vez, destacou a maior imprevisibilidade de Arthur Gomes: "Do jogo de Alvalade, uma das coisas que me ficou foi que precisávamos de um jogador de pé direito que fosse para dentro e para fora, porque muitas vezes quando chegávamos ao corredor, nem o Esgaio nem o Héctor são os jogadores que o [Pedro] Porro é em termos de tirar jogadores [da frente]. Às vezes temos de ter um jogador com essa qualidade de tentar desbloquear o jogo. Acabou por correr bem porque empurrou a equipa para a frente".

"Precisámos muito do Coates", referiria, por fim, continuando: "Já passou por momentos difíceis, é um estender do treinador em campo, mas acho que pode dar o passo seguinte. Como jogador acho que está muito melhor com bola, joga muito mais subido, da mesma forma que acho que pode ser mais interventivo com os colegas e mais agressivo até, no bom sentido".

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de voltar à nossa forma de jogar"

Por Sporting CP
19 Fev, 2023

Leões visitam GD Chaves na segunda-feira (19h00)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai enfrentar, esta segunda-feira, o GD Chaves no encontro da 21.ª jornada. Já neste domingo, na véspera do embate, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para projectar a deslocação a casa dos flavienses que estão seguros na classificação, assentes no 11.º lugar, mas com os mesmos 26 pontos que o oitavo.

“Acima de tudo, temos de ter cuidado com as transições e fazer golos. Aqui [no 0-2 da primeira volta, em Alvalade] foi uma primeira parte em que tivemos muitas oportunidades, mas não conseguimos marcar. Obviamente, temos de jogar melhor do que no último jogo da UEFA Europe League para vencer este encontro. Sabemos que é um estádio complicado e frente a uma equipa sem pressão e nós temos de ganhar todos os jogos, principalmente não estando numa fase tão boa”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Além disso, o técnico verde e branco apontou que os jogadores “treinaram bem e estão preparados”. “Conhecemos bem a equipa do GD Chaves e esperamos um bom desempenho da nossa parte. Temos de voltar à nossa forma de jogar”, realçou, antes de abordar o momento menos bom do Sporting CP.

“Há essas fases no futebol e o que nós temos de fazer é jogar bem. Com o FC Porto jogámos bem, mas no último não tanto. Há muita coisa para agarrar desse jogo, olhar para a parte táctica e técnica e melhorar para o seguinte. A parte boa destas semanas com três jogos é que podemos ganhar e entrar logo nessa sequência”, atirou, considerando ainda que os Leões vão “crescer com estas fases”.

“Tenho aprendido que consigo sobreviver a estas fases. Ficamos sem dormir, mas conseguimos gerir. Quando estamos a ganhar deixámos passar algumas coisas, por isso isto faz-nos pensar no que temos de mudar: como temos de planear a pré-época, quais as alterações ao sistema táctico ou no nosso jogo. Por isso, diria que estas fases são essenciais, vão dar-nos muito jeito no futuro, mas custa muito”, sublinhou, completando: “Vamos crescer com estas fases, vamos evoluir, eu vou ser melhor treinador e vamos ser melhor equipa também no futuro”.

“Temos de olhar para o contexto de cada jogo. Sempre tivemos o apoio dos Sportinguistas, agora estamos no quarto lugar e temos de assumir isso e fazer o nosso papel, e os adeptos voltarão em peso ao estádio”, referiu, seguidamente.

Já quando questionado sobre as dificuldades da equipa em materializar as suas ocasiões, Amorim considera que embora estejam a ser criadas “mais do que nos anos anteriores”, há melhorias a fazer, sobretudo, na finalização.

“Podemos melhorar em todos os momentos do jogo, mas se temos falhado na concretização é porque o resto está a ser bem feito. A verdade é que já tivemos recentemente uma sequência de jogos em que marcámos cinco golos num jogo, seis e depois três. A verdade é que vivemos de golos e de vitórias e temos sofrido demasiados e marcado poucos para as situações que estamos a criar. E o jogo com o GD Chaves foi um reflexo disso”, recordou, reforçando: “Temos de melhorar na concretização e, se algo correr mal no jogo, temos de manter a nossa identidade”.

Perspectivando o duelo em Trás-os-Montes, Rúben Amorim traçou alguns dos aspectos a manter debaixo de olho para regressar às vitórias, procurando ultrapassar um emblema que nos últimos seis jogos tem apenas uma derrota – quatro empates e um triunfo.

“Nós, fazendo um golo, melhorámos muito o nosso jogo. Os adversários têm de se abrir um pouco mais, nós ficamos mais confiantes e a partir daí somos uma equipa totalmente diferente. Com o GD Chaves temos de tentar evitar as transições, saber jogar mais simples depois de alguma perda na construção e é isso que nós treinamos. A confiança vem muito dos resultados, golos marcados e de não sofrer golos”, destacou.

Apesar das várias baixas que o GD Chaves terá de enfrentar, o treinador da turma de Alvalade preferiu manter o foco na sua equipa. “Para nós é sempre tudo muito difícil. Não ligamos a isso e sabemos que vão apresentar uma equipa competitiva. Nós temos de ganhar o jogo independentemente de quem está do outro lado. O GD Chaves vai estar sem pressão, é uma equipa muito bem trabalhada e que está confortável na tabela”, reafirmou, antes de confirmar também que, do lado verde e branco, o médio Hidemasa Morita está de regresso após lesão.

Em Chaves, Amorim vai chegar aos 100 jogos pelo Sporting CP na Liga, um número que o deixa satisfeito, além de ter considerado o título de campeão em 2020/2021 como o melhor momento deste trajecto.

“Sinto que estragámos um bocado a média ultimamente, era muito boa. Para já, obviamente é um orgulho estar num clube tão grande como o Sporting CP e chegar aos 100 jogos. É difícil escolher o melhor momento e não gosto de falar por ter sido há tanto tempo, mas ser campeão traz realização a qualquer treinador”, frisou, realçando: “Sinto-me bastante realizado. Pensava que tinha nascido para ser jogador e afinal acho que nasci um bocado mais para ser treinador”.

Por fim, o treinador de 38 anos reafirmou a confiança em Antonio Adán, revelando a importância do papel do técnico Vital nesse processo. “O Vital é sempre exemplar nisso e fomos ver quantas acções teve o Antonio com os pés, partindo daí para preparar o jogo com o GD Chaves. Obviamente que isto conta pouco quando um guarda-redes erra, porque tem muita visibilidade e o Adán tem errado aqui ou ali esta época, mas senti-o muito confiante, porque é muito experiente. O Vital disse-me que está tudo bem e mantemos a nossa confiança no Antonio”, sublinhou, antes de falar também sobre as vantagens de ter ‘Pote’ em zonas mais avançadas.

“A verdade é que o Pedro Gonçalves nos faz muita falta quando precisamos de fazer golos. Mesmo jogando a médio centro foi quase sempre o jogador a chegar sempre à área, porque é algo que está dentro dele”, disse, justificando ainda que as circunstâncias não permitiram fazê-lo: “O Dário [Essugo] estava a jogar bastante e também se lesionou. O Mateo [Tanlongo] precisa de tempo para se adaptar. Nós colocamos o segundo médio entrelinhas e imagino aí o Ugarte com alguma dificuldade. Já pensámos nessas opções, mas consoante as características não tem dado para fazer essa alteração”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Ser consistente nas vitórias é o que a equipa precisa"

Por Sporting CP
07 Fev, 2023

Treinador reagiu ao triunfo em Vila do Conde

Após o triunfo em casa do Rio Ave FC (0-1), Rúben Amorim, treinador dos Leões, fez o rescaldo da partida em conferência de imprensa, começando por abordar a exibição do jovem Youssef Chermiti ao realçar que “é um jogador que trabalha muito”.

“O golo deu-nos a vitória e isso tem maior destaque, mas na primeira parte foi talvez o melhor jogador na primeira parte a segurar a bola e a conseguir servir os seus companheiros. Fez o seu trabalho, esteve muito bem e depois resolveu o jogo numa oportunidade que teve”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio dos Arcos, antes de analisar a partida na sua globalidade.

“Foi um jogo muito equilibrado, de muitos duelos. Na segunda parte empurrámos o Rio Ave FC, mas sem criar ocasiões, porque não conseguimos desbloquear o jogo individualmente. Foi ficando mais difícil, mas no fim acabou por vencer a equipa que quis mais e que tinha mais responsabilidade”, considerou o técnico verde e branco.

De seguida, Amorim revelou ainda aquilo que procurou transmitir aos jogadores ao intervalo para mudar o rumo dos acontecimentos.

“Tínhamos de ser melhores no um-contra-um e a segurar a bola de costas, porque depois teríamos o campo aberto. Isso mudou um pouco, o Rio Ave FC juntou-se mais e faltou-nos capacidade para meter a bola nos corredores e alguém sair de um jogador. Tentámos com alas e não laterais nos corredores, mas acabámos por não criar muitas situações e controlámos bem as transições do adversário”, resumiu, acrescentando: “Foi um jogo muito encaixado, mas não sendo uma grande exibição, fomos a equipa que mais procurou a vitória”.

Além disso, destacou que “mais do que tudo, ser consistente nas vitórias é o que esta equipa precisa”, realçando que nesta fase prefere focar-se “no crescimento e consistência da equipa” e não na classificação: “Trabalhar sobre vitórias é sempre bom e é importante para preparar o próximo jogo”.

Ora, questionado também sobre o clássico que se segue em Alvalade para a Liga, Rúben Amorim considerou que “não se pode tirar muita coisa” do jogo de hoje para esse embate, porque “é um jogo completamente diferente”, justificou, antes de não abrir o jogo quanto a uma nova aposta em Chermiti como titular.

“É mais uma opção para o próximo jogo, mas não sei como vamos jogar, ainda vamos preparar o jogo. Cada vez mais fica claro que é uma opção válida”, enalteceu, abordando depois a estreia de Ousmane Diomande pelo Sporting CP, em Vila do Conde.

“É rápido e queria um jogador forte para os duelos e com capacidade para ter bola, e isso ele demonstrou”, disse o treinador Leonino, frisando: “Vamos precisar de todos os jogadores”.

Foto Bernardo Vidal

Rúben Amorim: "Ganhando jogos cria-se um momento que nos ajuda"

Por Sporting CP
12 Dez, 2022

Leões recebem CS Marítimo na derradeira jornada da Taça da Liga

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, esta terça-feira (20h45), o CS Marítimo, no Estádio José Alvalade, num jogo a contar para a terceira - e última - jornada do grupo B da Taça da Liga. Até ao momento, os Leões totalizam os seis pontos disputados e estão muito perto de garantir o apuramento para os quartos-de-final.

Na véspera da decisão, Rúben Amorim, treinador verde e branco, esteve em conferência de imprensa para lançar a partida, começando por traçar vários objectivos a cumprir diante dos madeirenses, que ainda não somaram qualquer ponto no grupo.

“Se todos trabalharem bem, é uma escolha do treinador, de acordo com as características, o contexto e o jogo em si. Vamos apresentar uma equipa muto forte para vencer o jogo, fazer os nove pontos, não sofrer golos e aumentar a diferença de golos. O que queremos é continuar a vencer jogos e conseguir a quinta vitória consecutiva, sem sofrer golos, porque nos dá confiança para o que vem aí”, reforçou, acrescentando: “Ganhando jogos cria-se um momento que nos ajuda. Somos um clube grande e temos de ter essa sequência de vitórias”.

De seguida, o técnico abordou também a importância desta paragem - devido ao Mundial – para a equipa. “Agora, depende dos resultados, mas diria que a paragem foi boa na preparação do presente e do futuro do Sporting CP”, sintetizou, antes de se debruçar sobre o trabalho e a evolução sentida neste período.

“Acima de tudo, jogadores como o Mateus Fernandes e o Dário [Essugo] cresceram, o Sotiris [Alexandropoulos] teve mais tempo para treinar e acho que todos os jogadores, no processo, melhoraram. Penso que os jogos são prova disso, o não sofrer golos também. Agora, voltaram os jogadores da selecção, com coisas boas e más, por exemplo, o [Hidemasa] Morita vem com mazelas e vamos ter de voltar a reabilitá-lo. Esta paragem foi importante como equipa, para trabalhar tudo aquilo para o que não tivemos tempo, porque foi muito corrida esta fase inicial do campeonato”, disse aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Olhando de novo para o embate com o CS Marítimo, Rúben Amorim deixou duas garantias: depois de já ter somado os primeiros minutos e o primeiro golo pela equipa principal, Mateus Fernandes vai ser titular, bem como Jovane Cabral.

“[Mateus Fernandes] Trabalhou para isso e tem de corresponder, porque temos de saber com o que contamos. É uma mensagem também para todos os jovens do Sporting CP, que têm de lutar e trabalhar muito para entrar na nossa equipa. Eu sei o valor do Mateus, não tem nenhuma pressão extra e vai jogar porque merece”, realçou, antes de falar também sobre o trio de centrais utilizado ultimamente, totalmente composto por jogadores canhotos.

“O Marsà está pronto para o imediato, tem-no provado. O único problema que vejo no sector defensivo é o facto de serem todos esquerdinos, o que nos limita um pouco. O [Luís] Neto e o [Jeremiah] St. Juste eram os que tínhamos pensados para a direita e têm tido problemas físicos ao longo da época”, disse, acrescentando: “Não falo em reforçar o lado direito neste momento”.

Ora, na sequência disso, Amorim fez ainda um ponto de situação dos lesionados Leoninos, garantindo que não sabe ao certo quando St. Juste, Daniel Bragança e Morita poderão regressar às opções, destacando que no caso de Bragança - a passar por uma longa paragem – o importante é que “recupere bem”.

“Dia-a-dia, jogo a jogo vamos fazendo a avaliação e o que nós temos de fazer é preparar-nos para qualquer eventualidade, por isso é que o Mateus estar a jogar, temos o Pote, o Soto e o Dário que está a crescer muito bem e que pode jogar ao lado do Ugarte”, apontou.

Por fim, debruçou-se ainda sobre o caso do defesa St. Juste, considerando que “são fases dos jogadores” e reiterou ainda a importância do trabalho realizado pela Unidade de Performance do Sporting CP.

“Se ele tivesse feito a pré-época, quase de certeza que não teria os problemas musculares que teve quando voltou. Depois, a última lesão foi um choque… Eu, como jogador, tive uma fase com muitas lesões e, depois, cheguei aos 27 anos e fiz o maior número de jogos. Lembro ainda que o [Zouhair] Feddal, quando chegou aqui, tinha 30/31 anos e bateu o seu número de jogos, o Morita já está a bater os recordes de distância… Isso revela o trabalho da Unidade de Performance. Não tenho fantasmas nenhuns, mas também não fecho os olhos e tento perceber o que se está a passar, vamos seguir o nosso trabalho”, concluiu o técnico dos Leões.

ADN de Leão | Episódio 89: Rúben Amorim

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