Comentário do técnico Ricardo Barata à derrota na Luz (76-67)

Ricardo Barata, treinador da formação feminina de basquetebol do Sporting CP, considerou que a sua equipa teve alguma dificuldade em entrar no jogo frente ao rival Benfica (derrota por 76-67), mas que os sinais apresentados deixam bons indicadores para o futuro.

“É inexplicável por que começámos tão mal. Nos jogos anteriores entrámos muito bem, mas hoje foi uma surpresa para mim a forma como a equipa teve tanta dificuldade em reagir às contrariedades. O Benfica teve o mérito de conseguir uma vantagem logo no início e nós tivemos muita dificuldade em reagir. Inexplicavelmente, porque temos trabalhado bem. O Benfica demonstrou um grande entrosamento colectivo e nós ainda não conseguimos fazer isso. Vamos conseguir de certeza, mas precisamos de mais tempo”, considerou o técnico no final da partida.

“Conseguimos entrar no jogo aos poucos, fomos acreditando que éramos capazes e fomos reagindo. Mas reagimos tarde de mais. Fomos encurtando distâncias em relação ao Benfica, mas na minha opinião nunca conseguimos ser muito consistentes. O nosso jogo está um pouco incaracterístico e intermitente. O nosso objectivo é que ele se venha a tornar sempre estável. Tenho plena consciência de que o vamos fazer”.

O treinador considera ainda que jogar no pavilhão do eterno rival não foi decisivo para a derrota final. “O Benfica está bem classificado e tem uma estrutura montada há algumas épocas. É difícil jogar aqui, mas penso que isso não determinou nada. Este é um pavilhão igual a todos os outros”.

Ricardo Barata fez ainda um balanço positivo do mês de trabalho que leva à frente da equipa do Sporting CP. “As jogadoras têm correspondido de uma forma muito positiva e penso que estamos a crescer. No entanto, as coisas levam tempo. Para mim é uma novidade realizar um trabalho a partir do meio do ano. Há alguns processos que temos de acelerar, há outros que não conseguimos acelerar ainda, temos de introduzir estruturas e métodos novos e isso leva o seu tempo. Mas os sinais são muito positivos”, rematou.

Má entrada do Sporting CP determinou resultado final (76-67)

O Sporting CP não foi capaz de vencer o Benfica na casa do rival, em jogo a contar para a 14.ª jornada do Campeonato Nacional da Liga, fruto de uma entrada negativa no encontro (desvantagem de 23-10 no primeiro período) que acabou por ser decisiva para as contas finais. As 'leoas' recuperaram e até conseguiram ser mais eficazes no último período do encontro, mas já não foram a tempo de dar a volta ao marcador, saindo derrotadas da Luz por 76-67.

Na entrada para o ‘derby’, as ‘leoas’ revelaram algum nervosismo, que foi fatal para o mau arranque das comandadas de Ricardo Barata. Não só evidenciaram maciez nos processos defensivos, como também não foram capazes de pontuar até ao minuto quatro – quando as ‘encarnadas’ já levavam nove pontos. Esse ponto, conquistado por Dora Duarte na cobrança de um lançamento livre, permaneceu como o único ‘leonino’ até aos sete minutos, quando entrou Inês Faustino, que revolucionou a prestação das ‘verde e brancas’. A capitã, que regressou às quadras na semana passada, frente ao Lousada, depois de um longo período fora por lesão, marcou um triplo logo nos seus primeiros instantes e organizou o jogo do Sporting CP, que chegou ao fim do parcial inicial a perder por 23-10.

No segundo período, as ‘leoas’ subiram de rendimento e começaram a correr atrás do prejuízo, alcançando a desvantagem mais curta (seis pontos) à passagem do sétimo minuto (30-24), num duplo lançamento de Inês Faustino. As ‘encarnadas’ acabaram, ainda assim, por terminar o período com a vantagem mínima (parcial de 17-16), para a qual muito contribuíram os seis lançamentos triplos que o Benfica marcou na primeira parte, que terminou nos 40-26.

O terceiro parcial começou muito renhido, com ambas as equipas a pontuarem alternadamente, até que um lançamento duplo de Bineta N’Doye voltou a colocar as ‘leoas’ com uma desvantagem de nove pontos, a menor verificada neste período (50-41), mas Faidra Skiadopoulou, uma das melhores marcadoras do lado das ‘encarnadas’, marcou seis pontos quase de uma assentada, coincidindo com uma altura em que as ‘leoas’ ficaram sem pontuar durante três minutos. Ainda assim, o parcial que se verificou no fim do terceiro período, 18-17 (58-43 acumulados), demonstrava a recuperação do Sporting CP, que abria o apetite para o período decisivo.

No último parcial, o Benfica cometeu várias falhas a nível ofensivo e revelou algumas dificuldades em encestar – basta recordar que as 'encarnadas' estiveram seis minutos sem conseguir pontuar – e o Sporting CP foi aproveitando como pôde para encurtar a vantagem, que voltou a estar nos nove pontos quando Dora Duarte fez um triplo (9’). O Sporting CP subiu as linhas defensivas e aumentou a agressividade sobre a bola, mas a má entrada no jogo fez com que estivesse sempre a correr atrás do prejuízo. Apesar de no último período ter vencido por um parcial de 18-24, o Clube de Alvalade não se livrou da derrota (76-67).

Bineta N’Doye (28 pontos e 17 ressaltos) foi a melhor marcadora do encontro, que determinou a permanência do Sporting CP na sétima posição, com 19 pontos (cinco vitórias e nove derrotas).

Triunfo por 61-56 vale subida aos sétimo lugar do Campeonato Nacional da Liga

A equipa de seniores femininos de basquetebol do Sporting CP arrancou hoje uma importante vitória na deslocação ao Pavilhão Municipal da Lousada por 61-56, numa partida a contar para a segunda jornada da fase regular do Campeonato Nacional da Liga (na primeira volta, a ordem tinha sido invertida).

As ‘leoas’ tiveram uma grande entrada em jogo, que acabaria por ser determinante para o desenrolar da partida: com pouco menos de cinco minutos para jogar no primeiro período, as comandadas de Ricardo Barata já venciam por 14-2, vantagem que foi gerida até ao final do parcial inicial (20-10). No segundo período, a equipa ‘verde e branca’ manteve o ritmo alto e nunca permitiu ao Lousada aproximar-se no marcador, saindo a ganhar ao intervalo por claros 34-21.

Ainda assim, a formação ‘leonina’ teria de enfrentar algumas dificuldades para conseguir este importante triunfo, com um período de três minutos sem marcar no terceiro período a permitir às visitadas ficarem apenas a seis pontos. No entanto, as ‘verde e brancas’ conseguiram controlar bem a partida no quarto e último parcial, terminando com uma vantagem de cinco pontos no final do encontro.

Bineta Ndoye (21 pontos e 19 ressaltos), Telma Fernandes (11 pontos) e Arantxa Mallou (nove pontos, cinco ressaltos e sete assistências) foram as principais figuras do conjunto ‘verde e branco’, que dedicou no final da partida o regresso aos triunfos a Vicente Moura, vice-presidente para as modalidades.

Com este resultado, o Sporting CP subiu ao sétimo lugar da classificação com 18 pontos (cinco vitórias e oito derrotas), a um do Lousada. Na próxima jornada, as ‘leoas’ deslocam-se ao Pavilhão da Luz para defrontarem o Benfica, actual terceiro posicionado com 21 pontos (oito triunfos e cinco desaires).

Declarações de Ricardo Barata após a derrota por 68-45 frente ao CAB Madeira

No final da partida que ditou a derrota do Sporting frente ao CAB Madeira por 68-45, o técnico ‘leonino’ Ricardo Barata salientou a primeira parte de bom nível realizada pelas suas atletas, apontando o desgaste físico e a pouca rotação ao seu alcance como as principais causas do desaire sofrido no segundo tempo.

“São duas partes completamente distintas. Na primeira parte, estivemos muito bem em termos defensivos e ofensivos. Conseguimos equilibrar quase todos os aspectos do jogo, quer nos ressaltos defensivos, quer na gestão da nossa posse de bola. No entanto, não conseguimos fazer a rotação de jogadores que nos permitisse ter frescura e na segunda parte isso notou-se nitidamente. O CAB Madeira conseguiu fazer uma rotação muito grande e as nossas jogadoras estavam muito desgastadas fisicamente, fruto do trabalho realizado no primeiro tempo. Mas a primeira parte foi de excelente qualidade e queremos trabalhar no sentido dessa prestação se manter ao longo do jogo todo. O CAB colocou-nos dificuldades com trocas defensivas, o que nos dificultou no ataque. Era necessário termos discernimento para procurar as melhores soluções para contrariar essas situações e não houve frescura mental nem física para isso”, explicou Ricardo Barata.

O tempo de trabalho entre o novo técnico e o plantel ‘leonino’ ainda e curto e os processos estão longe de estar afinados, assim como a estabilidade exibicional, física e psicológica que Ricardo Barata quer ver presente na sua equipa. Ainda assim, o grupo de trabalho é forte e o técnico mostra-se confiante na capacidade das atletas darem a volta por cima.

“Um jogo de basquetebol é muito dinâmico. Colocámos métodos diferentes, trabalhámos de uma forma diferente esta semana e não é numa semana que se consegue atingir uma consistência de grupo e equipa que nos permita ter estabilidade ao longo do jogo todo. Foi essa instabilidade que nos afectou apenas em alguns períodos no primeiro tempo, mas que fez da segunda parte praticamente uma instabilidade total. Queremos trabalhar para que essa instabilidade seja cada vez menor ao longo de todo o jogo”, confessa, concluindo: “Sinto que a equipa está bem. Animicamente estão bem, trabalham muito bem durante a semana, não tenho nada a apontar-lhes. São umas lutadoras e umas guerreiras e gostam de se empenhar no trabalho diário. É óbvio que estas derrotas nos criam alguma frustração mas sabendo que o CAB está em segundo lugar, é uma equipa fortíssima e luta sempre para o título e que nós estamos a atravessar uma fase difícil de recuperação de lesões, penso que temos de trabalhar mais. Mas a atitude delas é de assinalar e vamos ultrapassar esta fase de certeza absoluta”.

Derrota por 68-45 frente ao CAB Madeira

A equipa de basquetebol feminino do Sporting iniciou a segunda volta do Campeonato com uma derrota frente ao CAB Madeira, actual segundo classificado, por 68-45 na 12.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional da Liga Feminina, numa partida que marcou a estreia de Raquel Jamanca, reforço ‘leonino’ ex- AD Vagos.

O encontro apresentou duas fases distintas: a primeira parte, onde o Sporting equilibrou as operações e o resultado frente à teoricamente favorita formação madeirense, estando mesmo na frente do marcador por algumas vezes, e o segundo tempo, onde os níveis de frescura física e psicológica das ‘leoas’ caíram a pique, fruto da quantidade de lesionadas presentes no plantel, e permitiram ao CAB Madeira acelerar o rumo dos acontecimentos e confirmar o favoritismo, com um parcial de 35-17 na metade final da partida.

Os dois primeiros períodos do encontro foram bem disputados, com a liderança no marcador a saltar entre ambas as formações. As ‘leoas’ defendiam e atacavam com qualidade, tendo em Arantxa Mallou, Bineta N’doye e Telma Fernandes as principais artilheiras da equipa. A quatro minutos do intervalo, o conjunto de Ricardo Barata vencia por 26-24, mas não se mostrou capaz de conservar a vantagem e chegou ao descanso a perder por 33-28.

Se o encontro mantivesse a toada do primeiro tempo, a desvantagem ‘verde e branca’ parecia perfeitamente revertível e tudo estava em aberto. Mas tal não aconteceu. O Sporting entrou para o terceiro período a tentar dar a volta ao resultado, mas as manobras ofensivas perderam o sucesso e o processo defensivo mostrou-se ineficaz contra um CAB Madeira disposto a dissipar as dúvidas sobre quem sairia vencedor do Lumiar. No final do terceiro período, a formação madeirense levava já 16 pontos de vantagem (54-38).

Seria preciso uma prestação histórica das ‘leoas’ para darem a volta ao marcador já no quarto período, algo que não se verificou, já que, com o andar dos ponteiros do relógio, a rotação feita pelo técnico madeirense contrastava com o reduzido número de atletas disponíveis ao serviço de Ricardo Barata e o desgaste físico das jogadoras ‘verde e brancas’ era cada vez mais evidente. Nesta última fase do jogo, o Sporting conseguiu apenas sete pontos, com o CAB Madeira a facturar mais 14 e encerrar as contas do jogo em 68-45.

Arantxa Mallou, com 14 pontos, e Telma Fernades e Dora Duarte, com 10 pontos cada uma, foram as melhores marcadoras das ‘leoas’, numa derrota que deixou o Sporting na nona posição (12 jogos, quatro vitórias, 16 pontos). Na próxima jornada, dia 16 de Janeiro, a formação de Ricardo Barata defrontará o Lousada A.C.

Reportagem com Raquel Jamanca, reforço do basquetebol 'leonino'

Com 1,78 metros, Raquel Jamanca é o mais recente reforço da equipa feminina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal. Com 21 anos, a jovem atleta conta já com uma experiência na primeira divisão portuguesa ao serviço da Associação Desportiva de Vagos e com presenças assíduas nas camadas jovens de Portugal.

Nas primeiras declarações de ‘verde e branco’, a jogadora mostrou-se muito contente por poder integrar “um bom projecto”, que lhe permite continuar a fazer o que mais gosta. “Ainda bem que estou cá, porque senão ia deixar de jogar este ano e não queria, mas estava a ser obrigada por vicissitudes da vida”, explicou.

A entrada no Instituto Politécnico de Setúbal, onde frequenta o primeiro ano da licenciatura em Terapia da Fala, obrigou a jogadora a tomar uma decisão e a abandonar o antigo clube, sediado no distrito de Aveiro, e a mudar-se para Lisboa. “Demorei algum tempo a entrar na faculdade, mas este ano consegui. Estou em Terapia da Fala, em Setúbal, e isso obrigou-me a vir para Lisboa. Candidatei-me à faculdade de Aveiro mas não consegui entrar, por isso tive mesmo de tomar esta decisão. E como a faculdade e os estudos foram sempre a prioridade, deixei a carreira um pouco de lado”, contou. Ao Jornal Sporting, Raquel Jamanca definiu-se como uma jogadora “muito peculiar, trabalhadora, dedicada e esforçada”. “Tudo o que o que consegui na minha carreira foi conquistado através de muito esforço e muito trabalho”, explicou, visivelmente orgulhosa.

Consciente do seu valor, a atleta diz que espera aprender muito nesta nova etapa. “Não posso dizer que sou uma ‘bomba’, ou que sou muito má. Sei que tenho algum valor, mas tenho muita vontade de aprender e continuar a melhorar”, referiu.

À actual equipa do Sporting promete acrescentar “qualidade, muita garra e muita força de vontade, quer em termos ofensivos, quer em termos defensivos”. “Sempre foi o maior elogio que as minhas colegas e os meus treinadores anteriores me fizeram”, disse.

Jogadora de basquetebol desde tenra idade, Raquel Jamanca explica que o gosto pela modalidade nasceu devido à irmã, que já jogava, e à sua altura. Quando era mais jovem, o grande desejo de Raquel era praticar natação ou ballet, o que nunca chegou a concretizar-se. Até que, certo dia, a irmã a convenceu a ir fazer um treino de basquetebol que acabou por correr bem e fez nascer em si um amor que a acompanha até à actualidade. “Na altura o treinador dela ficou a gostar imenso de mim. Diziam que eu era alta e que até tinha jeito para jogar, então acabei por ficar”.

Raquel Jamanca encontra-se agora ao serviço do treinador Ricardo Barata e pode ser opção já na próxima jornada, frente ao CAB Madeira.

Poste ex-AD Vagos mostra-se satisfeita com "projecto muito bom" do Clube

Raquel Jamanca vai reforçar a equipa de seniores femininos de basquetebol do Sporting.

A poste de 21 anos e 1,78 metros conta com passagens pelas Selecções Nacionais mais jovens e foi inscrita pelo AD Vagos no início da temporada, tendo ficado sem jogar por ter sido colocada numa Faculdade em Lisboa.

Nas primeiras declarações como jogadora ‘leonina’, Raquel Jamanca mostrou-se satisfeita com este novo passo na carreira. “Estou muito contente por estar aqui no Sporting. Este é um projecto muito bom e senti-me orgulhosa por receber este convite. Foi preciso resolver primeiro algumas questões burocráticas mas tudo correu pelo melhor. Se não fosse o Sporting tinha deixado de jogar basquetebol e não queria nada isso”, referiu.

Leia toda a reportagem na próxima edição do Jornal Sporting, nas bancas a 7 de Fevereiro.

Derrota por 67-43 frente ao GDESSA na última jornada da primeira volta

A equipa de basquetebol não conseguiu contrariar o teórico favoritismo do GDESSA na deslocação ao Barreiro, perdendo por 67-43 na 11.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional da Liga Feminina numa partida que marcou também a estreia do novo treinador ‘leonino’, Ricardo Barata.

Com uma entrada mais forte, o actual líder da classificação (apenas com vitórias) conseguiu sair com uma vantagem de sete pontos no final do período (20-13), que dobrou até ao intervalo (37-23). No segundo tempo, as ‘leoas’ ainda esboçaram uma reacção mas conseguiram apenas equilibrar o terceiro parcial (que acabou por 50-36), quebrando de vez nos últimos minutos até ao 67-43 final.

Face às muitas lesões e problemas físicos na equipa, Ricardo Barata utilizou apenas seis jogadores ao longo dos 40 minutos, com destaque para Arantxa Mallou (17 pontos e nove ressaltos) e Bineta N’Doye (15 pontos e 13 ressaltos). Jogaram ainda Telma Fernandes (seis pontos), Catarina Caldeira (cinco), Maria Ferreira e Bárbara Bilro.

Com este resultado, o Sporting desceu ao nono lugar com 15 pontos (quatro vitórias e sete derrotas). Na próxima jornada, as ‘leoas’ recebem o CAB Madeira, vice-líder com dez vitórias e uma derrota (frente ao GDESSA), a 9 de Janeiro.

Ricardo Barata e Inês Faustino analisam deslocação de amanhã ao Barreiro

Ricardo Barata faz amanhã a estreia como treinador da equipa de basquetebol feminino do Sporting com uma sempre difícil deslocação ao Pavilhão Municipal Luís Carvalho, no Barreiro. O novo timoneiro ‘leonino’ admite que o GDESSA é uma das melhores equipas da Liga mas espera uma boa partida do conjunto ‘verde e branco’.

“É uma equipa que não perdeu na primeira volta e apresenta uma identidade muito forte. Sabemos que não seria o adversário ideal nesta fase mas também temos as nossas características que vamos tentar colocar em prática para contrariarmos os aspectos mais positivos do adversário”, comentou o técnico à Sporting TV, secundado pela capitã Inês Faustino: “Queremos ganhar mas temos noção do valor da outra equipa. Vamos tentar fazer o melhor, aprender com os erros e evoluir. O Ricardo já tem alguns anos de Liga, como jogador e treinador, e é uma pessoa com experiência. Até ao final da temporada vamos manter os pés bem assentes na terra e conseguir a manutenção; tudo o que vier a mais a partir daí será sempre positivo”.

Ao Canal do Clube, Ricardo Barata elogiou também o grupo de trabalho ‘leonino’ e projectou o que resta da presente temporada. “Encontrei um grupo muito bom como primeira imagem, com qualidade. É pena haver tantas jogadoras lesionadas mas o espírito de grupo é muito forte. Não é qualquer grupo que passa por resultados menos bons, tantas lesões e uma saída de treinador a motivar-se tanto, unido e a trabalhar com gosto”, salientou, completando: “O mais importante é recuperar as atletas lesionadas, é o principal aspecto a ter em consideração. Queremos alcançar a manutenção na Liga e criar um bom grupo que seja a base para um projecto futuro”.

Em paralelo, o técnico que representou o Montijo Basket mostrou-se orgulhoso pelo convite do Sporting. “É uma grande alegria receber um convite de uma instituição com esta dimensão. Quero levar este projecto a um bom porto. Tinha pensado fazer um retiro este ano mas foi um convite que não se consegue recusar. A minha experiência no feminino tem apenas três anos, porque estive sempre no masculino como jogador e treinador até aí, mas tem sido uma agradável experiência. Qualquer treinador tem a ambição de chegar ao melhor e este Clube é do melhor que há. O que posso prometer? Humildade, trabalho e seriedade, colocando o individual em prol do grupo”, concluiu.

O GDESSA-Sporting, a contar para a 11.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional da Liga Feminina, realiza-se amanhã às 15h30 no Barreiro. Nesta altura, as visitadas lideram a classificação só com vitórias, ao passo que as ‘leoas’ ocupam o oitavo lugar com 14 pontos (quatro vitórias e seis derrotas).

Basquetebol

O Sporting Clube de Portugal comunica que o Prof. Ricardo Barata, 47 anos, é o novo treinador da equipa sénior feminina de Basquetebol. 

Técnico há 14 anos, Ricardo Barata tem uma vasta experiência na modalidade, tendo sido jogador durante 31 anos, entre 1976 e 2007.

Ao novo treinador leonino, o Clube deseja os maiores sucessos profissionais e pessoais.