Treinador dos Leões analisou o dérbi

No final do dérbi entre a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal e o SL Benfica, que terminou com a derrota Leonina por 0-2, Rúben Amorim marcou presença na conferência de imprensa para analisar o encontro.

Em declarações aos jornalistas no Auditório Artur Agostinho, o treinador verde e branco explicou que "o resultado é o que" o "deixou menos satisfeito": "O jogo começou com o Sporting CP a tomar a iniciativa e o SL Benfica fez golo num bola batida. Depois, defendeu muito baixo e tirou-nos muito espaço para jogar. Estivemos desinspirados ao longo do jogo. Chegávamos lá muitas vezes e eles cortavam a bola para canto. Com o desenrolar do jogo, criou alguma ansiedade. Arriscámos tudo porque tínhamos de fazer dois golos e nem sempre corre bem. Os cruzamentos não saíam bem. Uma equipa esteve a defender mais baixo e à espera da transição e outra, nós, tivemos mais posse, mas o último passe e o último remate aconteceram sem inspiração. Duas transições fizeram o resultado".

De acordo com Rúben Amorim, a equipa "talvez tenha ficado pior" depois das substituições "porque, se calhar, o treinador tirou jogadores de posições erradas". "O João Palhinha não funcionou muito bem [a central] e colocámos o Ricardo Esgaio. A responsabilidade não é dos jogadores", acrescentou.

O treinador explicou que "o primeiro golo foi oferecido" pelo Sporting CP e, questionado se levou "um banho táctico" da equipa técnica adversária, assegurou que esse tema lhe é "indiferente" tendo em conta o que sente por "já não poder lutar pelo título".

"Perdemos um dérbi e, mais do que isso, deixámos de poder lutar pelo campeonato e isso custa. Não vale a pena estar a esconder. Devíamos estar a lutar pelo campeonato, mas amanhã estou de volta. Já passámos períodos mais difíceis e temos a Taça de Portugal para preparar", adicionou.

Rúben Amorim garantiu também que, para um futuro próximo, "não há maior motivação do que estar nas meias-finais da Taça de Portugal": "Vamos ao estádio de uma equipa que está prestes a ser campeã e tem vantagem na eliminatória. Já fizemos coisas mais difíceis e é dessa forma que vamos encarar o jogo porque somos equipa para dar a volta à eliminatória".

Para o fazer, "a equipa precisa de ser melhor nos momentos-chave do encontro, quer a atacar, quer a defender", e de "esperar um dia mais inspirado". "Mas FC Porto e SL Benfica são equipas diferentes, pelo que há que preparar o jogo de forma indiferente", frisou ainda.

Por fim, Rúben Amorim negou que qualquer substituição ou opção técnica tenha sido feita a pensar na Taça de Portugal: "Estávamos a lutar pelo campeonato e só queria saber disso. A Taça de Portugal não entrou na minha cabeça. Queríamos vencer o jogo e tínhamos de marcar dois golos. Queríamos estar a lutar pelo título".

Sporting CP recebe FC Paços de Ferreira este domingo

No regresso à competição depois da paragem para os compromissos das selecções nacionas, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, este domingo, o FC Paços de Ferreira para a 28.ª jornada da Liga Portugal.

Rúben Amorim marcou presença na conferência de imprensa de antevisão, em Alcochete, e começou por comentar as duas últimas semanas de trabalho e a preparação para o embate com os castores.

"Foram duas semanas boas. Tivemos jogadores de fora para as selecções e não tivemos oportunidade para ver alguns miúdos porque também foram à selecção, o que é um bom sinal. Mas trabalhámos bem, tivemos jogadores importantes da nossa equipa que ficaram cá e isso foi bom para voltarem às rotinas e trabalharem bem fisicamente para prepararmos da melhor maneira este jogo. Desde que o César [Peixoto, treinador] entrou na equipa, fizeram 22 ou 23 pontos. É uma equipa cheia de confiança que vem a Alvalade sem pressão. A pressão está toda do nosso lado e preparámos o jogo da melhor maneira. Sabemos as dificuldades que vamos ter e estamos claramente preparados para vencer o jogo", disse o treinador Leonino aos jornalistas.

Questionado sobre se o segundo lugar é um dado adquirido nesta fase do campeonato, principalmente em caso de vitória sobre o FC Paços de Ferreira, Rúben Amorim rejeitou essa idea e reforçou que cada encontro é importante: "Não damos nada como garantido porque podemos perder pontos em qualquer momento. O nosso foco é vencer os jogos todos. Não perdemos assim tantos pontos e estamos a seis pontos do primeiro classificado. O FC Porto tem perdido ainda menos pontos do que nós e qualquer jogo pode fazer a diferença. Estamos sempre alerta, mas não hipotecamos nada se não ganharmos nem garantimos nada se não ganharmos. Temos de vencer os jogos todos se queremos o título e temos de ganhar os nossos jogos para garantir o segundo lugar. Quando estiver matematicamente garantido, podemos relaxar nesse sentido e pensar apenas no primeiro lugar".

Em relação aos jogadores em risco de suspensão por acumulação de cartões amarelos, Rúben Amorim assegurou que não vai fazer poupanças nesse sentido e que vai colocar em campo aqueles que considerar "os melhores para este" desafio: "Todos os jogadores estão preparados e não vou poupar ninguém. Se alguém levar o amarelo que o deixa de fora no próximo jogo, tenho outros jogadores. Este é o jogo mais importante. Vamos continuar neste caminho porque isso é ter confiança nos jogadores".

Islam Slimani regressou aos treinos depois do trabalho na selecção da Argélia, que falhou o apuramento para a fase final do Campeonato do Mundo, e o técnico admitiu que "foi difícil" para o avançado, que "está um pouco desiludido". O objectivo, agora, é "aumentar os níveis de alegria e motivação para que possa manter o rendimento que tem tido até aqui". "Está apto para ir a jogo e vamos ver se começa de início ou no banco", acrescentou Rúben Amorim.

Outro dos temas abordados foi a questão das cinco substituições, tendo Rúben Amorim revelado ser a favor da sua continuação. "Era muito tradicional nesse aspecto, mas acho que é muito bom para o futebol ter as cinco substituições. Temos outra capacidade no banco. Na gestão do plantel também é importante ter cinco jogadores de fora que participam no jogo. Cada vez mais, os treinadores têm atenção a toda a gente. Considero que as cinco substituições devem ficar. Fazem todo o sentido", considerou.

Por fim, Rúben Amorim falou sobre a contratação e adaptação de Fatawu Issahaku, jovem ganês de 18 anos: "Vai fazer, pelo menos, a pré-época [em 2022/2023]. Acreditamos muito nele e temo-lo chamado algumas vezes [aos trabalhos da equipa principal]. Fez uma pequena adaptação na equipa B para crescer fisicamente e adaptar-se à vida e à forma de estar no Clube. Nota-se que precisa de conceitos tácticos, o que é normal por ser jovem e vir de um futebol diferente. Tem um talento muito grande, é muito rápido e chuta de várias zonas do terreno. Pode aprimorar muita coisa, mas contamos com ele e e só depende dele de pertencer à equipa principal. Na minha cabeça, é jogador da equipa principal. Como outros, pode subir e descer consoante o rendimento. Contamos com ele, acreditamos muito e fizemos um trabalho grande para o convencer sabendo que muitos clubes o queriam. Temos a vantagem no projecto de depender dos jogadores, jovens ou não, participarem na equipa principal".

O Sporting CP vs. FC Paços de Ferreira está marcado para as 20h30 deste domingo, 3 de Abril, no Estádio José Alvalade.

Treinador reagiu à vitória frente ao Vitória SC

Após o apito final em Guimarães, onde o Sporting CP bateu o Vitória SC por 1-3, Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa, salientando a boa exibição verde e branca, apesar da desvantagem inicial.

"Entrámos bem no jogo, com bastante posse, a chegar à linha para cruzar e controlámos as saídas do Vitória SC. Acabámos por sofrer um golo sem que eles o justificassem na altura e, depois, sentimos o golo, mas voltamos a ser a equipa que estávamos a ser. Tivemos oportunidades para fazer o empate e fizemo-lo de penálti antes do intervalo, o que foi muito importante", começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, continuando.

"Na segunda parte não entrámos tão bem, mas depois tivemos um excelente período em que encostámos o Vitória SC à sua defesa, com boas bolas entrelinhas e a jogar com qualidade. O Pedro Gonçalves ajudou nesse sentido e marcámos o segundo golo. A seguir, podíamos ter tido mais bola e a paragem não nos ajudou. O golo do Marcus [Edwards], que dentro do seu 'sono' tem destes momentos (risos), fechou o jogo. Foi uma vitória justa", resumiu Amorim, antes de elogiar a entrada de Pedro Gonçalves, que teve "um impacto grande", frisou.

"Temos uma ideia daquilo que podemos mudar, mas o jogo é que vai dizendo coisas e nós tentamos acertar nas substituições. Senti que o Slimani estava com alguma falta de energia, mudámos as características e o Pote é muito forte entre linhas e correu bem", considerou.

De seguida, o treinador Leonino abordou as contas do título, reforçando que "é importante estar na luta até ao fim, depois só ganhará um". "Não é fácil que o FC Porto perca pontos, mas a equipa acredita sempre que é possível, porque ainda há muitos em disputa. É uma montanha-russa de emoções, temos essas esperança e no ano passado estávamos nós do outro lado. Parece que estamos a ver quem cai primeiro para mexer com o campeonato, por isso o que temos de fazer é ganhar os nossos jogos para ter esperança", sublinhou Amorim, acrescentando: "Não vale a pena pensar muito nisso, temos de ser melhores e hoje fomos mais completos do que em Moreira de Cónegos e isso deixa-me contente. Foi uma vitória importante e justa".

Questionado sobre os períodos de maior incerteza frente ao Vitória SC, Amorim realçou as melhorias que sente na sua equipa esta época. "Sentia a equipa mais nervosa no ano passado, porque agora a equipa joga melhor, é mais adulta, tem mais controlo, posse e ataca melhor", disse, antes de justificar que Pedro Porro "não estava a cem por cento" e, por isso, não fez parte da ficha de jogo. Em contrapartida, o técnico mostrou-se "muito satisfeito" com a prestação de Ricardo Esgaio. "Foi muito competente a atacar e a defender e o segundo golo passa muito pela temporização que ele fez", elogiou, finalizando: "Não tinha dúvidas de que ia fazer um grande jogo".

Reacção do técnico depois do empate em Manchester

No final do empate (0-0) da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal em casa do Manchester City FC, Rúben Amorim analisou a prestação dos Leões na UEFA Champions League.

"Há muita coisa a aprender. Percebemos o nível, mas a equipa aprende rápido e todos os detalhes contam: a sorte no sorteio e a experiência, e isso teve peso sobretudo no início, como no jogo com o AFC Ajax. Estivemos nervosos na estreia. Por isso, é muito importante voltar a estar na UEFA Champions League. Para o ano seremos melhores, certamente", começou por dizer aos jornalistas presentes em Inglaterra, continuando.

"Estou sempre orgulhoso da equipa, mesmo no 0-5 [em Alvalade]. Não sabe a vitória, fomos eliminados. Temos de ter a noção das diferenças entre equipas, mas claro que é sempre melhor assim para o que vem aí. O sabor é de uma eliminação, o importante agora é o campeonato e volto a dizer: o importante também é voltar a estar aqui", frisou.

Sobre o jogo dentro das quatro linhas, Rúben Amorim explicou que o Sporting CP evoluiu bastante desde a primeira mão: "Fomos melhores no um contra um nas linhas, os laterais estiveram bem, controlámos as roturas e estivemos bem na linha defensiva. Hoje não sofremos golo de bola parada e há que recordar que em Lisboa foram cinco remates e cinco golos. Fomos competentes, defendemos mais baixos e não saímos para o ataque com qualidade na primeira parte. Na segunda parte, sim e o [Marcus] Edwards ajudou-nos nisso e teve um impacto muito grande na equipa. Vai crescer muito e tem de perceber que tem de fazer isto com regularidade. Manter o nível é o que lhe falta, o talento está lá".

Reforçando que disputar estas eliminatórias vale, "acima de tudo, pelo ritmo", o técnico garantiu que serviu para a equipa crescer. "Passámos muito tempo a defender e no campeonato não. Aprendemos e crescemos muito, sabes o que significa jogar contra estas equipas. Temos de retirar o que foi bom, voltar para o ano e mostrar que voltamos melhor", referiu.

Sobre Rodrigo Ribeiro, avançado de 16 anos que se estreou contra o Manchester City FC, Rúben Amorim contou que não lhe "disse nada de especial", desejando "uma boa estreia", e comentou a prestação de Bruno Tabata: "Gosto sempre das suas exibições. Não joga o tempo que merece. Ele tem de treinar bem e é um exemplo para todos, portanto estou muito satisfeito com toda a equipa e especialmente pelo [Bruno] Tabata, pela forma como trabalha e espera a sua oportunidade. Estou muito satisfeito com o seu jogo mesmo fora da posição. Ele não é um médio, mas é no meio que tem de jogar, no meu entender".

Por fim, Rúben Amorim revelou a troca de palavras que teve com Pep Guardiola: "Desejou-me tudo de bom e eu fiz o mesmo".

Rúben Amorim em antevisão ao reencontro com o Manchester City FC

De regresso à UEFA Champions League, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visita, esta quarta-feira (20h00), o Manchester City FC para disputar a segunda mão dos oitavos-de-final. Já em Inglaterra, o treinador Rúben Amorim compareceu em conferência de imprensa para projectar o encontro, começando por abordar o adversário, do qual não espera qualquer facilidade, apesar das várias baixas apresentadas por Pep Guardiola. "Olhando para os jogadores que têm disponíveis, não há qualquer tipo de facilidade. É um grupo curto, mas de muita qualidade, com muita capacidade técnica e têm muito tempo de trabalho", disse aos jornalistas na sala de imprensa do City of Manchester Stadium, casa dos citizens.

Por sua vez, do lado verde e branco, o técnico não poderá contar com o suspenso Matheus Nunes e os lesionados Daniel Bragança, João Palhinha e Pedro Gonçalves. "Vamos defrontar um grande adversário que, mesmo tendo baixas, apresenta boas equipas e nós vamos fazer o mesmo, apresentando a nossa melhor equipa. A única gestão que temos feito tem que ver com a carga física para proteger os jogadores para todas as competições. Estando disponíveis, vão jogar aqueles que nos dão mais garantias para obter um bom resultado", sublinhou, antes de falar sobre os jovens convocados para o jogo, entre os quais Renato Veiga e Rodrigo Ribeiro, mas também Dário Essugo, que aos 16 anos se estreou a titular no último jogo.

"Vão ter o tempo que o jogo ditar. Vamos apresentar a nossa melhor equipa e o nosso projecto passa pela formação, mas temos de entender os momentos para essa aposta. Não interessa se a eliminatória está fechada, é um jogo e vamos lutar pela vitória", realçou. Nesta fase, o técnico considera que é importante que os jovens formados na Academia possam "sentir a exigência" junto da equipa principal e "na maior competição de clubes", uma experiência que os "vai ajudar a crescer", completou. "Temos poucos médios, por isso o Veiga foi chamado. O Rodrigo é um miúdo com muito talento, acreditamos muito nele e tem umas características que agradam ao treinador", especificou, aprofundando de seguida sobre o papel da formação no projecto do Sporting CP: "Os jovens são o futuro e a exigência é sempre maior. Acreditamos muito nos que estão a aparecer, tem havido investimento na Academia e isso demora tempo. Eles são a base do nosso projecto. Temos qualidade e apostamos nela, mas nem todos os anos vamos conseguir fazê-lo. Temos tempo e um sentido claro para aquilo que queremos fazer e os jovens fazem parte disso".

Aproveitando essa perspectiva de futuro, foi questionado sobre a sua continuidade de Leão ao peito e o treinador voltou a afirmar a sua posição: "Tenho contrato com o Sporitng CP, sou muito feliz aqui e já estamos a planear a próxima época. No futebol tudo pode acontecer, mas as vontades de todas as partes são [no sentido] de continuar. Há muito por fazer no Clube e esta eliminatória demonstra-o".

Por fim, voltando à partida frente ao Manchester City FC, Amorim enumerou alguns dos aspectos que quer ver melhorados na prestação verde e branca. "Entrámos bem no jogo, conseguimos ter bola, apesar do golo sofrido. Seria benéfico conseguir pressionar melhor, o que é muito difícil frente ao Manchester City FC e ter mais bola. Em Alvalade foi atípico, porque em desvantagem é muito difícil correr atrás da bola", recordou, acrescentando: "Há muitos desafios a combater. Temos de melhorar com e sem bola e aguentar melhor o resultado, o que estimula mais os jogadores durante o próprio jogo".

Após o fim da conferência de imprensa, o plantel Leonino realizou o treino de adaptação ao relvado do City of Manchester Stadium, cujos primeiros 15 minutos foram abertos à comunicação social.

Leões visitam CS Marítimo no sábado (18h00)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este sábado, à ilha da Madeira para enfrentar o CS Marítimo no jogo da 24.ª jornada da Liga Portugal. Em antevisão à partida, o treinador Rúben Amorim esteve em conferência de imprensa, na Academia, e começou por traçar as diferenças entre a formação enfrentada na primeira volta e a agora orientada por Vasco Seabra, que ocupa o oitavo lugar (28 pontos) na prova.

"É uma equipa muito mais confiante, o novo treinador tem feito um trabalho excelente e penso que são também mais ofensivos. Têm ideias de jogo mais vincadas, não alteram tanto a sua identidade consoante os adversários e a jogar em casa vão querer um resultado diferente do da primeira volta. Do nosso lado temos de ganhar, como é sempre a nossa obrigação. Ganhar o jogo e, principalmente, jogar bem, é isso que queremos todas as semanas", referiu o técnico, frisando ainda que "jogar na Madeira é sempre complicado".

"Apesar da derrota, [o CS Marítimo] está num momento favorável, a crescer e recuperou um jogador como o [Bruno] Xadas que lhe dá outra qualidade. Nós temos de ganhar os nossos jogos para não deixar que o terceiro se aproxime, porque há dois lugares de Liga dos Campeões e queremos chegar ao primeiro", apontou Amorim, abordando de seguida a forma como os Leões irão contornar as ausências dos suspensos Pablo Sarabia, João Palhinha e Bruno Tabata, aos quais se junta ainda o lesionado Pedro Gonçalves, confirmou.

"Somos mais equipa do que na primeira volta. Não temos esses jogadores, mas temos outros e que podem dar nuances diferentes ao nosso jogo e isso é bom para que os outros treinadores não tenham as nossas referências. Há mais incerteza no onze que vamos apresentar e esses jogadores que não jogam tanto sabem que podem ganhar o lugar de um momento para o outro", disse, acrescentando: "Vamos usar essas nuances para fazer um grande jogo na Madeira e vou aproveitar essa incerteza para surpreender, em algum aspecto, o adversário".

Ora, uma dessas mudanças poderá passar por Marcus Edwards, que "é mais uma opção e poderá ser titular", adiantou o treinador verde e branco, garantindo que o reforço inglês "está mais adaptado à equipa". "Tivemos mais um treino completo nesta semana e testámos várias coisas. Por outro lado, já nos habituamos a jogar a toda a hora e isso é um passo muito importante, daí a minha convicção de que no próximo ano seremos ainda melhores", completou, antes de ser taxativo quanto às contas do campeonato: "O grupo acredita sempre e tudo pode acontecer até ao fim".

Depois desta jornada, a turma de Alvalade enfrentará, na quarta-feira, o FC Porto, no Estádio José Alvalade, a contar para a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, no entanto Rúben Amorim reforçou que o foco está no CS Marítimo. "Cada jogo é uma final, por isso pensamos sempre no próximo jogo. Vamos entrar da mesma maneira, com uma equipa forte para vencer e a pensar somente neste jogo", assegurou, abordado, por fim, as eleições que se avizinham no Clube Leonino. "Tenho uma ligação diferente com esta direcção por razões óbvias, mas essa é uma decisão que tem de ser dos Sócios do Sporting CP", sublinhou.

Técnico analisou vitória sobre o GD Estoril Praia

No final do triunfo da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal sobre o GD Estoril Praia por 3-0, Rúben Amorim marcou presença na conferência de imprensa e analisou o desafio.

"A resposta, como sempre, foi muito boa. [Os jogadores] levaram o jogo muito a sério, não deixaram o GD Estoril Praia fazer as saídas de que tanto gosta num bloco baixo. Criámos perigo com cruzamentos, não tivemos muitas oportunidades de entrar na área do GD Estoril Praia. Fizemos o golo e fomos para o intervalo em superioridade no marcador e com o jogo controlado e dominado. Faltava criar mais oportunidades. Na segunda parte, com a expulsão, tomámos ainda mais conta do jogo e empurrámos mais a equipa [do GD Estoril Praia]. Tivemos mais oportunidades para fazer mais golos e acaba por ser justo num jogo que controlámos do início ao fim", começou por dizer aos jornalistas, falando depois do momento que Matheus Reis, autor de um dos golos contra os canarinhos, atravessa.

"Quando um jogador está muito tempo parado é difícil. Ele esteve fora de um plantel [no Rio Ave FC] e demorou a entrar na dinâmica da equipa. Adaptou-se bem, os colegas ajudaram-no e deram força e confiança. Sabemos a exigência do Clube, não é fácil entrar. O Matheus entendeu isso e está um jogador diferente do que era. Mérito dele e dos colegas que o ajudaram em fases difíceis. Tem de continuar a trabalhar porque acho que pode dar ainda mais", frisou.

Rúben Amorim explicou que a prestação dos adeptos no encontro contra o Manchester City FC deu bastante motivação à equipa, tendo sido uma das razões para a vitória deste domingo: "Tínhamos de responder aos adeptos pelo que eles fizeram por nós na terça-feira. Recebemos o carinho deles e isso deu-nos mais força porque queremos ser competitivos. Não queremos perder e sentir que está tudo bem. Deram-nos mais força para atingirmos, um dia, aquele nível. Vai levar tempo".

Revelando que a saída de Manuel Ugarte se deveu a "um desconforto na cervical, nada de mais", Rúben Amorim comentou também a situação de Rúben Vinagre: "Temos jogadores jovens em que queremos apostar. Acreditamos muito no Rúben Vinagre. A situação dele já estava pensada no início da época. O Vinagre vai ter o seu espaço, precisa de tempo e teve uma lesão que o limitou. Há jogadores que, de repente, aparecem. (...) Contamos com ele, que sabe a esperança que temos nele. Temos tempo para ajudar o Rúben".

Sem Pablo Sarabia para a próxima jornada, em casa do CS Marítimo, por acumulação de cartões amarelos, o timoneiro verde e branco não desvendou quem vai utilizar na posição do espanhol na Madeira.

"[Marcus Edwards] está pronto para assumir a posição dele. Podemos jogar com Slimani e Paulinho, podemos jogar com Nuno Santos um pouco mais subido e de várias formas. Temos várias opções e vamos escolher o melhor onze para enfrentar um jogo que vai ser muito difícil", contou.

Leões recebem GD Estoril Praia no domingo (18h00)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, este domingo (18h00), o GD Estoril Praia, no Estádio José Alvalade, um jogo referente à ronda 23 da prova. Em antevisão à partida, o treinador Rúben Amorim esteve em conferência de imprensa, na Academia, e começou por projectar a mudança de foco da UEFA Champions League para o campeonato. 

"Temos sempre o mesmo objectivo: vencer o jogo. Vamos jogar contra uma equipa que sabe bem o que faz, com rotinas bem trabalhadas e que começou muito bem. Depois, houve uma normalização, digamos assim, mas têm um treinador de qualidade e uma equipa com soluções. O que nós queremos é fazer aquilo que temos feito mais vezes, que é sair da Liga dos Campeões e perceber que o campeonato é muito importante para nós, a nossa prioridade e fazer essa ligação", adiantou o técnico Leonino, relativizando de seguida as ausências dos castigados Bruno Tabata (expulso), João Palhinha (expulso), Sebastián Coates (expulso) e Ricardo Esgaio (ciclo de amarelos) para defrontar um emblema que não perde há três jornadas.

"Temos jogadores suficientes e com qualidade para fazer frente ao GD Estoril Praia. Vamos voltar a levar o Dário [Essugo], por exemplo, e isso abre sempre espaço para continuarmos com o nosso projecto, o que é muito importante para nós. O GD Estoril Praia sempre foi uma equipa que defendeu muito bem e contra nós variou entre uma linha de cinco e de seis [defesas] e é forte na transição", detalhou, acrescentando: "Temos a certeza de que será um jogo muito difícil, onde eles vão estar à vontade, porque, além da vitória que tiveram, jogar em Alvalade retira-lhes a pressão e tendo bons jogadores vão fazer um bom jogo. Por isso, temos de ser muito intensos e temos a obrigação e a necessidade de vencer, portanto é o nosso objectivo".

Instado a abordar os elogios de Pep Guardiola, treinador do Manchester City, a Matheus Nunes, Rúben Amorim revelou que os viu "com agrado", mas realçou que o jovem médio deve manter o foco no trabalho, recordando o seu trajecto desde o início da época. "Vejo com agrado que outros treinadores reconheçam a capacidade do Matheus e acho que ele pode ser muito melhor. Pode ficar contente com os elogios, mas não ligar muito, porque o futebol é o dia-a-dia e tem de provar no dia a seguir o jogador que é. Há que relembrar também o início do ano, quando perdemos o João Mário que jogava na posição dele durante todo o ano e houve muita gente que não concordou com a aposta, digamos, mais séria no Matheus Nunes. Ele aproveitou e tem de ver que no início da época não era o pior e agora não é o melhor, tem de manter o nível e a concentração para continuar assim", reforçou, completando: "Era muito claro que era um grande talento, mas acho que ainda tem muito a trabalhar".

Sobre o regresso ao trabalho após o desaire europeu, o treinador verde e branco admitiu que não passou "uma mensagem especial", mas que o grupo "sentiu" o golpe, "principalmente no primeiro treino", o que considerou "normal". "Mau seria se não fosse assim, mas hoje já foi completamente diferente. Foi difícil para nós, mas faz parte numa equipa que está habituada a vencer", frisou, comentando de seguida as contas do campeonato após o empate no Clássico (2-2).

"Obviamente era melhor ganhar, são seis pontos de diferença e o FC Porto não perde muitos, mas nós temos de fazer os nossos jogos e acreditar sempre, porque com o avançar do campeonato os jogos tornam-se mais difíceis. Para lá do título, é muito importante para nós a [presença na] Liga dos Campeões, não deixando que os que estão atrás [no campeonato] se aproximem e, ao mesmo tempo, tentar chegar à frente", referiu, continuando: "A nossa equipa está sempre forte em termos de espírito. Podemos vencer qualquer jogo mesmo com baixas, mas claro que seríamos mais fortes se tivéssemos todos disponíveis".

Depois, Amorim foi instado a falar individualmente sobre os reforços de Inverno, Islam Slimani e Marcus Edwards, e ainda abordou a utilização de Daniel Bragança. "Todos precisam de perceber bem as dinâmicas da equipa, até o ritmo do treino é diferente e todos os pormenores da mudança contam, mas tenho a certeza que vai ser um grande jogador", disse sobre o extremo ex-Vitória SC, continuando: "O Slimani tem tido [mais oportunidades], porque os jogos têm pedido isso. Eles estão prontos para ajudar, depende daquilo que precisamos no jogo, mas não há qualquer pressa, porque o nosso plano não é só para hoje, mas também para o futuro".

Por fim, afiançou que Bragança "é um jogador importante" para a equipa "apesar de ter essa pouca utilização". "Tem sido prejudicado pela capacidade que o Matheus tem apresentado e o [Manuel] Ugarte também correspondeu bem quando foi utlizado. O Dani é um jogador de que gosto muito e o seu momento vai chegar mais tarde ou mais cedo, porque é um grande profissional e um grande talento", sentenciou.

Técnico lançou recepção ao Manchester City FC

Rúben Amorim marcou presença, esta segunda-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao embate entre Sporting Clube de Portugal e Manchester City FC (primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League, terça-feira, Estádio José Alvalade, 20h00).

O treinador da equipa principal de futebol dos Leões começou por explicar que "uma das grandes facetas" do grupo que lidera "é é a fé e o acreditar".

"Trabalhamos muito e acreditamos na nossa ideia. Vamos defrontar uma das melhores equipas do mundo e o melhor treinador da actualidade com uma base muito forte. A fé faz acontecer coisas especiais e é isso que vamos esperar amanhã. Queremos deixar os Sportinguistas orgulhosos", disse aos jornalistas no Auditório Artur Agostinho.

Para Rúben Amorim, "é muito difícil tirar o foco dos jogadores", mesmo depois dos recentes acontecimentos na deslocação ao terreno do FC Porto. "Pela segunda vez na história, o Sporting CP está nesta fase da prova e contra o líder da Premier League. O jogo do FC Porto não vai ter qualquer influência", acrescentou, comentando depois os elogios de Pep Guardiola, treinador do Manchester City FC.

"Há uma grande diferença entre as equipas, mas fico contente, até pelos meus jogadores. Tenho jogadores que podem chegar a um patamar de jogo que o City tem neste momento", referiu.

Novamente questionado sobre o FC Porto vs. Sporting CP, o técico verde e branco admitiu "o que se passou no Estádio do Dragão não foi bonito" e que "os intervenientes têm muita culpa", mas recordou que era hora de "falar de um jogo da Liga dos Campeões, oitavos-de-final, contra a melhor equipa e o melhor treinador do Mundo": "Tem de se mudar a forma como se olha para o futebol e focar no jogo. Os jogadores e os treinadores têm de melhorar, mas muita gente à volta do futebol também".

Em termos de estratégia para conseguir um bom resultado, o timoneiro Leonino considerou que "é impossível traçar um plano para tapar o City", mas recusou alterar a identidade Sportinguista. "Baseámo-nos no que fazemos bem e vamos tentar levar o jogo para aí. Olhamos para a nossa base. Quando olhamos para o City, pensamos que podíamos fazer mais isto ou aquilo. Os jogadores do Sporting CP podem chegar àquele patamar. Talvez possamos ter mais cuidado na pressão, mas não vamos mudar a nossa ideia ou identidade", garantiu.

Sobre se Pep Guardiola é um dos nomes que mais admira, Rúben Amorim contou que a sua "grande referência sempre foi [José] Mourinho", mas não poupou os elogios ao catalão: "O Guardiola é, neste momento, o melhor treinador do Mundo. O City é a equipa mais evoluída técnica e tacticamente. O Guardiola é o oposto de nós, tem grande flexibilidade. É um momento diferente de entender o jogo. É uma referência para todos os treinadores".

Por fim, e já depois de revelar que Pedro Gonçalves está apto e é opção para ir a jogo, Rúben Amorim demonstrou acreditar "que é possível" surpreender o Manchester City FC. "Não vou dizer números ou probabilidades. Os meus jogadores já me surpreenderam muitas vezes e fizeram alguns milagres. É mais importante que eles acreditem muito", concluiu.