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Português, Portugal
Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de ser uma equipa dominadora"

Por Sporting CP
04 Nov, 2022

Sporting CP recebe Vitória SC (sábado, 20h30)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal joga de novo no Estádio José Alvalade, este sábado, recebendo o Vitória SC na partida da 12.ª jornada da prova.

Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para analisar o embate com o emblema de Guimarães, um adversário "muito forte e que não tem a responsabilidade do jogo”, frisou, e que neste momento tem 20 pontos na Liga, mais um do que o Sporting CP.

“Vem de um bom momento [não perde há sete jogos], ao contrário de nós, e tem três jogadores muito rápidos na frente de um sistema igual ao nosso, mas espero que a minha equipa tenha a mesma identidade. Queremos ser dominadores, seja em casa ou fora, não interessa se estamos num momento mais difícil", projectou em declarações aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, enumerando ainda alguns dos aspectos a ter sob controlo na partida: "Temos de controlar bem as saídas do Vitória SC, ser melhores nas bolas paradas, porque nos têm dado problemas, e temos de fazer golos".

Ora, para fazer face à fase negativa Leonina, Amorim quer que o foco se mantenha "na parte táctica e estratégica [do jogo] para ajudar a parte mental", porque acredita que se os jogadores "souberem exactamente o que fazer no jogo e as características dos adversários, isso ajuda a retirar o pensamento de outras coisas e a focarem-se naquilo que têm de fazer em campo".

Abordando ainda o aspecto mental da equipa, o técnico verde e branco sublinhou que a melhor maneira de motivar é ganhando jogos. "A vida de futebolista e treinador é contínua, perdemos alguns objectivos este ano, mas ainda temos o campeonato, a Taça da Liga e a Liga Europa, portanto ainda há coisas pelas quais lutar. Toda a gente tem de saber que estas fases acontecem. É mais difícil motivar, mas também já fui jogador e sei que começando a ganhar toda essa motivação se transforma em objectivos. Há sempre maneiras de motivá-los, mas sei que nem eu nem os meus jogadores precisámos disso, é mais uma questão de orgulho", referiu, acrescentando: "Há ali uma base, como o [Gonçalo] Inácio ou o Pote, que nunca viveram isto e é difícil para eles. Não estão perdidos, mas estão revoltados e isso nota-se no jogo. O que sinto na equipa é a mesma vontade de trabalhar e alguma tristeza, o ambiente não é o mesmo, mas faz parte".

Além disso, os Leões contam no plantel com Rochinha, que alinhou na última época no Vitória SC. O técnico admitiu, porém, que não falou com o extremo sobre o jogo e aproveitou para falar sobre o reforço. "É um jogador de muito talento e vendo-o a treinar percebo porque demorou a chegar a um grande, há coisas que tem de trabalhar e estamos a fazê-las para que seja mais consistente”, disse, realçando: “Estou completamente satisfeito com ele".

A seguir, questionado sobre as muitas lesões que têm assolado os Leões (18 até ao momento), Amorim garantiu que está a ser feito "sempre o mesmo trabalho", embora reconheça também que os jogadores estão "a ter algum azar, acontece". "São fases e o stress também pode ser uma razão, porque somos uma equipa grande e quando perdemos tudo aumenta. Sempre tivemos plantéis curtos e deu sempre para tudo. Por exemplo, estamos a fazer o mesmo trabalho com o Jer [Jeremiah St. Juste] que fizemos com o [Zou] Feddal, que bateu aos 32 anos o seu recorde de jogos numa época", exemplificou.

Em sentido contrário, Amorim garantiu que o médio Hidemasa Morita "vai voltar" após lesão: "Sentiu-se bem e é um jogador importante da nossa equipa". Já sobre Nuno Santos, referiu que a lesão “não parece tão grave, mas não estará neste jogo".

De seguida, questionado sobre se a eliminação da UEFA Champions League obrigou Amorim a repensar um ataque ao mercado, o técnico respondeu que essa “não é a ideia”, embora tenha destacado a importância da pausa do Mundial para tomar algumas decisões. "Há oportunidades de mercado e há uma ou outra posição que nos pode fazer tomar essa opção. Ainda assim, não estamos a procurar um jogador e temos um mês inteiro onde tudo se acalma com o Mundial e onde podemos repensar isso”.

Já no que toca a mudanças na ideia de jogo, quando confrontado com a série de dez jogos consecutivos a sofrer golos, Rúben Amorim garantiu que não vai dar “passos atrás” e que o foco está em “melhorar esta forma de jogar”. "Num clube grande, no início, ganhar chega, mas depois já não é suficiente, temos de crescer e nós estamos a dar esse passo. Não podemos dar passos atrás, nós temos de ser uma equipa dominadora, faz parte do ADN do Clube. Temos é de melhorar a nossa forma de defender com menos jogadores e ser mais fortes no 1v1”, salientou, voltando a reforçar o carácter decisivo das vitórias neste processo.

“Não ganhando torna-se tudo mais difícil. Tivemos mudanças em jogadores importantes e com este calendário não temos tido tempo para treinar. Por exemplo, é difícil para o Soto [Sotiris Alexandropoulos] perceber as nossas movimentações nas transições e no ataque organizado, coisas completamente diferentes do que fazia no Panathinaikós FC. Tudo isso nos cria dificuldades e se estivermos a ganhar tudo ajuda, dá saúde. Quando se perde põe-se tudo em causa e é mais difícil reagir, portanto como treinador do Sporting CP não tenho problemas em admitir que estou desejoso que venha a paragem e não vamos dar passos atrás", realçou Amorim.

Por fim, instado a falar sobre a sua responsabilidade à frente do plantel, Amorim deixou a garantia que será treinador do Sporting CP “pelo menos até ao fim da época”. “Sou responsável e quero demonstrar aos adeptos que em primeiro está o Clube. Seria muito fácil para mim sair, mas em que é que isso ajudava o Clube? As coisas têm de ser pensadas com tempo e quero fazer jus ao apoio dos adeptos. Depois, pensaremos como Clube, do qual gosto muito. Foi uma bênção ter vindo para o Sporting CP e quero ser o primeiro a estar aqui a ajudar toda a gente e a dar o meu máximo", sublinhou, continuando: “Somos coerentes naquilo que fazemos e [os adeptos] olham para o treinador do Sporting CP e vêem que estou a dar o máximo. Se não conseguimos ter melhores resultados é, talvez, falta de sorte e de capacidade do treinador, mas nunca falta de esforço e de empenho".

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de recuperar a chama que sempre tivemos"

Por Sporting CP
21 Out, 2022

Sporting CP recebe Casa Pia AC no sábado (20h30)

De regresso à Liga Portugal e a casa, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, este sábado, o Casa Pia AC no Estádio José Alvalade, num jogo a contar para a décima jornada do campeonato.

Na véspera do encontro, esta sexta-feira, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar a partida, mantendo sempre o foco no adversário deste fim-de-semana, sem pensar no Clássico entre FC Porto e SL Benfica.

“O nosso rival directo, neste momento, é o Casa Pia AC, porque está à nossa frente e é o nosso próximo jogo, que é sempre o mais importante e o único que conta. Tivéssemos ganho ou não - que devíamos - ao Varzim SC, uma equipa da Liga 3, na primeira eliminatória da Taça de Portugal, agora temos de ganhar, como sempre. Temos de recuperar a chama que sempre tivemos e isso é o mais importante, para lá dos títulos, dinheiro ou da valorização dos jogadores que trouxemos. A chama e a ligação entre todos também vêm dos resultados e temos de voltar a fazer com que seja forte”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, acrescentando: “é um jogo importantíssimo para nós, para ultrapassar o Casa Pia AC e juntarmo-nos mais à frente do campeonato”.

Para o encontro, as ausências confirmadas do lado Leonino são Daniel Bragança, Luís Neto, Jeremiah St. Juste e Sebastián Coates, que o Departamento Médico está a tentar recuperar “para o FC Arouca”, no próximo fim-de-semana. Depois, Amorim garantiu ainda que Ricardo Esgaio ainda não vai ser convocado, porque “desta vez é ele a descansar e vai jogar o [Pedro] Porro”, adiantou.

Olhando já de forma pormenorizada para o Casa Pia AC, “uma equipa competente e tranquila na classificação”, o treinador do Sporting CP projectou os desafios que os Leões terão pela frente, bem como deverão responder em campo. “É uma equipa que sofre poucos golos, joga com o nosso sistema e pode apresentar-se com um 5-4-1, 3-4-3 ou até com três médios, porque conheço o Filipe [Martins] e até trocámos impressões na pré-época. O Godwin é um dos jogadores mais perigosos em termos de transições e vêm sem quaisquer responsabilidades. Portanto, perspectivo uma equipa à espera do nosso erro, com boas saídas de bola e tentámos treinar como pressionar para ganhar cedo a bola”, realçou, antes de reforçar a confiança nos seus jogadores.

“Vai ser um jogo muito difícil, onde temos toda a responsabilidade e num momento de pressão. Os jogadores têm de encaixar isto porque é nestes momentos que temos de responder, mas estou muito confiante e acho que a equipa vai fazer um grande jogo”, sublinhou Amorim, abordando de seguida a importância dos jovens da formação no projecto do Clube.

“Não vai haver revolução nenhuma, sabemos do projecto em que estamos, as coisas estão a ser bem feitas, mas os resultados não estão a ser conseguidos. Temos uma direcção, com miúdos a surgir e temos de criar-lhes oportunidades, que é algo que estamos a fazer há cerca de três anos. Que eu me lembre, ainda não houve uma semana em que não tenhamos chamado miúdos, é normal. O processo é o mesmo, não estamos a ter resultados, algo não está a funcionar e vamos fazendo a ligação com os miúdos e com o talento que têm demonstrado”, disse o técnico.

A seguir, Rúben Amorim falou ainda sobre a forma como os adeptos têm lidado com o momento menos bom da sua equipa, frisando que “têm sido muito justos”. “Demonstrando essa ’fome’, mesmo não jogando bem, eles estiveram connosco, bem como quando perdemos jogos difíceis de encaixar. Desta vez, fomos eliminados à primeira na Taça, não estamos bem no campeonato e estamos na luta num grupo difícil na UEFA Champions League, por isso temos de encaixar tudo aquilo que os adeptos nos quiserem mostrar”, disse, enumerando soluções para dar a volta à situação.

“A responsabilidade está do nosso lado e o que temos de fazer é mostrar a nossa identidade e aumentar um pouco essa ‘fome’ em todos os jogos, porque em termos de exibições temos empurrado os adversários, mas temos de ser mais agressivos, marcar golos e sofrer menos”, resumiu o treinador Leonino, antes de destacar que ainda não pensa no jogo frente ao Tottenham Hotspur FC, sendo que “o campeonato é a prioridade”, neste caso o Casa Pia AC.

“Temos de dar uma boa resposta, aumentar a intensidade e ser rigoroso em todos os momentos do jogo, porque nem sempre o temos sido e tem-nos custado caro”, salientou, dando o exemplo da última partida, diante do Varzim SC: “Tínhamos tempo para dar a volta e poderíamos ter tido a cabeça mais fria, mas isso também tem que ver com a inexperiência de alguns jogadores e do momento. Outras vezes, em que estávamos melhor, conseguíamos fazer golos no fim e isso está relacionado com a chama de que falo, que é muito importante para nós e para os nossos adeptos. Foi muito isso que fiz ver aos jogadores”.

Assim, Rúben Amorim disse, por fim, que quer manter a exigência bem alta e acredita também que no campeonato “tudo pode mudar de um momento para o outro”. “No fim do ano serei sempre o responsável, foi esta a exigência que colocámos e queremos no Clube. Isto ainda não acabou, ainda temos objectivos para cumprir. No fim, faremos a avaliação, partindo da base que no ano passado, com a passagem aos oitavos [na UEFA Champions League], segundo lugar [no campeonato] e [conquista] da Supertaça e da Taça da Liga, foi escasso. O campeonato ainda não acabou e isto pode mudar de um momento para o outro, no futebol já vi coisas mais difíceis a acontecer”, finalizou.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Faltou fazer golos"

Por Sporting CP
17 Set, 2022

Técnico sublinhou domínio Leonino

Após o desaire em casa do Boavista FC (2-1), Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, compareceu em conferência de imprensa para analisar a partida, sublinhando a decisiva diferença de eficácia.

"Basicamente, faltou fazer golos, fomos dominadores durante todo o jogo. O Boavista FC teve poucas transições, mas aproveitou duas, uma no penálti e outra num grande golo já em cima do intervalo. Temos de ser melhores nas oportunidades que criamos e o que se passou hoje já aconteceu", começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio do Bessa, continuando: "O ponto positivo foi a forma como entrámos no primeiro e, sobretudo, no segundo tempo, sem qualquer ansiedade, mas não foi possível [ganhar], porque não fizemos golos. O Boavista FC ganhou e é assim, é o futebol".

Depois de quatro triunfos consecutivos e sem sofrer golos, o técnico considerou que no Bessa o Sporting CP não sentiu "deslumbramento nem cansaço", frisou, acrescentando: "No fim, eram os jogadores do Boavista FC a caírem com cãibras e basta olhar para o jogo. Olhando para o resultado pensam que na terça-feira foi uma coisa e hoje foi outra, mas vejo uma equipa que não está a ser consistente nos resultados, mas sim nas exibições. Vi uma equipa quis ganhar o jogo desde o primeiro momento, mas não conseguiu".

Agora, segue-se a pausa para as selecções, que chega num momento "difícil", admitiu Amorim, depois deste resultado negativo. "As equipas grandes quando perdem querem jogar logo. É muito difícil ter estas pausas numa equipa que vinha num bom momento. O desafio agora é manter a identidade, sabendo que a diferença pontual para os primeiros começa a ser muito grande", considerou o treinador verde e branco, antes de falar sobre o trabalho defensivo que pode ser feito, apesar das poucas oportunidades concedidas.

"Se [os adversários] vão lá uma vez durante o jogo, é nisso que nos vamos focar para sermos melhores no próximo jogo. Não olhamos para a tabela, não o fizemos nos últimos dois anos quando estivemos sempre na frente. Temos de nos focar naquilo que podemos controlar. Concedemos muitos golos no início [da época], agora tivemos quatro sem sofrer, dois deles na UEFA Champions League, e as oportunidades que permitimos aos adversários são muito poucas", apontou, falando também sobre a eficácia que faltou no último terço.

"O Trincão e o Marcus encontraram espaços e tivemos o Porro e o Nuno Santos várias vezes sozinhos, mas a bola ia para fora. Nisso podemos ser melhores, ser mais concentrados e acertar o timing. Se olhar para o jogo, a culpa é nossa, porque tivemos essas oportunidades para criar muito perigo e o último passe acabou por não acontecer", concluiu.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Marcar cedo foi importante"

Por Sporting CP
10 Set, 2022

Treinador analisou triunfo frente ao Portimonense SC

Após a vitória clara sobre o Portimonense SC (4-0), Rúben Amorim, treinador da equipa principal do Sporting Clube de Portugal, esteve em conferência de imprensa para analisar o encontro e começou por considerar “madura” a exibição Leonina, apesar do desgaste sentido nos seus jogadores.

"Achei que a equipa esteve cansada em alguns momentos, mas controlou bem e soube disfarçar isso. O primeiro golo também ajudou muito, porque não tivemos de acelerar tanto atrás da bola e não ficámos tão nervosos. Em relação a outros jogos, o marcar cedo foi importante”, enalteceu em declarações aos jornalistas presentes no auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, continuando.

“Fizemos a gestão [física] de acordo com aquilo que eles fizeram durante a semana e vamos voltar a fazê-lo. A exibição foi madura tendo em conta a nossa condição, mas sabíamos o que tínhamos de fazer. Foi uma boa exibição", realçou.

Já sobre Francisco Trincão, autor dos dois primeiros golos da partida, o técnico considerou que o jovem já está “mais habituado” e deixou alguns elogios: "Ainda faltam algumas coisas, o que é normal, mas é um jogador muito disponível e está sempre pronto para acelerar o jogo. Sente-se muito confortável aqui, tem muita confiança do treinador e tem de continuar a evoluir, porque a exigência é grande".

Questionado sobre o regresso de Paulinho a Alvalade, Amorim considerou que “foi muito bem recebido” e falou, a seguir, sobre a competitividade existente no trio de ataque dos Leões. "Gerir é fácil, porque quem estiver melhor, consoante o adversário, o cansaço e o momento, joga. É bom ter jogadores diferentes para as mesmas posições e o Paulinho entrou bem e fez muito bem as ligações", referiu, acrescentando: “Com tantos jogos, vai haver espaço para toda a gente. O que não pode faltar é entrega, isso é essencial, depois, consoante as suas características, fazem aquilo que sabem melhor".

Por sua vez, abordando as substituições feitas no início da segunda parte, admitiu que a saída Gonçalo Inácio "foi gestão”, porque “estava cansado", justificou, adiantando também que Luís Neto "sentiu uma pancada no joelho, mas ainda vai fazer exames".

Depois, Rúben Amorim teceu alguns comentários sobre os primeiros minutos de Sotiris Alexandropoulos em Alvalade. "É um jogador muito agressivo, carrega muito bem a bola, mas ainda lhe faltam alguns movimentos de equipa, é normal”, disse, reforçando: “Todas as características individuais que vimos quando o observámos estão lá e já as vai mostrando. Tem muita vontade, eu gosto de jogadores com fome e ele está esfomeado, é incrível a sua entrega. Está no sítio certo para crescer, vai ter tempo e vai ser melhor jogador".

Finalizando a conferência de imprensa, o treinador verde e branco lançou já a partida desta sexta-feira (17h45) frente ao Tottenham Hotspur FC, na segunda jornada do grupo D da UEFA Champions League. "Agora é pensar no próximo jogo. Os rapazes estão cansados, mas vão recuperar e precisamos do estádio cheio. Os adeptos dão sempre uma grande resposta e vamos criar um grande ambiente para lutar pelo jogo", atirou, por fim.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de manter a nossa identidade"

Por Sporting CP
09 Set, 2022

Treinador lançou embate frente ao Portimonense SC

Apenas três dias depois do triunfo em Frankfurt (0-3) para a UEFA Champions League, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal regressa, este sábado (18h00), à Liga Portugal, tendo pela frente o Portimonense SC, no Estádio José Alvalade.

Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para perspectivar o desafio, sublinhando “a mudança do chip” necessária para esta partida. "A preparação não foi longa. Chegámos ontem de Frankfurt e já estamos a preparar o Portimonense SC, que tem mais cinco ponto do que o Sporting CP. O nosso objectivo é ficar a dois [pontos] e também temos de mudar o tipo de jogo que se vai fazer, e isso é a mudança do chip”, começou por dizer aos jornalistas presentes, antecipando de seguida os desafios que espera do adversário, que “vai jogar de uma maneira completamente diferente daquilo que encontrámos na Alemanha”, considerou.

“Sabemos que o Portimonense SC vai defender bem e tentar deixar a nossa equipa um pouco ansiosa. Foi essa a preparação que fizemos, por isso temos de ter velocidade no jogo e muita energia”, referiu o técnico, admitindo também “uma rotação na equipa”: “Sabemos que o Portimonense SC teve a semana toda para se preparar, está muito motivado e nós temos de fazer uma rotação na equipa porque temos mesmo de vencer o jogo. Vai ser diferente daquele que foi na Alemanha: com mais responsabilidade ainda e todos temos de estar preparados para aquilo que vai acontecer".

Questionado sobre o curto período de tempo entre jogos, Amorim não escondeu que "os jogadores estão ainda muito cansados”, mas frisou também que “a melhor maneira de os recuperar é ganhar ao Portimonense SC”. “A nossa prioridade é o campeonato e é aqui que nos vamos focar", sublinhou, acrescentando a seguir: “Agora temos de conseguir a terceira vitória consecutiva e aproximar-nos do topo da tabela classificativa".

Já sobre algumas das mudanças possíveis no ‘onze’ de sábado, o treinador referiu, sem desvendar quem irá jogar, que “Paulinho é mais uma opção que nos faz ter uma alternativa diferente no centro de ataque”, enquanto o reforço Sotiris Alexandropoulos “ainda precisa de se ambientar à posição” antes de ser opção inicial. "O plantel tem de estar todo preparado e vão jogar os melhores para vencer", sentenciou.

Instado, depois, a abordar as prestações recentes de alguns jogadores, considerou que Marcus Edwards fez uma exibição “convincente” na Alemanha e ainda que nunca sentiu Antonio Adán “pressionado”, acrescentando que “salva a equipa quando é preciso”.

Ainda assim, para finalizar, Rúben Amorim destacou que apesar de os Leões não terem sofrido golos nos últimos dois encontros ainda "há coisas ainda a melhorar”: “Aprendemos com os erros. Será um jogo difícil, teremos de ter cuidado com os erros e nas bolas paradas, vamos sentir a ansiedade do público, mas temos de manter a nossa identidade”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Fomos muito consistentes"

Por Sporting CP
03 Set, 2022

Treinador enalteceu qualidade na primeira parte

Após a vitória no terreno do GD Estoril Praia (0-2), Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para analisar o encontro, começando por destacar a exibição verde e branca na primeira parte.

"Fomos muito consistentes. Foi uma primeira parte com mais qualidade, tivemos mais oportunidades e na segunda, além do vento, as duas derrotas [anteriores] fizeram-se sentir um bocadinho no princípio. Ainda assim, tivemos as melhores oportunidades, podíamos ter decidido melhor, mas é uma vitória claramente justa contra uma equipa com muita gente jovem talentosa e que tinha mais três pontos do que nós", começou por dizer aos jornalistas presentes, acrescentando: "O adversário não teve muitas oportunidades. Estamos numa fase em que nós as temos 'dado' e normalmente têm aproveitado, mas hoje não foi assim e nós aproveitámos duas das dez que tivemos".

De seguida, o técnico Leonino elogiou a exibição do defesa e reforço Jeremiah St. Juste, que se estreou a titular e com o primeiro golo da partida, sendo considerado o Homem do Jogo. "Vamos fazendo a gestão física de toda a gente, mas esteve muito bem. Fez um golo, é muito rápido, mas nota-se que foi o primeiro jogo. Esteve muito concentrado, bem com a bola e é um jogador muito importante para nós, investimos muito nele e tem um grande futuro pela frente", atirou Amorim, antes de falar sobre a substituição de Pedro Gonçalves.

"Foi uma pancada, vamos ver se está pronto para o próximo jogo, mas acho que sim", referiu, acrescentado que, por sua vez, o avançado Paulinho "deve estar de volta no próximo treino". Abordando, a seguir, outras prestações individuais, como a de Francisco Trincão, afirmou que o jovem extremo "está a crescer a olhos vistos". "É um grande talento, sempre foi um jogador que marcou muitos golos e é isso que lhe tem faltado um bocadinho, mas isto é aos poucos. Desequilibra muito, falta-lhe um pouco essa agressividade, como falta ao Marcus, mas vão crescer", garantiu Rúben Amorim. 

Instado também a falar sobre as movimentações Leoninas no mercado de transferências, já fechado, o treinador reconheceu que perdeu "jogadores que não queríamos perder", mas realçou: "Contratámos jogadores jovens, vamos voltar a formar uma equipa e vamos partir daí". Ora, a última cara nova a chegar a Alvalade foi Arthur Gomes, um jogador que “se enquadra no projecto”, afirmou, continuando: "Como ala, tinha a certeza de qual era o jogador que queria e era o Arthur. Pelo historial e formação que tem, já o conhecemos há algum tempo e é um jogador que, pelo seu valor, potencial e pelo que custou, encaixa no nosso projecto".

Por fim, perguntado sobre as substituições efectuadas, o técnico disse que nunca teve o jogo da UEFA Champions League em mente: "Tínhamos de ganhar, este jogo era o mais importante. Senti a equipa muito focada e está a crescer. Ganhámos e agora sim já estamos a pensar no próximo".

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Estou muito satisfeito com a pré-época"

Por Sporting CP
25 Jul, 2022

Técnico destacou também que ainda há melhorias a fazer

Após a partida com o Sevilla FC, o treinador Rúben Amorim analisou não só o encontro do Troféu Cinco Violinos, como fez também um ponto de situação geral da pré-temporada verde e branca, isto quando faltam cerca de duas semanas para o arranque da Liga Portugal.

"Temos evoluído em todas as pré-épocas. Nesta escolhemos adversários muito difíceis também para nos colocarem outras dificuldades, para as quais temos de estar habituados. Para ter, por exemplo, momentos como os da primeira parte, de sofrimento a correr atrás da bola, mas ter estes momentos na pré-época é uma bênção para o treinador e para a equipa, porque vamos senti-los no campeonato e, principalmente, nas competições europeias", começou por dizer à Sporting TV, reforçando: "Tem sido uma pré-época muito boa e estes jogos ajudam-nos para chegar a esse jogo em Braga. Estou muito satisfeito com a pré-época e com os jogadores, mas temos muito a melhorar".

Já sobre a adaptação dos reforços que chegaram ao plantel, considerou que se adaptaram "bem ao grupo", abordando alguns casos em particular. "Contratámos não só jogadores, mas homens de carácter. Alguns já vêm do campeonato português, já o Fatawu vem de uma realidade completamente diferente e vai precisar de mais tempo para se adaptar, mas é um jogador que tem potencial. O Rochinha já sabemos que tem qualidade, mas vem para um clube que tem de ganhar sempre", referiu, antes de enaltecer o apoio dos Sportinguistas, este domingo, no Estádio José Alvalade.

"Acho que o factor casa pesou um bocadinho nos jogadores, o que é normal. Mesmo assim, apesar da primeira parte sofrida, os adeptos foram mais uma vez diferentes, tal como têm sido e esse papel é de realçar", elogiou, acrescentando: "Na segunda parte, os jogadores mereceram o empate e depois perderam nos penáltis".

De seguida, Amorim realçou que a equipa está "no bom caminho" e desejosa de começar oficialmente a temporada. "Têm sido jogos de elevada intensidade e isso é bom para os preparar para aquilo que vamos apanhar. Cada vez estamos mais preparados, temos mais equipa e quando olho para ela não troco os meus jogadores por ninguém. Isso é bom sinal, tenho esperança e estamos no bom caminho, com um grupo coeso e reduzido, onde muita gente jovem tem de entrar se houver lesões, por exemplo. Este é o nosso caminho", destacou o treinador Leonino, que concluiu garantindo que o grupo está também motivado para a nova época: "Têm de estar, porque jogam no Sporting CP e temos de ganhar todos os jogos. É um peso muito grande, mas começam a estar habituados".

Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "Tiveram uma grande resposta"

Por Sporting CP
07 maio, 2022

Técnico elogiou reacção Leonina que valeu a vitória

Após o triunfo por 2-3 sobre o Portimonense SC, o treinador Rúben Amorim analisou a partida em conferência de imprensa, enaltecendo a capacidade da equipa para reagir e dar a volta ao encontro.

"Tiveram brio e qualidade e azar na forma como sofreram os golos, porque duas saídas do Portimonense SC deram golo. Um livre num lance controlado em que não devíamos ter feito falto e no outro errámos a sair a jogar, mas dominámos sempre o jogo e tivemos várias oportunidades. [Os jogadores] tiveram uma grande resposta. Mesmo sabendo que o FC Porto era campeão e começar o jogo a ganhar e sofrer a reviravolta, na segunda parte foi uma grande resposta", começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa do Portimão Estádio.

Depois de dar os parabéns ao FC Porto pela conquista do título nacional, o técnico fez uma retrospectiva do percurso Leonino nesta edição da Liga, sublinhando que "o pormenor faz a diferença nos campeonatos". "O que podemos melhorar é ter atenção aos detalhes, porque olhando para esta diferença de seis pontos qualquer jogo pode fazer a diferença", referiu, lembrando nomeadamente os desaires frente ao CD Santa Clara e ao SC Braga, acrescentando: "Crescemos muito ao longo da época, somos muito mais equipa". Ainda sobre as contas do título, Amorim considerou que os últimos jogos com o SL Benfica e no Dragão "tiveram um impacto muito grande". 

Por fim, instado a fazer um balanço geral de toda a época, agora que falta apenas uma jornada na Liga e depois de os Leões terem vencido a Supertaça e a Taça da Liga, o técnico verde e branco considerou-o "escasso para um clube como o Sporting CP, que quer ganhar todos os títulos". "Ganhámos duas finais, mas estivemos nos momentos de decisão e isso é importante. Não salva épocas, mas estivemos lá. Temos de crescer com os pequenos pormenores, mas também não me esqueço que o Sporting CP não é Bicampeão há 71 anos, que não era campeão há 19 e que não ficava em segundo lugar após ser campeão há 51 anos. E isso faz também a diferença, o balanço é negativo, mas pela forma como conduzo o grupo tenho de mostrar que a História também diz algo que é muito difícil de mudar, mas vamos fazê-lo", sentenciou.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Fomos mais a equipa que costumamos ser"

Por Sporting CP
25 Abr, 2022

Técnico satisfeito pela prestação segura no Bessa

Após o triunfo claro por 0-3 sobre o Boavista FC, Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, analisou o encontro em conferência de imprensa e mostrou-se agradado com a resposta dos seus jogadores.

"Fomos mais a equipa que costumamos ser. Não fomos assim tão agressivos na chegada à área, mas tivemos várias bolas na primeira parte com os três avançados de frente para a defesa do Boavista FC e criámos ali problemas. Depois, surgiu o golo numa das poucas oportunidades que tivemos, mas tivemos sempre o controlo do jogo. Voltámos a ter outra [oportunidade] do Pablo [Sarabia] e na segunda parte controlámos melhor o jogo, arranjámos mais espaço e não deixamos o Boavista FC sair [para o ataque]", começou por dizer aos jornalistas, reconhecendo ainda alguns problemas para travar Gorré no primeiro tempo e, elogiando, depois a forma como entraram os jogadores lançados a partir do banco Leonino.

"[O Gorré] Criou-nos algumas dificuldades, porque baixava muito para defender e quando tinha a bola mostrava capacidade para conduzir lançado, obrigando o Palhinha a ajudar ali. Na segunda parte isso não aconteceu, controlámos claramente o jogo, criámos oportunidades e os jogadores que entraram ajudaram bastante a equipa: o Manu [Ugarte] deu estabilidade, o Dani [Bragança] deu a qualidade que costuma dar, tal como o Tabata e o [Rúben] Vinagre foi muito agressivo na procura do espaço". "Correu bem, concedemos poucas oportunidades ao Boavista FC, criámos as nossas e fomos competentes", resumiu, de seguida, o técnico.

Apesar dos deslizes de FC Porto e SL Benfica, aos quais os Leões ganharam pontos nesta jornada, Amorim garantiu que vai manter o discurso no que toca às contas do título. "Sabíamos que ficou muito difícil e obviamente que custa, mas não vale a pena pensar nos jogos em que perdemos pontos. Foi bom voltar às vitórias e ficar cada vez mais perto da UEFA Champions League para manter o nosso projecto e o foco no crescimento sem dar passos atrás. Acho que na corrida do título não muda nada, mas é sempre bom recortar as distâncias e quanto mais adiarmos a decisão melhor para nós", sublinhou, acrescentando: "Estamos aí na luta pelo segundo lugar e a tentar adiar a história do título o máximo possível".

Voltando ao jogo, Amorim reforçou o seu agrado pela resposta dada pela equipa diante dos axadrezados: "Fomos competentes, é uma marca que nós temos. Quando temos de defender, fazemo-lo todos, ganhámos, não sofremos golos, portanto era a resposta que eu esperava para passar estes maus momentos e tudo o que se falou durante a semana. Focamo-nos no que tínhamos de fazer, foi isso que fizemos e é um excelente sinal da equipa".

Por fim, explicou a saída de Matheus Nunes, que "fez um grande época, muito longa e sente agora algum cansaço mental", referiu, antes de abordar a exibição de Marcus Edwards: "Todas as vezes que tem jogado tem estado muito bem. Na meia-final da Taça sentiu muito o ritmo do jogo e isso notou-se. Acho que pode dar muito mais, ele sabe disso e ainda se está ambientar à nossa forma de trabalhar, mas já se está a aproximar", disse sobre o extremo inglês, enaltecendo: "Esteve muito bem defensivamente também, pressionante e a tapar espaços".

Foto Júlio Costa

Rúben Amorim: "Precisamos de pelo menos dois golos. É o que vamos tentar fazer"

Por Sporting CP
20 Abr, 2022

Antevisão ao clássico desta quinta-feira

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visita, esta quinta-feira (20h15, Estádio do Dragão), o FC Porto para a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. Depois da derrota por 1-2 em Alvalade, os Leões querem dar a volta à eliminatória e marcar presença no Jamor, como explicou Rúben Amorim.

"O facto de termos ganho títulos não retira responsabilidades. Tivemos uma derrota difícil contra um rival como o SL Benfica que nos custou, mas temos agora a mesma responsabilidade caso tivéssemos ganho. O que queremos é passar a eliminatória. Estamos em desvantagem e precisamos de fazer pelo menos dois golos. É isso que vamos tentar fazer", começou por dizer o treinador verde e branco aos jornalistas na conferência de imprensa desta quarta-feira em Alcochete.

"Temos de marcar mais golos do que o FC Porto. Não o temos conseguido fazer porque temos tido empates. Há um equilíbrio entre as duas equipas", adicionou.

Ainda na ressaca do dérbi perdido frente ao SL Benfica, para a Liga Portugal, Rúben Amorim admitiu que "o dia a seguir foi muito difícil", mas assegurou que a equipa recuperou animicamente e está pronta: "O primeiro dia de recuperação no relvado foi melhor e senti a equipa a pensar numa eliminatória que decide o acesso a uma final. Hoje, já os senti bem. Activos, preparados e concentrados para enfrentar uma grande equipa".

O técnico reforçou que, "digam o que disserem", o Sporting CP joga "muito melhor este ano do que no ano passado" e analisou depois os pontos fortes dos dragões.

"O FC Porto é perigoso em todas as fases do jogo. Contra-ataque, ataque organizado, segundas bolas, bolas paradas. Temos de nos focar naquilo que o FC Porto faz bem, mas principalmente naquilo que nós fazemos bem. No nosso controlo do jogo, na forma como jogamos, em tentar encontrar os espaços. Nos últimos dois jogos com o FC Porto, a forma de atacar do FC Porto foi diferente. Estudámos isso e temos um plano de jogo", considerou.

Questionado sobre as expectativas para esta temporada, agora que a mesma está a chegar ao fim, o timoneiro Sportinguista recordou que a equipa já conquistou dois troféus (Supertaça e Taça da Liga) e que a pressão existente é consequência do sucesso: "Houve épocas em que o Sporting CP ficou em segundo lugar e foram consideradas épocas de sucesso. Nós é que metemos a pressão nos jogadores e no Clube e quando não se ganha o principal título, que é o campeonato, toda a gente olha para a época como escassa em termos de objectivos".

Rúben Amorim assegurou também que "o FC Porto não vai jogar para o empate", o que obriga o Sporting CP a ter "muita convicção e voltar a jogar bem, criar oportunidades, marcar golos e não sofrer golos".

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