João Couto sublinhou o objectivo da época, embora tenha referido que existem outras metas no futebol de formação

A exibição que permitiu ao Sporting CP vencer o Fundão por 9-0 e apurar-se para a segunda fase do campeonato arrancou 'aplausos' do técnico João Couto, bi-campeão nacional de juvenis. O destaque do treinador foi para a competitividade demonstrada pelos seus jogadores contra uma equipa claramente inferior. 

Diferença qualitativa entre Sporting CP e Fundão não fez os bi-campeões nacionais abrandarem o ritmo (9-0)

Na chegada aos 22 pontos e à 10.ª jornada do Campeonato Nacional de juvenis, o Sporting CP apurou-se para a segunda fase da prova. O registo dos bi-campeões nacionais foi conseguido frente ao Fundão, adversário que os orientados de João Couto golearam por 9-0. 

João Couto salientou que uma melhor eficácia deveria ter garantido a vitória, mas viu com bons olhos a resposta da equipa perante o rival mais forte da 1.ª fase

João Couto exultou com o primeiro embate de nível de apuramento de campeão no Campeonato Nacional. Para o técnico leonino faltou algum colectivo para concretizar, facto com implicações no empate que o Sporting CP viria a sofrer: "Foi o primeiro jogo com um nível compttivo forte. Finalmente, tivemos uma oposição forte, que nos colocou dificuldades. O jogo teve sentido único, mas um golo já sofrido nos descontos não nos permitiu recuperar, para podermos vencer. Jogámos bem, dominámos o encontro. Atirámos duas bolas à trave e falhámos na finalização, até em situações de 1x0. Foi um resultado injusto, mas o aspecto individual superou o colectivo e isso custou-nos golos e a vitória. Temos de melhorar esse aspecto".

O técnico verde e branco reiterou que a aprendizagem pode ser positiva e deixa o desafio aos jogadores de criar, jornada a jornada, uma distância confortável no marcador, de forma a evitar surpresas: "Enquanto não construímos um resultado de 3-0 não pode haver descanso. O golo tem de ser mais colectivo e menos individual. Quando está 1-0, o rigor defensivo é peça fundamental. Aprendemos com isto e o Sacavenense teve mérito porque lutou sempre pelo ponto".

Para João Couto, o foco está na fase de decisão do título, referindo que o apuramento (provável na próxima semana) se alia ao propósito de avaliar jogadores: "Um empate é sempre sinal de derrota para o Sporting CP. Estamos a avaliar os nossos jogadores, fazendo uma rotação de plantel. No próximo jogo vamos ficar apurados e queremos é uma oposição mais forte para crescer. O Sacavenense é uma equipa com valor, foi um bom teste, tal como serão outras equipas de Lisboa como o Benfica, o Belenenses ou o Oeiras".

Juvenis sofreram o empate já nos descontos e deixaram fugir o triunfo numa partida em que dominaram

Os juvenis do Sporting CP empataram a um golo na deslocação ao Sacavenense, líder desta 1.ª fase do Campeonato Nacional, em partida referente à nona jornada da competição.

Os leões estiveram sempre mais perto do triunfo, mas desperdiçaram algumas finalizações e acabaram por 'pagar a factura' no final, sofrendo a igualdade, já nos descontos do jogo, em contra-ataque que aproveitou uma descoordenação da linha defensiva.

O Sporting CP enviou duas bolas à trave e teve no individualismo o principal inimigo a uma vantagem mais confortável, para que se confirmasse o triunfo no final.

O médio brasileiro Hevertton Santos foi o autor do golo verde e branco, concretizando após canto, já na segunda parte.

Apesar do domínio leonino, João Couto, treinador verde e branco, reconheceu que o Sacavenense foi desafiante e um bom teste. O Sporting CP mantém o segundo posto, agora com 19 pontos, e continua a um do Sacavenense. Na próxima jornada, frente ao AC. Fundão, os leões podem carimbar a passagem à segunda fase, essa sim determinante para a conquista do título.

Juvenis venceram o Eléctrico por 8-0 na oitava jornada do campeonato em jogo de sentido único

O favoritismo dos bi-campeões nacionais à entrada da oitava jornada do Campeonato Nacional comprovou-se no relvado do Estádio Aurélio Pereira. A formação do Eléctrico não teve argumentos para contrariar o conjunto de João Couto, recheado de qualidade individual mas, acima de tudo, muito bem trabalho colectivamente pelo experiente técnico leonino. 8-0 foi o resultado final, que comprova o enorme domínio do Sporting CP em todos os momentos do encontro. 

Sporting CP venceu o Marinhense (4-0) numa tarde em que as altas temperaturas marcaram o ritmo do jogo

A equipa de juvenis dos leões somaram mais três pontos nesta tarde de sábado frente ao Marinhense, em jogo a contar para a 7.ª jornada do Campeonato Nacional, no campo adversário.

Os verdes e brancos entraram com tudo no jogo e, aos 3 minutos, Nuno Cardoso fez o primeiro golo, algo que se repetiria, novamente com grande rapidez, aos 8 minutos da partida, desta vez pelo pé de Daniel Rodrigues. Refera-se que esta rapidez leonina foi essencial para vencer esta jornada, cujo grau de dificuldade aumentou por ter sido jogada debaixo de bastante calor, algo que se pôde verificar quando, aos 25 minutos, foi realizada uma paragem hidratação dos jogadores.

Até ao intervalo, o marcador não sofreu alterações. Já na segunda parte, os leões voltam a marcar, demonstrando a sua supremacia e consolidando a vitória, aos 57 minutos, por Rodrigo Fernandes. Muito perto do final da partida, Jorge Ferreira (75’) fechou o resultado para um resultado sem contestação.

No final do encontro, Alexandre Silva, treinador adjunto de João Couto no escalão juvenil, declarou em exclusivo ao Jornal Sporting: “Grande domínio e controlo do jogo da equipa, com poucas acções do Marinhense. Depois de 20 minutos com grande qualidade baixámos um pouco o ritmo do jogo por causa do calor, mas na segunda parte voltámos a controlar e acelerar, resultando em golos de grande qualidade e uma boa partida do colectivo”.

João Couto ficou feliz com o desempenho dos seus jogadores, que diz terem reagido bem à expulsão ainda na primeira parte

Os juvenis do Sporting CP bateram neste sábado de manhã o CADE (6-1) na sexta jornada da série C do Campeonato Nacional de sub-17, mesmo tendo visto um dos seus defesas centrais, Eduardo Quaresma, ser expulso logo no primeiro tempo. João Couto, no final da partida, demonstrou-se feliz pelo resultado, mas também pela exibição e pela reacção à contrariedade de jogar com menos um. 

"Foi um bom jogo, na minha opinião o mais conseguido da época, apesar dessa dificuldade que só nos acrescenta valor: o saber jogar em inferioridade numérica. O Eduardo veio para a rua e desequilibrou a equipa, mas soubemos contrariar essa situação. Estivemos muito bem, com jogo interior, jogo exterior, jogo entre linhas e isto é sinal de que a equipa está a crescer", afirmou, explicando que a situação de jogo que os leões encontraram já havia sido trabalhada nos treinos e que a opção técnica de não colocar um quarto defesa teve como objectivo conferir dificuldade aos próprios jogadores.

"Nós às vezes treinamos em inferioridade numérica, com desconforto. Às vezes não marco faltas para criar dificuldades, para se saberem controlar emocionalmente. Se fosse numa fase final, seria mais complicado. Agora temos de aprender a jogar em inferioridade. Faço um balanço extremamente positivo, até porque não quisemos colocar quatro defesas, quisemos jogar com risco. Podíamos ter feito isso, mas quisemos acrescentar dificuldade e fico satisfeito por termos conseguido um jogo muito positivo", finalizou o técnico bicampeão nacional.

Equipa de juvenis bateu o CADE por 6-1 numa partida onde ficaram reduzidos a 10 ainda na primeira parte

Os bicampeões nacionais de juvenis somaram neste sábado de manhã uma vitória tranquila (6-1) frente ao CADE. A expulsão de Eduardo Quaresma, ainda na primeira parte, acabou por ser o principal problema dos leões, que ainda assim foi devidamente corrigido pela superioridade inequívoca dos verdes e brancos.

Com um domínio absoluto da equipa leonina a partir do primeiro minuto, foram muitas as bolas de perigo criadas pelo conjunto da casa, que encostou o CADE ao seu meio-campo desde cedo. No primeiro aviso, Bruno Santos cabeceou à barra; no segundo, depois de uma boa combinação no flanco esquerdo, o guarda-redes Pedro Ferreira negou o golo inaugural a Félix Correia, que apareceu isolado, e foi no terceiro, perante alguma passividade da defesa contrária que Bruno Santos acabou por fazer o primeiro numa jogada de insistência.

De livre directo, os visitantes tentaram surpreender, mas o rumo do encontro era claro: só dava Sporting CP. Nesse sentido, Félix Correia esteve pertíssimo do 2-0 com um grande golo, mas o seu remate de fora da área embateu na barra e, caprichosamente, bateu em cima da linha no ressalto. Talvez demasiado deslumbrados pela facilidade da partida, os defesas verdes e brancos baixaram a concentração e o CADE dispôs de uma grande oportunidade para empatar, com Sandro Lourenço a aparecer isolado e a rematar também ele ao poste, com a recarga a não dar golo por um corte praticamente em cima da linha de baliza.

Depois de muitas ocasiões criadas, o segundo acabou por surgir através de um auto-golo, com João Fonseca a colocar a bola na própria baliza, mas o momento do jogo viria a seguir: ainda na primeira parte, Eduardo Quaresma acabou por ser expulso por duplo amarelo, o que obrigou a equipa da casa a jogar mais de metade do encontro com menos um. No intervalo, João Couto optou por manter o seu colectivo apenas com três defesas, fazendo entrar Hevertton Santos por Umaro Baldé.

Aos 7’ do segundo tempo, a equipa forasteira aproveitou bem a desvantagem numérica do adversário e, com uma boa variação do flanco para o local onde faltava um defesa leonino, Francisco Falcão reduziu com um bom remate cruzado. O jogo pareceu animar-se, mas o golo funcionou como um alerta que despertou a equipa da casa e, na resposta, Nuno Cardoso fez um golaço de fora da área, que efectivou a reacção leonina. O jogo acabaria por ficar definitivamente decidido num contra-ataque, aos 65’, que terminou com golo de Bruno Santos, que bisou e fez o 4-1. Até ao fim, os jovens leões demonstraram sempre muita qualidade com bola, praticamente não se notando a ausência de um elemento e Félix Correia, um dos melhores da sua equipa, aumentaria por duas vezes, fechando o marcador em 6-1.

João Couto mostrou-se muito satisfeito depois da vitória frente ao U. Leiria (3-1), não apenas pelo resultado, mas pela exibição

A equipa de juvenis do Sporting CP bateu o U. Leiria por 3-1, com uma exibição convicente que deixou João Couto, treinador da equipa, bastante satisfeito, embora aponte a finalização como aspecto negativo da partida.

"Este é um jogo tradicionalmente difícil, mas este não o foi. Dominámos do princípio ao fim e tivemos muitas ocasiões de golo, apesar de não as conseguir fazer. Desequilibrámos o jogo no início da segunda parte com o 3-0, mas faltou-nos alguma classe para concretizar as restantes oportunidades. Foi o jogo mais desequilibrado em Leiria dos últimos anos", começou por analisar, sublinhando ainda assim que os jovens leões têm de melhorar na conclusão dos ataques: "Foi uma boa vitória, num campo pequeno, com uma equipa tradicionalmente forte. O capítulo negativo foi o da finalização", disse.

Partindo para a época como bicampeões, os jovens leoninos chegaram agora à liderança da série C do Campeonato Nacional, com quatro vitórias e uma derrota, e o técnico português diz haver perspectivas positivas para a temporada, colocando sempre o desenvolvimento dos seus jogadores como principal objectivo da época. "Acrescentar valor e tornar possível que os jovens no futuro possam fazer parte do futebol profissional é a nossa principal premissa. Neste momento estamos a tentar consolidar os nossos processos, ainda temos muito para trabalhar e para equacionar. Esta primeira fase é uma avaliação contínua dos nossos pontos fortes e fracos", finalizou João Couto.

Os bicampeões nacionais bateram o U. Leiria por 3-1, depois de estar a vencer por 3-0

A equipa de juvenis do Sporting CP bateu neste domingo de manhã o U. Leiria por 3-1, com uma exibição convicente que levou a um resultado que pecou por escasso, pese embora as aspirações da equipa da casa tenham sido diminutas desde o início da segunda parte, dada a superioridade leonina.

Com uma entrada forte, a equipa dos leões superiorizou-se desde cedo e o golo também não demorou a aparecer, logo aos 14', por Daniel Rodrigues, depois de uma boa jogada pelo corredor esquerdo com superioridade numérica sobre o lateral. Mesmo com vantagem, a equipa de Alcochete não baixou o ritmo e, num canto trabalhado no final da primeira parte, o 2-0 surgiu por Carlos Silva, com assistência de Eduardo Quaresma.

Com o intervalo a surgir logo após um golo do Sporting CP, o treinador do U. Leiria certamente teve de rever as suas instruções, mas tenham sido elas quais forem, não deverão ter resultado, visto que logo aos dois minutos do segundo tempo a equipa verde e branca voltou a marcar e sentenciou assim a partida. Félix Correia, numa boa jogada individual, fez o 3-0. Com o resultado desequilibrado, foram muitas as oportunidades para os bicampeões nacionais, mas a falta de eficácia na finalização impossibilitou o dilatar da diferença no marcador.

Em sentido contrário, com um remate na imediação da área leonina, foi o conjunto leiriense a chegar ao golo, aos 60', estabelecendo o resultado final de 3-1 que coloca a equipa de João Couto na liderança da série C do Campeonato Nacional de sub-17.