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Clube

Os primeiros jogos do Sporting

Por sporting
28 Jun, 2012

O primeiro campo do Sporting custou 550 mil réis e em 3 de Fevereiro de 1907 aconteceu a primeria participação «leonina» no futebol.

O primeiro campo do Sporting, no Lumiar, custou, na época, 550 mil réis. E, apesar de se dar prioridade ao ténis, como determinavam os estatutos, a 3 de Fevereiro de 1907 aconteceu a primeira participação «leonina», num torneio organizado pelo CIF no seu Campo de Alcântara, frente ao Cruz Negra. Na assistência encontravam-se muitos curiosos, entres os quais muitas senhoras (o que para a altura era uma grande novidade). O jogo teve como árbitro Pinto Basto e o Sporting perdeu por 1-5, sendo que o primeiro golo da história foi apontado por João Vila Franca, que mais tarde se tornou numa figura de destaque na modalidade de ténis. Por essa altura, o Sport Lisboa encontrava-se a passar um mau momento. Os treinos aconteciam em Belém, no mesmo local onde decorriam os exercícios de dois regimentos de tropa a cavalo. Aliás, tudo acontecia às escuras, pois os exercícios era realizados ao final de tarde. O Sport Lisboa acabou por suspender as suas actividades e José Alvalade, que sonhava com um Sporting cada vez mais forte, convidou os melhores futebolistas do Sport Lisboa para representarem as cores «leoninas». José Alvalade ofereceu-lhes o que na altura se podia chamar de «Mundo». Um campo decente para a prática do futebol, balneários para banho com águas quentes, bolas novas em cada jogo, duas camisolas por desafio e ainda a possibilidade de participarem nos «soirées» e chás dançantes com as senhoras mais ilustres da alta sociedade lisboeta. O convite era irrecusável. Assim, António Couto (arquitecto da estátua do Marquês de Pombal), Daniel Queirós dos Santos (acabou por chegar a presidente da direcção do Sporting), Albano dos Santos, José da Cruz Viegas, Henrique Costa, Emílio de Carvalho, António e Cândido Rosa Rodrigues tranferiram-se todos para o Lumiar. A segunda mão do torneio com o Cruz Negra, aconteceu a 3 de Maio – e com eles o Sporting já venceu, por 3-1. Esta foi, aliás, a primeira vitória do Clube de Alvalade. Por 2-0, o Sporting ganhou o jogo de desempate. No entanto, este só não foi o primeiro troféu da história do Clube porque o colectividade de Pedro del Negro protestou o jogo com uma argumentação insólita: «numa avançada, a bola elevou-se demasiado tendo ido bater numas árvores que se curvam sobranceiras ao goal e na queda o sr. Vila Franca meteu uma esplêndida cabeça, com que rematou ao goal». Do resultado do protesto não há registo em nenhum jornal. Mas, a verdade é que este troféu nunca entrou na sede do Sporting Clube de Portugal. A primeira «escaramuça» dos «derbys» No primeiro Campeonato de Lisboa da República, venceu o CIF. O Benfica foi segundo e o Sporting terceiro. Este foi também o ano em que o futebol viveu o seu primeiro momento quente. Os sportinguistas estavam a ganhar por 1-0 e o seu guarda-redes defendeu uma bola para canto. Só que, atrás da baliza, encontrava-se uma criança que, de impulso, acabou por empurrar a bola para dentro do campo, para a zona de perigo dos «leões» . Já dentro do campo, um jogador do Benfica aproveitou o momento para voltar a rematar. O guarda-redes do Sporting defendeu e o benfiquista voltou a rematar. O que aconteceu de seguida, foi relatado no jornal “O Século” da seguinte forma: «Os atacantes vermelhos com uma desumanidade que toca as raias da selvajaria, caem sobre o keeper, ainda no chão, massacram-no com pontapés na cara, pela cabeça, por todos os lados. Queriam marcar golo, fosse de que maneira fosse... Pouco depois, o campo de football tranformou-se num campo de batalha, vendo-se o refree (Eduardo Pinto Basto) na necessidade de dar o desafio por nulo». A Associação de Futebol de Lisboa homologou o resultado mas, depois, mandou repetir o jogo. Pelo caminho suspendeu José Alvalade, por um ano, acusando-o de ter instigado os seus jogadores a abandonarem o recinto. Por causa disso, sem avisar espectadores nem adversários, no dia marcado para a repetição, o Sporting não abriu as portas do Estádio, dizendo apenas que o «Benfica não era digno de pisar as suas instalações».

Os primeiros jogos do Sporting

Por sporting
28 Jun, 2012

O primeiro campo do Sporting custou 550 mil réis e em 3 de Fevereiro de 1907 aconteceu a primeria participação «leonina» no futebol.

O primeiro campo do Sporting, no Lumiar, custou, na época, 550 mil réis. E, apesar de se dar prioridade ao ténis, como determinavam os estatutos, a 3 de Fevereiro de 1907 aconteceu a primeira participação «leonina», num torneio organizado pelo CIF no seu Campo de Alcântara, frente ao Cruz Negra. Na assistência encontravam-se muitos curiosos, entres os quais muitas senhoras (o que para a altura era uma grande novidade). O jogo teve como árbitro Pinto Basto e o Sporting perdeu por 1-5, sendo que o primeiro golo da história foi apontado por João Vila Franca, que mais tarde se tornou numa figura de destaque na modalidade de ténis. Por essa altura, o Sport Lisboa encontrava-se a passar um mau momento. Os treinos aconteciam em Belém, no mesmo local onde decorriam os exercícios de dois regimentos de tropa a cavalo. Aliás, tudo acontecia às escuras, pois os exercícios era realizados ao final de tarde. O Sport Lisboa acabou por suspender as suas actividades e José Alvalade, que sonhava com um Sporting cada vez mais forte, convidou os melhores futebolistas do Sport Lisboa para representarem as cores «leoninas». José Alvalade ofereceu-lhes o que na altura se podia chamar de «Mundo». Um campo decente para a prática do futebol, balneários para banho com águas quentes, bolas novas em cada jogo, duas camisolas por desafio e ainda a possibilidade de participarem nos «soirées» e chás dançantes com as senhoras mais ilustres da alta sociedade lisboeta. O convite era irrecusável. Assim, António Couto (arquitecto da estátua do Marquês de Pombal), Daniel Queirós dos Santos (acabou por chegar a presidente da direcção do Sporting), Albano dos Santos, José da Cruz Viegas, Henrique Costa, Emílio de Carvalho, António e Cândido Rosa Rodrigues tranferiram-se todos para o Lumiar. A segunda mão do torneio com o Cruz Negra, aconteceu a 3 de Maio – e com eles o Sporting já venceu, por 3-1. Esta foi, aliás, a primeira vitória do Clube de Alvalade. Por 2-0, o Sporting ganhou o jogo de desempate. No entanto, este só não foi o primeiro troféu da história do Clube porque o colectividade de Pedro del Negro protestou o jogo com uma argumentação insólita: «numa avançada, a bola elevou-se demasiado tendo ido bater numas árvores que se curvam sobranceiras ao goal e na queda o sr. Vila Franca meteu uma esplêndida cabeça, com que rematou ao goal». Do resultado do protesto não há registo em nenhum jornal. Mas, a verdade é que este troféu nunca entrou na sede do Sporting Clube de Portugal. A primeira «escaramuça» dos «derbys» No primeiro Campeonato de Lisboa da República, venceu o CIF. O Benfica foi segundo e o Sporting terceiro. Este foi também o ano em que o futebol viveu o seu primeiro momento quente. Os sportinguistas estavam a ganhar por 1-0 e o seu guarda-redes defendeu uma bola para canto. Só que, atrás da baliza, encontrava-se uma criança que, de impulso, acabou por empurrar a bola para dentro do campo, para a zona de perigo dos «leões» . Já dentro do campo, um jogador do Benfica aproveitou o momento para voltar a rematar. O guarda-redes do Sporting defendeu e o benfiquista voltou a rematar. O que aconteceu de seguida, foi relatado no jornal “O Século” da seguinte forma: «Os atacantes vermelhos com uma desumanidade que toca as raias da selvajaria, caem sobre o keeper, ainda no chão, massacram-no com pontapés na cara, pela cabeça, por todos os lados. Queriam marcar golo, fosse de que maneira fosse... Pouco depois, o campo de football tranformou-se num campo de batalha, vendo-se o refree (Eduardo Pinto Basto) na necessidade de dar o desafio por nulo». A Associação de Futebol de Lisboa homologou o resultado mas, depois, mandou repetir o jogo. Pelo caminho suspendeu José Alvalade, por um ano, acusando-o de ter instigado os seus jogadores a abandonarem o recinto. Por causa disso, sem avisar espectadores nem adversários, no dia marcado para a repetição, o Sporting não abriu as portas do Estádio, dizendo apenas que o «Benfica não era digno de pisar as suas instalações».

Você está convidado!

Por sporting
28 Jun, 2012

O Sporting Clube de Portugal comemora o 106.º aniversário e convida todos os sportinguistas a juntarem-se à festa que terá lugar no dia 1 de Julho.

O Sporting Clube de Portugal comemora o 106.º aniversário e convida todos os sportinguistas a juntarem-se à festa que terá lugar no dia 1 de Julho, no Estádio José Alvalade. A cerimónia de celebração do 106.º aniversário do Clube «leonino», que terá lugar no domingo, dia 1, reserva muitas surpresas para todos os sportinguistas e toda a família está convidada para a festa. Queremos os nossos sócios cada vez mais próximos do Clube e foi a pensar neles que foram preparadas muitas actividades, que terão início pelas 10h00 e se prolongarão durante todo o dia. Celebrações, convívio e muita animação estão garantidos para os mais novos, no Fun Park Jubas. Vamos visitar também o Museu Mundo Sporting de forma diferente e recordar muitos dos momentos históricos dos 106 anos de existência do nosso Clube. Os equipamentos para a nova época serão apresentados à família, e vão estar disponíveis na Loja Verde, e, claro, que também haverá bolo de aniversário para juntos cantarmos os “Parabéns” ao nosso Clube. Programa: 10h00 – Abertura do Estádio 10h00 – 16h00 – Hall Vip Visitas guiadas gratuitas ao Estádio José Alvalade; Visitas ao Museu Mundo Sporting – preço 2 euros para Sócio e 4 euros para não Sócio – Crianças até aos 12 anos não pagam; 10h00 – 17h00 -Praça Centenário Fun Park Jubas – Insufláveis, Animadores com Pinturas Faciais e Escultura de Balões, sempre com a Presença do Jubas; Escolas Academia Sporting – Campeonato de Skills e Passatempo Escolas Academia Sporting; Passatempo “Os Sócios Ganham Sempre”; 12h00 - Hall Vip/Auditório Artur Agostinho Comemoração Oficial do 106.º Aniversário, com mensagem do Presidente Luís Godinho Lopes; 17h00 – Final do Evento.

Você está convidado!

Por sporting
28 Jun, 2012

O Sporting Clube de Portugal comemora o 106.º aniversário e convida todos os sportinguistas a juntarem-se à festa que terá lugar no dia 1 de Julho.

O Sporting Clube de Portugal comemora o 106.º aniversário e convida todos os sportinguistas a juntarem-se à festa que terá lugar no dia 1 de Julho, no Estádio José Alvalade. A cerimónia de celebração do 106.º aniversário do Clube «leonino», que terá lugar no domingo, dia 1, reserva muitas surpresas para todos os sportinguistas e toda a família está convidada para a festa. Queremos os nossos sócios cada vez mais próximos do Clube e foi a pensar neles que foram preparadas muitas actividades, que terão início pelas 10h00 e se prolongarão durante todo o dia. Celebrações, convívio e muita animação estão garantidos para os mais novos, no Fun Park Jubas. Vamos visitar também o Museu Mundo Sporting de forma diferente e recordar muitos dos momentos históricos dos 106 anos de existência do nosso Clube. Os equipamentos para a nova época serão apresentados à família, e vão estar disponíveis na Loja Verde, e, claro, que também haverá bolo de aniversário para juntos cantarmos os “Parabéns” ao nosso Clube. Programa: 10h00 – Abertura do Estádio 10h00 – 16h00 – Hall Vip Visitas guiadas gratuitas ao Estádio José Alvalade; Visitas ao Museu Mundo Sporting – preço 2 euros para Sócio e 4 euros para não Sócio – Crianças até aos 12 anos não pagam; 10h00 – 17h00 -Praça Centenário Fun Park Jubas – Insufláveis, Animadores com Pinturas Faciais e Escultura de Balões, sempre com a Presença do Jubas; Escolas Academia Sporting – Campeonato de Skills e Passatempo Escolas Academia Sporting; Passatempo “Os Sócios Ganham Sempre”; 12h00 - Hall Vip/Auditório Artur Agostinho Comemoração Oficial do 106.º Aniversário, com mensagem do Presidente Luís Godinho Lopes; 17h00 – Final do Evento.

Sporting só para a boa sociedade

Por sporting
27 Jun, 2012

A quatro dias do 106.º aniversário do Sporting, conheça mais algumas histórias no Clube de Alvalade.

O desejo de ter um Clube mais virado para o desporto levou à fundação do Sporting, que nos primeiros estatutos dava privilégio ao ténis. O destaque para o futebol só aconteceu quando os sportinguistas foram a Belém buscar os craques do Sport Lisboa. O Campo Grande Football Club nasceu à mesa da Pastelaria Bijou, no número 97 da Avenida da Liberdade. A primeira sede ficou a funcionar no quarto de Francisco Gavazzo – no solar dos Pinto da Cunha –, onde a sua família residia. Num terreno da quinta do Visconde de Alvalade jogava-se futebol, ténis e críquete, e nos seus jardins organizavam-se «festas dançantes» e «piqueniques» glamourosamente organizados pelas irmãs dos Kohn, dos Mendes de Almeida, dos Gavazzo, de Alvalade e dos Stromp. Um desses eventos aconteceu em Março de 1906 e foi muito badalado na revista Tiro e Sport, onde se podiam ver as senhoras com penteados pomposos, extraordinárias e moderníssimas toillettes, chapéus altos, vestidos até ao tornozelo, enfim, tudo era glamouroso. Nesses eventos era normal assistir-se às «senhorinhas» a correr os 50 metros e os rapazes a disputar um jogo de futebol, ou a fazer corridas de cavalos, corridas de burros e atletismo. Fernando Pinto Basto, por exemplo, venceu os concursos de salto em altura e salto em comprimento e a corrida de 100 metros. Era um Sporting frequentado pela «boa sociedade», mas com os irmãos Stromp e os irmãos Gavazzo já cansados do excesso de festas, eis que tudo levou à separação dos grupo, com José Alvalade a proferir a famosa declaração: «Vou ter com o meu avô e ele me dará dinheiro para fazermos outro clube». E o Visconde de Alvalade jamais recusaria um pedido de seu neto predilecto (o único neto rapaz). Deu mesmo dinheiro ao franzino Alvalade e foi assim que se fez o Sporting Clube de Portugal. Foi fundado, primeiramente, sem nome e assim durou até dia 8 de Maio de 1906, dia em que se elegeu a primeira direcção do Clube composta pelas seguintes personalidade: Visconde de Alvalade (presidente); José Alvalade (vice-presidente), Frederico Seguro Ferreira (tesoureiro), José Gavazzo (primeiro-secretário), e Henrique Leite (segundo-secretário). Ainda foi Campo Grande Sporting Clube, por sugestão de Alberto Lamarão, e a 1 de Julho de 1906, por insistência de António Félix da Costa Júnior, que era um notável jogador de ténis, fixou-se em Sporting Clube de Portugal. No artigo 1.º dos seus estatutos determinou-se que só poderiam pertencer-lhe «indivíduos de boa sociedade e conduta irrepreensível». Pela sua aprovação pagou-se 10$250, acrescidos de 17$686 de «direitos de mercê» e 18$071 de «emolumentos e adicionais».

Sporting só para a boa sociedade

Por sporting
27 Jun, 2012

A quatro dias do 106.º aniversário do Sporting, conheça mais algumas histórias no Clube de Alvalade.

O desejo de ter um Clube mais virado para o desporto levou à fundação do Sporting, que nos primeiros estatutos dava privilégio ao ténis. O destaque para o futebol só aconteceu quando os sportinguistas foram a Belém buscar os craques do Sport Lisboa. O Campo Grande Football Club nasceu à mesa da Pastelaria Bijou, no número 97 da Avenida da Liberdade. A primeira sede ficou a funcionar no quarto de Francisco Gavazzo – no solar dos Pinto da Cunha –, onde a sua família residia. Num terreno da quinta do Visconde de Alvalade jogava-se futebol, ténis e críquete, e nos seus jardins organizavam-se «festas dançantes» e «piqueniques» glamourosamente organizados pelas irmãs dos Kohn, dos Mendes de Almeida, dos Gavazzo, de Alvalade e dos Stromp. Um desses eventos aconteceu em Março de 1906 e foi muito badalado na revista Tiro e Sport, onde se podiam ver as senhoras com penteados pomposos, extraordinárias e moderníssimas toillettes, chapéus altos, vestidos até ao tornozelo, enfim, tudo era glamouroso. Nesses eventos era normal assistir-se às «senhorinhas» a correr os 50 metros e os rapazes a disputar um jogo de futebol, ou a fazer corridas de cavalos, corridas de burros e atletismo. Fernando Pinto Basto, por exemplo, venceu os concursos de salto em altura e salto em comprimento e a corrida de 100 metros. Era um Sporting frequentado pela «boa sociedade», mas com os irmãos Stromp e os irmãos Gavazzo já cansados do excesso de festas, eis que tudo levou à separação dos grupo, com José Alvalade a proferir a famosa declaração: «Vou ter com o meu avô e ele me dará dinheiro para fazermos outro clube». E o Visconde de Alvalade jamais recusaria um pedido de seu neto predilecto (o único neto rapaz). Deu mesmo dinheiro ao franzino Alvalade e foi assim que se fez o Sporting Clube de Portugal. Foi fundado, primeiramente, sem nome e assim durou até dia 8 de Maio de 1906, dia em que se elegeu a primeira direcção do Clube composta pelas seguintes personalidade: Visconde de Alvalade (presidente); José Alvalade (vice-presidente), Frederico Seguro Ferreira (tesoureiro), José Gavazzo (primeiro-secretário), e Henrique Leite (segundo-secretário). Ainda foi Campo Grande Sporting Clube, por sugestão de Alberto Lamarão, e a 1 de Julho de 1906, por insistência de António Félix da Costa Júnior, que era um notável jogador de ténis, fixou-se em Sporting Clube de Portugal. No artigo 1.º dos seus estatutos determinou-se que só poderiam pertencer-lhe «indivíduos de boa sociedade e conduta irrepreensível». Pela sua aprovação pagou-se 10$250, acrescidos de 17$686 de «direitos de mercê» e 18$071 de «emolumentos e adicionais».

Comunicado

Por sporting
26 Jun, 2012

Por despacho de 17 de Abril de 2012, o Conselho Directivo solicitou ao Conselho Fiscal e Disciplinar que, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 58, nº 1, al. h), dos Estatutos do Clube, fosse instaurado um procedimento prévio de inquérito

Por despacho de 17 de Abril de 2012, o Conselho Directivo solicitou ao Conselho Fiscal e Disciplinar que, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 58, nº 1, al. h), dos Estatutos do Clube, fosse instaurado um procedimento prévio de inquérito tendo em vista o apuramento da natureza e extensão dos factos que vieram a público, envolvendo o vice-presidente do Sporting Clube de Portugal, Paulo Pereira Cristóvão, na sequência das buscas e apreensões efectuadas pela Polícia Judiciária, a mando da Senhora Procuradora Adjunta do Departamento de Investigação e Acção Penal, no passado dia 12 de Abril de 2012, às instalações do Sporting Clube de Portugal, no âmbito de uma investigação criminal por denúncia caluniosa. A comissão de inquérito, constituída nesse mesmo dia no seio do Conselho Fiscal e Disciplinar, deu início ao procedimento prévio de inquérito, no âmbito do qual promoveu um conjunto de diligências processuais, em resultado das quais, formulou as seguintes conclusões: 1. No que diz respeito à eventual participação daquele vice-presidente nos actos que consubstanciaram a referida denúncia caluniosa os limitados poderes investigatórios da comissão de inquérito, em virtude do processo se encontrar em segredo de justiça, impedem-na de confirmar ou infirmar a realidade desses factos; 2. Contudo, foi possível concluir que não se detectou o envolvimento de quaisquer membros do Conselho Directivo, Directores do Clube ou Administradores de sociedades participadas pelo mesmo em factos que possam indiciar a sua participação ou conhecimento das irregularidades que são apontadas pela Comunicação Social ao vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão; 3. Posteriormente ao início do procedimento de inquérito do Conselho Fiscal e Disciplinar foram divulgadas um conjunto de outras notícias envolvendo aquele vice-presidente na alegada prática de novos crimes que extravasavam a mencionada investigação criminal por denúncia caluniosa; 4. O Conselho Fiscal e Disciplinar propõe que o procedimento de inquérito fique a aguardar a conclusão da acima referida investigação criminal em curso, para então se poder aprofundar o conhecimento dos factos que se encontram em segredo de justiça e apreciar a sua eventual relevância disciplinar; 5. O Sporting permanece tranquilo em relação ao desenrolar destes acontecimentos aguardando serenamente que a investigação siga o seu curso e que seja possível, finda a mesma, esclarecer cabalmente toda a questão. Lisboa, 26 de Junho de 2012 O Conselho Directivo O Conselho Fiscal e Disciplinar

Comunicado

Por sporting
26 Jun, 2012

Por despacho de 17 de Abril de 2012, o Conselho Directivo solicitou ao Conselho Fiscal e Disciplinar que, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 58, nº 1, al. h), dos Estatutos do Clube, fosse instaurado um procedimento prévio de inquérito

Por despacho de 17 de Abril de 2012, o Conselho Directivo solicitou ao Conselho Fiscal e Disciplinar que, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 58, nº 1, al. h), dos Estatutos do Clube, fosse instaurado um procedimento prévio de inquérito tendo em vista o apuramento da natureza e extensão dos factos que vieram a público, envolvendo o vice-presidente do Sporting Clube de Portugal, Paulo Pereira Cristóvão, na sequência das buscas e apreensões efectuadas pela Polícia Judiciária, a mando da Senhora Procuradora Adjunta do Departamento de Investigação e Acção Penal, no passado dia 12 de Abril de 2012, às instalações do Sporting Clube de Portugal, no âmbito de uma investigação criminal por denúncia caluniosa. A comissão de inquérito, constituída nesse mesmo dia no seio do Conselho Fiscal e Disciplinar, deu início ao procedimento prévio de inquérito, no âmbito do qual promoveu um conjunto de diligências processuais, em resultado das quais, formulou as seguintes conclusões: 1. No que diz respeito à eventual participação daquele vice-presidente nos actos que consubstanciaram a referida denúncia caluniosa os limitados poderes investigatórios da comissão de inquérito, em virtude do processo se encontrar em segredo de justiça, impedem-na de confirmar ou infirmar a realidade desses factos; 2. Contudo, foi possível concluir que não se detectou o envolvimento de quaisquer membros do Conselho Directivo, Directores do Clube ou Administradores de sociedades participadas pelo mesmo em factos que possam indiciar a sua participação ou conhecimento das irregularidades que são apontadas pela Comunicação Social ao vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão; 3. Posteriormente ao início do procedimento de inquérito do Conselho Fiscal e Disciplinar foram divulgadas um conjunto de outras notícias envolvendo aquele vice-presidente na alegada prática de novos crimes que extravasavam a mencionada investigação criminal por denúncia caluniosa; 4. O Conselho Fiscal e Disciplinar propõe que o procedimento de inquérito fique a aguardar a conclusão da acima referida investigação criminal em curso, para então se poder aprofundar o conhecimento dos factos que se encontram em segredo de justiça e apreciar a sua eventual relevância disciplinar; 5. O Sporting permanece tranquilo em relação ao desenrolar destes acontecimentos aguardando serenamente que a investigação siga o seu curso e que seja possível, finda a mesma, esclarecer cabalmente toda a questão. Lisboa, 26 de Junho de 2012 O Conselho Directivo O Conselho Fiscal e Disciplinar

‘... Como os maiores da Europa’

Por sporting
26 Jun, 2012

Aproxima-se o aniversário do Sporting Clube de Portugal, que no próximo dia 1 de Julho celebra 106 anos de existência.

Aproxima-se o aniversário do Sporting Clube de Portugal, que no próximo dia 1 de Julho celebra 106 anos de existência. O Clube de Alvalade nasceu a 1 de Julho de 1906, mas a verdade é que a inspiração clubista que levou à sua fundação, tinha nascido quatro anos antes, quando um grupo de amigos fundou o Sport Club de Belas, uma agremiação de amadores. O Sport Club de Belas foi criado em 1902 pelos irmãos Francisco e José Gavazzo, Alberto e Henrique Machado, Armando e João Cunha Ferreira, António e Artur Bebiano, Artur e José Cunha Lemos, Eduardo e Fernando Pinto-Basto e Rodolfo Futscher Ferreira e Malheiro. O equipamento adoptado, era composto por camisa branca de flanela, e calções e meias azuis e botas adquiridas na Casa Sena. A actividade do grupo não foi famosa, resumindo-se praticamente a dois encontros efectuados contra um grupo de Sintra de que faziam parte alguns ingleses, ao tempo mestres da modalidade. Contra todas as previsões, o “onze” de Belas fisicamente, mais fraco, acabou por vencer por 3-0, tendo recebido como prémio um estojo de níquel contendo um licoreiro. Animados com tal êxito a equipa dos Gavazzo voltou a convidar a equipa de Sintra para novo encontro, para a confirmação. Só que, debilitado pela ausência de alguns titulares, o Sport Club de Belas foi estrondosamente derrotado por 14-0. Tal resultado terá sido o início do fim do SCB. O primeiro desafio, realizado em Seteais foi a 26 de Agosto de 1902, integrado nos festejos de Nossa Senhora do Cabo, e contou a presença do Rei D. Carlos. O facto de a maioria dos integrantes do Sport Club de Belas residirem no Campo Grande, levou a que, por alturas de 1904, em reunião realizada na Pastelaria Bijou, na Avenida da Liberdade, fosse constituído o Campo Grande Football Club. Estava assim consumado o “fechar de portas” do SC Belas. Os irmãos Gavazzo voltariam a desempenhar importante papel na fundação do Campo Grande Foot-Ball Club e, pela primeira vez, surgiam os nomes de José Alfredo Holtreman Roquette (José Alvalade), José Stromp e Frederico Kohn. Dirigido pelo Visconde de Alvalade, a pedido do seu neto José Alvalade e por Francisco Gavazzo, respectivamente secretário e tesoureiro, o Campo Grande FC cedo conseguiu um bom número de sócios, recrutados na sua maioria, entre as melhores famílias de Lisboa, como Vasco Sabrosa, Alberto Lamarão, António Félix da Costa Júnior, Carlos Carneiro, José Alvalade, Frederico Seguro Ferreira, José Stromp, Fernando Barbosa, José Gavazzo, Eduardo Mendonça e Francisco Gavazzo. Das actividades levadas a efeito salientavam-se os jogos de futebol e de ténis, esgrima, corridas para homens e senhoras e provas de saltos. Era vulgar estas manifestações ocorrerem durante festas ou piqueniques, dando assim à agremiação um carácter mais recreativo do que desportivo. Isto levou a que cedo se criassem duas facções entre os associados: os adeptos do desporto e os que preferiam as festas. Por esse motivo a tensão entre os dois grupos foi evidente e a 12 de Abril de 1906. Foi nessa data que se deu o inevitável choque. Durante um piquenique gerou-se uma azeda discussão que continuou na Assembleia Geral do Campo Grande FC, realizada no dia seguinte, e que culminou com o abandono dos defensores das actividades desportivas. José Gavazzo foi o primeiro a pedir a demissão, seguindo-se-lhe José Alvalade (neto do Visconde), que logo anunciou a sua disposição de fundar um novo clube com a ajuda financeira do avô. José de Alvalade proferiu a frase que ainda hoje é referência dos «leões»: “Queremos que este Clube seja tão grande, tão grande quanto os grandes da Europa”. A atitude decidida de ambos contagiou outros e um mês decorrido, a nova colectividade contava com inúmeras adesões. Para além dos irmãos Stromp, Geraldes Barba, José Roquette e Dr. Serrão de Moura, também aderiram outras personalidades como Carlos Barbosa, Francisco Ressano Garcia e Luís Gershey. Embora ainda sem nome, o Sporting era já uma realidade. A 26 de Maio de 1906, por sugestão de Carlos Bon de Sousa Carneiro (sócio-fundador) e Alberto Lamarão surge pela primeira vez no nome da colectividade, a palavra “Sporting”. A 1 de Julho de 1906, uma nova assembleia denomina em definitivo a agremiação como SPORTING CLUBE DE PORTUGAL. Na fundação foi adoptado um equipamento: camisola branca e verde dividida verticalmente em duas metades (camisola Stromp), calções brancos e meias verdes. Mais tarde, em 1913, os calções passaram a ser pretos.

‘... Como os maiores da Europa’

Por sporting
26 Jun, 2012

Aproxima-se o aniversário do Sporting Clube de Portugal, que no próximo dia 1 de Julho celebra 106 anos de existência.

Aproxima-se o aniversário do Sporting Clube de Portugal, que no próximo dia 1 de Julho celebra 106 anos de existência. O Clube de Alvalade nasceu a 1 de Julho de 1906, mas a verdade é que a inspiração clubista que levou à sua fundação, tinha nascido quatro anos antes, quando um grupo de amigos fundou o Sport Club de Belas, uma agremiação de amadores. O Sport Club de Belas foi criado em 1902 pelos irmãos Francisco e José Gavazzo, Alberto e Henrique Machado, Armando e João Cunha Ferreira, António e Artur Bebiano, Artur e José Cunha Lemos, Eduardo e Fernando Pinto-Basto e Rodolfo Futscher Ferreira e Malheiro. O equipamento adoptado, era composto por camisa branca de flanela, e calções e meias azuis e botas adquiridas na Casa Sena. A actividade do grupo não foi famosa, resumindo-se praticamente a dois encontros efectuados contra um grupo de Sintra de que faziam parte alguns ingleses, ao tempo mestres da modalidade. Contra todas as previsões, o “onze” de Belas fisicamente, mais fraco, acabou por vencer por 3-0, tendo recebido como prémio um estojo de níquel contendo um licoreiro. Animados com tal êxito a equipa dos Gavazzo voltou a convidar a equipa de Sintra para novo encontro, para a confirmação. Só que, debilitado pela ausência de alguns titulares, o Sport Club de Belas foi estrondosamente derrotado por 14-0. Tal resultado terá sido o início do fim do SCB. O primeiro desafio, realizado em Seteais foi a 26 de Agosto de 1902, integrado nos festejos de Nossa Senhora do Cabo, e contou a presença do Rei D. Carlos. O facto de a maioria dos integrantes do Sport Club de Belas residirem no Campo Grande, levou a que, por alturas de 1904, em reunião realizada na Pastelaria Bijou, na Avenida da Liberdade, fosse constituído o Campo Grande Football Club. Estava assim consumado o “fechar de portas” do SC Belas. Os irmãos Gavazzo voltariam a desempenhar importante papel na fundação do Campo Grande Foot-Ball Club e, pela primeira vez, surgiam os nomes de José Alfredo Holtreman Roquette (José Alvalade), José Stromp e Frederico Kohn. Dirigido pelo Visconde de Alvalade, a pedido do seu neto José Alvalade e por Francisco Gavazzo, respectivamente secretário e tesoureiro, o Campo Grande FC cedo conseguiu um bom número de sócios, recrutados na sua maioria, entre as melhores famílias de Lisboa, como Vasco Sabrosa, Alberto Lamarão, António Félix da Costa Júnior, Carlos Carneiro, José Alvalade, Frederico Seguro Ferreira, José Stromp, Fernando Barbosa, José Gavazzo, Eduardo Mendonça e Francisco Gavazzo. Das actividades levadas a efeito salientavam-se os jogos de futebol e de ténis, esgrima, corridas para homens e senhoras e provas de saltos. Era vulgar estas manifestações ocorrerem durante festas ou piqueniques, dando assim à agremiação um carácter mais recreativo do que desportivo. Isto levou a que cedo se criassem duas facções entre os associados: os adeptos do desporto e os que preferiam as festas. Por esse motivo a tensão entre os dois grupos foi evidente e a 12 de Abril de 1906. Foi nessa data que se deu o inevitável choque. Durante um piquenique gerou-se uma azeda discussão que continuou na Assembleia Geral do Campo Grande FC, realizada no dia seguinte, e que culminou com o abandono dos defensores das actividades desportivas. José Gavazzo foi o primeiro a pedir a demissão, seguindo-se-lhe José Alvalade (neto do Visconde), que logo anunciou a sua disposição de fundar um novo clube com a ajuda financeira do avô. José de Alvalade proferiu a frase que ainda hoje é referência dos «leões»: “Queremos que este Clube seja tão grande, tão grande quanto os grandes da Europa”. A atitude decidida de ambos contagiou outros e um mês decorrido, a nova colectividade contava com inúmeras adesões. Para além dos irmãos Stromp, Geraldes Barba, José Roquette e Dr. Serrão de Moura, também aderiram outras personalidades como Carlos Barbosa, Francisco Ressano Garcia e Luís Gershey. Embora ainda sem nome, o Sporting era já uma realidade. A 26 de Maio de 1906, por sugestão de Carlos Bon de Sousa Carneiro (sócio-fundador) e Alberto Lamarão surge pela primeira vez no nome da colectividade, a palavra “Sporting”. A 1 de Julho de 1906, uma nova assembleia denomina em definitivo a agremiação como SPORTING CLUBE DE PORTUGAL. Na fundação foi adoptado um equipamento: camisola branca e verde dividida verticalmente em duas metades (camisola Stromp), calções brancos e meias verdes. Mais tarde, em 1913, os calções passaram a ser pretos.

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